Xadrez

Xadrez Fabiane Ribeiro




Resenhas - Jogando xadrez com os anjos


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Guilherme 13/04/2013

Jogando xadrez com os anjos.

Como não se apaixonar pela pequena Anny. Tão pequena e ao mesmo tempo tão sabia, forte, inocente...eu não consigo nem descrever esse livro sem contar partes da história dele, a unica coisa que sei, é que, com toda certeza não vou esquecer tão cedo as lições de vida e a determinação da pequena Anny.

Recomendo a todos esse livro, vale a pena mesmo.
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Flavinha 24/03/2013

Fiquei completamente encantada pelo romance de estréia da autora brasileira Fabiane Ribeiro. Uma história contada com delicadeza, riqueza de detalhes e que faz vc se colocar novamente como criança, sentindo cada uma das vivências da personagem principal, a menina Anny. Impossível não sentir desejo de pegá-la pela mão e caminhar juntas pelo Reino Xadrez!
A narrativa emociona do começo ao final e aflora sentimentos intensos, desde um grande amor e compaixão pela menina, como uma enorme raiva da senhora que cuida de Anny enquanto seus pais viajam a trabalho, e da própria mãe de Anny, uma mulher ambiciosa, fria e calculista, que considera a filha como um episódio indesejado de sua vida, que veio simplesmente para atrapalhar seus planos.
Super recomendo!
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MarcosQz 18/02/2013

Jogando Xadrez Com os Anjos
Realmente o título do livro é mesmo apropriado pro livro.

O livro se passa após o fim da Segunda Guerra Mundial. Anny é uma garota de 7 anos feliz, ama seus pais acima de tudo e é muito apegado á Deus, que ela chama de Papai do Céu. A vida de Anny muda quando seus pais que trabalham e viajam muito, dizem para ela que ela passara a viver com os vizinhos, já que eles precisam viajar por causa do trabalho, um trabalho no mundo do crime.
Anny vai para casa da Sra. Jane e do Sr. Hermes, um casal infeliz, que não possuem alegria nenhuma. Com o tempo Anny muda o Sr. Hermes tornando-o um homem mais feliz e vivo, enquanto a Sra. Jane apenas atormenta ela e faz de sua vida um verdadeiro inferno.
Anny conhece amigos incríveis, como Pepeu que é misterioso e possui uma linda história, triste e linda.
As coisas vão fluindo na história e Anny descobre segredos sobre sua vida, sua família e vai em busca de seu sonho.

Jogando Xadrez Com os Anjos é mesmo um livro fascinante.
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Literatura 22/01/2013

Aprenda a sorrir novamente
Quando Anny se ver obrigada a ir morar com outra família, sua vida dar um giro deixando-a de ponta cabeça. Até então ela vivia com seus pais, Cindy e Jefferson, que viviam trabalhando e só passavam um dia por semana com ela. Ela ficava então sozinha em casa tendo aulas com sua professora Jane e Melanie, a
empregada que cuidava dos serviços domésticos do lar.

Quando vai parar na casa de Jane, sua professora, e Hermes, o marido dela, é imposta a severas regras. Passa a trabalhar cuidando da casa, dorme em uma dura cama com uma finíssima coberta, tem direito apenas a duas refeições diárias e só podia usar o banheiro à noite depois que a Jane e Hermes o utilizavam. Sua vida, que antes era colorida, passa a ficar cinza. O único conforto é sua ovelhinha de pelúcia Tiara e seu tabuleiro de Xadrez de cristal que havia ganhado de seu pai.

Passa as horas brincando sozinha, até que um dia conhece Pepeu, um rapaz alto moreno e de lábios carnudos. Ele passa a brincar com ela, faz companhia a ela e a faz voltar a sorrir. Sua vida cinza passa a ficar mais colorida com sua chegada. Contudo, Jane fica perguntando a Anny se ela é louca, pois sempre a via conversando sozinha. Anny afirma que era com Pepeu, mas porque Jane não o via?

Simultaneamente, mergulhamos num mundo criado por Anny: O Reino de Xadrez de Cristal. Nele, Anny brincará, terá mais amigos, ouvirá belíssimos conselhos do Bispo e se encantará por uma deslumbrante borboleta azul celeste.

A história resume-se praticamente nisso. Vai relatar a vida de Anny na casa de Jane, e ela terá que se conformar que sua vida é essa e aceitar o fato de que só verá seus pais uma vez por ano agora. Ela vai ter que resistir aos maus-tratos de Jane e tentar buscar a felicidade no tempo em que ficar longe de seus pais.

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/cVv0U
Sane 09/12/2014minha estante
Estou lendo, mas em vez de me carivar, me irrita. Não consigo imaginar alguém aceitar tudo assim e ainda agradecer toda hora, é quase uma santa,mas não me convence. Concordo com outras pessoas que diaseram a historia é na Inglaterra mas não parece ter havido estudo sobre a epoca, e algumas atitudes modernas dos outros persobagens. E a mae da menina, com dialogos que não consigo ver uma mae dizendo, ainda mais daquela epoca, onde o pai era uma figura mais distante. Espero que consiga chegar ate o final.




Prisci B. 20/01/2013

http://literaturaummundoparapoucos.blogspot.com.br/2013/01/resenha-jogando-xadrez-com-os-anjos.html
Autor (a): Fabiane Ribeiro;
Editora: Universo dos livros;
Páginas: 399;
Status No Fim Da Leitura: Apaixonada, emocionada e melancólica.

"Inglaterra, 1947. A Europa está devastada pela Segunda Guerra Mundial, assim como o coração da pequena Anny. A garota vê seu mundo desmoronar ao receber a triste notícia de que seus pais precisarão ficar longe dela, por tempo indeterminado. Ela é levada para morar com um casal que parecia não saber da existência do amor. Acompanhada apenas por sua ovelhinha de pelúcia e pelo tabuleiro de xadrez que ganhara de seu pai, Anny viverá dificuldades pelas quia suma criança não deveria passar. No entanto, ela mostrará que a felicidade está presente em detalhes tão sutis que só mesmo um anjo seria capaz de revelar."



“ Só quero vê-la feliz... Quando a neve cair, vou estar com você... E quando a neve se for, vou lembrar de você... Faça chuva ou sol, vou sorrir ao pensar... Que a levo em meu coração...” - página 247.


Anny era uma linda criança de 8 anos que tinha uma vida normal, tirando o fato de que seus pais nunca foram tão presentes em sua vida. Ela não sabia o motivo pelo qual eles viviam viajando, era ciente apenas de que era a trabalho, mas eles nunca a revelavam nada.

Para ela, os finais de semana era divinos, pois os pais podiam estar em casa para lhe fazer companhia. Um dia ela recebeu um jogo de xadrez de cristal de Jefferson, seu pai, e ele ensinou-lhe tudo o que deveria saber, porém sua felicidade for devastada pela notícia de que ela ficaria sem os pais, pois eles iriam viajar sem data de volta e ela teria que morar com outra família.

Sua nova família odiava crianças pelo fato de nunca terem tido uma, e Anny vivia sozinha. Até que misteriosamente apareceu Pepeu, que virou seu grande e fiel companheiro. Virou seu anjo.
A menina conseguia ver a felicidade nas piores coisas, principalmente na única visita a cada ano que seus pais faziam.

Eu tentei continuar essa resenha sem soltar spoiler, mas foi impossível, então desisti.

Jogando Xadrez com os Anjos é o tipo de livro que te faz chorar, sorrir, te deia bobo em alguns momento, te deixa indignado e muito lhe faz refletir. É uma lição de vida dentro de um livro.

Eu sou o tipo de pessoa que ama um livro reflexivo e inspirador. Aquele livro que marca, que traz aquela emoção boba que se sente pelas coisas simples e grandiosamente tocantes. (Talvez eu seja a única que sinta isso).
Em primeiro lugar é impossível falar de Anny sem mencionar a palavra Anjo para descrevê-la. Quando me lembro do que ela passou no livro eu passo a achar que nós somos ingratos por não sermos felizes com o que temos. Ela apanha, vive -praticamente- sozinha, não têm amigos no início e vive feliz, sem reclamar de nada.

" — Cada um tem a sua história, com conquistas e vitórias - ela pensou -, porque a vida é como um jogo de xadrez: devemos estar sempre prontos para ganhar ou perder; o importante é tentar." - página 118.


Encontrei poucas falhas no livro, então vou citar elas e explicar-las:
1°: Achei alguns erros de digitação. Nada que altere o sentido de uma frase, mas é péssimo ler coisas faltando letras.
2º: Houve uma cena no livro que foi muito pesada para ser passada com uma criança. Certo, entendo que foi a cena que deu um "UP" no livro todo, mas na minha opinião, poderia ter sido um pouco amenizada, um pouco menos cruel.
3º: Adorei a Anny, mas acho que ficou bem forçado. Uma criança que não tem 1 rancor se quer, que ama até aquela que a agrediu? Eu acho isso fantasia demais, mas pensando bem, o livro a cita como um anjo, não? Então, isso fica a rigor de cada leitor.

Tirando essas pequenas falhas, eu gostei muito da escrita da Fabiane. Algumas partes foram arrastadas, mas outras, tiveram um bom desenvolvimento, e não deixaram eu parar de ler de forma alguma. Como também tinham umas que me faziam colocar o livro pro lado e procurar um motivo para continuar a lê-lo.

O PAI de Anny, Jefferson, me cativou mais para o final do livro, mas a mãe, Cindy, a ODIEI do início ao fim. É, raiva, muuuita raiva dela.

E eu encerro a resenha com meu quote preferido.

"— Sabe, Anny, nunca se esqueça de sorrir e nunca se esqueça de como é ser criança. — Mesmo quando eu for adulta? — ela indagou, confusa. — Principalmente quando você for adulta - falou o rapaz. - Preste atenção no que eu vou lhe dizer. A diferença entre os adultos e as crianças é que, quando crescemos, aprendemos a usar palavras difíceis, achamos que entendemos tudo, aprendemos a nos distanciar dos sonhos e fingimos, fingimos muito. Porque sempre nos preocupamos em manter a aparências, e não em fazer coisas que nos deixam realmente felizes. Deixamos de nos encantar, de dar valor ao que tem valor, de fazer o mundo os nosso redor sorrir, e de sorrir de volta para ele. Não nos permitimos fazer coisas diferentes, porque seguimos regras o tempo todo. Aí, cada vez mais pensamos que podemos controlar tudo e todos; e ensinamos as crianças, quando, na verdade, elas é que deveriam nos ensinar.
— Como as crianças podem ensinar os adultos, Pepeu?
— É simples - ele continuou -, as crianças sabem o que realmente importa na vida, acreditam nos sonhos e transformam tudo com pureza e sorrisos. Os adultos deveriam apenas se lembrar de carregar tudo isso, mas sempre esquecem. Aquilo que realmente importa é perdido ao longo do tempo." - página 80.
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Milla 18/12/2012

www.amorporclassico.com
Este foi o romance de estreia da escritora brasileira Fabiane Ribeiro, embora eu tenha conhecido primeiro seu outro livro, Corações em fase terminal (Leitura Crítica)
Nas palavras de Fabiane fica claro que ela sabe o que está fazendo. Suas histórias têm tramas e um objetivo: alcançar o coração dos leitores.
Anny é uma garota de oito anos que tem uma vida bastante incomum para uma criança: ela nunca pode sair de casa, passa a semana sob os cuidados de uma babá e encontra seus pais apenas nos fins de semana. Isso só não é tão absurdo porque estamos na Inglaterra de 1948 e a poeira da II Guerra Mundial ainda está baixando.
Os sábados são perfeitos, Anny brinca com seus pais no balanço, assiste televisão com eles, prepara panquecas no café da manhã e ouve sua mãe cantar e tocar piano.
Em um lindo sábado, seu pai lhe presenteia com um lindo jogo de xadrez com peças de cristal e lhe ensina as regras do jogo. Noutro sábado eles lhe informam que precisarão se mudar e que a pequena passará a morar com sua professora particular, Jane e seu marido Hermes. Este é um casal amargurado e que transforma de forma negativa a vida da menina que passa a ser mantida como prisioneira e é explorada.

Mas em nenhum momento Anny se permite desanimar ou perder a fé no Papai do Céu.
A menina encontra num jardim sem vida um espaço para fugir dos castigos físicos e psicológicos que lhe são impostos.
Certa tarde ela pega no sono e depara-se com um outro universo, totalmente xadrez.
O reino Xadrez representa o mundo interior de Anny e a aparência do lugar está intimamente ligada ao seu estado emocional. Ao perceber que aquele lugar depende dela, ela busca sempre manter-se sólida e confiante, mesmo diante das mais duras provações. Anny é uma menina que se contenta com pouco e sabe reconhecer o calor das pequenas coisas, em determinados pontos percebi uma enorme semelhança com o livro Pollyanna. Durante os anos que vive reclusa, Anny conhece e encanta diversas pessoas. Eu pensei bastante se deveria ou não descrever cada um dos personagens, mas decidi que não. A beleza do livro está em conhecer cada um e sua história.Xadrez fala sobre as formas de amor e sobretudo sobre a importância da amizade. Durante nossas trajetórias, encontramos diversas pessoas que vêm para somar (ou subtrair, infelizmente), mas com todos crescemos, aprendemos, compartilhamos.
Anny vai crescendo e sempre cativando por ter uma essência tão pura e por preservar em si o que pode haver de melhor nas pessoas: a bondade de uma criança.Fabiane mais uma vez me fez refletir.

E deixo para vocês algo que me questionei: quem são os anjos que nos cercam?
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Ana Luiza 07/12/2012

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br

Anny vivia tranquila em uma bela casa na Inglaterra pós Segunda Guerra Mundial. Apesar da constante ausência dos pais, a garota é feliz e ocupa seus dias com brincadeiras e lições, enquanto aguarda ansiosamente pelos dias de Sábado, que são os únicos dias da semana em que interage com os pais.
Em um Sábado do início de 1947, os pais de Anny se atrasam pela primeira vez. Ao chegar, eles transmitem a péssima notícia à filha: eles passaram os próximos anos viajando, voltando a Inglaterra por apenas um dia para ver a menina. Assim, Anny vai morar com sua professora Jane e o marido dela, Hermes, na pequena casa em que o casal vive, que curiosamente fica atrás da antiga morada de Anny.
O que parecia um ano inteiro de espera, também se mostra um ano de sofrimento. Jane e Hermes tratam Anny como um estorvo, apesar de que eles são pagos para cuidar da menina. Com apenas seus oito anos de idade, Anny passa a ter que lidar com os trabalhos forçados, além da humilhação e maus tratos que passa a sofrer na mão do casal, principalmente na de Jane.


“No calendário da pequena Anny não havia mais sábados, havia apenas dias iguais. Era um calendário sem graça. O relógio, então, parecia estar em greve e movendo os ponteiros a passos lentos e pesarosos.”
(Pág. 61)

Apesar de ter motivos para odiar Jane e Hermes e para ter raiva de seus pais por deixá-la ali, Anny se mostra muito madura na sua atual situação. A garota trata Jane e Hermes com respeito e obedece as limitações impostas pelos dois. A menina ainda reza sempre para o casal que a acolheu e também para os pais. Mesmo com a vida quase miserável que passa a ter, Anny continua sendo uma garota alegre, nunca perdendo sua fé em Deus e nas pessoas.


“-Então, você confia em mim? – ela perguntou alegre.

- Confio, - falou Pepeu – confio e isso significa o mundo.”
(Pág. 82)

É a graças a sua personalidade bondosa e alegre, que Anny consegue superar as dificuldades e conhecer pessoas tão maravilhosas quanto ela. A garota faz amizades preciosas, o que torna sua vida mais alegre e seu coração menos sofrido. Com a companhia de seus novos amigos e com as constantes visitas ao Reino Xadrez (um reino mágico com que sonha), Anny acaba superando as dificuldades e não só aprendendo lições valiosas, mas também as compartilhando com os amigos.


“Ela sabia que na existência de qualquer pessoa há espinhos e flores pelo caminho. No entanto, ela escolheu ver somente as flores, sem importar-se com os espinhos. Aí residia toda a diferença do mundo.”
(Pág. 379)

Jogando Xadrez com os anjos é uma história lindíssima sobre superação, amizade, amor e fé. Com seus personagens tão completos e reais, Fabiane conseguiu criar uma história boa de ler, que não apenas nos emociona, mas que também nos faz refletir.
A escrita de Fabiane é simples e leve. A história flui com naturalidade, mas sempre nos deixando envolvidos com a trama.
Os personagens são completos e bastante reais. Eles foram bem aproveitados, cada um teve seu papel na trama. Anny foi minha personagem favorita, ela é simplesmente incrível! A garota toca o coração do leitor com sua fé e sabedoria, além de dar uma bela lição sobre amor, superação e amizade. Cada personagem tem sua própria trajetória e suas próprias lições e é impossível não simpatizar com todos eles. Mesmo a Jane, que se mostrou cruel e vingativa na maior parte da história, acabou aprendendo sua lição e se redimindo no final.
Falando em final, o de Jogando xadrez com os anjos foi completo e satisfatório. A autora não deixou nenhuma “ponta solta”, apesar de que o livro é tão gostoso de ler, que fiquei com um gostinho de quero mais.
A edição que li não possui nenhum ponto negativo. A capa é bonita e tem tudo haver com a história. Não encontrei nenhum erro e o tamanho das letras, não muito grandes, mas também não muito pequenas, deixou a leitura mais confortável.
Enfim, Jogando xadrez com os anjos é um livro fácil de ler e que nos faz refletir, mas de maneira agradável e bastante sutil.
Recomendo esse livro para aqueles que gostam de boas histórias, mas que também nos ensina algo. Jogando xadrez com os anjos me lembrou livros como A menina que não sabia ler (John Harding), O Arquiteto do Esquecimento (Marcos Bulzara), Para Sempre Ana (Sergio Carmach), Um Mundo Brilhante (T. Greenwood) e A Menina Que Roubava Livros (Markus Zusak).
Fico feliz de ter tido a oportunidade de ler mais um livro da Fabiane, que mais uma vez se mostrou uma escritora de talento. Desejo tudo de bom para ela e espero ler muitas outras obras dela.

“- (...) Não me arrependo de nenhuma decisão que tomei, muito menos de algum lágrima que derramei... Arrepender-se é julgar-se. Não posso julgar aquilo que meu coração mais queria. Quando a gente arrisca, a gente perde a razão por uma fração de segundo, mas, quando a gente não arrisca, a gente perde a razão de viver”
(Pág.239)


Autora da resenha: La Mademoiselle

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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Joyce 19/11/2012

Blog Entre Páginas e Sonhos
Terminei o livro sensibilizada com a história de luta e superação de Anny. Pude sentir em toda a leitura as dores, as frustrações e cheguei em muitos momentos a ficar revoltada de porque uma menina com a alma tão especial e pura ser tão maltratada pela vida e por quem mais amava.

Anny vive na Inglaterra pós 2ª Guerra Mundial e com apenas 8 anos já sofre com a ausência dos pais Jefferson e Cindy que a deixam com a empregada e com a professora particular Jane em casa durante a semana e voltam para a casa somente no fim de semana onde Anny só pode estar na companhia dos pais no sábado.

Anny não tem amigos e não sai de casa para nada (no decorrer entendemos os motivos para que seus pais não a deixem sair e está relacionado com a profissão deles) e só tem seu quarto de brinquedos e seu balanço no quintal para a distrair.

Até que um dia, a vida de Anny muda drasticamente porque seus pais só passarão a visitá-la uma vez por ano e olhe lá. Então, a menina passa a morar em outra casa que está perto da sua e com pessoas amarguradas e infelizes (não citarei os nomes para não estragar a leitura) que só farão Anny sofrer (eu cheguei a ficar com peso no coração do tanto de sofrimento que Anny passava).

Anny só pode levar as duas coisas mais importante para ela na casa nova: sua ovelhinha de pelúcia, Tiara e o tabuleiro de xadrez, ambos presentes muito especiais que seu pai lhe deu e que farão companhia e serão um elo com o seu passado até que a neve caia e traga seus pais novamente.

Apesar de toda a dor, Anny conhecerá pessoas maravilhosas e embora tenha passado por tudo de ruim que uma garota pode passar, ela não deixa de amar e não perde as esperanças na vida. Passarão pela sua vida anjos de todos os tipos como Pepeu, Hermes e Nicole entre outros (durante a narrativa conhecemos também a história dos outros personagens e que são muito interessantes e comoventes) que perceberão o quanto Anny é diferente e é muito especial por ter tanta fé no amor e nas pessoas.

Anny através de seu amor pelos pais e pelo tabuleiro de xadrez, cria em seus sonhos um mundo encantado só seu, onde tudo é xadrez e é onde ela pode viver o que seu coração mais deseja e pode ser feliz mesmo sofrendo tanto na vida real.

Além de Tiara e o tabuleiro de xadrez, Anny encontra outro prazer que é cuidar do jardim praticamente morto da sua casa nova e é nesse jardim que acontecerão muitas histórias e passarão muitas pessoas na sua vida.

Posso dizer que esse foi um dos melhores livros que já li porque me fez pensar muito em como devemos olhar a vida e como o amor pelos demais incluindo a natureza pode transformar todos a nossa volta. As lições que Anny me passou durante a leitura ficarão marcados para sempre em mim.

Amei esse livro e agradeço a Fabiane por ter escrito uma história tão cativante e emocionante como essa. O livro está escrito em terceira pessoa mas tem muitos diálogos que nos ajudam a mergulhar na história de Anny.

A Editora Universo dos Livros caprichou na edição do livro e fez um belo trabalho:

Super recomendo!!!!!!!!!

http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
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MILA 05/11/2012

Anny é um anjo, ela só pode ser um anjo para suportar toda a dor que ela passou, e quando eu pensei que iria melhorar sua condição, ai que vieram mais provações.
Cheguei a sentir raiva de Cindy, não acho que ela amava a filha, o pai amava e demonstrava carinho com sua filha, mais Cindy me passa ser uma pessoa simulada, fútil. Se bobiar não amava nem o marido.
Acho que os pais pensaram mais neles do que na filha quando a mandaram ficar com Jane, ou não sabia do que a filha iria passar na Cia de Jane e Hermes, porém Hermes muda conforme a convivência aumenta.
Senti dó, medo e alegria ao mesmo tempo com a Anny, conhece pessoas no decorrer conforme vai crescendo, encontrar forças onde não parecia haver mais. Agarra-se as emoções, uma menina forte, com dons, com fé.
É um livro para te deixar sem ar e ao mesmo tempo te ensinar algo, as palavras de Fabiane entram em nossa alma e realmente vivemos junto com Anny tudo que ela viveu, é uma alma boa a qual todos deveriam seguir exemplo.
Uma das pessoas que mais gostei de conhecer foi Pepeu e depois que você entende o porquê de ele ser essa pessoa tão boa e de tudo que ele viveu, háa ficamos extasiados.
Várias histórias se cruzam aos seus olhos e você só pode abrir a boca e o final é lindo!
Suas histórias são ensinamentos de vida, lindos momentos, tristes momentos, amizades novas, força dos anjos para Anny. É uma história poderosa e cheia de Amor. Amor de verdade!
E é assim que você percebe que o título do livro Jogando Xadrez com os Anjos não poderia ser melhor!!
Outra coisa, a capa do livro novo é linda ^^




"- Anny, escute, eu lhe dou a certeza de estar com você hoje e a certeza de que, se amanhã eu não estiver ao seu lado fisicamente, estarei pensando em você e sentindo-a em meu coração. Prometo que a levarei sempre em meus olhos e em minha memória. Quando não estivermos juntos, continuaremos ligados e é isso o que há de mais verdadeiro na vida. Nós não nascemos irmãos, mas escolhemos assim, portanto nossa ligação é de afeto, é de palavras, é de sentimento, e é isso que tem poder."
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Leandro | @obibliofilo_ 14/10/2012

http://www.leandro-de-lira.com/
Mais um livro nacional lido. Confesso que não foi uma leitura ruim. Não. Porém, eu esperava mais. Ao virar as páginas, sempre esperava que algo interessante acontecesse e fizesse com que a leitura melhorasse, mas infelizmente não aconteceu.

[SINOPSE] Inglaterra, 1947. A Europa encontra-se devastada pela Segunda Guerra Mundial, assim como o coração de Anny. A garota de oito anos vê seu mundo desmoronar ao receber a notícia de que não poderá mais viver com os pais e terá que se mudar de casa levando pouco mais que seu tabuleiro de xadrez. Tudo parecia um pesadelo, até que surge Pepeu, um jovem misterioso que mudará para sempre a vida de Anny, levando-a a aprender sobre o mundo e a viver momentos emocionantes sem sair dos canteiros de seu pequeno jardim. Ao lado de anjos que são colocados em sua jornada, a doce menina aprende a enfrentar as dificuldades através de lições de abnegação, fé e amor verdadeiro.

O livro conta a história de Anny, uma garota de oito anos de idade, que é obrigada a morar com outra família, porque seus pais só vivem viajando por vários motivos particulares e só a visitam uma vez por ano. Na nova casa onde Anny vai morar, ela é mal tratada e a cada dia, vive tentando não sofrer tanto e em busca da sua felicidade.

A história é basicamente essa. A autora possui uma narrativa interessante, mas a história é muito rasa. Esperava que vários pontos da história fossem mais explorados. E em dado momento, a leitura ficou cansativa, o que me prejudicou bastante, porque esperava que o livro fosse muito bom.

“Ela sabia que na existência de qualquer pessoa há espinhos e flores pelo caminho. No entanto, ela escolheu ver somente as flores, sem importar-se com os espinhos. Aí residia toda a diferença do mundo.”
Pág.: 379

Porém, o livro também tem seus pontos positivos. Não citarei todos, mas posso comentar sobre uma personagem que me agradou bastante: Pepeu. Ele se torna um grande amigo de Anny e aos poucos, conta sua triste história. E sim, Pepeu é uma personagem secundária e que de certa forma, foi interessante conhecê-lo.

Em contrapartida, mesmo a história sendo um pouco cansativa, ela consegue transmitir algumas mensagens interessantes; mensagens que muitas vezes, adoraríamos escutar de algumas pessoas, em determinados momentos, mas que geralmente não escutamos. E admito: São belas mensagens.

Contudo, espero que cada pessoa que fique interessada, leia e tire suas conclusões. Não foi o que eu esperava. Admito. Mas mesmo assim, espero ler outros livros da Fabiane e de fato me surpreender. Ela tem um grande potencial e que merece ser valorizado.

Fica a dica!
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Juliana ;* 13/10/2012

Jogando xadrez com os anjos - Fabiane Ribeiro
O livro conta a história de Anny, uma menininha de oito anos que vive na Inglaterra no ano de 1947, e por ter pais que vivem viajando a trabalho, só os vê aos sábados o dia mais especial de toda a semana. E quando finalmente o sábado chegava o dia eram só dos três, seus pais chegavam de suas viagens com presentes e muito carinho para dar. Foi num destes sábados que seu pai lhe dera de presente um tabuleiro de xadrez com lindas peças de cristal. Tabuleiro este que acompanharia Anny em toda sua grande jornada. A relação de Anny com os pais, principalmente com o seu pai Jefferson, é de muito carinho. E tanto ela quanto nós leitores ficamos desolados ao descobrirmos que por conta do trabalho deles a criança poderá vê-los apenas uma vez por ano.

Após a difícil e dolorosa despedida a garotinha é deixada aos cuidados de Jane, sua professora, e seu marido Hermes, mudando-se para a casa do casal. Mesmo que ainda muito nova Anny é apresentada a uma realidade dura e assustadora. Proibida de fazer quase tudo, a garota leva uma vida quase miserável. Dorme num quartinho pequeno e o único cobertor que tem é pequeno demais até pro seu corpo. Além disso, é obrigada a fazer todo o trabalho de casa e a grande parte do tempo é completamente ignorada pelo casal. Tendo como companhia apenas sua ovelhinha de pelúcia e seu tabuleiro de xadrez, que é sua grande conexão com pai, a menina nunca perde a esperança de viver novamente feliz com as pessoas que ama.

Enquanto os dias vão passando, e Anny tenta acostumar-se com sua nova vida, ela visita em seus sonhos o Reino Xadrez, onde ela é a rainha e seu pai é o rei. O Reino reflete sua vida, em todos os aspectos, é lá onde se encontram todos os seus sonhos, medos e os reflexos de suas ações. Enquanto sua fé continua inabalável, o seu Reino está de pé, porém, quando ela deixa-se vencer pelo desespero se Reino sofre grande destruição. A ligação que a menina tem com este reino é simplesmente fantástica! De repente, sem que se perceba, somos crianças, temos um reino, e enxergamos o mundo de uma forma quase inocente novamente. Incrível!

Ao desenrolar do livro, vamos acompanhando o desenvolvimento e crescimento de Anny que passa de menininha a uma mulher forte e inteligente, e ainda assim, pura, sensível e sábia do jeito que apenas uma criança pode ser. Ela ainda conserva sua vontade de ser feliz, sua crença no amor e na força da esperança, e sua inabalável fé. Fé em Deus, fé na vida, nas pessoas e principalmente em si mesma.

Durante a leitura outras vidas acabam entrelaçando-se á vida da nossa menina, o que enriquece ainda mais a narrativa e acrescenta ainda mais as nossas vidas. A Fabi foi unindo aos poucos cada personagem e ligando cada uma de suas experiências, tecendo assim, uma só história. Grande história!

A Fabiane tem uma forma de escrever muito diferente. Apesar de conseguir descrever os fatos extremamente bem, e de forma real, ela consegue passar através de cada linha a sua grande carga de sensibilidade. Ela consegue mexer com todos os seus sentimentos, e por mais incrível que parece, consegue transformá-los ao logo do livro. O que antes foi raiva agora é compreensão, o que foi decepção agora é perdão e o que antes foi pura tristeza agora é uma alegre lembrança.

Mesmo tendo toda essa sensibilidade e toda essa leveza na escrita, os livros da Fabi (tanto esse quanto "Corações em fase termina) são muito intensos, tanto por contarem histórias fortes quanto pelo modo como envolvem o leitor. A autora descreve muito bem os seus personagens, com uma riqueza de detalhes que torna possível a compreensão quase total dos que eles sentem, de como eles pensam e de quem eles são. Tudo isso é muito positivo porque faz com que nós, leitores, possamos desenvolver um grau de intimidade muito grande com os personagens.

Todo o enredo foi muito bem construído, muito bem formulado e cuidadosamente escrito. O que resultou numa obra incrível, sutil e de uma sensibilidade cativante.
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Anna Gabby 06/10/2012

Triste e Encantador
Olá meus queridos e minhas queridas!!! Como estão?
Esse é o segundo livro da Fabiane Ribeiro que eu leio, como o primeiro (Corações em Fase Terminal), Xadrez me deixou encantada. Foi um leitura relativamente lenta e extremamente prazerosa. Quero deixar claro que gostei da leitura, mas foi difícil pensar em uma criança sofrendo como a pequena Anny sofreu.
Não acelerei a leitura de Xadrez, mas também não fiquei enrolando para ler, simplesmente a leitura fluiu e quando eu notei já estava na última página com a sensação que ele iria continuar.
Algumas das situações passadas por Anny não seriam superadas com tanta facilidade por pessoas de espirito fraco. Essa adorável criança ensina a sempre ter fé e esperança de uma forma leve e tocante. Uma forma de aliviar os problemas era sonhar e o com o que ela sonhava? Com um reino todo xadrez, onde as peças do jogo coexistem pacificamente e ela era a pequena grande rainha Anny.
Uma coisa, ou melhor uma personagem, me deixou bem irritada: Cindy, mãe de Anny. A forma como ela trata ou fala da menina é detestável.
Vocês podem estranhar tantos elogios, mas essa obra me tocou muito. Eu a indico para todos.

Para mais informações sobre esse e outros livros acesse:
http://anna-gabby.blogspot.com/ - Letras & Versos
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