Numbers - Tempo de Fuga

Numbers - Tempo de Fuga Rachel Ward




Resenhas - Numbers - Tempo de Fuga


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F. Pierantoni 15/01/2012

Numbers Tempo de Fuga
Muitos meses antes de sua chegada ao Brasil, eu já conhecia Numbers (Rachel Ward). Foi por acaso, pela internet. A sinopse me atraiu de cara, e sabia que compraria aquele livro no dia que o encontrasse numa estante. E assim cumpri minha promessa, quando descobri a edição nacional publicada pela iD Editora. A primeira impressão foi das melhores produção gráfica exemplar, cheia de cuidados com o design e a diagramação. Com certeza é um dos livros mais bonitos da minha coleção. Pena que é também um dos piores.

Vamos à história. Jem tem mais problemas do que uma adolescente comum. Não é por causa do passado triste, da infância confusa e dos lares de adoção. É porque ela sabe quando todos vão morrer. Basta mirar-lhe nos olhos e os números surgem na sua mente. Sua data de morte.

A premissa é ótima. Pode não ser das mais originais, mas é intrigante mesmo assim. Consigo pensar em meia dúzia de tramas a se desenrolar a partir dela. Mas Numbers Tempo de Fuga não segue nenhuma. Numbers não dá a mínima para a própria premissa.

Jem e seu amigo delinquente, Spider, presenciam um atentado terrorista à roda-gigante London Eye. Os dois fogem, com medo E são perseguidos pelo governo britânico. Sim. Esse é o enredo. As forças inglesas mobilizam todos seus policiais, helicópteros vasculham os céus, todo o país é posto em alerta Só porque um par de câmeras capturou dois adolescentes correndo de maneira suspeita.

Durante a desmiolada perseguição, Jem e Spider passam pelas situações mais bobas, óbvias e estapafúrdias tudo sob as palavras de uma narração infantil e cansativa. Tentando dar à trama um tempero hardcore, a autora abusa de palavrões, cigarros, drogas e nojeiras, porém tudo o que consegue é deixar o livro mais intragável. Há também um suposto discurso político a favor das minorias, que desanda sob argumentos pífios e vazios.

Vazios são também os personagens. Há quem diga que Bella Swan de Crepúsculo é chata e desinteressante. Ela não é nada se comparada a Jem. Imagine as consequências da capacidade de ler as datas de morte das pessoas. Imagine os conflitos morais que isso envolveria. Imagine as possibilidades de construção de um personagem literário E tudo que Rachel Ward conseguiu criar foi uma guria rabugenta e burra. Burra como seu amigo Spider. Burra como todos os outros personagens da história.

Numbers Tempo de Fuga é uma decepção. Não conheço Rachel Ward, mas a imagino como uma inglesa de boa vida, que resolveu escrever sob o submundo londrino sem nenhuma experiência, nenhuma prática, e sem sair do conforto de sua casa. O resultado é um show de cenas absurdas, estereótipos e personagens de papel, sob o formato de um livro que não recomendaria a ninguém.

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Gostou da resenha? Quem sabe você também goste do meu livro.
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site: Conheça o livro e leia os primeiros capítulos
Matheus Caixeta 15/01/2012minha estante
MUITO bem feita sua resenha. Depois de lê-la dificilmente vou ler o livro.


Leonardo Drozino 23/02/2012minha estante
Tempo de Fuga é só uma introdução para o mundo distópico em que Adam viverá... A história mesmo é o livro 2, o 1 é só para preencher buracos xD


Teri 14/05/2012minha estante
:O woooww kkkkkkkkk LOL lascou com o livro hein?!
kkkkkkkkkkkkkk


Lids 18/05/2012minha estante
Ah, poxa, é mesmo? Talvez você preferisse que a Jem ficasse grávida de um vampiro que tem a eternidade, porém sem aspirações alguma ao invés de um delinquente juvenil com desejo de viver uma vida direita fora do crime, mas sem tempo de fazê-lo.

Realmente só personagem desinteressante esse livro...


Shadow Hunters 26/05/2012minha estante
Cada um tem seu gosto e seu modo de ver um livro, particularmente eu amei o livro xD

Lids, não é por que você gostou, que você tem o direito de satirizar a opinião de alguém que não gostou. Isso é falta de educação, além de ser uma coisa muito feia e desprezível a se fazer...


Selma 19/07/2012minha estante
Realmente cada um tem sua opinião e acho que ele não satirizou a opinião de quem não gostou apenas mostrou a opinião dele. Gosto de ler as resenhas de pessoas que gostam do livro e do que não gostam. Mas eu acho que você conseguiu ser bem detalhista, realmente nenhuma resenha me agradou no segundo livro mas já ouvi em outros lugares que o melhor deles é o segundo, aonde Adam (que acho que é filho de Jem. Mas mesmo assim achei meio estranho porque a sinopse do segundo livro também é ele vendo o dia que as pessoas vão morrer e em um determinado dia todas as pessoas tinham o mesmo número só que não se sabe o que vai acontecer naquela data porque ela ainda está um longe... Enfim, acho que pretendo ler a partir do segundo.


Natasmi Cortez 13/02/2013minha estante
Bhá, valeu mesmo!Eu já estava começando a ficar doida pra começar a ler, mas se é assim mesmo, nem vou perder meu tempo...Tenho pavor desses livros que falam de governo e perseguições impossíveis de acontecer!Concordo contigo quando tu diz que a autora poderia seguir qualquer outra linha de raciocínio, mas é uma pena que tenha seguido esse!




Gu¡h 24/08/2020

Amo
Esse livro é perfeito, eu amo de paixão. Eu li esse livro quando tinha 13 em 2014 e não me decepcionou. Amei demais a história.
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Luma! 10/05/2020

Um livro sem muito sentido.
Lembro que quando ouvi falar nesse livro em um blog literário, me empolguei com a premissa e fiquei anos procurando para comprar. Mas vamos lá...

Jem é uma adolescente rebelde que nasce com um dom: ela é capaz de saber a data da morte de uma pessoa. A infância da personagem foi marcado pela morte da mãe por overdose, rejeições por várias famílias e tendo de voltar diversas vezes para o orfanato, até ser adotada por uma nova mãe que eu diria bem permissiva... Jem é agressiva, delinquente e excluída socialmente. Ela faz amizade com o colega de classe apelidado de Spider, um cara também rebelde, mas que se mete em várias confusões e problemas pesados.
Em um passeio na London Eye, Jem percebe que todos em sua volta irão morrer naquele mesmo dia. Desesperada, ela foge com Spider e já longe dali ocorre um ataque terrorista. A polícia nota seus movimentos pelas câmeras e automaticamente se tornam suspeitos (ou para polícia os dois parecem saber de algo). E aí que começam as observações:
- primeiro ponto: Que raios a polícia ia achar que 2 adolescentes por estarem correndo no meio da rua iam ter a ver com uma bomba? E mais ainda aleatório, os personagens conseguem ficar por dias desaparecidos no país.
-segundo ponto: leitura arrastada e monótona... O livro deve ter em torno de 300 páginas e pelo menos 70% da história é composta pela fuga dos personagens no meio do mato (escala montanha, pensamentos sobre a vida, revolta, dormem, escala montanha, anda no mato, pensamentos sobre a vida, dormem, escala montanha, pensamento sobre a vida zzzzzzz).
Na metade do livro, o final já se torna totalmente previsível, por exemplo (trechinho com spoiler): Spider e Jem se relacionam, e pouco depois a garota começa a enjoar, ficar tonta, nada que come para no seu estômago... Deve ser porque está grávida? E engraçado que a autora torna esse fato um suspense para algo que já é meio óbvio.

Mas o que me incomodou mesmo foram os personagens...
O que dizer da Jem? Garota birrenta, chata e revoltadinha com qualquer coisa. Protagonista que não te cativa e que te faz ficar irritada com a dramatização em torno dos problemas pessoais e o conformismo de saber quando todos vão morrer e que por isso é plausível se afastar de tudo e de todos. Ora, se eu tivesse esse dom, acho que o mínimo que eu faria era tentar mudar a data da morte da pessoa... Mas a criatura quando "acorda para a vida" e resolve fazer, já é tarde demais.
Spider legalzinho, engraçado, mas nada mais que isso.
Notei que a autora quis colocar muitos palavrões para dar um ar mais "rebelde" para os personagens, mas achei sem sentido colocar tantos, principalmente em determinadas situações que não precisava. E criava todo um suspense para coisas que já eram totalmente óbvias que iam acontecer.
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Leonardo Drozino 23/02/2012

Fantástico!

Fiz uma resenha para os dois últimos e esqueci de fazer uma para o primeiro? O.O

Esse livro me chamou a atenção meses atrás, por que todo mundo falava bem dele, e quando a ID resolveu trazer ele fiquei muito feliz. Claro, fiquei chateado por não traduzirem a capa, visto que Numbers tem a mesma quantidade de letras que Números e não ia demorar mais que 5 minutos para modificar o psd da imagem, enfim.

Uma garota vendo números? Isso é muito incomum. Jem é chata, verdade,mas a história é muito bem construída.

Tempo de Fuga é apenas um prelúdio para o segundo livro, The Chaos.
Nele que está a história principal, é como se a autora tivesse escrito o The Chaos primeiro, e feito um prequel (Tempo de Fuga) e um spin off (Infinity).

Nisso, Tempo de Fuga cumpre bem o seu papel. É uma bela introdução, aterrorizante, realista e com um suspense inconfundível a cada linha.

E o final? É de gelar o sangue. Quem não se surpreendeu? rs

Supeeeeeeeeeeeeeeer recomendo! Numbers é a melhor série distópica que li em toda a vida, com a mensagem mais bela que pode se imaginar.

Recomendo muito se aventurar no mundo da Jem, em Tempo de Fuga =D
Ana 01/05/2015minha estante
Acabei comprando por acaso O Caos, pra entende-lo e preciso ler "o prequel" ou e possível entender tudo sem ler tempo de fuga?




ViihCamargo 22/07/2012

Inconsistente
Existem livros que você devora e, quando acaba, há uma certa tristeza por saber que o prazer de saboreá-los se foi. Existem, no entanto, livros que você simplesmente lê para terminar e poder partir para outro. Infelizmente, Numbers encontra-se no segundo caso.
Não é que a ideia da autora não seja boa. Na verdade, quem lê a sinopse se empolga pela possibilidade de criações que Rachel Wards poderia ter tido desenvolvendo Jem, a menina que sabe a data da morte das pessoas. A verdade, entretanto, é que a personagem é insatisfatória, a partir do fato de que não conseguimos mergulhar em seu interior plenamente. Para mim, a autora deveria tê-la desmembrado de forma mais profunda e clara, uma vez que, embora a narrativa seja de Jem, tenho a impressão de compreender melhor Spider, seu amigo.
Além disso, toda a sequência de acontecimentos que levam ao desfecho me parece um pouco "viagem" da autora, inverossímil. Com a tecnologia dos dias de hoje, dois jovens amadores suspeitos de participação em um crime terrorista certamente não iriam tão longe, fugindo da polícia inglesa. Pontos como esse reunidos comprometem o enredo todo e tornam essa história, que surgiu de uma ótima ideia, inconsistente. Mesmo no mundo da ficção, temos um compromisso com fazer o leitor aceitar a "viagem", o que não é o caso em Numbers.
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Carol 10/02/2013

Superficial.
Como um livro que tem todos os elementos para dar certo, fracassa?
Tendo como heroína e narradora Jem que possui um estranho dom de ver a data da morte das pessoas.
Ao fugir do local de um ataque terrorista, ela e seu amigo, Spider, se tornam os suspeitos do ato. Segue-se então um jogo de gato e rato, onde os jovens fogem da polícia e descobrem o amor.
Primeiro que a trama é muito insossa, a autora poderia ter explorado ricamente o aspecto psicológico de Jem, porém este fica em segundo, terceiro plano. Os jovens são suspeitos de um ataque terrorista e fogem de carro, comendo batata frita e chocolate, caminhando por campos de grama e dormindo no meio de vacas, e a polícia não tem nenhuma ação efetiva. Tendo em conta que são suspeitos de um ataque TERRORISTA. O comportamento dos jovens é inconsistente e pueril.
A parte sobrenatural da trama é subestimada e subdesenvolvida. Jem leva mais de 100 páginas para ter a brilhante ideia de que poderia impedir as mortes das pessoas.
Um pensamento recorrente enquanto lia era que o livro parecia ter sido escrito por uma criança. Não convence, nem um pouco.
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Beatriz 04/12/2023

Comecei a ler esse livro como sendo um dos mais aleatórios da minha vida, mas no fim, acabei apaixonada por ele. A forma como acontece tanta coisa em tão pouco tempo e como isso é impossível de acontecer na minha realidade é o que torna tudo mais legal. Chorei de arder a alma enquanto lia o final de tudo, mas valeu a pena porque descobri um dos meus favoritos. Leia, por favor, imploro.
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Andrea 09/03/2014

Odeio livros como Numbers. Não são ruins o suficiente pra te fazer desistir logo, mas, quando chega no final, você deseja ter feito isso. E então lamenta pelo tempo perdido (e pelo desperdício do que poderia ter sido uma boa história).

A primeira coisa que me veio a cabeça quando terminei foi: WTF eu acabei de ler?! Tive essa mesma sensação com Casa Glass. Só que este livro conseguiu ser ainda pior do que Numbers, provavelmente porque tinha vampiros.

Anyways, comecei a ler empolgada e devorei as 100 primeiras páginas. Muitos coisas me incomodaram desde o início, mas eu, ingênua, esperei por explicações satisfatórias ou pelo menos algo que me fizesse relevar os incômodos. Não aconteceram.


ATENÇÃO, SPOILERS A PARTIR DAQUI!!!


Primeiro, o fedor do Spider. Isso me incomodou desde que foi citado. (Sem trocadilhos, hahaha.) E então descobrimos que o personagem é negro. Gente, só eu fiquei encudada com isso?

Aí vem a cena da Jem sendo pega, pelo professor mais querido da turma (sqn), com uma faca e tratada como uma criminosa. Quero dizer, não que a situação fosse certa, mas Jem, uma GAROTA de um metro e meio, estava cercada por CINCO garotos num corredor deserto e é a culpada da história? Ninguém quis saber porque ela estava "armada"?

E depois a fuga da polícia. Coisa mais sem noção. Tudo bem que o instinto de fugir é grande, mas gente, eles passam 2/3 do livro se escondendo e não são capturados! São suspeitos de terrorismo e não são achados! Eles encontraram até o Bin Laden, mas não acharam dois adolescentes. Aliás, eu achei que esse atentado seria mais discutido, mas nada, as mortes foram só pra fazer Jem e Spider fugirem.

O que nos leva a cena da Igreja. Really? Aquilo aconteceu mesmo? "Vou te contar tudo, mas quero o meu amor eterno, amor verdadeiro, dinheiro e carro e que vocês não venham atrás de nós." Minha vontade era de arremessar o livro em alguns trechos, mas eu aguentei firme.

E a pior coisa do livro: sexo sem proteção. Duas vezes. Pelo amor de Deus!

A única coisa que eu gostei foi da morte do Terry. Quero dizer, não da morte em si porque eu até que gostava dele, mas por ter acontecido mesmo. E a cena na torre foi patética. Se você ameaça pular da ponte garota, você pula mesmo!


FIM DOS SPOILERS!!!


Fui ler algumas resenhas depois que terminei o livro, inclusive dos próximos livros (nem lembrava disso) e vi gente comentando que, na verdade, a trilogia é sobre o Adam e que Tempo de Fuga é só um prelúdio. Pra mim, foi um baita de um tiro no pé. Dá pra aceitar livro ruim no meio de uma série boa, mas começar ruim não anima a ler o resto. Pra ser sincera, não sei nem se animo a ler qualquer outro da autora. Muito trauma pra 350 páginas.
Luma! 10/05/2020minha estante
Também fiquei encucada com relação ao fedor do Spider... Pareceu meio pejorativo, a autora parece querer ressaltar no livro inteiro para a gente não esquecer que o cara fede e é negro.




Sora Matsuda 15/06/2022

Um fantástico que chega em outro nível
Rachel mandou muito bem em construir os problemas desses dois adolescentes fugitivos da policia do começo ao fim.
Já pensou em poder ver a data de morte de cada pessoa que vesse pela frente? Essa maldição da protagonista, Jem, é bem tenso e perturbador em todos os pontos possíveis. Quanto menos espera, já terminou de ler de tão rápido que é. Narrativa em primeira pessoa e sem palavras difícil, facilmente compreensivel.
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Gabriele 12/10/2011

Eu comprei esse livro por impulso. Já tinha visto a capa e a sinopse, mas não necessariamente iria comprar. Quando comprei, me apaixonei mais e mais pela capa e pela diagramação interna do livro. A iD está de parabéns.
A história é muito boa também. Jem é uma menina antissocial que não gosta muito de pessoas e é muito durona. E assim convivemos com ela durante boa parte do livro, porém, ninguém é durona para sempre e conforme os acontecimentos vão ficando cada vez piores pro lado dela, seu lado sentimental começa a vir a tona.
Uma coisa que torna a leitura um pouco chata é a incrível repetição da palavra “cara”. Tem em praticamente em todos os diálogos entre a Jem e o Spider. Todos. Não sei se no texto original em inglês é mais diversificado ou se é repetitivo mesmo, mas fica irritante depois de certo ponto.
Deixando esse detalhe de lado, depois de um tempo a história te prende de um modo incrível e é impossível parar de ler. Eu ficava querendo saber o que vai acontecer, o que vai acontecer e tudo mais. E de uma forma ou outra, o livro é previsível, mas eu fiquei bolando maneiras com que não acontecesse o que já sabemos que acontece. Confusos? Se eu falar mais estarei dando spoilers.
E pensamos como a Jem se sente também, sabendo a data que as pessoas ao seu redor vão morrer. E de uma forma ou outra, consegui entender o porquê dela ser tão durona e fechada.
Eu recomendo o livro, não é um must read, mas é um ótimo livro.
Nota: # # # e meio
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giov. 27/06/2022

comprei esse livro de forma bem aleatória, estava bem barato e eu queria algo pra ler. só não esperava que iria amar tanto uma leitura, que foi super rápida. vi resenhas na internet e de pessoas que não gostaram, o que é uma pena, porque eu achei fantástico.
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Lores 25/03/2012

impressionante!
O livro conta a historia de uma garota que, ao olhar nos olhos de alguma pessoa, consegue ver a data em que esta ira morrer. Jem descobriu esse dom aos 7 anos, quando sua mae morreu de overdose. A partir de entao, ela passa de lar adotivo em lar adotivo, nunca se encaixando com nenhuma familia. Por ter esse dom, ela acaba se excluindo do mundo, e passa horas e horas sozinha. Ate que um dia ela conhece Spider, um garoto alto, negro, brincalhão e que adora falar. Depois de se meter em uma pequena confusão na escola, Jem fica tentada a fugir de sua "mae" Karen e dos policiais. Porem, ela acaba andando nas ruas de Londres com Spider. A partir dai, os eventos começam a se desenrolar de uma forma que obriga o leitor a nao soltar o livro nem por um instante. Jem e Spider chegam a um lugar onde todos tem a data do dia em que eles estão. Todos iriam morrer naquele dia. Jem foge com Spider, e logo depois eles escutam uma explosão. Os policiais olham as fitas das câmeras de segurança, e vêem eles como suspeitos numero um. O casal decide fugir.
Bom, nao vou contar o resto da historia, mas eu garanto que nao contei nem 1/10 do livro.
O livro eh contado em primeira pessoa, pela Jem. E a narrativa prende o leitor no livro, e cada detalhe tem um propósito e um significado. Nao vou dizer que esse eh um livro light, mas ele também nao eh muito pesado.
O final, porem de deixou CHOCADA! as reviravoltas acontecem de tal forma e tao rápido, que quando você termina o livro, diz: "OH MEU DEUS como assim isso aconteceu?!".
Eu achei que o final tem uma incrível semelhança com o final do livro Marina de Carlos Ruiz Zafon.
Agora os detalhes técnicos: a arte da capa eh linda, o livro foi muito bem escrito, e a tradução foi bem feita. Nao achei nenhum erro ortográfico e as paginas tem um certo charme.
Dou 5 estrelas para o livro, acho que ele merece!
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Aninha 29/09/2013

Numbers foi a melhor experiência literária que eu tive até agora. Eu adorei o livro do início ao fim.
Jem olhava para as pessoas e conseguia ver seus números desde muito nova. Porém depois que sua mãe morre, ela consegue entender o que significava aqueles números: era exatamente o dia da morte de cada pessoa. Jem é uma menina solitária até que conhece Spider. No início, Jem detestava a idéia de ter um amigo, justamente por saber o dia que ele iria morrer, porém não foi fácil assim “se livrar” de Spider, e quando ela viu ele havia se tornado seu melhor amigo, apesar de ser o único. Enquanto eles estão passeando por Londres, Jem consegue vê que algo errado estava para acontecer e... a partir daí começa toda a ação e o suspense desse livro tão bom.
O livro é muito bom, a forma como foi escrito também, com linguagem fácil, da pra devorar as 350 páginas em muito pouco tempo. O livro tem um romance diferente, não tem aquele mimimi todo e é lindo da melhor forma possível. Eu particularmente chorei muito. Foi meu livro favorito sem dúvidas e eu preciso do segundo livro para ontem.
O livro não é muito famoso, na verdade nem um pouco, não vi nenhum blog falar sobre ele ainda. É um livro que agrada jovens no geral, é muito bom de ler, não é só pra passar o tempo, o livro ele tem uma história boa e a história foi bem trabalhada. Uma coisa que eu adoro em livros é o humor e em numbers você acha esse humor, porque tanto a Jem quanto o Spider são bem sarcásticos.r
Eu acabei de ler o livro e pelos 3 dias seguidos continuei lendo o último capitulo, porque nossa é muito bom. Eu sei que já repeti que é muito bom muitas vezes.
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Kymhy 01/04/2018

empo de Fuga - Rachel Ward
Jem é uma garota especial, que consegue ver o dia da morte das pessoas graças aos números que consegue ver. Graças a esse dom ela terá que fugir por ser suspeita de um ataque terrorista, tendo apenas um rapaz negro para ajudá-la.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-tempo-de-fuga-rachel-ward/
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Karini.Couto 24/10/2014

Já imaginou se você pudesse saber o dia da morte das pessoas menos a sua própria? É assim que é para Jem desde sempre. Durante um tempo ela não entendia o que os números queriam dizer, até que ela percebeu que o que via quando olhava nos olhos de alguém, não eram simples números e sim o dia em que aquela pessoa morreria e isso não poderia estar certo não é mesmo?

Jem é uma jovem solitária e problemática que viu sua mãe morrer por overdose e passou de lar em lar. Ela odeia a mãe pelo que fez, por quem era e pela vida que leva atualmente, mesmo sua mãe tendo morrido faz tanto tempo e esse ódio à deixa amargurada e sozinha. Afastando aqueles que muitas vezes tem vontade de ajudar, sem que ela perceba, está sempre na defensiva!
Spider é um colega de escola tão problemático quanto Jem, que se pega levando uma vida "fácil" envolvendo-se com coisa errada, intencionando ganhar um dinheiro de maneira rápida. A diferença entre os dois é que Spider tem uma avó excêntrica, porém amorosa em sua vida, enquanto Jem não tem ninguém, apenas Karen, sua mãe adotiva que tem filhos gêmeos e que ela odeia!

A vida desses dois jovens se cruza e eles se tornam amigos, ao menos Jem deixa isso bem claro a maior parte do tempo, até o atentado no London Eye, onde ambos acabam sendo suspeitos de terrorismos por terem sido vistos correndo do local pouco antes de uma bomba explodir e matar pessoas. Então eles resolvem fugir. Porém algo que vem incomodado Jem é o número de Spider, pois sua morte está próxima e ela não gostaria de perdê-lo e queria muito tentar mudar os números. Será que isso é possível?
Mudar os números?

Bom, o que eu achei da história?
Li em uma única sentada e fiquei com grande expectativa sobre a Jem conseguir mudar o destino do Spider! Devorei as páginas, sonhando com essa possibilidade.
Algumas coisas me incomodaram um pouco, eles xingam muito, mas entendo, pois são jovens de periferia, pobre e a autora quis nos passar exatamente isso, então não é algo que não deveria existir; isso condiz com o conteúdo na verdade!
Agora, porque senhor o tempo inteiro a Jem tinha que falar que o Spider fedia? Meu Deus! Eu juro, que eu cheguei a torcer o nariz em determinado momento da história, e isso me incomodou por um motivo em particular; Spider é negro, não gosta de tomar banho, e fede.. Terá sido uma espécie de racismo por parte da autora? Não sei, mas isso me irritou um pouco, afinal, acho que com seus dezesseis anos ele já passou da "fase do cascão" não é mesmo? Quem tem filhos sabe.. Aquela fase que as crianças não gostam muito de banho! Acho que isso de Spider feder foi algo completamente desnecessário na história!
E achei sim precipitada a fuga desenfreada deles pelo país por conta do atentado, eles poderiam ter esperado e ter tentado se explicar, porém de certa forma eles não vivem no mesmo ano que nós; estão além e o governo como sempre, é manipulador e tendencioso e só o que planeja é achar um culpado para abafar o caso, e talvez Jem e Spider tenham razão em ter fugido, pois dois jovens problemáticos são perfeitos para o papel!

A trama é eletrizante, não há momentos sem graça, ou parados, o tempo todo eles estão em movimento ou passando por alguma situação de tensão, que precisam estar prevenidos para não serem pegos e no meio disso se descobrem apaixonados e surge o improvável; Spider consegue alcançar o "coração de gelo" de Jem e mostrá-la o que é o amor, o que é amar! Então no meio dessa adrenalina podem esperar romance, pois tem sim senhor! rs

Jem é impulsiva, assim como Spider, e eles cometem erros como todos nós, porém até mais devido à idade, situação e etc. Fiquei tocada com o amadurecimento de Jem próximo ao final da história e a decisão que ela toma com relação ao seu "Dom" quando lhe oferecem o mundo em troca de explorarem o que ela sabe!
A surpresa que ela tem com relação à Karen também me agradou e me faz acreditar em finais felizes mesmo quando tudo é uma completa bosta! Pois existe sim, pessoas ou personagens, se preferirem, bem intencionados e que não esperam nada em troca, além de realmente ajudar o próximo!

A coisa do número é completamente intrigante, e me deixou com vontade de saber mais, porém nesse primeiro volume o que sabemos, é que Jem é especial e que a avó de Spider sabe disso de cara, pois ela tem uma sensibilidade e consegue ver a aura das pessoas e percebe que a de Jem é diferente! Jem acredita que na verdade o que ela possui não é um "Dom" e sim uma "maldição".. Será mesmo? Para descobrirem, vocês vão precisar ler!

www.mixliterario.com
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