Xadrez

Xadrez Fabiane Ribeiro




Resenhas - Jogando xadrez com os anjos


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Ana Risia 08/08/2014

Jogando xadrez com os anjos
A história se passa dois anos depois da segunda guerra mundial na Inglaterra em 1947. Anny é uma garota de 8 anos, seus pais se chamam Cindy e Jefferson eles passam a semana trabalhando e Anny fica na companhia de Melanie e recebe lições em casa de Jane sua professora, pois seus pais não a deixam ir à escola por quê acham que é perigoso sair de casa com a Europa devastada pele Segunda Guerra Mundial. Seus pais chegam em casa sempre aos sábados, passam o dia com ela e aos domingos se trancam no escritório para trabalhar enquanto Anny fica no seu quarto de brinquedos. Em uma de suas viagens o pai de Anny, Jefferson traz um presente que ela amou um tabuleiro de xadrez de cristal, ele a ensinou a jogar e disse a ela para praticar durante a semana, na qual ele ficaria fora, ela continuou praticando enquanto seu pai descia para o escritório, pouco tempo depois ela desceu para encontrar os pais. Eles tinham uma estranha conversa sobre contar no próximo sábado algo que ela não poderia saber agora, que a faria sofrer, mas ela não ligou pois não entendia o que estavam falando. Os dias se passaram e logo chegou o sábado, ela se levantou cedo e correu para se sentar próximo a janela que dava direto para o fim da rua, onde o cadilac vermelho de seu pai passaria, esperou horas, passou o sábado quase sozinha pois quando os pais chegaram já era quase noite, logo que chegam ela descobre que vai ter que morar com outra família pois seus pais só voltariam para casa uma vez no ano e não poderiam leva-la nas viagens, logo depois descobre que a tal família seria a professora Jane e seu marido Hermes, que a maltratam e fazem ela limpar a casa, e só comer depois que eles comessem e usar o banheiro depois que eles fossem dormir. Apesar de passar por tudo isso ela não chorou pois prometeu a seu pai que não choraria. Para passar o tempo ela começou a imaginar um mundo do xadrez onde podia sentir a presença de seus pais e ainda ganha um amigo misterioso que se chama Pepeu que aparecia de repente como um anjo

site: 2º administração
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Debs 04/07/2014

Lindo.
Um livro para se pensar. Anne eh uma mocinha muito simpatica, que sempre pensa pelo lado positivo.Mesmo sua vida sendo um caos, Anne mostra a seus leitores que existe sempre um lado bom, e que Deus nunca nos abandona, por mais dificil que seja a situacao momentanea.

Me arrancou muitas lagrimas, e me fez ver o mundo de uma forma bem diferente da que eu via.
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Zoraide 27/06/2014

lindoo! maravilhoso.. muito emocionante
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Lidy 23/06/2014

Jogando Xadrez Com os Anjos
Jogando Xadrez Com os Anjos _ Fabiane Ribeiro.
Por Lidiane Lira
"Essa história fala de anjos, em todos os sentidos em que eles possam
existir em nossas vidas".
As crianças vivem em seu mundinho próprio e o veem como algo sério, dotado de muito sentido. Sorrimos para elas. As crianças conseguem aceitar nossos sorrisos.
Se
zombamos delas, porém, elas fogem de nós e não hesitam em se esconder. Como adultos, há muito perdemos a chave que abre as portas da beleza desse mundo infantil.
Podemos observá-lo à distância, sentir a alegria e a atmosfera de aventura que fluem tão espontaneamente da imaginação da criança, mas não podemos entrar nesse
mundo.
Nós o perdemos para sempre. Já estivemos nele um dia, mas, ao longo do caminho da vida, perdemos a chave para abrir as portas desse mundo. Joseph E Girzone
Um Livro que não daria nada por ele em suas primeiras linhas.
Mas ele é um livro especial, é para pessoas sensíveis que ainda tem o
brilho de viver no olhar.
Cheio de pequenas histórias de fé, amor, otimismo, e sem dúvidas de
muita compaixão.
Anjos? será que eles existem?
Nesse livro, somos indubitavelmente levados a acreditar na existência
dessas pessoas ou criaturas cheias de luz, enviadas pelo "papai do céu"
para nos guardar, e proteger de todo mau.
Ele fala de sonhos, de amor, e bondade. Na sua essência mais primitiva
e profunda. Ele nos ensina a voltarmos a sermos crianças sem que
perdamos a pureza, o amor, e a bondade que esquecemos ao longo dos
anos.
Como eu disse, é um livro especial. Pra pessoas especiais. Se você está
preparado para uma grande lição de amor e inocência. Se você não
acredita mais em anjos, esse livro é perfeito pra você.
É hora de recuperar algumas coisas perdidas a tempos na sua vida.
Acordar para o que realmente importa.
#super indico Jogando Xadrez Com os Anjos _ Fabiane Ribeiro.
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Neyara 18/06/2014

Jogando Xadrez com os Anjos - Fabiane Ribeiro
Nos tempos de pós-guerra a Europa estava vivendo um caos, inimigos agindo por baixo dos panos e a população tentando se reerguer. Foi nesse cenário de loucura que eu imaginei que a história de Anny iria se desenrolar, mas era só um cenário para justificar alguns personagens e alguns detalhes.

Anny morava com seus pais, porém a menina passava quase o tempo todo com Melanie, a empregada, e Jane, sua professora particular. O casal passava a semana viajando e só voltava para casa aos sábados, a menina não tinha ideia do que os pais faziam, só sabia que precisava aceitar, pois só iria compreender de fato quando fosse mais velha.

Depois de uma longa manhã de espera, o cadillac vermelho de seu pai chegou para alegrar a manhã de sábado, porém a notícia não era das melhores, devido o trabalho, seus pais iam passar cerca de 1 ano fora, por enquanto Anny ia se mudar para a casa de Jane e seu esposo, Hermes. A menina mal sabia que era lá onde ela iria viver seus piores dias, e encontrar anjos tão queridos.

Jane era amarga e rancorosa, Hermes tinha esquecido de viver, mas continuava sendo o eterno poeta que teve seu amor perdido. Anny era obrigada a limpar a casa todos os dias, comia pouco, não podia ligar o rádio nem a TV, tinha que fingir que era invisível. Suas únicas companhias era Tiara, sua ovelhinha de pelúcia, um jogo de xadrez feito de cristal, foi o último presente de seu pai, e seu jardim que estava tristinho, mas com muito amor ia voltar a nascer lindas flores.

Sem nunca ter saído de casa, ou ter tido contato com outras pessoas, Anny não tinha maldade no coração, era pura, acreditava na bondade do mundo e sabia que o amor era o melhor remédio pra tudo. Nunca perdeu a esperança de reencontrar os pais, enfrentou os dias de solidão e os maltrato de Jane como uma guerreira, porém "papai do céu" preparou algumas companhias pra ela.

Pepeu apareceu como uma mágica na vida de Anny, sempre divertido, porém nostálgico, contava seu romance com a Ângela, por enquanto jogavam xadrez. Nicole, sobrinha de Jane, descobriu a existência da menina meio que por acaso, trouxe um pouco de liberdade pra vida dela. Dr. Frank, um médico velhinho que conversa com sua esposa morta, mostra como são loucos aqueles que se dizem serem normais. Desiré é sua nova vizinha, ela lhe mostrou um novo modo de enxergar o mundo.

Apesar de ser uma história forte e bastante sofrida, a maneira que foi narrada faz com que o sofrimento seja amenizado, pois os fatos não são aprofundados, não são explorados, fazendo com que a leitura seja amena tendo um ou dois fatos realmente empolgantes. No geral os personagens são lindos, com um coração enorme, porém não passa disso. Amei o Dr. Frank, ele é um velhinho gordinho doidinho muito fofo. A história podia também ser um pouco mais enxuta, pois as vezes parecia que ela estava se repetindo. No geral é um livro muito bom, cheio de lições e amor.


site: http://capsuladebanca.blogspot.com.br/2012/07/livro-jogando-xadrez-com-os-anjos.html
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Ane 15/06/2014

Os fatos do livro não acontecem numa sequência lógica. É isso que falta no livro, sentido!
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Marcela 13/06/2014

Amei o livro sem duvida o mundo seria um lugar melhor se aprendessemos a enxergar o mundo com os olhos da pequena Anny!
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Sarah 04/05/2014

Resenha no blog Sincerando.com, escrita por Sarah Sindorf
"Quando tomamos uma decisão em nossas vidas, qualquer que seja, ela deve se tornar a nossa razão de viver. Se a dúvida ou o arrependimento existirem, nunca viveremos em paz, nunca honraremos a nossa escolha e, dessa forma, é como se não tivéssemos feito escolha alguma."

Comprei o ebook na Amazon, na promoção de 9,90 que muda toda semana, fiquei intrigada com a sinopse. Acabei devorando o livro, super curiosa para ver o que seria de Anny, a doce garotinha de oito anos, que um dia se vê numa situação caótica: seus pais anunciam que a partir daquele dia, ela iria morar com um casal. Corajosamente, ela enfrenta situações difíceis de maus tratos e abandono, e encontra conforto em algumas coisas: os dois brinquedos que pôde trazer de casa e um vizinho misterioso com quem joga xadrez.

A história é tocante e Anny é uma menina doce e madura para sua idade, sem perder as características de criança, é muito imaginativa e alegre. Teve uma infância super protegida, e desconhece o mundo além de seu quintal, e o livro consegue alcançar esse sentimento de saudade e abandono que a personagem carrega. O casal que a recebe é amargurado e perdeu um pouco o gosto pela vida, e a trata extremamente mal, forçando-a a fazer todas as tarefas da casa e até passar fome.

O livro traz algumas lições que valem a pena ser disseminadas: amor ao próximo, alegria, coragem, amizade, enfrentar os obstáculos, e principalmente, não perder a imaginação e capacidade de sonhar que temos quando somos crianças. Não é um livro clássico de suspense, nem tem muita ação, mas traz algumas reviravoltas que chamam a atenção e enriquecem a história. Uma coisa que me agradou é que o livro não foca só na personagem principal, mas é entremeado com os enredos dos outros personagens.

site: http://www.sincerando.com/2013/07/jogando-xadrez-com-os-anjos-promocao.html
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Lola 05/12/2013

Xadrez - Fabiane Ribeiro
“Ela podia ser quem desejasse ser. E ela desejava ser livre. Portando, assim era sua alma.” – Página 78, Capítulo 3.

Fabiane Ribeiro tem uma sensibilidade para a escrita que pouquíssimos autores têm na atualidade. Ela transmite uma veracidade em suas linhas que fica difícil não sorrir, chorar, torcer e rezar junto com a pequena Anny que tem em seu coração uma carga incrível de amor e sabedoria. Xadrez é um livro que toca seu coração e que lembra o quão importante é nunca perder a liberdade de espírito, porque a felicidade só é alcançada quando estamos dispostos a amar sem reservas.

Xadrez despertou em mim muitos momentos de bipolaridade. Eu queria terminá-lo logo para ver Anny parar de sofrer nas mãos de pessoas ruins e amargas. Ao mesmo tempo eu queria mais da companhia dela, queria ouvir as histórias de Pepeu e vê-lo fazendo mágicas, queria ver o Senhor Hermes voltar a ser um desbravador sem medo de viver, queria Nicole ensinando lições a Anny e contando sobre a vida maluca, mas feliz de sua mãe, Charlotte.
Cada capítulo tem um quote que deixa seus sentidos aguçados tentando antecipar os fatos que levaram àqueles acontecimentos.
Fora que as conversas de Anny e seu amigo Pepeu são um presente a parte.

“-É assim que deve ser, – Pepeu disse, após outra história divertida que fizera Anny gargalhar – as crianças devem sorrir, as pessoas devem sorrir, mesmo as que sofrem. Você sabia que o riso espanta coisas ruins?” Página 80, Capítulo 3.

Anny é uma garotinha de 8 anos que mora em uma casa confortável e que tem pais que trabalham viajando, ficando muito pouco em casa, por isso a pequena os vê apenas nos sábados.
Um dia ela recebe a notícia de que em função do trabalho dos pais ela passará a vê-los apenas uma vez por ano. Antes de separar-se das pessoas que mais ama no mundo ela recebe do pai um presente maravilho: um tabuleiro de xadrez com peças de cristal.
E ela é deixada aos cuidados de sua professora malvada, Jane e seu marido Hermes, e muda-se para a casa deles apenas levando sua ovelhinha de pelúcia e o jogo de Xadrez.
Mesmo diante de uma vida quase miserável, dormindo em um quartinho com uma cama dura, obrigada a fazer os trabalhos da casa e sendo tratada como pouco menos do que um nada a menina nunca perde a esperança de rever os pais e ser feliz ao lado deles.
O tabuleiro de Xadrez é a maior conexão com os dias alegres ao lado do pai, por isso ela constrói sua vida entrelaçada ao jogo, tanto que quando ela adormece é transformada em rainha e caminha por seu Reino Xadrez, e durante suas conversas com o Bispo (sim, a peça do tabuleiro) ela encontra ainda mais forças para não desistir jamais.
Durante o desenrolar do livro acompanhamos a evolução que Anny passa, de garotinha a mulher, porém que luta a cada dia para não deixar morrer o seu lado criança, o seu lado que está cheio de esperança e vontade de ser feliz. Seu lado que perdoa e que acima de tudo crê que no amor buscamos forças para alcançar qualquer coisa que desejarmos.
Um ponto super positivo que devo ressaltar é que a Fabi conseguiu criar uma teia enorme de personagens e de vidas que se entrelaçavam umas as outras sem se perder. Nenhuma ponta solta, nenhum destino foi esquecido. Ela uniu sutilmente todas as histórias e conseguiu fechar com chave de ouro.
Se eu tivesse que apontar um ponto que me desagradou levemente foi que se as páginas fossem amarelas ia ser um sonho, porque fora isso a editora está de parabéns pois não encontrei um só erro nem nada fora do lugar.
Mais uma vez, assim como mencionei na resenha de Corações em Fase Terminal, elogio a construção de seus personagens, cada um está exatamente onde deveria, suas descrições são na medida certa e a história apesar das suas 380 páginas não é cansativa em nenhuma linha.
Pelo contrário, é como se a sabedoria brotasse em cada vírgula, cada ponto final. Você lê e fica refletindo sobre como o mundo está carente de amor e de palavras verdadeiras, você começa a se dar conta de que não podemos esperar o outro agir, a mudança em busca de um mundo mais sereno deve começar dentro de cada um.

“Deixamos de nos encantar, de dar valor ao que tem valor, de fazer o mundo ao nosso redor sorrir, e de sorrir de volta para ele. Não nos permitimos fazer coisas diferentes, porque seguimos regras o tempo todo. Aí, cada vez mais pensamos que podemos controlar tudo e a todos; e ensinamos as crianças, quando, na verdade, elas é que deveriam nos ensinar.” – Página 81, Capítulo 3.

Leitura mais do que recomendada, não só por ser uma autora nacional, mas também por ser uma escritora que alcançou a sintonia com o seu dom de escrever transformando seus romances em must read eternos.



site: http://agarotadalivrariia.blogspot.com.br/2012/01/xadrez-fabiane-ribeiro.html
lueny 05/12/2013minha estante
É um livro muito bom,a cada capitulo ou pagina lida era um tipo de emoção, que faz a pessoa parar um momento e pensar,caramba que livro extraordinário, e que grandes aprendizados pudi tirar desse livro e levar para a vida pessoal. *--*


Harrison 10/12/2014minha estante
Um livro muito interessante, tem uma narrativa fácil e cativante.... Sem dúvida é um aprendizado sobre como passar pelas dificuldades da vida sem perde seus sonhos e sua fé.


Jamaira.Castro 29/11/2016minha estante
Voce realmente descreveu tudo.. Que maravilhoso livro, pq só agora tive a oportunidade de ler esse livro. Sou muito grata a meu Tio Tomé que me emprestou o livro para mim ler, ele é um amante de leitura também. Forte abraço.




LetAcia637 29/11/2013

O LIVRO MAIS LINDO QUE JÁ LI!
A melhor parte em ser apaixonadas por livros, é quando aquilo que você lê, toca não só seu coração, mas também sua alma. "Jogando Xadrez com os Anjos" é exatamente assim, é tão intenso que você é capaz de sentir tudo que acontece com Anny. Você sorri, chora, se surpreende e sente tudo como se estivesse também no Reino Xadrez.
Anny é um exemplo de superação e vitória, e muitas vezes no decorrer da leitura me deparei com dúvidas de que se há realmente necessidade de às vezes, reclamar da minha vida, reclamar de algo que eu julgue necessário e não tenho. Há pessoas no mundo todo que vivem uma vida infeliz, e existem problemas piores que o meu. Tenho certeza de que serei uma pessoa melhor depois dessa leitura!
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27/11/2013

Como descrever um livro cujo conteúdo seja de uma magnificência assombrosa? Por onde começar a contar sobre a pureza, a bondade e a esperança que recheiam as páginas de Xadrez de forma tão maravilhosa?
Talvez seu conteúdo seja o principal motivo para eu ter demorado mais de um ano para finalizar a leitura. Pois é. O que encontrei em Xadrez foi algo completamente diferente, intenso e emocionante. A história de Anny poderia ser a de qualquer criança com pais que passavam mais tempo viajando do que propriamente em casa, mas o que a faz diferente de qualquer personagem que eu já tenha visto é a sua inocência e enorme bondade, que a acompanhará mesmo nas piores tempestades.
A autora cria uma personagem especial, que terá como sua principal missão espalhar o amor, o perdão, a esperança e ensinará a todos que não importa quão ruim sua vida pode parecer, haverá sempre espaço para a felicidade, mesmo que seja nas pequenas coisas.
Quando Anny é deixada aos cuidados de sua antiga tutora, em uma casa humilde bem ao lado de sua enorme moradia, ela sabe que o que a moverá dali para frente será o enorme desejo de voltar a ver seus pais, que voltarão em breve, dali a um ano, para vê-la. O trabalho misterioso deles os faz viajar constantemente, mas a menina nunca se incomodou de verdade, aproveitando ao máximo todos os momentos que passavam juntos.
No entanto, a senhora Jane em nada se sente animada com a chegada de Anny e não demora muito a transformar a vida da pequena garota no que todos nós acharíamos um inferno. Mas não Anny. Essa pequena é movida por uma fé e paz de espírito tão grande que é impossível não sorrir enquanto viramos as páginas, ao mesmo tempo com o coração muito apertado pelo o que ela está passando, mas esperançosos, querendo aprender como é que uma menina tão jovem já pode encontrar o melhor, mesmo nos piores momentos.
Mesmo reclusa à pequena casa, sendo submetida a muitas limitações, tarefas e o medo (mais do leitor, é claro) das consequências, Anny não se deixa abater e aguarda ansiosamente pelo dia em que seus pais voltarão para vê-la. Tentando transmitir sua alegria de viver para Jane e seu marido, Hermes, ela começa pelo pequeno jardim nos fundos da casa, cuidando para que nasçam novas e belas flores.
É em uma dessas tardes no jardim que Anny conhece Pepeu, um jovem artista que parece perdido e vai e vem misteriosamente. Logo eles se tornam muito próximos e o carinho entre eles só se faz crescer. Anny tem esse efeito, parece saber como levar a paz aos corações das pessoas sem que ao menos se dê conta. O que ela sempre deixa muito claro é sua fé no Papai do Céu e isso a fortalece de tal forma que muitas vezes os papéis se invertem: Anny dá conselhos e tem uma visão de mundo muita adulta para a idade, mas o que a diferencia de um adulto propriamente dito é sua inocência, digna de uma criança.
Grande prova disso são os sonhos que ela tem em um reino onde tudo é xadrez e ela é sua rainha. Os sonhos são uma poderosa válvula de escape e refletem tudo o que lhe acontece em sua vida pela forma como se encontra, às vezes em paz, quando sua rainha está em paz, e às vezes caótico, quando sua rainha está com problemas.
O xadrez é uma parte muito importante na história, pois é a conexão entre Anny e seu pai, que não só a ensinou a jogar, como também, antes de partir, lhe deu um jogo belíssimo feito de cristal. Além disso, é a estampa dos sonhos de Anny.
Xadrez foi uma leitura emocionante. Anny nos ensina tanta coisa que, em muitos momentos, ela me lembrou Pollyanna e seu jogo do contente. Essa garota leva a cura para as pessoas ao seu redor, pessoas essas que tem seus próprios medos, suas tristezas, confusões. Ela é capaz de tocar a todos com seu jeito de ser e isso, para mim, foi magnífico. Nunca encontrei leitura mais encantadora, inocente e, ainda assim, cheia de lições e uma conclusão que foi, no mínimo, libertadora.
Por muitos capítulos me senti angustiada, temerosa e revoltada. Como é que uma criança como Anny poderia enxergar o arco-íris quando estava no meio de uma tempestade horrível? Mas ela consegue, ah, como consegue! Cada pessoa que se aproxima dela, é uma cura que começa. O mundo que a cerca é caótico, mas Anny torna-se o sol e traz cor para tudo ao seu redor. Essa menina é mais que especial, é uma personagem cativante e a história simplesmente incrível.
Se dermos as mãos à Anny durante a leitura, tenho certeza de que somos capazes de nos sentirmos em paz também, assim como as pessoas com quem ela se relaciona: a senhora Jane, o senhor Hermes, Pepeu, Nicole e até o próprio pai.
O título atual do livro é "Jogando Xadrez com os Anjos", mas você só pode entender o real significado dele na parte final, mesmo que suspeite um pouco antes. Foi uma história excepcionalmente bem escrita, com uma carga muito forte de esperança e doçura, que eu nunca tinha visto antes. Uma leitura muito especial que, com certeza, me tocou e me fez compreender que Anny é tudo o que cada um de nós deveria ser, ela soube preservar o que muitas pessoas perdem ao longo da vida e isso fez dela uma garota muito carismática e especial. Ensinou-me que nós devemos encontrar o lado positivo em tudo que nos acontece, por pior que seja, alimentar a esperança e sempre ajudar o outro a encontrar a paz. A bondade, aqui, foi a cura para muitas pessoas; o perdão, a redenção delas.

site: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2013/11/resenha-xadrez-fabiane-ribeiro-book.html
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Grazy 23/10/2013

“… – Quando a neve cair, vou estar com você… E quando a neve se for , vou lembrar de você… Faça chuva ou sol , vou sorrir ao pensar…Que a levo em meu coração…”

Sabe quando você entra em uma livraria e se apaixonada à primeira vista por um livro? Então, apesar de acontecer comigo todas às vezes que entro em uma, dessa vez, de alguma forma, foi diferente. Não sei explicar ao certo como foi, mas houve essa ligação. A única certeza que eu tinha, é que precisava do livro; precisava ler e tê-lo em minha estante. A história gira em torno Anny, uma garotinha incrível, de apenas 8 anos, que vive os momentos de tristeza herdados pela Segunda Guerra Mundial, e que afetou muitas pessoas. Porém, em meio a todo o sofrimento, a pequena Anny nos apresenta uma história incrível e fascinante à cada página lida. Ela vive em um casarão, apenas com a empregada, pois seus pais, que tem um trabalho muito suspeito, ficam fora a semana inteira e só tem o sábado para ver a filha. Seu amoroso pai, Jefferson, a trata como uma verdadeira princesa, e faz de cada sábado único e inesquecível; principalmente a partir do dia em que ele trouxe um jogo de Xadrez feito de cristal para eles jogarem sempre que possível, devido a mãe, Cindy, não ser gostar muito da filha. Extremamente fria e focada no trabalho, a determinada Cindy não faz com que o amor da pequena Anny por ela diminua. A pequena ama os pais de uma forma tão linda e pura, que da toda uma magia especial para o livro. Em determinado momento Anny recebe uma triste notícia, que muda todo o rumo da sua história: os pais vão ter que ficar fora por mais tempo, devido ao trabalho. Com isso ela terá que morar com Jane, sua vizinha e também professora particular. A menina não aprova a ideia, mas não reclama. Aliás, Anny nunca reclama. A menina é de uma fé admirável e um coração enorme, aceita tudo o que lhe é dito e agradece sempre ao Papai do Céu. Acho que o que mais me prendeu neste livro é a fé da Anny, pois ela passa por momentos horríveis na casa de Jane; além de ter que cuidar da casa, come pouco, sai raramente e sofrer muito. E nada disso fez com que sua fé diminuísse. Cada vez mais aumentava junto com a saudade que sentia dos pais, que passaria a ver apenas uma vez por ano, sempre quando a neve começasse a cair, o que fazia dos dias de verão tão longos. Mas o destino tem várias surpresas para a pequena, uma delas é personagem Pepeu, que de cara virou seu melhor amigo, seu irmão, aquele que lhe dá carinho e amor enquanto os pais estão fora. Pepeu passava as tardes inteiras com Anny. Os dois jogavam Xadrez, contavam histórias, se conheciam melhor e se amavam. O amor mais puro que possa existir, a propósito. A jovem evoluiu sem deixar a inocência de criança, recorrendo ao seu próprio refúgio nos dias difíceis, onde, em sua mente criativa, criou o reino Xadrez, com seu Amado Rei Jefferson e tantas outros personagens que lhe davam força para enfrentar a vida. O Livro é encantador, não só pela forma que o autor narra a história, mas, também, pela mensagem que nos é transmitida. Confesso que me deixei muito abalar pela tristeza e sofrimento que a menina passa, o que me fez quase desistir do livro, mas ao mesmo tempo a força de vontade e a fé que ela tem, nos faz querer percorrer cada página com o intuito de saber o que vai ocorrer com a adorável e determinada Anny. A grande curiosidade é chagar ao final do livro para descobrir se ela vai conseguir passar por tudo sem desistir. Bem, com certeza, é uma história incrível, cada capítulo é uma surpresa diferente. E a pequena Anny - ah a pequena Anny hoje é meu exemplo de fé e amor. O que aprendi com ela, a tornou inesquecível em minha vida.

site: http://www.sayhiforthemoment.com/2013/10/hilivros-jogando-xadrez-com-os-anjos.html
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Carolina Hahn 08/06/2013

So, so boredom
Muito, muito entediante. Talvez a ideia da autora em mostrar a pureza e bondade do coração de Anny tenha sido, só um pouquinho, infeliz. A história se passa na Inglaterra, em um momento pós guerra, e tem como protagonista Anny, uma garota que nutre um sentimento de adoração pelos pais e uma bondade infinita digna de Madre Teresa. Os pais são assassinos profissionais e só visitam a filha uma vez por semana, e MESMO ASSIM Anny os acha os melhores pais do mundo e demonstra uma compreensão sobre humana. Até que em um belo dia os pais dizem a Anny que não será mais possível visita-la (UMA VEZ por mês), e que ela terá de morar com uma vizinha, amiga do casal. A santidade em pessoa demonstra mais uma vez compreender as razões dos pais e vai morar com Jane, a encarnação do mal. Lá Anny passará os próximos anos de sua vida, enquanto os descreve da forma mais excruciantemente dolorosa de se ler, possível.
Flávia 11/10/2014minha estante
Carolina, vc foi até bondosa em sua resenha rsrs. A história se passa em que Inglaterra? Em que período pós guerra? O unico lugar q li isso foi na contra-capa. A autora ambientou a história em um país e numa época qual não sabe nada a respeito. Uma obra sofrível.


Carolina Hahn 26/10/2014minha estante
Realmente, foi uma luta terminar de ler. Péssima!


Tatiely 29/12/2014minha estante
Perdi umas horas preciosas da minha vida lendo isso...Ninguém merece!!


evie 08/12/2015minha estante
esse e o tipo de livro que voce tem de ler sabendo que não tera aventura e sim um aprendizado inestimavel


suzyjard 18/12/2018minha estante
Também achei muito lento e repetitivo. A menina, que deve ser um anjo de verdade, consegue perdoar e ser feliz mesmo depois de tragédias, algo totalmente fora da casinha. Mas muita coisa não foi explicada. Esse ódio gratuito da Jane, o doutor que não deixou nada pra menina seguir sua vida e nem o dono da casa. Os pais a visitavam 1 vez por ano. E a mãe que não sentia nada pela filha tão doce... o final apressado, jogou estórias para personagens sem se aprofundar e ela indo para um destino incerto de novo... Não me diga que isso vai continuar no Brasil! Tipo parte 2.




Vanessa Sueroz 15/05/2013

O livro conta a história da pequena Anny que mora com seus pais em uma bela casa. A história se passa na pós segunda guerra mundial. Anny é uma criança adorável e inocente.

A pequena criança só tem os dias de sábado para passar com os pais (Cindy e Jefferson) e isso torna todos os sábados especiais, pelo menos até que seus pais a avisam que eles precisaram viajar e ficaram muitos meses fora, forçando a pequena Anny a ir morar com sua professora Jane que mora ali perto de sua casa.

“ Só quero vê-la feliz… Quando a neve cair, vou estar com você… E quando a neve se for, vou lembrar de você… Faça chuva ou sol, vou sorrir ao pensar… Que a levo em meu coração…”

Anny começa a morar com Jane e Hermes – seu marido – e descobre que as coisas não serão tão fáceis como eram antes, além de ficar longe de seus pais descobre que Jane não gosta de crianças e faz Anny começar a ajudar na casa e tem regras bem rígidas a respeitar, como por exemplo, não pode se sentar no sofá ou comer fora do horário das refeições (e somente duas refeições por dia), não pode usar o banheiro durante o dia, pois não é a dona da casa. Anny teve que deixar todos os seus brinquedos em casa e agora só tem uma ovelhinha de pelúcia – Tiara - como companhia e claro seu jogo de xadrez de crital qu foi o último presente que seu pai lhe deu.

Resenha completa: http://blog.vanessasueroz.com.br/jogando-xadrez-com-os-anjos/
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