Perdas Necessárias

Perdas Necessárias Judith Viorst




Resenhas - Perdas Necessárias


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@neoubliepas_ 04/04/2019

5 estrelas
Acho que foi o livro que eu mais sublinhei na vida.
Nina 02/06/2020minha estante
Eu também hahahahahaha mais que os da faculdade até




hugaoo 19/03/2019

Perdas Necessárias, Ganhos Subsquentes
Definitivamente, esse é o único livro que eu acho que mereça, verdadeiramente, cinco estrelas. Não apenas porque a autora é capaz de trazer as teorias psicanalíticas e psicológicas, abordando resultados e estatísticas de estudos sérios, como principalmente porque, leitora assídua e apaixonada por literatura, Judith Viorst lança mão de grandes nomes literários, tais como Chateaubriand, Simone de Beauvoir, C.W. Lewis, entre outros, para exemplificar sentimentos e revelar, em uma autobiografia justa e honesta, esclarecimentos e consolo que podemos obter nas realidades ficcionais que permeiam sua obra.
Desafiei a mim mesmo na produção de uma resenha crítica que beirasse o automatismo psíquico porque, embora tenha sido, de longe O MELHOR LIVRO QUE JÁ LI EM VIDA, não sei se serei capaz de escrever uma resenha digna do mesmo. Por isso, como estratégia literária, farei uso dessa desculpa criativa.
As perdas necessárias apresentadas pela autora são narradas de maneira cronológica, começando com a gestação, indo para a grande primeira perda (desligamento físico com a mãe) - afinal, ao contrário do adágio popular, nascemos unidos - passando pela construção da personalidade - devendo-se observar tanto as impressões internas quanto os acontecimentos externo -, indo ao inexóravel fim da infância e abandono da megalomania ilusória de poder ser o que se quiser ser, adentrando nos primeiros anos da idade adulta.
Particularmente, achei esclarecedor o capítulo sobre a rivalidade fraternal e a repetição de crenças e autoimagens adquiridas pelo processo de desidentificação (mecanismo de defesa utilizado para dissociar a imagem pessoal da imagem do(a) irmão(ã), a fim de tornar a convivência tolerável, evitando competições dolorosas) no decorrer da vida adulta, quando não trabalhadas. A autora fala da sublimação da difícil e ambivalente relação de amor e competitividade/ódio com sua irmã por meio da produção de uma ação sociavelmente aceita como repelente do impulso indesejável de destruir sua própria irmã, sendo aquela a produção do livro em comento.
A perda da ilusão das relações perfeitas entre amigos (modelo mítico de amizade absoluta) também é denunciada, esclarecendo a chocante verdade de que invejamos, competimos e, por vezes, odiamos, nossos próprios amigos. Isso é justificado porque humanos são imperfeitos, logo, relações humanas, necessariamente, também o serão. Portanto, para que possamos ter amizades sinceras, é preciso reconhecer a ambivalência presente tanto em nós quanto no outro.
Muitas outras são as perdas necessárias e ganhos consequentes trazidas pela autora, a saber: perda dos pais, morte de entes queridos, abandono de um amor, rejeição e, finalmente, a desintegração final: a velhice e a morte. A perda de nós mesmos. De quem fomos, da imagem que tínhamos do que éramos e o enfrentamento da nossa própria mortalidade.

PASSAGENS DE DESTAQUE:

"A velhice é a paródia da vida", Simone de Beauvoir.

"Vivemos de perder e abandonar, e de desistir".

"Crescer significa adquirir a sabedoria e a habilidade para conseguir o que se deseja, dentro dos limites impostos pela realidade". - (Sobre a renúncia das infinitas possibilidades)

"Se nos abraçarmos, antes de darmos pela coisa estaremos tirando a roupa e um chupando o caralho do outro". (Risos, esse é o relato de um homem heterossexual quando evitou dar um abraço em seu amigo de acampamento com medo da intimidade que aquilo poderia provocar).

"A amizade pode contribuir - muitas vezes de modo crucial - com aquilo que falta ao amor dos amantes."

"A amizade fornece o cenário para formas de prazer e de crescimento pessoal que talvez não possam ser encontradas nas praias mais selvagens do amor".

"O crescimento exige relacionamentos".

"Às vezes, odiamos nosso companheiro ou companheira por não satisfazer nossos desejos e impossíveis".

"O senso de identidade deriva exatamente da determinação de um certo papel no sistema familiar".
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Leonardo1263 10/03/2019

Muito Interessante!
A edição é escrita pela psicologa e para para psicólogos (não exclusivamente, mas essencialmente. Tomei a liberdade de ler após a indicação de uma amiga psico). Quantas vezes as perdas da vida nos afligem a ponto de não conseguirmos seguir em frente.

Uma morte, um término de relacionamento, uma demissão, um rompimento familiar, dentre outras tantas que muitas vezes nem percebemos. O livro apresenta as características que temos, as tantas formas e comportamentos que nós adotamos após uma perda. O título já diz tudo, perdas necessárias, como perder não só faz parte da vida, mas também pode nos ajudar a amadurecer pra novas coisas. Os capítulos tratam de infância, relações familiares, relacionamentos amorosos, aceitação, velhice e morte. Recomendo a leitura que nos ajudará a sofrer menos pelos eventos que não controlamos, aceitar de uma forma mais simples que viver é sofrer, mas o sofrimento é finito assim como tudo que nos cerca. O livro é um pouco antigo, então encontrará mais facilmente em lojas de livros usados.
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Karmille 06/10/2018

Confesso que só li o primeiro capítulo desse livro e só o iniciei pois foi o livro que coloquei para o desafio de abril cujo o tema era "pensa ser ruim" e bom como o primeiro capitulo confirmou minhas expectativas acabei por abandona-lo.
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Juliana.Santana 28/05/2018

Imperdivel
Traz reflexões muito importantes sobre as perdas que enfrentamos ao longo da vida (do nascimento a morte) e do quanto elas contribuem para o nosso desenvolvimento enquanto seres humanos.
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BeatrizViana0 09/03/2018

Bom!
Um livro interessante para entendermos nossas perdas ao longo da vida. Não só pela morte, mas perda de identidade, de sonhos e realizações. No fim, achei um pouco desnecessário a autora escrever sobre a morte como se fosse o fim de tudo. Achei desnecessário também a ênfase que ela da a perdas cotidianas e banais. Mas no geral, é uma boa leitura para avaliarmos os nossos sentimentos.
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Fernanda.Calmon 02/09/2016

Perdas necessárias
Um livro maravilhoso e emocionante. Todo psi precisa ler.
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Carla 24/07/2016

Para alguns ganhos... algumas perdas pelo caminho.
"Aprendi que, no curso de nossa vida, abandonamos muito do que amamos e também somos abandonados. Perder é o preço que pagamos para viver. É também a fonte de grande parte do nosso crescimento e dos nossos ganhos".

Sob a luz da psicanálise, a autora nos leva à reflexão nos processos de perdas comuns no decorrer da vida.
É uma leitura densa que deve ser lida com calma mas que contém reflexões valiosas e que com certeza vale a pena a leitura. Super indico o livro.
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Sasá 09/10/2013

Abandonei
Abandonei por ser uma leitura muito densa. Pretendo voltar em breve e ler capítulos alternados.
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Dan Navarro 02/08/2012

Leitura Necessária!!!!!!
Este livro mudou radicalmente a minha vida! Ele te mostra de uma maneira muito clara todos os sentidos de mudanças que vivenciamos diariamente e como podemos lidar com cada uma delas!É um livro que merece ser lido sempre!!!
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Arrieiro 21/11/2010

Livros Necessários
Sim, há algum tempo as perdas eram tratadas como algo a ser evitado. Sim, há algum tempo as perdas eram tratadas como uma condição da vida humana - desagradáveis, mas inespugnáveis.

Necessárias, bem-vindas? Somente em Nietzsche.

O livro mostra a universalidade e a importância das perdas no amadurecimento do indivíduo, bem como os impactos sobre a personalidade da maneira como cada um as percebe em suas vidas.

Sinceramente, depois desta leitura, percebi que eu existia em um mundo irreal.... acho que surreal é a palavra mais adequada. Não é um livro confortável; tudo bem, perdas também não o são.

Ótima leitura
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Cinara 17/06/2010

Crescer
Para quem ainda está tentando entender e superar a dor de crescer. Aborda de forma franca e objetiva todos aqueles assuntos que gostaríamos de ter aprofundado antes que nos cobrassem maturidade - e tudo o que, consequentemente, vai ficando pelo caminho e assombrando nossas vidas, neste processo inexorável de se tornar adulto. Infância, adolescência, casamento, paternidade, velhice. Alentador e libertário.
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regifreitas 11/04/2010

Perdas necessárias
Todos lidamos com perdas ao longo da vida, e segundo Judith Viorst isso está inegavelmente ligado aos processos de amadurecimento e equilíbrio psicológico pelos quais todos devemos passar. A autora aborda neste livro a complexidade das relações humanas e a imperfeição das conexões que estabelecemos ao longo da vida. Mesmo os laços que nos unem às pessoas mais amadas – mãe, pai, irmãos, amigos, marido e mulher – não são tão perfeitos como gostaríamos que fossem, contudo, nem por isso deixam de ser importantes. Muitas vezes perder, abandonar, desistir faz parte das decisões que temos que tomar para seguir adiante. Pessoas entram e saem da nossa vida o tempo todo. Uns duram mais tempo, outros menos, e há aqueles que gostaríamos que durassem para sempre. Mas nem sempre isso é possível. O livro aborda as perdas em suas muitas variações, desde a perda primeira que todos nós passamos, que é a da ligação do filho com mãe no útero materno, que é bruscamente rompida no nascimento, passando pelas perdas das ilusões românticas da adolescência e da morte de pessoas amadas. A própria perda da juventude e a aceitação do envelhecimento como algo natural e sem volta é tratada por Judith Viorst. “Amores, ilusões, dependências e expectativas impossíveis, das quais nos todos temos de abrir mão para crescer” – é disso que trata o livro, pois, como afirma a autora: “[...] não se pode ser um indivíduo separado, responsável, com conexões, pensante, sem alguma perda, alguma desistência, alguma renúncia”.
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Ana 03/02/2010

Perdas Necessárias
Importante leitura para entender e aprender a lidar com nossas perdas desde a infância, desde os nossos primeiros dias de vida, quando separados da mãe durante o processo de desmamar.

Ajuda a compreender todo este arcabouço de carência e afetividade que nos envolve por toda a vida adulta.

Ana Paula Peixer.
www.anapaulapeixer.com
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