Ilíada

Ilíada Homero...




Resenhas - Ilíada


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mfru 19/03/2022

Resumindo a guerra: Toda essa quizumba, picuinha, matança, egos feridos e birras por causa de uma mulher. Cara, uma mulher! rsrsrs.
Clara.Brogliato 22/03/2022minha estante
Melhor resenha que eu encontrei até agora KKKKKK tô em quase 300 pg e nada do conflito do Heitor com o Aquiles


mfru 23/03/2022minha estante
Rsrsrs. Nem te conto. Rsrs...


Aryana 25/03/2022minha estante
Hahahahahhaha




Otto 22/09/2021

Canta-me a Cólera - ó deusa! - funesta de Aquiles Pelida...
Este é um livro que dispensa apresentações, então não as farei, há gente mais inteligente e capacitada que eu para fazê-lo de modo muito mais interessante.

Partindo ao que interessa, impressões sobre a obra...fantástica! E eu explico pq: apesar de ser em verso, e da tradução que tenta simular os hexâmetros gregos antigos de Carlos Alberto Nunes, o traço de oralidade é forte e quando se capta o ritmo de cada verso a estética sintática e semântica do texto acabam por dar um ar quase místico na leitura.

Não posso negar que há momentos onde a narrativa se torna enfadonha e cansativa, vide Canto II com a contagem das Naus...é morte lenta, desculpe-me os estudiosos. Mas a quantidade de momentos nos quais a narrativa brilha em áurea ardente, como Aquiles desejoso de vingar Pátroclo, são muito superiores. É possível sentir o gosto do drama que é a vida personagens como Heitor, Priamo, Andrômaca, Aquiles, Helena e os demais.

Homero é tão especial que nomeia cada guerreiro, não importando se sua primeira e única aparição seja frente a lança de Eneias, a flecha de Teucro ou a espada de Ajax; eu nunca tinha visto isso em qualquer outra narrativa...é incrível!

Aos afobados: não há cavalo de madeira aqui...o que não é um ponto negativo visto que o 24° e último canto é tão lindo que suplanta totalmente a descrição da queda de Troia(que se não me engano vai ser narrada na Odisséia).

No mais, leiam a Iliada. Mas leiam de cabeça livre e peito aberto para ser arrebatado pela magnanimidade desta obra de quase 3 mil anos, ela não sobreviveu a toa, há muita beleza nessas palavras!!
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DTK 08/10/2021

Para falar bem a verdade: eu ADOREI a obra. E isso foi MUITO inesperado. Comecei a ler só para acompanhar o namorado no clube de leitura, enquanto ele desanimou e parou nas primeiras páginas, eu segui pleníssima.

Já começo elevando meus agradecimentos à editora Penguin e ao tradutor Frederico Lourenço por terem criado uma tradução tão acessível ao mesmo tempo que agradável de ler e acrescida de introduções e prefácios tão bons, que apenas acrescentam à leitura.

Para os leigos, como eu, sugiro ao início assitir alguns vídeos de especialistas e comentários sobre a obra através dos séculos porque abre muito a mente, fez a minha leitura ainda melhor.

Tratando-se da obra em si: Ilíada tem uma abordagem engraçada a meu ver, é uma história sem início e fim de fato, é necessário descobrir como cada um deles se dá através das páginas, ou seja, pelo meio mesmo (isso se você já não tiver tomado os spoilers clássicos). Acho que o livro vale MUITO a pena ler, as referências são incríveis e ver por si mesmo vale cada momento.
Mas, por favor, não desanima nos pedaços em que fulaninho divino fica matando fulanos iguais de Ares ou então quando as Musas descrevem quem foi para a guerra e quantas nau levou, se o cansaço bater só passa o olho e foca nas partes com mais sustância, elas valem a pena.
Thiago275 05/11/2021minha estante
"Fulaninho divino fica matando iguais de Ares". Gargalhei pois é realmente assim! Estou na metade do livro e amando!




EvaíOliveira 17/06/2021

Antes de ler, eu achava que a parte do Pomo da Discórdia se encontrava na Ilíada, assim como a parte do Cavalo de Troia.
O poema se encerra com o funeral de Heitor.
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Tiago 02/03/2024

Belíssima edição e tradução
Não cabe aqui, de forma nenhuma, resenhar a primeira, mais famosa e mais recontada história da nossa civilização. Se os clássicos têm um clássico entre eles, este é a Ilíada.

Contudo, é necessário comentar sobre esta edição. Primeiro, a Penguin sempre tem a inteligência de manter o padrão de capas simples e maravilhosas. Esta não foge à regra. É simples e bela. Contudo, a grande estrela desta edição é, sem dúvida, a tradução magnífica de Frederico Lourenço. Senhoras e senhores, que bela tradução! Infelizmente alguns tradutores preferem ufanar-se de sua erudição produzindo peças realmente incompreensíveis sob a alcunha de "traduções", e que são apenas demonstrações de conhecimento sem terem real utilidade à gigantesca maioria dos leitores. Alguns ainda forçam mais, querendo impor a um texto novo o ritmo poético que só cabe na língua original do texto, tentando fazer que o português tenha os mesmos pés que o grego da época de Homero, resultando numa verdadeira comédia quando alguém vai declamá-lo, e tragédia quando alguém vai tentar ler.

Pois bem, esta tradução fez o que deveria: traduziu. E só por isso merece os maiores louvores. Traduzir é trazer um texto incompreensível pelo idioma e entregá-lo compreensivel ao leitor de língua e época diferente. Frederico Lourenço fez isso lindamente.

Isso fora os textos de apoio, em mais de cem páginas de aprofundamento e contextualização valiosos para qualquer leitor, do leigo ao acadêmico.

Quem quiser ler e compreender a Ilíada, não há edição melhor.
Georgeton.Leal 02/03/2024minha estante
Me arrependi de ter comprado a edição em prosa há alguns anos. Realmente, a tradução em verso deve trazer muito mais da beleza e do sentimento original da obra.


Tiago 05/03/2024minha estante
Acho que a tradução quando mantém a estrutura dos versos consegue deixar o texto mais próximo. E essa edição é bem cuidadosa, apesar de não tentar reproduzir a musicalidade e o ritmo do grego original (isso pra mim é uma grande qualidade).




Shai | Leitora Lunática 29/01/2021

Gostei muito da versão narrada, achei menos cansativa que a edição em versos. Recomendo para quem quer um panorama geral da história sem ter que ler 700 páginas. Fiz essa leitura para começar A canção de Aquiles.
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Marcos606 27/05/2023

O inicio da literatura ocidenteal e provavelmente a maior obra já escrita
A Ilíada começa in medias res, isto é “no meio das coisas”, Homero tornou famosa essa forma de iniciar uma epopeia e, no caso da Ilíada, o poeta mergulha em sua história nove anos após o ínicio da Guerra de Troia, no momento em que irrompe uma disputa pessoal entre o rei Agamemnon e seu maior guerreiro, Aquiles.

O evento que desencadeou a guerra ocorreu quando Paris, o príncipe de Troia, fugiu de Esparta com a jovem Helena este momento espelha-se com aquele que dá inicio ao poema, já que, Agamemnon rouba de Aquiles uma jovem chamada Briseida, um dos despojos da vitória na batalha. Desta forma, o início da Ilíada repete simbolicamente o início da Guerra de Troia. No entanto, apesar de sua semelhança simbólica, essas duas abduções têm efeitos opostos. Enquanto o rapto de Helena por Paris empurra os exércitos aqueu e troiano para a batalha, o rapto de Briseida por Agamemnon enfurece tanto Aquiles que o guerreiro se retira inteiramente da batalha.

Mais do que a perda de um prêmio, o que mais incomoda Aquiles é o modo como a ação de Agamemnon transtorna as normas da cultura guerreira grega. Para além de uma traição pessoal, o ato indica uma crise nos princípios que norteiam a ética do guerreiro: honra e glória. O rei não agiu com honra, nem conquistou a glória demonstrando bravura na batalha. Mesmo assim, ele sai com o melhor prêmio simplesmente porque está em uma posição de poder. Aquiles não vê motivos para continuar lutando sob o comando do monarca.

Que não se enganem, o tema da Ilíada não é a guerra de Troia em si ou amor entre Paris e Helena, mas a honra do guerreiro Aquiles, Homero não narra a conclusão da própria guerra.

Escrito em meados do século VIII a.C, a Ilíada é geralmente considerada a obra mais antiga de toda a tradição literária ocidental.

O conceito de heroísmo, e a honra que dele resulta, é os grande tema que percorre o poema. Aquiles, em particular, representa o código heroico, e sua luta gira em torno de sua crença em um sistema de honra, em oposição à confiança de Agamemnon no privilégio real.
Sua volta a luta na guerra vem da confiança que sua vitória contra Heitor ira imortalizá-lo.

A eventual queda do herói não é descrita no poema. Que termina com a virada na guerra para o lado dos gregos, e, anuncia a inevitável queda de Troia (para uma descrição do episódio do cavalo leia a Eneida).
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Vini_silva 11/12/2020

A Ilíada
Como não amar mitologia grega ? Esse clássico tem uma narrativa simples e cativante ,a medida que a trama se desenrola ,a minha vontade de continuar e descobri o rumos que essa história iria tomar só cresceu ....e o melhor é que o livro lida com questões realmente importantes como guerras,amores e intrigas sem perder a atenção do leitor.

Edit : Foi uma ótima releitura, já tinha me esquecido de vários acontecimentos e poder voltar a essa história foi incrível mais uma vez.
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EduardoCDias 22/08/2021

Gregos e troianos.
Contando a Guerra entre Gregos e Troianos, na tentativa daqueles resgatarem Helena, sequestrada por Páris, filho do rei de Troia. Muito sangue, muita violência nas descrições, mas extremamente gostoso de ler. A intervenção dos deuses na guerra muda o curso desta por várias vezes. Mas onde está o famoso cavalo de Troia?
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Patricia.Areias 22/10/2020

Genial.
Meu interesse pelos deuses gregos foi despertado por Percy Jackson, que é minha série favorita da infância. Desde então, pesquisando e lendo sobre, meu objetivo de vida sempre foi ler a Ilíada e Odisseia, mas nunca me considerei apta para tais obras.
Concluir a Ilíada foi uma jornada incrível e engraçada! Nunca pensei que fosse rir de passagens, como rimos de uma piada, mas o humor aqui presente é sutil e genial. Não foi uma leitura das mais fluídas, mas também está longe de ser essa obra inacessível, que somente os superdotados conseguem ler e compreender. Com paciência e interesse vemos a história se desenrolar e nos encantamos com as descrições das batalhas sanguinárias aqui presente.
Ler a Ilíada me fez odiar Aquiles e Atena e amar Heitor e Apolo.
Vale cada verso ?
Evelin.Mayara 22/10/2020minha estante
Eu também amo Heitor. Ele é um herói tão mais complexo do que Aquiles, porque nós presenciamos várias facetas dele durante o poema: guerreiro, príncipe, protetor, filho, marido, pai, irmão... enquanto Aquiles, embora também interessante, está muito limitado ao seu próprio destino de grandeza heroica.


Patricia.Areias 22/10/2020minha estante
concordo com tudo Evelin, fora que Aquiles é muito chorão ?


Evelin.Mayara 22/10/2020minha estante
Sim, ele é! Kkkkkk Imaturo e egocêntrico.




Mari M. 27/08/2023

Início de quase tudo
Adorei a experiência de ler/ouvir esse que é pai dos clássicos (rs). Foi uma história que naote deixa entediado de forma nenhuma pelo contrário. Como é sonora, ler a peça te faz imaginar a ação, ouví-la ainda mais. Gostaria de ver encenada um dia. Amei muito.
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Laura Finesso 06/08/2020

Uma experiência de vida
Tão infeliz quanto os homens não há ser algum, por sem dúvida,/ entre os que vivem na face da Terra e sobre ela se movem.

O poema épico Ilíada narra os acontecimentos do décimo e último ano da Guerra de Tróia, iniciados e perpetuados com a ira do guerreiro Aquiles. Como pano de fundo, temos os deuses escolhendo ora o lado troiano, ora o grego; e também seus próprios desentendimentos entre si. Durante a narrativa, aparecem diversos nomes de heróis gregos conhecidos, como Ajax, Odisseu, Nestor, Heitor e Pátroclo (discípulo de Aquiles).
O ódio de Aquiles que se inicia com o rapto da bela Criseida pelo comandante Agamemnon perdura durante quase todo o livro, e acaba somente com a morte de entes queridos de ambos os lados, troianos e gregos. A poesia é dividida em três partes, de acordo com o ciclo diário em que os antigos gregos escutavam ela dos Homéridas: do I ao VIII, do IX ao XIX e do XX ao XV.
Porém, essa narrativa bem ritmada e fantástica ultrapassa os limites das páginas, se transformando em uma magia que encanta e envolve o leitor a cada verso que se passa. Há um quê de misticismo e paixão nas linhas desse livro, algo que nunca li em nenhum outro. É quase como se essa história de amor e ódio milenar permanecesse ainda hoje, milhares de anos depois, com a chama acesa e ardendo mais que nunca.
Os deuses aqui são tão abstratos que chegam a ser realistas, sempre tão preocupados com seus próprios insignificantes problemas, que quase esqueceram-se da guerra que se passava em nome deles. Contudo, de quando em quando tomavam parte de alguns heróis e interferiam no curso natural das coisas, provocando a ira de Zeus.
Já os heróis, principalmente Aquiles, são representações do modelo de homem ideal grego a ser seguido, belo e bom, disposto a morrer pela honra de sua pátria, sendo assim eternizado na história grega.
Homero (ou os Homéridas) tem uma narrativa surpreendente, precedendo o sentimento de desolação e ruína capítulos antes da tragédia real, cultivando no leitor uma ansiedade que se estende por quase toda a obra. Já as cenas de combate são as melhores que já li, hipnotizantes e com uma sonoridade contínua e envolvente, sendo “épicas” no sentido mais puro dessa palavra. O canto XI, em que Pátroclo morre, então? Foi um dos mais emocionantes da leitura e se tornou também um dos meus prediletos. Mas o último, em que o pai de Heitor vai buscar seu corpo no acampamento grego, denota uma profundidade inexplicável. Demonstra a culpa que Aquiles sente por Pátroclo ter morrido, sem que pudesse socorrê-lo. Mas demonstra também o choque de um pai sentar-se na mesa do assassino de seus filhos para um almoço, uma cena que provoca desconcerto de ambas as partes (“Príamo, o velho Dardânia, o vulto de Aquiles admira,/ sua imponência e estatura, que um deus imortal parecia./ Não menor pasmo de Aquiles se apossa ante a vista de Príamo,/ vendo-lhe a nobre aparência e escutando-lhe os nobres conceitos.”)
Devo dar também muito mérito ao entendimento dessa obra por conta da incrível edição da Nova Fronteira, que conta (sempre) com uma introdução incrível e satisfatória, que faz uma análise profunda da obra.
Além disso, é importante deixar claro que os estudiosos modernos das obras e vida de Homero acreditam que ele, na verdade, nunca foi um poeta só; e que seus poemas advém de séculos de histórias contadas oralmente, que depois foram reunidas em uma unidade sob o nome fictício de Homero. Como o historiador e filósofo Richard Tarnas disse, Homero foi “uma personificação coletiva de toda a memória grega antiga".
Essa obra foi, segundo o consenso científico atual, concebida nos últimos anos do século IX a. C., ou a partir do século VIII a. C.; sendo Ilíada anterior a Odisseia.
Esse livro é uma experiência de vida, e sugiro que todos um dia o leiam. Não é exatamente fácil de ler, mas vale toda a pena. Sua magia e beleza eternizada, seu caminhar único que envolve o leitor, os momentos humanos de rara profundidade… é singular.

site: https://www.instagram.com/livrosecappuccinos/
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Fernanda.Lopes 12/07/2021

Não é à toa que é um clássico
A Ilíada é um dos grandes clássicos da literatura e não é à toa. Além de nos transportar para o mundo mítico da Grécia Antiga, a narrativa é envolvente e não perde em nada para um livro contemporâneo que te prende do início ao fim.

De início, o estilo e a forma podem causar estranheza ao leitor atual, mas essa edição é rica em recursos para eliminar essas dificuldades e a própria leitura, conforme avança, vai se tornando muito tranquila.

Um texto incrível e que vale cada página de leitura!
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