Camilla191 17/10/2014Resenha do Blog | DescafeinadasÉ uma das poucas vezes em que dou cinco estrelas para a sequência de um livro, geralmente um segundo livro nunca é tão bom quanto o introdutório ou vice e versa. Dizem que o terceiro livro não é tão bom, mas como não o li ainda só digo que o segundo foi ainda mais f*da que o primeiro.
Na continuação eletrizante de Maze Runner, eles descobrem que ainda estão vivendo um grande experimento. Toda aquela falsa paz que surge no final do primeiro livro é desfeita de uma maneira dramática.
Teresa foi separada dos Clareanos e foi colocada em outro quarto, diferente dos que eles dormiram e descansaram, logo é motivo para que Thomas se preocupe. No quarto em que ela deveria estar encontramos Aris,um personagem do qual odiei para ser sincera, ele também pode se comunicar via pensamento enquanto Teresa e Thomas não podem mais.
As coisas ficam mais estranhas para os Clareanos,agora eles tem a missão de atravessar o deserto para que a CRUEL os cure do Fulgor que eles "contraíram". O Homem-Rato, apelido carinhoso dado pelo Newt,fora quem lhes dera as informações necessárias.
Descobrimos que existe um Grupo B feito apenas de meninas e que Aris era o único menino, o oposto da Clareira, Thomas e seus amigos (me lembrou aquele desenho dos trenzinhos agora e.e) são o Grupo A e tem que lutar para se manterem vivos
Os Cranks são os que contraíram o Fulgor, as pessoas que contraem essa doença ficam insanas e perdem o lado humano e se tornam loucos sedentos por carne humana. Eles estão inteiramente nessa cidade deserta que eles terão que atravessar.
Existe uma tempestade (a mais louca que eu vi em qualquer coisa que eu já tenha lido) que quase matou o Minho, mas ele ficou bem. Foi por isso que eles conheceram Jorge e Brenda, dois infectados com o Fulgor, mas o vírus ainda não se manifestou.
Jorge me lembrou o Raphael de Instrumentos Mortais, e até gostei dele. Brenda é perfeita, fiquei simplesmente apaixonada por essa personagem, levando em conta de que não sou muito fã da Teresa.
O livro vai seguindo da mesma forma eletrizante do anterior, cada capítulo é de deixar sem ar. Ainda temos a novidade que nos é apresentado um novo cenário, o que não acontece muito em distopias, geralmente o cenário só se muda no final e em Maze Runner lemos outros e desconhecidos cenários.
Thomas continua não sento a personagem mais corajosa do mundo, ele ainda não faz o estilo totalmente herói. O que mais gosto nele é que o James Dashner soube criar um personagem humano, que chora, sente raiva, amor, dor. E Thomas é tudo isso, ele chega ser até um pouco imaturo as vezes e gosto disso.
Os personagens em um todo mostram-se ainda melhores que no primeiro livro,menos a Teresa. Ela me irritou nesse livro, mas ainda é uma personagem bem construída e até quase a perdoei por seus feitos. Me apaixonei pela Brenda, mas não vou dizer muito porque não sei como ela irá agir no próximo livro.
O livro é incrível, parece que você fica sem respirar e só consegue o fazer quando o livro acaba. Ainda não tenho o próximo e último, espero em breve tê-lo em mãos. Lembrando que a Ordem de Extermínio é apenas um extra. Novamente, como na outra resenha, quem quiser conferir clique aqui.
Todavia, eu posso afirmar: Nunca na minha vida de leitora havia lido algo como Maze Runner é uma distopia que foge das outras. Recomendo que corram para ler porque é incrivelmente perfeito, apenas leiam !
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