A hora da estrela

A hora da estrela Clarice Lispector




Resenhas - A Hora da Estrela


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Emma32 30/04/2024

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Demorei, demorei muito para ler, não pela escrita da Clarice ser ruim ou algo do tipo, mas sim por ela conseguir te deixar paralisado tentando entender o que você leu.
Primeiro livro que li da Clarice e me apaixonei pela escrita dela.
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Miih 30/04/2024

Sublime!
Minha primeira vez lembro Clarice e meu Deus! Que experiência! A escrita dela é fascinate, te pega nos mínimos detalhes.
Ler Clarice é um marco, uma necessidade, leiam Clarice!
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Rute31 30/04/2024

Escolhi A Hora da Estrela como o primeiro livro do Noturno Clube de Leitura porque o título combina (vemos estrelas à noite), porque há anos Macabéa me vinha só em flashs (li esse livro há anos, não entendi muita coisa) e porque queria começar o clube com um autor ou autora brasileira (embora não tenha nascido no Brasil, era este o país de Clarice).

Esse livro me fez pensar em outros livros. Lembrei do que li recentemente, do que li há muito tempo, enquanto me ocupava dessa moça, datilógrafa, virgem e que gosta de Coca Cola.

As reflexões do narrador, seus frequentes esquecimentos de dizer, sua mania quase absurda de se contrapor frequentemente à personagem, o medo recorrente que a história não entregasse a promessa da expectativa. Elementos que poderiam deixar qualquer leitor maluco se não fosse ela, se não fosse no fundo mais Clarice que Rodrigo, é claro.

Reencontrei Macabéa e nisso me ocorreu que a luminosidade do futuro e das estrelas, dos santos e poetas - depende unicamente de um golpe de sorte. De um sim. Porque, afinal de contas, tudo no mundo começou com um sim.

O primeiro encontro do clube vai ser online, pra participar tem o link na bio do insta @bibliotecadarute. Vamos ter um encontro presencial também, combinadinho depois.
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Esthe 30/04/2024

A Hora da Estrela
Uma das diversas obras que podemos ver a genialidade de Clarice Lispector.
A Hora da Estrela, é um romance publicado em 1977, tempos antes da morte de Clarice, como uma verdadeira despedida e um "último grito" ao mundo deixado por ela.
Desde o início da leitura é perceptível elementos postos por ela que tornam o romance autobiográfico, com a nítida expressão de sentimentos e pensamentos pessoais da autora, os quais, durante a narrativa acabam muitas vezes levando-a a contradições e inseguranças. Fato esse, leva a alguns leitores a acharem a leitura e escrita cansativa e pobre respectivamente. Entretanto, esse é o fator chave que torna a história tão marcante e profunda.
O modo como Clarice encontrava formas de desabafo através da escrita e maneiras de expressar tudo o que perturbava-lhe a mente faz com que as histórias sejam um tanto quanto íntimas de um modo não vulgarizado de sua solitude.
De uma maneira linda, a história de Macabéa, expressa a vida de muitas nordestinas, mas sem deixar de lado a pureza de menina da personagem, demonstrando ao mesmo tempo força, luta, sonhos, amores e inseguranças pelo preconceito e discriminação que o mundo proporciona a nós mulheres, nordestinas e fora dos padrões de uma sociedade idealizada com estigmas e rótulos.
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Alrosa 30/04/2024

Confesso que comecei esse, depois de dez anos tentando ler, detestando o narrador, mas que conforme a história se desenrola, consegui entender as nuances da história. E não há o que contestar, é uma obra-prima. Viva Clarice!
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Matareli 29/04/2024

Entediante, mas forte
Este livro é, de certa forma, um pouco chato e repetitivo ao meu ver (ao menos, é curto). Entretanto, traz tanto a autora dentro de si que acaba tornando-se interessante; ainda mais pela história de Macabea e sua realidade, seu ponto de vista. Acho que é de certa forma, uma obra marcante.
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julia 29/04/2024

É tempos de morango
Foi minha primeira vez lendo Clarice Lispector e só posso dizer que foi uma experiência muito interessante e profunda. Clarice não é para se entender, é para sentir. Mesmo sendo um livro curto é difícil ler rápido, tudo aqui tem que ser digerido e apreciado com calma, tem muito significado por trás.
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Luiz Paulo 29/04/2024

As dores invisíveis
A vida que vem e vai sem se entender por vida, por tristeza, felicidade e dúvidas. Estar por estar. Seja elas por escolha ou por escolhas alheias.
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Carol 29/04/2024

Pobre Macabéa
O que Clarice realmente quer nos dizer, com a infeliz existência de Macabéa?
Terminei o livro procurando a resposta e sinceramente não estou a altura de captar e opinar sobre a loucura, que de fato egoísta é imortal.
Toda a aceitação de Macabéa sobre as coisas, não querer luxo e nem se permitir ficar triste, é muito horroroso e esquálido.
"E mesmo tristeza também era coisa de rico, era para quem podia, para quem não tinha o que fazer. Tristeza era luxo."
Eu nunca havia lido nada da Clarice, mas, não esperava nada diferente, ela tem sabedoria e profundidade nas palavras, ela é poeta e transmite seus sentimentos através do personagem, porque lá no subtexto descobrimos, porque Macabéa e sua epifania foi tão tardia.
"Mas Macabéa de um modo geral não se preocupava com o próprio futuro: Ter futuro era luxo".
5 estrelas sim, porque Clarice me surpreendeu.
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bela 29/04/2024

A escrita da clarice é maravilhosa, eu fico feliz de ter tido o primeiro contato com ela por esse livro. macabéa é uma representação da grande maioria brasileira até hoje, e vai continuar sendo por muito tempo. é um livro muito rapidinho, só por isso não rolou de eu me apegar muito, mas é muito bom
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Dragons 28/04/2024

Visceral, típico da autora. Ótimo para ler em uma tarde. Apesar de ser um romance psicológico é bem enxuto quando comparado com outros da autora. Possui uma certa semelhança com o romance naturalista ?O cortiço? de Aluísio Azevedo por conta do zoomorfismo de Macabéa. Consegui senti os odores da Rua do Acre, do cais do Porto, da própria Macabéa e da colônia de Sândalo de Glória.
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Lore_avn 28/04/2024

A Hora da Estrela
Uau que livro meus amigos. Clarisse sempre sendo uma escritora genial. Tive que ler sim esse livro por conta da escola, porém achei MUITO bom, mais com certeza que se eu tivesse lido sem com o meu professor de português durante as aulas, eu não entenderia metade do que essa mulher escreve, valeu Gui
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