Xadrez

Xadrez Fabiane Ribeiro




Resenhas - Jogando xadrez com os anjos


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Michele 14/09/2012

Jogando xadrex com os anjos nao é um livro bonito.. nao mesmo, é um livro PERFEITO.
Dificil nao se apaixonar pelos personagens tao bem construindo deste livro, dificil nao se pegar pensando nele mesmo depois de ja o te-lo lido a tempos. dificil nao querer que todo mundo o leia para que todos tenham a mesma experiencia perfeita que vc, e ao mesmo tempo dificil nao ser egoista e o esconde-lo para que so voce saiba os segredos que este livro traz. A personagem principal a Anny é a personificacao de tudo que é puro e bom, sempre visando o bem estar dos pais nao conta as maldades que lhe sao infringidas... mas Anny tambem tem coisas boas na sua vida o Pepeu é uma delas o tipo de amigo que todos querem ao seu lado, é ele quem vai fazer com que a menina siga os dias com um pouco mais de alegria, jogando xadrez com ela conversando e contando segredos que ele divide apenas com ela. o senhor hermes que apesar de no inicio ser frio passa a ser um amigo é ate mesmo um anjo pra anny defendendo-a das maldades da senhora jane, Nicole é outro anjo que adentra a vida de Anny, gracas a nicole mudancas significativas ocorrem em sua "rotina" imposta pela sr jane... bom nao tem como fazer uma resenha dele sem querer contar tudo... o que posso dizer é que depois que terminei de ler este livro tive de agradecer a pessoa maravilhosa que o escreveu Fabiane Ribeiro, por que este livro ensina como uma amizade mesmo que recente pode mudar sua vida, transformar os dias ruins em dias memoraveis, e como é bom ter os pais perto da gente... oro ao papai do ceu que este livro faca mais sucesso ainda...
Ao aproximarem-se do gigante tabuleiro no meio do Reino Xadrez, cada uma das pecas ocupou seu devido lugar no jogo, inclusive o sabio bispo, que compunha o execercito preto, Quando tudo estava organizado, Anny perguntou: " com quem irei jogar?" e foi nessa hora que se ouviu o galopar de um cavalo ao longe, e ele surgiu entre as colinas quadriculadas: o cavaleiro bonsodoso que anny conhecera na primeira vez em que estivera no reino.
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Kimy Gabrielli 11/09/2012

Jogando Xadrez com Anjos
Quero começar com um pequeno poema que eu li no blog Meu Cantinho, escrito pela minha amada amiga Dani:

Vai, vai tecer tua vida,
vai cada sonho realizando,
crescendo, juntando.

V
A
I

Vai enquanto tens força
e, teu espírito sempre jovem,
se engrandece de teus pensamentos doces.

V
A
I

Vai tecer tua vida
Que a eternidade é o agora
sendo a hora da alegria.

V
A
I

Deixa que a vida,
ela própria,
te chama pra dançar.

Durante a leitura de "Xadrez" decidi visitar os blogs parceiros que há tempos não visitava e acabei lendo esse poema da Dani, que me deixou anexa-lo na resenha. Pensei em coloca-lo porque ele passa exatamente a essência do livro. Sem mais delongas, vamos a história:

Anny é uma simples garota que sempre procura ver o lado bom das coisas e tirar proveito de tudo que lhe é dado, mesmo que seja pouco. Seus pais só podem ver ela durante os finais de semana devido ao trabalho, até que Jefersson e Cindy precisarão se ausentar por um tempo e só poderão vê-la uma vez ao ano, tendo ela que ficar sob a guarda de Jane, sua professora. Jane não suporta a ideia de ter Anny em sua casa e só atura por causa do dinheiro recebido dos pais de Anny. Fazendo-a submeter-se a trabalhos de casa, apenas 2 refeições por dia, isolamento, e algumas restrições até que exageradas, Anny se vê sozinha levando apenas seu lindo jogo de Xadrez e sua ovelhinha Tiara.

Sempre pedindo a Deus forças para não chorar e continuar a ter esperanças, Anny aprende valiosas lições, deixando um rastro de bondade por onde passava e transformando pessoas, devolvendo-lhes o brilho de seus olhos e a alegria que não mais conheciam.

Uma das histórias mais encantadoras que já encontrei com várias mensagens que devemos guardar. O sofrimento e o jeito como a Anny enfrentava tudo me inspirou de várias formas. Nunca mais esquecerei essa linda garotinha. Ela se parece comigo em alguns aspectos, principalmente no que diz respeito ao seu Reino Xadrez (nunca deixei de ser criança e olha que já estou com 15 anos e meu mundinho ainda existe u.u).

“Xadrez” guarda uma história lindíssima, porém, que às vezes se tornou cansativa. Acredito que se a Fabi tivesse sido mais direta em algumas falas (a narrativa nem foi um problema, li e adorei, nunca deixando de nos trazer fatos históricos) ele poderia ter se tornado um livro mais gostoso de ler. Houve repetição de frases em uma mesma fala, porém com outras palavras e em algumas outras a autora explicava a história inteira do personagem mesmo que já tivéssemos a lido (desculpe-me Fabi, mas encontrei umas três falas que eu não consegui ler por já saber o que o personagem iria falar).

Minha nota para o livro é 4 e não me arrependo de tê-lo lido. Ele passa várias mensagens muito bacanas além de nos deixar com raiva no final (VOU TE MATAR FABIIIIII ¬¬ Não acredito que você fez isso comigo i0i)

Alguns trechinhos (Nada de spoilers):

"O Tempo poderia ser um herói e trazer Cindy e Jefferson para perto de Anny. Mas também poderia ser - e estava sendo - um carrasco, intensificando sua própria lentidão, arrastando os segundos como em um infinito mar de esperas em que a menina mergulhava..."
Pág. 32

"_ Bom dia, senhora Jane.
_O que foi que te falei, garota?
Anny olhou-a assustada, diante daquele tom grosseiro e autoritário logo pela manhã.
_Você não se lembra, seu estorvo? Eu falei para fingir que não existia, e só me dirigir a palavra quando fosse necessário."
Pág. 62

"Aquele dia, Nicole foi embora decidida a pesquisar sobre o assunto e achar respostas para o que a Anny dissera. Ela ainda era uma criança, mas era muito especial e inteligente, deveria haver alguma explicação àquela história sobre a oitava cor do arco-íris."
Pág. 187


Espero que tenham gostado da resenha, não foi uma das melhores, na minha opinião (na real, nunca acho que minhas redações são as melhores), mas fiz com todo meu carinho.

http://blogkimygabrielli.blogspot.com.br/
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Ju 08/09/2012

Xadrez
Anny, a personagem principal de Xadrez, é a garota de oito anos mais madura que já existiu. Ela convive com a realidade de só se encontrar com os pais uma vez por semana. O trabalho deles faz com que viajem e só possam se dedicar à filha aos sábados. Anny espera a semana toda por esse encontro, e procura aproveitar ao máximo o tempo que pode ter ao lado deles.

Só que o destino reserva uma surpresa nada agradável a Anny: ao invés de uma vez a cada semana, só poderá ver os pais uma vez ao ano, devido a novas responsabilidades assumidas por eles. Ela tem que se mudar e passa a viver com sua professora.

Só que a mudança de casa altera totalmente sua rotina, e Anny precisa encarar desafios e provar que sua fé é forte e que nada pode abalar o amor que sente por seus pais e pela vida.

Eu aprendi também que ser feliz não é ter tudo o que se quer. É lutar, às vezes perder, às vezes ganhar, mas sempre seguindo o coração.

A garota encara a vida de frente. Não se esconde, não se lamenta. Por mais adversidades que enfrente, sempre está disposta a aprender algo com elas. Ela tem uma força incomum. E melhora a vida de todos que estão a sua volta.

O livro se passa, quase em sua totalidade, na moradia da menina. E, apesar de não sair de lá, Anny se torna imprescindível para várias pessoas. Ela as compreende e as aceita como são.

Não podemos esperar das pessoas mais do que elas estão prontas para nos entregar.

Eu gosto muito da capa. Principalmente porque nela está a borboleta azul. Não posso falar sobre ela, mas é parte importante do livro.

A história de Xadrez é um exemplo para todos nós. Uma bonita história de amor, superação e fé. Que nos ensina a ser gratos pelo que temos, e a não desistir dos nossos sonhos.

A vida é como uma partida de xadrez, se não se consegue em um dia, deve-se tentar no dia seguinte, e nunca deixar de acreditar.


- Quando a gente arrisca, a gente perde a razão por uma fração de segundos. Mas, quando a gente não arrisca, a gente perde a razão de existir.
- Ir atrás de tudo que se quer é ir atrás do Papai do Céu. Lá vive Ele, junto de nossos sonhos. Se não arriscamos, Ele permanecerá sempre distante.
Lua 23/03/2013minha estante
Fiquei louca de vontade ler, parece ser tão encantador, adoraria me mergulhar nestas páginas, a Anny é uma criança maravilhosa! E não sei se gostei de 1ª capa ou da versão relançada, a 1ª não chama tanto a atenção, os brasileiros gostam que capas dos livros sejam tipo essa segunda, que eu achei bem bonita. Até o titulo do relançamento atrai para ler!


Dani 27/03/2013minha estante
Ainda que eu não tivesse lido toda a resenha, esse trecho me faria ler o livro:
''A garota encara a vida de frente. Não se esconde, não se lamenta. Por mais adversidades que enfrente, sempre está disposta a aprender algo com elas. Ela tem uma força incomum. E melhora a vida de todos que estão a sua volta.''

É assim que TEMOS que ser na vida, temos que encarar isso como uma única opção, sempre em frente *-* Amei, fiquei doida pra ler.


Adriane Rod 01/04/2013minha estante
Achei a premissa muito legal e a capa é linda.
Esse eu vou querer ver.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Baah 13/04/2013minha estante
muito show, a capa incrivel, gostei demais. uma resenha que desperta a vontaade de ler o livro!


Thaís 14/04/2013minha estante
A sinopse esta otima mas ele não me atraiu, sei la não gosto de hitorias mt tristes pois mudao meu humor todinho..


lueny 05/12/2013minha estante
É um livro muito bom,a cada capitulo ou pagina lida era um tipo de emoção, que faz a pessoa parar um momento e pensar,caramba que livro extraordinário, e que grandes aprendizados pudi tirar desse livro e levar para a vida pessoal. *--*




Daniele Nhasser 01/09/2012

Jogando xadrez com os anjos - Fabiane Ribeiro
Um dos livros mais emocionantes que eu li na vida ....
Fabiane conta a historia da menina Anny uma garota de 8 anos que no começo só via os pais ao sabados e nesse dia ela era interamente feliz , acordava cedinho para curtir a presença deles ate que retomassem as suas viagens.
Um sabado tudo mudou , seus pais não poderia vir mais ve-la com a frequencia que estavam acostumados , ela passou a viver na casa de sua professora a senhora Jane e sempre que o inverno caia ela esperava a volta dos pais .
Senhora Jane uma mulher amarga fez a vida da pobre garota um inferno impedindo ela de comer , de sentar no sofá , ela era apenas uma empregada .
Mesmo com as surras , as palavras grosseiras , a saudade dos pais , a solidão a menina nunca perdeu a fé , Papai do céu sempre ouvia suas preces ...
A garota começou a criar um jardim , com sua ovelhinda de pelucia e seu amado jogo de xadrez (jogo que ganhara do pai Jefferson , sabado antes de tudo mudar).
Hermes esposo de Jane era um homem frio mas com o tempo foi abrindo seu coracao e permitindo sentir a paz e o amor que a pequena Anny esbanjava em suas palavras e sorrisos .
Pepeu , Nicole , Frank , Desiré , George , Angela ... entram na vida da garotinha para torna-la menos solitária .
Uma historia que ocorre na Inglaterra depois da Segunda Guerra Mundial , uma menina privada de muitas coisas e mesmo assim é feliz .
Com a pureza da infancia de Anny , enxergamos nossa propria pureza, pureza essa que muitos de nós adultos deixamos para atras .
Muitos momentos derramei lagrimas pelo encantamento , momentos que talvez eu fraquejaria , momento que Anny lutou , lutou pelos seus sonhos.

Super recomendo esse livro como aprendizado , aconselho que os leitores abram seus corações, a mente ...e que deixam a pureza da infancia voltar a reinar dentro de si .

http://amantesdelivros-2012.blogspot.com.br/2012/09/jogando-xadrez-com-os-anjos-fabiane.html
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Lua 25/08/2012

Minhas voltas pelo Reino Xadrez...
Participei do Book Tour do livro e pude ter o privilégio de me emocionar com essa história. Por mais que tentasse imaginar o que seria e o que eu sentiria no decorrer da história nada chegou perto do que realmente é.
O livro conta a história de Anny, uma garotinha inglesa que sempre viu sua vida passar em câmera lenta. Em plena Segunda Guerra Mundial foi criada praticamente sozinha, sendo cuidada por Melanie que era uma espécie de babá e via os seus pais apenas nos fins de semana. Ela nunca soube qual era o trabalho de seus pais, mas de orgulhava imensamente por ter pais como eles. Anny sentia o mais puro amor que uma criança pode sentir, e admirava sinceramente àqueles que eram as pessoas que ela mais amava na vida.
A mãe de Anny é uma mulher dura e que me pareceu não sentir m sentimento verdadeiro de mãe, Já o pai dela conquistou minha simpatia apesar dos pesares, e foi dele que ela recebeu o precioso jogo de Xadrez que se tornou o objeto mais importante da vida de Anny...

Depois de alguns problemas e de ordens no trabalho que exerciam os pais da menina foram "obrigados" a deixar Anny aos cuidados de sua professora a Sra. Jane que dava aulas domiciliares a menina havia bastante tempo. Em troca disso, os pais dariam boas condições financeiras para que ela e o marido, Hermes cuidassem da filha e dessem tudo o que ela necessitasse. Porém não foi nada disso que aconteceu...
A Sra. Jane passa a maltratar Anny, privando-a de direitos e confortos básicos como: boa alimentação, sentar em um sofá, fazer as refeições junto a eles, além de obrigá-la fazer os serviços domésticos, dando apenas um pequeno quarto, uma cama e uma manta minúscula que com o passar do tempo tornou-se ainda mais desnecessária, afinal o frio era intenso e o cobertor muito pequeno.
Anny passa os seus dias, sozinha no quintal que ela resolve dar vida, cultivando um jardim. E nesse recanto daquele lugar que ele não poderia chamar de lar... Aquela casa que ficava tão próxima da sua amada "casa grande", mas que possuía um muro que a deixava tão longe do lugar onde ela sentia tantas saudades, nesse jardim criado em meio a tantas palavras duras e gestos hostis, Anny pôde conhecer a verdadeira amizade por meio de Pepeu, seu amigo e companheiro no jogo Xadrez.

A história de Pepeu é uma das histórias secundárias contadas no livro. O seu amor por uma bela jovem e o porquê da separação inesperada dos dois. O jovem será mais que um amigo para a menina, que vive tão solitária em seu pequeno e belo jardim.
Fatos tristes são contados e no decorrer do livro as emoções vão fluindo de forma fácil. Os personagens são bem construídos. Alguns deles conquistaram minha antipatia como: A mãe de Anny, e a Sra. Jane. Outros que com o passar das páginas ganharam os meus sorrisos foram: o Sr. Hermes e o pai de Anny Jefferson. O livro está repleto de personagens lindos, deu pra perceber como fiquei toda boba com a história não?
Ao ler "Jogando xadrez com os anjos" ou simplesmente "Xadrez" você irá entender o porquê do título, prefiro não falar muito sobre isso, senão spoilers rolaram...
O livro se tornou um dos meus favoritos e com louvor. A história de Anny é emocionante e a personalidade dela me lembrar de Pollyana, a menininha otimista e especial do livro de Eleanor H. Porter e que me deixa estupefata com tamanha fé na vida e na força em meio a tantos obstáculos impostos pela vida.

Parabéns a Fabiane pela bela história que ela nos ofereceu. Muito sucesso é o que desejo do fundo do coração. Tenho um carinho enorme com Xadrez e espero que essa história conquiste e mude a vida de várias pessoas. Quem LER "Jogando xadrez com os anjos" certamente não será o mesmo.
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Paulo V. 12/08/2012

Mini-crítica
Xadrez (que era o nome do livro antes de ser publicado pela Universo) conta a história de Amy, uma menina de 8 anos que é obrigada a morar em uma casa onde é mal tratada por conta dos pais, que só podem ver a filha uma vez por ano. O livro todo é, basicamente, sobre a Amy tentando contornar a situação ruim em que vive.

Bem, eu, que havia colocado muita fé no livro, me decepcionei completamente. Embora a ideia seja boa, depois de certo ponto, a execução não é lá essas coisas e a história passa a ficar enrolada. Inclusive, o final foi, para mim, desnecessário e ele meio que não combina com o livro, parece que foi enfiado ali por falta de opção. Apesar de tudo, a escrita da Fabiane Ribeiro é muito boa e eu com certeza leria outro livro dela se tivesse a oportunidade.

Essa é a minha mini-crítica do livro, entre aqui para ler a resenha completa: http://conversacult.blogspot.com.br/2012/08/resenha-jogando-xadrez-com-os-anjos-de.html
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Ana Luiza 28/07/2012

Classificação: 4/5
Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br

Anny vivia tranquila em uma bela casa na Inglaterra pós Segunda Guerra Mundial. Apesar da constante ausência dos pais, a garota é feliz e ocupa seus dias com brincadeiras e lições, enquanto aguarda ansiosamente pelos dias de Sábado, que são os únicos dias da semana em que interage com os pais.
Em um Sábado do início de 1947, os pais de Anny se atrasam pela primeira vez. Ao chegar, eles transmitem a péssima notícia à filha: eles passaram os próximos anos viajando, voltando a Inglaterra por apenas um dia para ver a menina. Assim, Anny vai morar com sua professora Jane e o marido dela, Hermes, na pequena casa em que o casal vive, que curiosamente fica atrás da antiga morada de Anny.
O que parecia um ano inteiro de espera, também se mostra um ano de sofrimento. Jane e Hermes tratam Anny como um estorvo, apesar de que eles são pagos para cuidar da menina. Com apenas seus oito anos de idade, Anny passa a ter que lidar com os trabalhos forçados, além da humilhação e maus tratos que passa a sofrer na mão do casal, principalmente na de Jane.


“No calendário da pequena Anny não havia mais sábados, havia apenas dias iguais. Era um calendário sem graça. O relógio, então, parecia estar em greve e movendo os ponteiros a passos lentos e pesarosos.”
(Pág. 61)

Apesar de ter motivos para odiar Jane e Hermes e para ter raiva de seus pais por deixá-la ali, Anny se mostra muito madura na sua atual situação. A garota trata Jane e Hermes com respeito e obedece as limitações impostas pelos dois. A menina ainda reza sempre para o casal que a acolheu e também para os pais. Mesmo com a vida quase miserável que passa a ter, Anny continua sendo uma garota alegre, nunca perdendo sua fé em Deus e nas pessoas.


“-Então, você confia em mim? – ela perguntou alegre.

- Confio, - falou Pepeu – confio e isso significa o mundo.”
(Pág. 82)

É a graças a sua personalidade bondosa e alegre, que Anny consegue superar as dificuldades e conhecer pessoas tão maravilhosas quanto ela. A garota faz amizades preciosas, o que torna sua vida mais alegre e seu coração menos sofrido. Com a companhia de seus novos amigos e com as constantes visitas ao Reino Xadrez (um reino mágico com que sonha), Anny acaba superando as dificuldades e não só aprendendo lições valiosas, mas também as compartilhando com os amigos.


“Ela sabia que na existência de qualquer pessoa há espinhos e flores pelo caminho. No entanto, ela escolheu ver somente as flores, sem importar-se com os espinhos. Aí residia toda a diferença do mundo.”
(Pág. 379)

Jogando Xadrez com os anjos é uma história lindíssima sobre superação, amizade, amor e fé. Com seus personagens tão completos e reais, Fabiane conseguiu criar uma história boa de ler, que não apenas nos emociona, mas que também nos faz refletir.
A escrita de Fabiane é simples e leve. A história flui com naturalidade, mas sempre nos deixando envolvidos com a trama.
Os personagens são completos e bastante reais. Eles foram bem aproveitados, cada um teve seu papel na trama. Anny foi minha personagem favorita, ela é simplesmente incrível! A garota toca o coração do leitor com sua fé e sabedoria, além de dar uma bela lição sobre amor, superação e amizade. Cada personagem tem sua própria trajetória e suas próprias lições e é impossível não simpatizar com todos eles. Mesmo a Jane, que se mostrou cruel e vingativa na maior parte da história, acabou aprendendo sua lição e se redimindo no final.
Falando em final, o de Jogando xadrez com os anjos foi completo e satisfatório. A autora não deixou nenhuma “ponta solta”, apesar de que o livro é tão gostoso de ler, que fiquei com um gostinho de quero mais.
A edição que li não possui nenhum ponto negativo. A capa é bonita e tem tudo haver com a história. Não encontrei nenhum erro e o tamanho das letras, não muito grandes, mas também não muito pequenas, deixou a leitura mais confortável.
Enfim, Jogando xadrez com os anjos é um livro fácil de ler e que nos faz refletir, mas de maneira agradável e bastante sutil.
Recomendo esse livro para aqueles que gostam de boas histórias, mas que também nos ensina algo. Jogando xadrez com os anjos me lembrou livros como A menina que não sabia ler (John Harding), O Arquiteto do Esquecimento (Marcos Bulzara), Para Sempre Ana (Sergio Carmach), Um Mundo Brilhante (T. Greenwood) e A Menina Que Roubava Livros (Markus Zusak).
Fico feliz de ter tido a oportunidade de ler mais um livro da Fabiane, que mais uma vez se mostrou uma escritora de talento. Desejo tudo de bom para ela e espero ler muitas outras obras dela.

“- (...) Não me arrependo de nenhuma decisão que tomei, muito menos de algum lágrima que derramei... Arrepender-se é julgar-se. Não posso julgar aquilo que meu coração mais queria. Quando a gente arrisca, a gente perde a razão por uma fração de segundo, mas, quando a gente não arrisca, a gente perde a razão de viver”
(Pág.239)


Autora da resenha: La Mademoiselle

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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Luana Rodrigues 23/07/2012

Você jogaria xadrez para esquecer o mundo?
Confesso que entrei no booktour do livro pelo fato de todo mundo (ou quase) falar do livro da autora e de quanto ele é bom e prazeroso de ler, e claro que ele é triste. Mesmo ele sendo triste, eu resolvi le-lo pois estava curiosa sobre a história, e sobre a protagonista ser uma criança.

O livro conta a história de Anny uma menina de apenas oito anos, que vê sua vida mudar, quando derrepente tem que mudar de casa e ter uma "nova família". Isso para ela (e para qualquer um) é o fim do mundo, pois seus pais já eram bastante ausentes, e depois de ela ter que se mudar para a casa de sua professora (nada) querida, eles serão mais ainda, pois só voltarão uma vez ao ano.

Quando ela se muda pra lá tudo é completamente diferente de seu mundo antigo, mas pelo menos ela tem o conforto de sua ovelinha, um jogo de xadrez (dado pelo seu pai) e agora um novo amigo chamado Pepeu.

Apesar de o livro ser narrado em 3° pessoa, a história de início é bem focada em Anny, por isso não somos capazes de saber o porque de ela estar se mudando e muito menos a profissão de seus pais. Preciso dizer que eu entendo alguns dos motivos de os pais dela terem feito isso, mas realmente acho que eles forão realmente muito frios com ela, pois acho que com nenhuma criança se deveria fazer aquilo.

Anny é uma tipica menina de oito anos, ingenua algumas vezes, e por muitas vezes pensando sempre o bem. Em muitas vezes ela viajava em sonhos, e confesso que não sei dizer se era imaginação dela, ou se era seu segundo sentido de criança.

Uma das coisas que eu goste nas crianças é elas serem autênticas e sempre esperarem o bem das pessoas! Talvez seja isso que os adultos precisem.

Voltando a resenha, gostei bastante do livro em vários momentos eu me derreti de tanto chorar! O livro realmente é muito triste mas, passa uma mensagem realmente muito bonita, que só quem lê vai realmente senti-la.

O final eu gostei, mas preciso dizer que gostaria que tivesse mais. Algumas das coisas que aconteceram eu já previa mas, mesmo assim eu adorei.

Um livro emocionante e mais que recomendado.

A resenha aqui também no blog: Confesso que entrei no booktour do livro pelo fato de todo mundo (ou quase) falar do livro da autora e de quanto ele é bom e prazeroso de ler, e claro que ele é triste. Mesmo ele sendo triste, eu resolvi le-lo pois estava curiosa sobre a história, e sobre a protagonista ser uma criança.

O livro conta a história de Anny uma menina de apenas oito anos, que vê sua vida mudar, quando derrepente tem que mudar de casa e ter uma "nova família". Isso para ela (e para qualquer um) é o fim do mundo, pois seus pais já eram bastante ausentes, e depois de ela ter que se mudar para a casa de sua professora (nada) querida, eles serão mais ainda, pois só voltarão uma vez ao ano.

Quando ela se muda pra lá tudo é completamente diferente de seu mundo antigo, mas pelo menos ela tem o conforto de sua ovelinha, um jogo de xadrez (dado pelo seu pai) e agora um novo amigo chamado Pepeu.

Apesar de o livro ser narrado em 3° pessoa, a história de início é bem focada em Anny, por isso não somos capazes de saber o porque de ela estar se mudando e muito menos a profissão de seus pais. Preciso dizer que eu entendo alguns dos motivos de os pais dela terem feito isso, mas realmente acho que eles forão realmente muito frios com ela, pois acho que com nenhuma criança se deveria fazer aquilo.

Anny é uma tipica menina de oito anos, ingenua algumas vezes, e por muitas vezes pensando sempre o bem. Em muitas vezes ela viajava em sonhos, e confesso que não sei dizer se era imaginação dela, ou se era seu segundo sentido de criança.

Uma das coisas que eu goste nas crianças é elas serem autênticas e sempre esperarem o bem das pessoas! Talvez seja isso que os adultos precisem.

Voltando a resenha, gostei bastante do livro em vários momentos eu me derreti de tanto chorar! O livro realmente é muito triste mas, passa uma mensagem realmente muito bonita, que só quem lê vai realmente senti-la.

O final eu gostei, mas preciso dizer que gostaria que tivesse mais. Algumas das coisas que aconteceram eu já previa mas, mesmo assim eu adorei.

Um livro emocionante e mais que recomendado.

A resenha aqui: Confesso que entrei no booktour do livro pelo fato de todo mundo (ou quase) falar do livro da autora e de quanto ele é bom e prazeroso de ler, e claro que ele é triste. Mesmo ele sendo triste, eu resolvi le-lo pois estava curiosa sobre a história, e sobre a protagonista ser uma criança.

O livro conta a história de Anny uma menina de apenas oito anos, que vê sua vida mudar, quando derrepente tem que mudar de casa e ter uma "nova família". Isso para ela (e para qualquer um) é o fim do mundo, pois seus pais já eram bastante ausentes, e depois de ela ter que se mudar para a casa de sua professora (nada) querida, eles serão mais ainda, pois só voltarão uma vez ao ano.

Quando ela se muda pra lá tudo é completamente diferente de seu mundo antigo, mas pelo menos ela tem o conforto de sua ovelinha, um jogo de xadrez (dado pelo seu pai) e agora um novo amigo chamado Pepeu.

Apesar de o livro ser narrado em 3° pessoa, a história de início é bem focada em Anny, por isso não somos capazes de saber o porque de ela estar se mudando e muito menos a profissão de seus pais. Preciso dizer que eu entendo alguns dos motivos de os pais dela terem feito isso, mas realmente acho que eles forão realmente muito frios com ela, pois acho que com nenhuma criança se deveria fazer aquilo.

Anny é uma tipica menina de oito anos, ingenua algumas vezes, e por muitas vezes pensando sempre o bem. Em muitas vezes ela viajava em sonhos, e confesso que não sei dizer se era imaginação dela, ou se era seu segundo sentido de criança.

Uma das coisas que eu goste nas crianças é elas serem autênticas e sempre esperarem o bem das pessoas! Talvez seja isso que os adultos precisem.

Voltando a resenha, gostei bastante do livro em vários momentos eu me derreti de tanto chorar! O livro realmente é muito triste mas, passa uma mensagem realmente muito bonita, que só quem lê vai realmente senti-la.

O final eu gostei, mas preciso dizer que gostaria que tivesse mais. Algumas das coisas que aconteceram eu já previa mas, mesmo assim eu adorei.

Um livro emocionante e mais que recomendado.

A resenha aqui: http://partesdeumdiario.blogspot.com.br/2012/07/jogando-xadrez-com-os-anjos-fabiane.html
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Mylloka 13/07/2012

Não tem como não se apaixonar pela garotinha Anny, ela tem apenas 8 anos e é muito inteligente para a idade dela.
Anny ama muito os pais e é um amor tão grande e intenso que até comove. Infelizmente os pais não tem tempo para ficar com ela, devido ao trabalho, visitando-a apenas aos sábados, mas em um dia, seus pais dão uma terrível notícia: receberam uma proposta de emprego irrecusável e com esse novo emprego eles terão menos tempo para ficar com a filha, por isso eles resolvem pagar uma outra família para cuidar de Anny.

O pior é que essa nova família a trata com desprezo, como se ela fosse um entulho e um atraso de vida. Proíbem a garota de sair de casa, comer fora de horário, obrigando-a a fazer todos os serviços domésticos como passar pano, tirar pó, limpar as janelas, varrer a casa toda e etc. Imagina uma garotinha tão pequena fazendo todas essas tarefas, que dó! =(
Para passar o tempo, Anny brinca com a sua ovelhinha de pelúcia, chamada Tiara, ou joga Xadrez, mais admirando as belas peças de cristal do que jogando propriamente dito.

Na verdade o livro é uma lição de vida, pois nos mostra que devemos perdoar aqueles que nos fizeram sofrer; e ter fé em Deus mesmo nos momentos mais difíceis.

"Papai do Céu é tão bom, eu nem merecia tanto (...) Ele me enviou duas companhias de uma só vez. Eu sempre me senti sozinha e pedi a Ele que me ajudasse. Então, Ele enviou você, que já é um amigo muito querido; e a minha pequena flor, que representa esperança e coragem em meio a tantos obstáculos."
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TriBooks 01/07/2012

Resenha do TriBooks - "Xadrez" de Fabiane Ribeiro
“Pollyanna” de Eleanor H...Opa, acho que errei o nome do livro. Não, espera. Acho que nem Pollyanna conseguiria jogar o jogo do contente e continuar espalhando felicidade a todos depois de conhecer a vida infortuna de Anny, a personagem que sem saber joga melhor do que a própria Pollyanna o jogo inventado por Eleanor H. Porter.
Em “Xadrez” de Fabiane Ribeiro vivemos em uma Inglaterra dois anos após a segunda Guerra Mundial, quando Anne tem que se despedir dos pais e morar com um casal que a maltrata. Os pais de Anny vivem uma vida movimentada e misteriosa e necessitarão ficar fora da cidade durante anos, é assim que Anne conhece o casal Jane e Hermes e a partir daí que descobrimos quão pacientes precisamos ser para mover com a leitura.
Mas o importante é não desistir. E isso vale tanto para Anne como para nós. Também temos nossa própria borboleta azul dentro de nosso próprio Reino Xadrez. E conforme lemos entre as palavras ultra adultas saídas da boca de uma menina de oito anos, e de um misterioso amigo chamado Pepeu de 21 anos – não pensem bobagens! – entendemos o significado que o livro nos passa. E para isso precisamos ser avisados primeiro que o livro irá passar um significado.
E isso não aconteceu comigo. Ninguém me avisou que o livro não era um mero drama ficcional, que por trás de uma história parada em suas primeiras páginas, iríamos encontrar conselhos amigos e frases significativas. Por isso, venho até aqui e lhes deixo esse aviso. O livro é muito mais que o drama ficcional. Pronto. Agora vocês não ficarão que nem eu reclamando que uma menina de oito anos não fala daquele jeito, e que se eu tivesse oito anos com certeza iria ficar assustada por um menino de 21 querer entrar no meu quarto durante a noite. Foi depois da página 100 que uma luz se fez e entendi que não importa a idade de Anny, nem a idade de Pepeu, mas sim como Anny enfrenta seus problemas que são muito maiores que sua idade, e como uma linda irmandade se forma não importando quanto real seja aquilo que vemos ou lemos.
O começo é estranho? É. Mas até o começo de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” é duro de encarar, e depois o bruxo acabou ficando o cara mais incrível que o mundo conheceu. Mas eu recomendo a leitura a todos? Não. Nem todos gostam de uma leitura como “Xadrez”, até por não conseguirem entender que existe uma mensagem atrás do Reino fictício na qual Anne governa.
Conforme vamos passando as páginas descobrimos uma história incrível de vida de várias pessoas. Entendemos o sofrimento do misterioso Pepeu e vemos como a inocência de uma criança consegue superar todas as angústias da vida. Aliás, a história de Pepeu é uma das mais legais do livro. E sim, você vai ter sentimentos tipo “Ah, sabia que era isso”, “ah, não...não acho que seja isso”, “ah, falei que era isso”, “não...não é isso” – e sim, você vai ficar pensando isso até o final.
Outro momento legal do livro é quando Anny fala com Deus. Seu jeito de dizer “Papai do Céu” foi uma das palavras que explicam e identificam que apesar de tudo, Anne ainda é uma criança. Por isso que quando ela cresce e ainda continua falando “Papai do Céu” a identidade se perdeu e não consegui enxergar o crescimento da personagem. Porém, Fabiane escreve com um toque de religião no livro de uma forma que achei muito legal, e que mesmo aqueles que não gostam de livros que falam sobre isso - tipo eu – não ficaram desconfortáveis na leitura. Até porque se não fosse pelo “Papai do Céu”, Anne com certeza não teria passado por tudo aquilo que passou e ainda acreditar que exista bem no mundo.
Conforme a história vai sendo narrada, vemos que Anny realmente é especial, e que não podemos compará-la com qualquer criança normal. E que precisamos aprender com ela, mesmo que sua mensagem seja difícil de ser aprendida aqui no mundo real. Mas que tenho certeza que todos viveriam bem melhor se pudessem saber desenvolver um sentimento tão bonito quanto o que Anny carrega no coração e na alma.
Foi bom eu ter conseguido passar do começo do livro? Sim, foi ótimo! Depois que a história começa a se desenvolver, o enredo passa a ser interessante, ficamos presos na história de Pepeu, e depois queremos saber que fim Anny irá levar. Achei interessante um final que a autora deu para um de seus personagens e como Anne encarou a situação, talvez se Anny descobrisse, seu coração perderia um pouco do brilho. – Sou Rosane Dover e estou tentando não lhes presentear com um spoiler.
O enredo de “Xadrez” é parado e precisamos ter paciência para avançarmos suas primeiras páginas, mas depois há um desenvolvimento marcante na história, com frases que escreveremos em nossas agendas e conselhos que tentaremos usufruir. Depois que entendi o livro, realmente o achei interessante e desenvolvi um carinho especial pela história, posso lhes dizer que no final me surpreendi gostando muito. Muito mesmo da história toda. Porém, Anne e suas palavras só serão bem degustadas por aqueles que sabem usufruir de uma ótima reflexão e que não estão a procura apenas de um livro de entretenimento.

http://tri-books.com
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Rose 28/06/2012

O livro nos conta a história de Anny, uma linda garotinha que vivia praticamente sozinha até seus 8 anos. Seus pais por conta do trabalho passavam a semana fora e ela ficava em casa com a empregada e com a professora particular que a visitava 2 vezes por semana para dar aulas.
Ela nunca saia de casa, obedecendo a um pedido de seus pais que alegavam que a época em que viviam (fim da segunda guerra mundial) era muito perigoso. Cercada pelos muros de sua grande casa, ela vivia a segurança e os sonhos de uma criança.
Mas sua vida mudou drasticamente quando seus pais avisaram que aceitaram um serviço onde teriam que ficar longe por 1 ano, e ela teria que viver com sua professora. Mesmo sem entender o motivo deste afastamento, mas amando os pais incondicionalmente ela jurou que seria forte e esperaria a volta deles.
Foram os 365 dias mais duros da vida de Anny, pois antes ela sabia que sábado seus pais voltavam, agora os dias se arrastavam iguais, e para piorar era maltratada por quem deveria lhe cuidar.
Mesmo sozinha e isolada ela não perdeu as esperanças e em seu coração de criança o xadrez que ganhou de seu pai era o reino que vivia em sua perfeição de amor e carinho.
Ela aprendeu muito até a volta de seus pais, aprendeu mais ainda quando se viu abandonada novamente por conta do serviço misterioso deles, mas acima de tudo, ela ensinou aqueles que a conheceram. Ensinou que o amor e a esperança são a força da vida, que transformam os dias e dão um colorido as nossas horas vividas.
Um menina que cresceu com o sofrimento que a vida lhe impôs, mas que soube ver em cada sofrimento o degrau para se tornar uma pessoa melhor, o que fez a diferença na vida de quem estava ao seu redor.

Xadrez é um livro cheio de histórias, onde o amor ou a falta dele se faz presente em todas elas. Anny é como um anjo que mesmo ainda criança consegue passar ensinamentos preciosos para os corações endurecidos dos adultos. Mesmo passando por problemas que nenhuma criança deveria passar, ela segue com seu coração cheio de amor e esperança, e se nega a odiar quem quer que seja. Coisa que eu não consegui fazer ao longo da leitura. Juro que se visse os pais dela ou a Jane na frente, adoraria dar uns bons tapas neles. Mas a Anny é bem mais superior do que eu, e claro não guardou rancor de ninguém. Em seu coração só coube amor e compreensão.
Um livro que me fez lembrar de dois outros que li no ano passado, com histórias bem diferentes, mas com o mesmo fundamento, o amor ao próximo e o perdão, são eles O Menino que Colecionava Sonhos de Darlan Hayek Soares e Deus Não Abandona da Vanda Amorim.

Xadrez é um lindo livro, com uma história comovente, em alguns casos achei que houve um pouco de enrolação no decorrer da história, deixando-a um pouco cansativa, mas nada que tirasse o brilho que tem por trás de cada linha. Um livro que deve ser lido com calma e de coração aberto, assim como a Anny vivia seus dias.
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Amanda Carneiro 17/06/2012

www.primeiro-livro.com
“A vida é como uma partida de xadrez, se não se consegue em um dia, deve-se tentar no dia seguinte, e nunca deixar de acreditar.”
Anny nasce numa família de criminosos. A gravidez da mãe não é planejada e ela sempre considera a garota como um peso nos ombros. Já o pai, sempre a amou e quando eles decidem viajar para longe, é o que mais sofre.
Após anos escondendo a pequena Anny do mundo, os pais decidem deixá-la com a senhora Jane, a vizinha da frente e o sr. Hermes, seu marido. A partida é sofrida para a menina e para o pai, mas necessária para a mãe.
A menina sofre nas mãos de Jane e Hermes. Além de não poder sair, frequentar a escola, ter amigos e brincar com seus brinquedos, ela é obrigada a fazer os trabalhos domésticos, comer apenas o almoço e o jantar quando os dois não estiverem à mesa entre muitas outras regras estabelecidas pelo casal.
Anny vai levando sua vida sofrida até começar a sonhar com o Reino Xadrez – devido a um tabuleiro de xadrez de cristal, o último presente do pai à garota-, um lugar onde tudo é possível... Onde tudo o que ela quer, acontece. Lá, ela conhece o Bispo que a ensina muito sobre a vida e sobre nunca deixar de ter um coração de criança.
A pequena conhece Nicole (a sobrinha de Jane), Pepeu (seu melhor amigo) e outras pessoas que fazem sua vida mudar para melhor.

Xadrez é um livro encantador. Dono de uma escrita fabulosa, ele nos faz voltar aos tempos de criança e é emocionante poder ver o mundo com os olhos de Anny.
Uma personagem tão doce que me fez desejar conhecer alguém com o coração tão bom quanto ela. Por vezes, associei-a à Poliana (+).
É uma história tocante, que passa ótimas lições nas entrelinhas...
Os cenários são muito bem construídos, mesmo que poucos. O que não deixa a história se tornar monótona são exatamente os sonhos de Anny. Cheios de esperança...
Indico, indico, indico!
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Nica 08/05/2012

Um carrossel de emoções
Narrado pela protagonista Anny, Xadrez nos conta sua história de vida, desde sua infância até sua fase adulta. O livro começa em 1947, logo após a Segunda Guerra Mundial, onde a menina de apenas 8 anos vê seu mundo se transformar abruptamente. Anny é uma menina meiga, comportada, de coração doce e puro. Ela mora praticamente sozinha, visto que seus pais mal param em casa por conta do trabalho secreto que desenvolvem - que só vamos conhecer de fato lá pela metade do livro, porém não é muito difícil descobrir logo nas primeiras páginas da obra.
Jefferson e Cindy, pais de Anny, viviam uma vida clandestina, não permitindo que sua menina saísse de casa, nem para estudar, tornando-a prisioneira em seu próprio lar, "para seu próprio bem". Assim, nossa pequena passava os dias em seu quarto, brincando com sua boneca e companheira Tiara, sob os cuidados de Melanie, uma espécie de governanta na ausência dos donos da casa; e, sua única "visita" era a velha e nada simpática senhora Jane, tutora que a ensinara a ler e escrever. Por conta de suas viagens, a espera por seus pais tornara-se rotina em sua vida, ela os esperava aos sábados, o "dia da família" e se despedia deles aos domingos. Porém, nem sempre eles vinham. Passavam meses sem aparecer às vezes. Mas a amável Anny sempre os aguardava.

No inverno daquele ano, 1947, Anny descobre que ficará muito mais do que semanas sem vê-los, ficará um ano inteiro e terá de se mudar para a casa de sua tutora. Mas as regras continuam: nada de rua ou contato com outras pessoas para ela. A menina não entende, mas aceita. E apesar de a casa da Dona Jane e seu ressentido marido Senhor Hermes não ser um mar de rosas; ao contrário, nossa protagonista passa a realizar as tarefas da casa, não pode se sentar à mesa ou assistir televisão e suas aulas ficam cada vez mais escassas, ela não se amolece a essa verdadeira prisão. Anny não deixava as circunstâncias a abalaram, ela se apegava a promessa de seus pais, de que eles retornariam todos os invernos...

Continue lendo
http://nicasdrafts.blogspot.com.br/2012/05/bt-resenha-xadrez.html
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Fernanda 01/05/2012


Quando comecei a ler Xadrez eu não sabia o que esperar. Não tinha lido nenhuma resenha, e a única coisa que eu tinha por base era a sinopse.

Portanto, foi uma bela surpresa.

Xadrez é um daqueles livros que, bem mais do que nos contar uma simples história, nos dá exemplos e nos ensina algo especial.

A protagonista Anny é uma doce menina que tem uma vida conturbada, mas não sabe disso. Ela vive na época pós segunda guerra mundial, em 1947 na Inglaterra, e nunca sai de casa. Seus pais são pessoas muito ocupadas com seu misterioso trabalho e não dispõem de muito tempo para dar carinho à filha. Mas Anny sempre procura compreender a situação.

Veremos no decorrer da história que Anny é uma criança muito especial. Ela consegue enxergar a vida de uma forma mais bela e tem um coração com amor sem limites.

Seus pais precisam se ausentar por um grande tempo, e ela é obrigada a sair do conforto de sua casa com apenas sua ursinha de pelúcia e seu jogo de xadrez, o mais belo presente que ela já recebeu de seu pai. Anny terá que viver com a sra. Jane, sua antiga professora que a maltrata de todas as formas possíveis e a mantém trancada como uma prisioneira. A vida da nossa pequena protagonista não é nada fácil nessa nova fase, mas ela sempre segue em frente. Ela sofre muito, mas sempre consegue ver o lado bom das situações difíceis.

Anny cria um lugar imaginário especial onde tudo é xadrez. O reino xadrez é uma forma de aproximá-la de seus pais e fugir um pouco de sua dura realidade.

Acompanhamos o amadurecimento de Anny e conhecemos e amamos suas amizades; com a ajuda de seus queridos amigos Pepeu, Nicole, Frank e Desiré, a vida de Anny se torna mais agradável e ela aprende e ensina várias lições de vida, amor e fé.

Com uma narrativa simples e emocionante, a autora Fabiane Ribeiro nos dá muitos assuntos para pensar e nos convida a ver a vida como Anny. O livro nos trás um misto de apreensão e paz, de uma forma que só lendo a história você poderá compreender a profundidade dos sentimentos que desperta no leitor.

É maravilhoso ver que nossos jovens autores nacionais podem despertar sentimentos tão bonitos nos leitores. E Xadrez, sem dúvida é um livro que cumpriu bem sua missão.

Indico!


Trecho:

“Ela sabia que na existência de qualquer pessoa há espinhos e flores pelo caminho. No entanto, ela escolheu ver somente as flores, sem importar-se com os espinhos. Aí residia toda a diferença do mundo.”
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Morenalilica 17/04/2012

Uma grata surpresa
Demorei um pouco a fazer essa resenha pois não sabia exatamente como falar de um livro tão emocionante sem contar spoilers. Primo minhas resenhas na emoção que o futuro leitor terá ao conhecer o final do livro, se foi o idealizado por ele ou não. Bom, de qualquer maneira e após pensar muito, direi o que achei do livro.

O livro conta a história de Anny, uma garota de 8 anos que é tirada do convívio dos pais e passa a viver com a Sra Jane e seu marido Hermes. Sua vida muda completamente a partir daí, pois a Sra Jane é muita severa e a faz trabalhar como uma pequena escrava. É no tabuleiro de xadrez, que Anny ganhou de seu pai Jefferson, que ela cria um mundo só seu. Tiara, sua ovelhinha de pelúcia é sua grande amiga.

O Reino Xadrez é seu refúgio e sua alegria, um mundo paralelo onde ela pode ser verdadeiramente criança e livre, voltando em seus sonhos a ter a vida perfeita que tinha antes de ir para a casa da malvada Sra Jane.

Alguns personagens vem se somar na vida de Anny: Pepeu, Sr Hermes, Nicole e Frank são amigos especiais que ela conhece e que a ajudam a continuar mantendo seu coraçãozinho de criança, mesmo em meio a tantas dificuldades.

O livro conta duas fases da vida de Anny, primeiro sua infância e depois sua adolescência. Anny não foi corrompida pela maldade e o final do livro é realmente emocionante. Difícil não contar spoilers sobre isso, mas quero realmente que vocês leiam Xadrez e se emocionem assim como eu me emocionei. Aos amantes de romances, garanto a vocês que Xadrez será uma grata surpresa ^^

Resenha postada originalmente em http://doceinsensatez.com/blog/booktour-resenha-xadrez-de-fabiane-ribeiro/
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