Insurgent

Insurgent Veronica Roth




Resenhas - Insurgent


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18/12/2013

ATENÇÃO! SPOILERS DE DIVERGENTE SE VOCÊ NÃO LEU!

Este começa exatamente onde termina Divergente, ou seja, logo após o ataque à facção Abnegação, orquestrado pela Erudição, sob o comando de Jeanine Matthews. Guardem isso. Tris e Quatro (daqui a pouco eu falo o nome dele) escapam e vão parar na facção Amizade, onde tudo é florzinha e arco-íris. Todos são amáveis e tomam decisões em conjunto. e assim, decidem não se envolver na situação de política extremamente instável em que a Chicago futurista de Veronica Roth se encontra. Desta forma, não resta muita coisa aos sobreviventes do ataque senão encontrar refúgio em outro lugar. E vários lugares novos aparecem nesta tentativa, desde os alojamentos da Erudição, passando novamente pela Abnegação e Audácia.

E depois de conseguir anular a simulação e ao mesmo tempo o ataque à Abnegação, Tris agora tem mais uma inimiga mortal. Lembra que eu já falei dela, a Jeanine? Bom, Tris não só acabou com seus planos, como também agora é um verdadeiro enigma: como ela conseguiu resistir à simulação, que era especificamente desenvolvida para atingir os Divergentes? E não só por se sentir ameaçada, mas também movida pela curiosidade, Jeanine vai tornar a vida de Tris um verdadeiro inferno. Antes de explicar isso, eixa eu falar um pouquinho mais de Jeanine. Uma boa analogia pra ela, como eu já havia dito é a versão de saias do Presidente Snow de THG, com uma pitada da Sra. Coulter de As Fronteiras do Universo: uma mente fria e calculista, sem nenhum escrúpulo e extremamente lógica, movida a experimentos atrás de experimentos. E ela sabe muito bem manipular direitinho quem precisa, se isso for a seu favor. Não posso falar mais sobre isso sem dar spoiler deste, então espere até a resenha de Allegiant. E como qualquer pessoa numa posição de poder, ela teme que ele vá embora, por isso toma todas as medidas para evitar isso. E qualquer pessoas que a exponha pelo que ela é é uma ameaça. Novamente, guarde isso. Talvez eu não possa falar mais a respeito nesta resenha, mas na do próximo com certeza.

E Tris, por ter desafiado a lógica rígida de Jeanine, é uma dessas ameaças. E Tris sabe disso. E falando em inferno, ela neste vive em conflito. Durante o ataque à Abnegação, ela teve que matar seu amigo Will, que estava sob efeito da simulação, além de perder os pais no ataque. E ela descobre que a mãe era Audácia, também. E se isso tudo não fosse o bastante, ela ainda enfrenta a desconfiança de Quatro, que não conta tudo para ela, e às vezes a trata como criança. Ela se contorce de culpa por ter matado Will, e com medo de que Quatro mude de ideia em relação a ela, ela fica quieta. E há também a depressão por causa dos pais, e tudo isso faz com que ela tome uma decisão ao mesmo tempo bem típica da Abnegação, e egoísta, e que vai afetar ainda mais sua relação com Quatro.

E quem, afinal, é Quatro, você deve estar se perguntando. Bom, o nome dele é na verdade Tobias, e ele é filho de Marcus Eaton, um dos líderes da Abnegação. Ele mantém seu nome em segredo (e o apelido tem um porquê, mas que eu não vou dizer) não só por causa de quem é seu pai, mas também porque para ele a escolha de ir para Audácia foi uma fuga. Ele não teve uma infância fácil, o pai era abusivo, e sua mãe morreu. Então, como um ato de desafio, ele escolhe Audácia. E como não pude falar muito dele no anterior para não dar spoiler, deixa eu falar um pouquinho aqui. Ele veste sua coragem e tudo o que passou com o pai como um escudo, e por isso tem dificuldade de confiar me qualquer pessoa, até mesmo Tris. Ele não está habituado a isso, simplesmente.E isso é uma das causas de distanciamento entre ele e Tris. Ele também é Divergente, mas diferente de Tris. E é um líder nato, embora não queira admitir isso. E antes que eu esqueça, uma coisa que eu gosto muito na relação dele com Tris é que ela não é melosa, eles não são co-dependentes um do outro. Bem o contrário, ele não é de ficar confortando Tris quando sabe que ela pode se recuperar sozinha. E mesmo assim, o amor deles é forte e bem aparente.

Mistérios resolvidos, o irmão de Tris, Caleb, aparece um pouco mais neste. Depois de ajudar no ataque à Abnegação, ele fica um tempo a mais com Tris e seu grupo. Ele é inteligente e tem raciocínio lógico, e é bastante estudioso, com pode se esperar de alguém que escolheu Erudição. Porém, ele aprende rápido, e logo ele começa a fazer uns truquezinhos que aprendeu com a irmã. E ele agora é um sem-facção, porque fugiu da Erudição, e tem que aprender a lidar com este novo status.

Alguns personagens voltam e também ganham mais destaque neste, como Christina. Ela anda meio afastada de Tris por causa de Will (ela tinha começado a namorar o garoto quando o ataque aconteceu), por isso está obviamente mais amargurada. Uriah também retorna com amis destaque, e se mostra um amigo fiel. Uriah tem a personalidade mais leve, sempre de bom humor e é compreensivo também. E Tori. Não falei dela na resenha do primeiro, mas Tori é uma tatuadora da Audácia, e é ela que descobre a divergência de Tris a a avisa para manter segredo. Tori é durona, e tem motivação forte para odiar Jeanine, mas não vou dizer o que é. Só que ela é movida pelo desejo de vingança, e não vai parar enquanto não satisfizer esse desejo.

Quase esqueço de dizer que o pai de Tobias, Marcus, também aparece neste. Ele é inteligente e manipulador. Ele sabe sobre boa parte dos planos e Jeanine, ou o que ela busca, mas não compartilha com ninguém, a não ser que ele tenha alguma vantagem. Melhor dizendo, ele usa a extorsão como meio de conseguir o que quer. Ele também é cínico e mentiroso, digno de desconfiança. E uma personagem nova também dá o ar das graças, mas sobre ela eu vou manter segredo por enquanto.

O livro é novamente narrado em primeira pessoa por Tris, e a narrativa é fluida e vai fácil Os capítulos são curtos, sempre acabam com um bom cliff-hanger e a gente não quer largar a leitura por nada. A trama está mais densa neste, e eu gostei mais disso. O final tem um ótimo plot twist, e eu achei que este é menos previsível que o anterior. Eu pelo menos fui pega de surpresa diversas vezes. Este também dá uma guinada para o lado político, e muitas questões como culpa, lealdade, amizade, identidade e perdão pesam na narrativa, mas sem ficar enfadonho. Leitura recomendada.

Trilha sonora

Everybody wants to rule the world, com a Lorde cai muito bem (e eu estou gostando cada vez mais dessa versão); We remain, da Christina Aguilera também combina muito bem com esta, não só com THG; Uprising e Supremacy, do Muse; e Whataya want from me, da Pink feat. Adam Lambert.

Se você gostou de Insurgente, pode gostar também de:
•The Hunger Games – Suzanne Collins;
•Harry Potter – J. K. Rowling;
•Percy Jackson – Rick Riordan;
•Os Instrumentos Mortais – Cassandra Clare;
•Vampire Academy – Richelle Mead;
•Bloodlines – Richelle Mead.


site: natrilhadoslivros.blogspot.com
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Aleixa 19/12/2013

Perfeito!
Simplesmente não tenho palavras pra descrever quão perfeito é esse livro!

Em Insurgente, vemos as consequências de todas as mudanças brutais pelas quais Tris teve que passar. Depois do que ela teve que fazer no fim de Divergente, ela está traumatizada e sequer consegue portar uma arma, o que eu pensei que fosse ser bastante irritante, mas a autora conseguiu desenvolver a história de uma maneira tão genial que isso só a fez mais empolgante.

Para mim, Tris ainda é a alma da história, e uma das melhores personagens que eu já tive o prazer de ler. Tris é uma personagem tão forte, com todas as características que eu admiro em um personagem. Língua afiada, sarcasmo. Ela encontra sua força de diversas maneiras, que vão além da força física. E o mais importante, ela não é perfeita. Tris pode ser egoísta e incrivelmente fria, mas isso é uma das coisas que mais gosto nela. Em um mundo onde a maioria das personagens femininas é um modelo de virtude, ela me parece mais real.

Quatro, ah Quatro! Aquele lindo! É uma perfeita mistura entre força e vulnerabilidade. O romance entre eles é tão envolvente! Sem falar nas surpresas do livro, e nos personagens secundários, que são maravilhosamente bem desenvolvidos. E que romance!"

Cada página virada é uma nova surpresa, nenhum personagem é quem você pensava que fosse, e foi tudo colocado lá de uma maneira tão inteligente que nós não conseguimos nem mesmo odiar de verdade os vilões. Isso é fantástico, ninguém é inteiramente bom ou ruim e a cada segundo temos novas surpresas.

Em resumo, Insurgente foi um livro maravilhoso!
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Amanda 03/01/2014

Começo a resenha dizendo que eu acabei de ler divergent e comecei a ler insurgent, não sei se isso foi bom ou ruim, mas enfim, vamos ao que eu achei.

Insurgent começa mais ativo, com novas tramas, novos problemas, novas possibilidades, no decorrer do livro, acontecem vários pequenos clímax e a percepção do mundo ao redor que a Tris tem, tá cada vez mais aguçada - que bom, pe nesse livro ela conseguiu associar algumas coisas antes de mim, mas NEM TUDO, que fique claro.

O que me incomodou, foi o fato da personalidade dos principais ter mudado muito. Gostava da Tris pq ela era um poço de contradições, corajosa, inteligente, ativa. Nesse livro, o trauma que ela desenvolve, me irritou tanto, a ponto de eu ficar com vontade de parar de ler por um tempo - mas eu não parei não -. Entendo que o trauma é necessário, mas ele era jogado na nossa cara tantas vezes, e sempre se repetindo que ficou maçante e sem graça. Por causa de trauma também, o mogo de agir dela também mudou, nem sempre pra melhor - no ponto de vista do desenvolvimento da história - senti falta dela ser mais explosiva, cair na porrada com alguém, gritar e soltar os cachorros.

Outra personalidade que mudou foi do Four, eu adorava aquele mix de bad boy com mocinho, agora ele virou só o mocinho, que só tem a intenção de proteger a amada, isso é importante, mas não pode ser só isso. Além do coitado ficar um pouco burro, a Tris toda hora juntava várias peças e dava aquele conselho esperto, e o Four fez questão de ignorar 'quase' todos.

Bom, com o passar da história a gente descobre que a guerra das facções é só o começo do fedor da merda toda que está por vir. Por um momento eu achei que ia acabar o livro e a descoberta só ia ser no próximo, mas que bom que contaram o que era, pq eu tinha zilhões de teorias na minha cabeça e precisava de respostas.


A história continua sensacional, apesar das minhas ressalvas, e se em Divergent vc ficava só um pouco curiosa do que estava por vir, o final de Insurgente te deixa louca para ler o próximo!

ps: odiei a parte do interrogatório da Tris/Four!
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Giovanna Castro 29/06/2020

Uma sequência de arrepiar
Insurgent é a sequência da saga Divergent, da exuberante Veronica Roth. Nesta história, continuamos a acompanhar a corajosa, fiel, forte e amável Tris, na sua jornada por justiça, entendimento e conhecimento de suas raízes e de quem ela é, e, também, um recomeço depois dos trágicos eventos do livro anterior. Com novos personagens, um enredo totalmente diferente de o anterior, já que houve uma revelação e, com ela, mudança de objetivos, muita ação, mentiras, traições, romance, drama, momentos de pequenas e singelas alegrias, e muito suspense, esse livro é de arrepiar! Maravilhoso!
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Isa Neves 27/03/2014

Super angustiante
Você gosta de drama e angústia e várias mortes de personagens (inclusive a maioria é desnecessária)??? então você irá adorar Insurgent!!

Não me entenda mal: eu gostei do livro. Gostei mesmo. Mas eu não gosto de angst e mortes desnecessárias, então isso meio que me fez desgostar desse segundo livro um pouco :\

Mas pelo menos, Insurgent foi exatamente como eu achava que Divergent seria: cheio de ação e correria.
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Nay 09/04/2014

Pessoas, começo essa minha resenha com um apelo de leitora aos autores e autoras desse mundo.

Por favor, parem de mudar as personagens que, inicialmente, são ótimas!

É galera, a Tris, e o Quatro, mudam completamente nesse livro! - tá, nem tanto, mas mesmo assim bastante -.

Antes de detalhar isso, porém, quero voltar ao princípio do livro.
Insurgente começa exatamente de onde Divergente parou, o que é bem bom - xô cliffhanger!! -. Somos jogados novamente naquela loucura emblemática, que antes era perfeitamente cabível, mas que agora nos deixa cada vez mais frustados. Eu esperava toda uma explicação plausível, além da continuidade da ação, e também um aprofundamento nos nossos conhecimentos sobre as relações políticas e econômicas das facções entre si, algo de acordo com o sustento da cidade, e ,consequentemente, da forma de governo, só que isso não acontece. Pelo menos não nas primeiras muitas páginas.

Para continuar a ler, acesse o link:

site: http://letrasequadros.blogspot.com.br/2014/04/vez-de-letras-insurgent-insurgente.html
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Larissa Guedes de Souza 24/06/2014

Definitivamente bombástico
Veja essa e outras resenhas no http://bibliomaniacas.blogspot.com.br/

Insurgente é o segundo livro da série Divergente e na minha opinião o melhor. Em Divergente é necessário toda uma explicação e introdução, o que deixa o começo meio chatinho, enquanto que em Insurgente você já pega o trem andando. Sério! O livro começa exatamente de onde o primeiro parou: eles fugindo no trem logo após a revolução.

Insurgente é ação do começo ao fim! A narrativa é realmente muito cativante, porque a cada página mais coisas acontecem, mais novidades surgem e mais surpresas são reveladas. Não pense que você conhece todos os personagens perfeitamente e que já sabe o que eles vão fazer, porque você não conhece. Temos sim vários fatos inesperados acontecendo. E é esse ritmo frenético que mais me impressionou no livro e que deixa você louca para terminar logo e começar o terceiro e último livro da série.

Outro ponto positivo é que os personagens vão se tornando mais humanos. Ninguém é totalmente bom, ou totalmente ruim. Cada um com suas complicações e dilemas interiores. Especialmente a Tris que vais mostrando que também tem inseguranças e que tudo o que está acontecendo pode ser um pouco demais para ela. Ela começa a agir mais impulsivamente, e essa imprudência irrita o Tobias e põe uma sombra no relacionamento deles. E mais uma vez o relacionamento deles é sim uma peça importante na trama, mas não é o ponto principal e não norteia a narrativa. Eu considero isso um ponto muito positivo, porque foge do clichê que estão se tornando os livros do gênero.

E o desfecho não é chocante, nem surpreendente, mas é definitivamente bombástico! E você fica loucamente procurando o terceiro livro para começar a ler imediatamente e finalmente descobrir o que danado está acontecendo do outro lado do muro, como e porquê eles foram parar dentro do muro e como será que irá terminar essa história.

site: http://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
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Lilinha 07/12/2014

Apesar de ter ouvido vários comentarios negativos, gostei bastante do livro. O drama e o suspense estão presentes o livro todo, as cenas de ação são frequentes e a história desenvolve bem. Passamos a conhecer um pouco mais sobre as outras facções, oq achei bem interessante.
Só me cansou um pouco todo o mimimi entre Tobias e Tris (o que pra mim poderia ter sido resolvido com uma conversinha) mas da pra deixar isso de lado :).
O livro acaba de forma surpreendente e não vejo a hora de começar o proximo
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Amanda 10/08/2015

Insurgente
Esta resenha pode conter spoilers de Divergente.

Insurgente é a continuação de Divergente, continuação MESMO, pois praticamente começa onde o outro terminou: com Tris e Four e os outros no trem à caminho das instalações da Amizade, onde eles ficarão refugiados por algum tempo.

Algo que eu já comecei gostando neste livro – que eu comentei na resenha de Divergente – é que Tris vai mudar o visual do cabelo dela! Então talvez no próximo filme eu vá mais com a cara da Shailene como Tris.

Bom, teremos nosso primeiro contato com a Amizade, facção que cultiva a comida e que está sempre alegre e harmoniosa. Jeanine, após seu fracasso de controlar Four, continua na perseguição dos Divergentes, primeiro na Amizade e, logo depois, na Franqueza – onde também aprendemos mais sobre a última facção existente, a dos sinceros.

Neste livro o romance de Tris e Four esfria um pouco, principalmente por causa dos segredos que eles escondem um do outro, o que acaba gerando conflitos e falta de comunicação. E o que acaba ainda pior quando esses segredos são revelados da pior maneira possível, com o soro da verdade da Franqueza no meio de TODO MUNDO.

Neste livro também aprendemos mais sobre os sem facção, que terão uma grande surpresa e participação nos planos de Four e da metade da Audácia que não está ao lado da Erudição.

Alguém muito próxima à Tris irá traí-la (fiquei chocadíssima), e alguém que nunca esperávamos irá salvá-la da morte certa.

Li um pouco mais devagar este livro, fiquei quase uma semana parada com ele. O meio é um pouco desanimado para mim, com eles sempre mudando de um lado para o outro o tempo todo (ainda mais porque eu estava bolada com o filme de Divergente – porque nele dizia que eles iam pular o muro no final). Mas as últimas 200 páginas são fantásticas.

Neste livro, Tris descobre que Marcus, pai de Four, e os líderes da Abnegação possuem um grande segredo. Que também é o motivo de Jeanine os ter atacado. Além disso, há várias mortes.

Fazem tanto mistério com esse segredo o livro todo, que quase taquei ele pela janela. Você aprende sobre ele bem no começo, e ele só é revelado nas últimas duas páginas. POR TANTO, se você for daqueles que olham quantas páginas tem, cuidado para não ler nada e acabar estragando o final do livro (isso aconteceu comigo em ‘Em chamas’).

Em Insurgente também volta o meu problema em Divergente: Four coloca Tris ainda mais em um pedestal, e ela cada vez se achando pior (me lembra Crepúsculo isso). Nesse livro ela também fica meio suicida, fazendo as coisas antes de pensar, e acaba sendo salva várias vezes.

Apesar do começo meio parado, esse livro foi melhor que Divergente. E fico triste que agora só falta mais um. Vejo muitas divergências sobre o último, muita gente ama e muitos odeiam. Eu já sei o grande spoiler do livro, e acho que isso o tornará diferente dos livros de hoje em dia.

Este livro com certeza me surpreendeu em algumas partes. Principalmente sobre a pessoa que trairá Tris e sobre este grande segredo. São coisas que eu nunca imaginaria que iriam acontecer, e eu amo quando isso acontece. Veronica Roth até agora está muito de parabéns, e eu realmente espero que o último livro não me decepcione como o final de Jogos Vorazes.

P.S: Esta resenha foi escrita em 2014, antes do filme Insurgente sair.

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2015/08/resenhas-99-insurgente-mes-do-autor.html
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Rumors Says 28/11/2016

Veronica Roth, Insurgent.
" I feel bare. I didn't realize that I wore my secrets as armor until they were gone, and now everyone sees me as I really am."

" We both have war inside of us. Sometimes it keeps us alive. Sometimes it threatens to destroy us."
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rapha 27/04/2018

Uma escolha torna-se um sacrifício. Um sacrifício torna-se uma perda. Uma perda torna-se um fardo. E um fardo torna-se uma batalha.
- Vamos lá, Insurgente, ele disse piscando.
- O que? Eu perguntei.
- Insurgente, substantivo. Pessoa que age em oposição à autoridade estabelecida, não necessariamente considerada como agressiva.
(...) Eu olhei para Fernando. A última vez que invadi a sede de uma facção, fiz isso com uma arma na mão, e deixei corpos para trás. Eu quero que dessa vez seja diferente. Eu preciso que seja diferente. “Eu gostei”, eu disse. “Insurgente. É perfeito.”

Mais um livro que tira seu fôlego. Veronica Roth consegue me deixar nervosa só de ler; que mulher, senhoras e senhores. Mais de quinhentas páginas que eu li como se fossem duzentas, o que é até engraçado, porque na primeira vez que tentei ler em português, abandonei antes da metade por achar chato.

Aqui, a sociedade bem estruturada de Tris (Shailene Woodley) entrou em colapso: como foi visto no final do primeiro livro, Jeanine (kate Winslet) atacou a moradia de membros da Abnegação (todos desarmados e incapazes de se defender) manipulando soldados da Audácia por uma simulação (um negócio bem doido). Tris consegue salvar o dia, mas não a batalha; e logo após desligar a simulação, se vê forçada a fugir para um dos poucos lugares aonde a sede de poder de Jeanine ainda não chegou: na Amizade (que é inclusive ilustrada por este símbolo lindo da capa).

Começamos então aprendendo mais sobre essa curiosa facção que parece viver no seu próprio mundinho, aonde todos os seus integrantes prezam pelo respeito e bom convívio, mais interessados em decisões mútuas do que sua própria eficiência. E claro que Tris, estourada do jeito que é, odeia tudo isso e não vê a hora de sair dali.

Minha bichinha, coitada, não poderia estar mais desesperada. Com as recentes perdas da sua vida seu mundo vira de cabeça pra baixo, e começa aquele clichê (mas nem por isso, ruim ou mal escrito) do “é tudo minha culpa” que os protagonistas adoram carregar em seus ombros. Ela definitivamente não é mais a garotinha assustada do primeiro livro, e seu amadurecimento aumenta até o final deste.

Toda a questão de ser Divergente a fez virar um alvo; uma vez que as simulações não funcionam com divergentes, ela virou um problema para os planos de Jeanine. Esta, por sua vez, está cada vez mais determinada e não poupa esforços nem vidas para conseguir o quer.

O filme lançou em 2015 e eu me recusei a assistir na época porque abandonei o livro, e até que não me arrependi da escolha. Bem diferente do anterior, Insurgent agora precisa ser considerado à parte do livro, pois não segue exatamente o enredo. Muita coisa muda, sendo para melhor ou para pior.

Primeiro: Marcus Eaton (Ray Steverson), o pai de Tobias (Theo James) e líder da quase falecida Abnegção. Desde o começo ele mostra que sabe mais do que deixa transparecer, além de alegar saber o porquê de Jeanine fazer o que faz para esconder a informação que destruiria a sociedade deles. No filme eles deixam isso bem em segundo plano, e eu não achei muito legal já que envolve também o passado dos pais da Tris e da família Prior.

Também toda a facção da Audácia é ignorada: no livro, eles se dividem em traidores que se mantêm junto da Jeanine e os que se recusam a aceitar sua liderança tirânica, e buscam refúgio na Franqueza. Eles estão passando por todo um processo de recomeço, decidindo questões de identidade e até políticas, mas (injustamente) nada disso é mostrado. Conhecemos vários personagens incríveis da Audácia e eles possuem passagens inteiras que no livro foram ignoradas ou resumidas a uma fala ou duas.

“Quando a batalha acabou, minhas roupas estavam mais coloridas do que pretas. Eu decidi manter essa camiseta para me lembrar o porquê de eu ter escolhido a Audácia em primeiro lugar: não porque eles eram perfeitos, mas porque eles são vivos. Porque eles são livres.”

E tentaram fazer da Tris algo essencial. Claro que ela é a mocinha e protagonista da história, mas não é como se fosse por causa dela que tudo aquilo acontece, ou como se ela fosse a única solução para o problema, e é o que vemos no filme.

O relacionamento dela com o Tobias também. Os dois estão passando por uma fase complicada e passam o livro todo brigando, seja na hora de escolher em quem confiar ou nas mentiras e ‘adeus’ que não são ditos em voz alta. No filme é só amor e cenas fofas e eu fiquei ué?

Até na hora do testemunho que eles são obrigados a dar na Franqueza toda a fala do Tobias é resumida a Tris isso, Tris aquilo. Mas eu não consigo reclamar mais dessa cena porque sinceramente Shailene Woodley consegue me quebrar em pedaços quando chora.

Claro que eu não vou só ficar falando mal porque o filme É MUITO BOM. Sim, caralho (desculpa a linguagem). Ele não segue o que tem que seguir, mas ainda consegue ser bom demais. As cenas de ações nunca decepcionam, e todo aquele lance de vidros quebrando em câmera lenta me deixa muito contente.

Peter também se revela e vira um dos pontos positivos do filme, interpretado pelo carismático Miles Teller. Do começo ao fim a gente implora por mais cenas dele. E a cena da Tris espancando os sem-facções no trem é uma das minhas favoritas, porque vê-la batendo em alguém sempre vai me deixar feliz.

E todas as cenas da simulações são lindas e maravilhosas e dá muito orgulho da minha saga. É uma pena que eles não terminaram com os filmes (assunto que eu falarei mais sobre no próximo post, com a resenha de Allegiant), porque potencial não faltou.

site: https://elefantenaestante.wixsite.com/blog/inicio/livro-x-filme-insurgent-veronica-roth
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isabelalbm 07/01/2019

Perguntas sendo respondidas
Minha sensação com o segundo livro da série Divergent, foi que ele foi um livro que veio para enriquecer a série com respostas para as pontas soltas do primeiro livro. A minha sensação é que uma lacuna foi preenchida, que personagens foram desenvolvidos e que foi tudo na medida. Gostei muito e espero que continue assim.
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Kah 01/07/2012

that cliffhanger!!! day-am! >.
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jeffernandss 03/02/2020

INSURGENTE ? VERONICA ROTH
??
Editora: @editorarocco @katherinetegenbooks

Insurgente e uma continuação direta do livro ?Divergente?. O que é insurgente? Insurgente é um termo utilizado para adjetivar alguém que se revolta contra algo, considerado um rebelde. Um indivíduo ou um grupo insurgente é aquele que possui opinião ou ideologia contrária à de um poder em vigência, tomando uma postura contrária e revolucionária contra este modelo indesejado e esse é o resumo desse livro.

No primeiro livro conhecemos as facções que nesse livro está um colapso depois do clímax do primeiro livro e aqui temos a nossa personagem principal que tem como papel principal estragar tudo ao invés de ajudar, Tris que nesse livro está bem imatura e doida para morrer ela ficou assim depois de perder tudo, apoiada nessa ideia ela faz cada coisa que dá vontade em entrar na trama e falar umas verdades para senhora rebelde.

Um dos pontos fortes desse livro é que conhecemos muito mais sobre as facções e mais sobre o match da Tris, Tobias não é aquele durão que vimos no primeiro livro e sim um personagem bem profundo, não só dele que temos o desenvolvimento, mas também temos vários momentos que vemos os desenvolvimentos das maturidades dos amigos da nossa rebelde.

Em resumo esse livro e focado exclusivamente para o desenvolvimento para o terceiro livro, a evolução dos personagens e aprofundamentos sobre os motivos desse colapso...

Eu não curti esse livro por esses motivos que eu falei anteriormente, o livro tenta passar um sentimento que eu não consegui sentir, mas entendo completamente que gostou. Agora vamos ver se eu vou gostar do terceiro.
?
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