Insurgent

Insurgent Veronica Roth




Resenhas - Insurgent


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Joao634 09/12/2021

"as pessoas nunca dizem a verdade"
Ai esse livro...eu demorei pra engatar na leitura por isso as quatro estrelinhas, mas isso não faz isso o livro ruim é bem ao contrário. Eu adorei esse livro tanto, a história dele é melhor que a do primeiro livro e ele é cheio de ação do jeito que gosto, o começo e meio enrolado e não te prende de primeira...eu comecei a engatar no livro quando estava lá para as páginas cento e trinta pelo q eu me lembre. Nesse livro você conhece mais os personagens e personagens novos, a Tris e o Quatro brigam bastante nesse livro, senti raiva de cada um várias vezes. Terminando digo que esse livro foi muito bom mesmo,na metade do livro você não consegue parar de ler,eu particularmente amo a escrita da verônica pois não cansa. Tem varias revelações nesse livro que eu adorei, a do final deixa a gente maluquinho mas adoro haha. Não sei fazer resenha mas e isso aqui que deixo como lembrança
BeatrizBelicha 10/12/2021minha estante
Por mais que pra mim dos três seja o mais chatinho, mas n é um livro ruim o que me deixou com essa impressão foi que a tris só chora o livro td e acabou se tornando um draminha, mas cara quando chegou no último (eu já ia te um spoiler aqui) eu fiquei assim passadaaaaaaa


Joao634 10/12/2021minha estante
Sim....teve horas que a Tris começava chora ou queria chorar do nada eu achei isso meio chatinho de ler, claro que entendemos a dor dela mas acho a Veronica deu uma exagerada nesse ponto. Ai amiga tô lendo Allegiant agora,tô no cap 3 mas já tô amandooo ler ele, ler capítulos na visão do Tobias tá sendo muito bom tô adorando ver como ele pensa


Joao634 10/12/2021minha estante
Eu gostei mais nesse livro de insurgente o desenvolvimento da história, pois no 1 eles passam quase o livro todo lá na audácia...o que faz sentido pois era a iniciação deles. Porém eu acho que insurgente vai se tornar o mais chatinho pra mim também depois que eu terminar Allegiant


BeatrizBelicha 10/12/2021minha estante
Se você gosta de ação ent convergente tem muito pra te dar, eu amei


Joao634 10/12/2021minha estante
Ai adoro,vou cm tudo então




Gabi 13/05/2012

www.livrosecitacoes.com

Em Divergent, Veronica Roth nos surpreendeu com uma distopia com tudo que tem direito: romance, guerra, crueldade. No segundo volume de sua trilogia, a dose é em dobro e buracos deixados no primeiro volume são preenchidos.

"Como um animal selvagem, a verdade é poderosa demais para permanecer enjaulada."

A história: Após todos as escolhas feitas por Tris, elas finalmente vêm cobrar seu preço e trazer sequelas. Mas a guerra acabou de começar e não há tempo para Tris lamber suas feridas. Junto a Tobias, seus amigos e o que restou de sua família, seu irmão Caleb, ela deve se aliar a pessoas e facções que possam ajudar ela e o que sobrou dos Abnegados e Corajosos. Mas em meio a guerra e ao desespero, velhas inimizades podem ser sua única chance de salvação quando a pessoa que mais ama a traí.

"As pessoas, descobri, possuem camadas e camadas de segredos. Você acredita que os conhece, que você os compreende, mas seus motivos estão sempre escondidos de você, enterrados em seus próprios corações. Você nunca vai conhecê-los, mas às vezes você decide confiar neles."

Roth nos apresentou uma sequência muito mais frenética, para não dizer assustadora. Sua saga é uma das poucas que já li em que eu realmente posso nomear de distópica, onde apesar de haver romance, ele é um pano de fundo e apoio para a guerra, a desesperança e a crueldade. Se o primeiro volume foi uma introdução a trama, no segundo ela é finalmente expandida, preenchendo o buraco sobre como está o mundo além da Cerca. A autora também nos mostra Divergentes talvez não sejam minoria e que são, muito provavelmente, a resposta para acabar com as facções. Se em Divergent, Tris encontrou sua coragem, em Insurgent é o momento de ela mostrar sua abnegação, sem esquecer um detalhe: ela não pode, e não vai, ser controlada.


"Às vezes, sinto que estou coletando as lições que cada facção tem para me ensinar, e armazenando-as em minha mente como um guia para me mover no mundo. Há sempre algo a aprender, sempre algo importante para entender."

Em suma, Insurgent é um livro ótimo, te prende, mas não é uma leitura gostosa, está mais para triste. Apesar de ser uma ficção criada por Roth, a mensagem é verdadeira: o desespero muda você, a guerra muda a todos. Mas se alegrem pois muitas respostas são dadas enquanto novas perguntas e revelações são feitas. Vale lembrar: se você espera um conto de fadas, não leia esse livro.
Virginia 21/09/2012minha estante
Estou mega ansiosa por insurgent! Sabe onde tem para baixar em português?
Ganhei Divergent de aniversário só o larguei quando terminei de ler kkkkkkkk muito viciante!


Gabi 21/09/2012minha estante
Oi, Virginia.
Então, que eu saiba não há em português ainda nem pelos grupos de tradução. Pelo sucesso que está fazendo, é provável que logo logo seja traduzido. E espero que a Rocco também acelere o processo ;B


João Felipe 14/10/2012minha estante
Nossa, é muito boom, com direito a final em aberto inclusive. *0* Estou ansioso pelo fim da trilogia.


Gabi 15/10/2012minha estante
Eu também, João!!! Pena que ainda vai demorar um pouquinho ;s




Murphy'sLibrary 05/08/2012

Classificado como 4 estrelas e meia no Murphy's Library.

Depois de uma longa espera, finalmente coloquei minhas mãos numa cópia de Insurgent, e não perdi mais nem um minuto, comecei a ler em seguida. 4h30 depois, me vi em choque. Insurgent começa onde Divergente acaba, com Tris, Four, Marcus, Peter e Caleb em fuga. Eles chegam ao complexo Amity, onde finalmente conseguem descansar e ter cuidados médicos. Esse é só o começo de uma história cheia de ação e reviravoltas. Eu prendi minha respiração várias vezes enquanto lia e sequer percebi! Adorei o fato de que vemos um pouco mais da facção Amity, os sem facção, e adorei ver o relacionamento da Tris e do Four crescer. Nós vemos mais de personagens do primeiro livro e descobrimos um pouco sobre como a sociedade se tornou dividida em facções. É um livro mais comprido que o primeiro, mas eu sequer senti, a narrativa te pega de um jeito que você não consegue parar de ler.

Não tenho muita certeza se consigo falar sobre esse livro sem estragar surpresas. É um livro muito bom, ainda que a Veronica tenha assumido que existem alguns erros na história. É altamente viciante e você vai sofrer com o final—sim, preciso ser sincera com vocês, no final tem um cliffhanger que te fará desejar que já fosse 2013. Eu terminei de ler e fiquei tão em choque que eu levei mais de uma semana pra sentar e escrever essa review, eu precisei processar o livro, assim como aconteceu com Divergente.
Joao 01/10/2012minha estante
eu gostaria de saber se alguem sabe a data do lançamento no brasil


Murphy'sLibrary 01/10/2012minha estante
Joao, não existe previsão de lançamento no Brasil, uma vez que Divergente acabou de ser lançado.


Joao 03/10/2012minha estante
obrigado mesmo assim


Thay 11/11/2012minha estante
Eu simplesmente amei esse livro. Existe a previsão pro lançamento do terceiro já? (se é que já saiu nome, ou qualquer coisa do gênero)




spoiler visualizar
Eduarda.Ferreira 30/05/2022minha estante
Nunca li o 3° pq peguei spoiler do final kkkk


júlia 30/05/2022minha estante
o final realmente complica né KKKKKKKKKK eu tbm peguei spoiler dele quando tava lendo mas eu perguntei pra minha amg e ela falou que era mentira e que eu tava doida, daí eu acreditei até eu ver com meus próprios olhos k (o pior é que ela só tinha assistido os filmes e os últimos são TOTALMENTE DIFERENTES, então ela realmente não sabia que aquilo acontecia KKKKKKKK)


Lau 30/05/2022minha estante
SIMMMMM, gente eu n tinha lido a coleção até hoje por causa do final KKKKKKKKKKKKKKK, mas falam tão bem dessa coleção que vou dar uma chance


Lau 30/05/2022minha estante
Aí sinto sua dor Júlia




Lauraa Machado 26/12/2017

Está longe de ser tão bom quanto o primeiro
Só para deixar avisado, estou me esforçando para não dar nenhum spoiler para o primeiro ou esse livro nessa resenha e também vou mencionar outras trilogias do gênero distopia, mas não vou dar spoilers para elas, então não precisa se preocupar! Ah, e essa resenha vai ser grande.

Esse foi livro sofrido. Depois de ter achado Divergente ótimo, cheguei nesse daqui toda animada, principalmente porque nunca tinha visto o filme dele (o que estragou um pouco os momentos mais surpreendentes do primeiro livro). E, apesar de Insurgente não ser um livro ruim, ele está longe de ser ótimo. Se eu fosse a editora dele, teria perguntado para a Veronica Roth se ela estava mesmo disposta a fazer seus leitores terem que sofrer por esse livro arrastado para chegar ao último. Não me espanta em nada o número de abandonos que estão marcados aqui, porque não foi fácil mesmo de terminar.

Como eu disse, o livro não é exatamente ruim. Eu gosto bastante do jeito que a Roth escreve, como descreve os sentimentos da Tris e tudo e acho que ela criou situações um pouco interessantes nesse livro. O problema é que a história se tornou realmente maçante, desde o começo, só levando personagens de um lugar ao outro e criando uma intriga entre eles digna de novela (não é das piores, mas foi bem forçada).

Esse foi um dos meus últimos problemas com esse livro, mas posso começar falando dele: os personagens principais, Tris e Quatro, não conversam! Eles não confiam um no outro, nem deviam estar do mesmo lado nessa batalha toda. Essa é uma das coisas que eu mais odeio em filmes, livros etc, personagens guardando segredos e mentindo para quem eles supostamente amam e em quem confiam. Primeiro, porque é um jeito muito manjado, tosco e sem imaginação de criar conflito entre duas pessoas. Segundo, porque isso dá uma lição muito tóxica para quem lê. Não existe isso de "mentir pelo bem de outra pessoa". Se você toma uma decisão, seja de ocultar algo ou mentir mesmo, por outra pessoa, você está declarando que se acha superior a ela e acha que tem o direito de tirar a voz dessa pessoa sobre algo que a interfere direta ou indiretamente. Isso não é amor e definitivamente não é confiança. E mentir porque a reação da pessoa poderia ser ruim é pior ainda, já que você deveria confiar que vocês dois têm o tipo de conversa que pode resolver qualquer reação ruim.

Sim, eu sou uma leitora/escritora missionária quer que seus personagens e exige que os outros do mundo sejam honestos e conversem entre si e que reclama quando autores usam falta de comunicação como um problema válido. Dica: não é. E eu não faria parte da facção Candor/Franqueza, porque é claro que eu não falo a verdade para qualquer pessoa o tempo todo.

E aqui vem minha primeira menção a uma outra trilogia distópica, Legend, da Marie Lu. Uma das coisas que mais me surpreenderam nessa outra trilogia foi a parceria que ela criou entre os protagonistas, June e Day. Diferente desse livro aqui e da grande maioria dos outros YA, ela criou dois personagens que confiavam um no outro, mesmo quando ainda não se conheciam tão bem, que não viam qualquer coisa como traição e confiavam que o outro tinha suas razões e não as manteria em segredo. Insurgente me deu vontade de voltar e reler a trilogia Legend.

Honestamente, a pior parte do livro é a Tris. Eu amo ela como personagem e teve muitas, muitas vezes mesmo durante esse livro que eu senti de novo que amo sua personalidade e sua atitude, mas a autora se perdeu completamente aqui. Na minha edição (capa de papel e em inglês), tem alguns bônus no final e um deles é da Roth explicando um pouco sobre como ela pesquisou sobre luto. Acho mega válido ela ter pensado direitinho nessa parte, mas ela focou tanto no sofrimento da Tris, que ela se perdeu no resto.

Primeiro, eu entendo que os pais da Tris são importantes, claro, principalmente depois do final de Divergente, mas ela foi criada em uma facção que não parecia deixar seus membros criarem tantas ligações afetivas assim. Pode não ter sido a intenção da autora, mas até o final desse livro, eu não consegui ver as pessoas da Abnegação como sendo carinhosas e íntimas de verdade da sua família, então sempre fiquei com um pé atrás dessa relação da Tris com os pais e essa adoração dela.

Luto é bem diferente para cada pessoa, e acho importante abordar o jeito que a Tris reage a ele. Se a autora não a tivesse feito sofrer com isso em Insurgente, eu teria achado bem estranho. Mas ela sofreu durante as quinhentas páginas! Nem no primeiro livro ela começou e terminou do mesmo jeito, o que fez a autora transformar esse segundo em uma grande transição arrastada e repetitiva? No primeiro, ela crescia visivelmente de pouco em pouco, nesse, parece que ela está em um buraco do qual nem ameaça sair.

Esse luto da Tris a levou a outra coisa, a um estado de espírito que também dominou o livro e que a autora provavelmente acha que dá para usar para explicar algo que eu já sei que acontece no terceiro, mas, na minha opinião, foi outra coisa que ficou repetitiva demais! Sei que é um assunto complexo e concordo que não deveria durar duas páginas e só, mas o livro todo? Existe um limite para um personagem ficar se lamentando antes que os leitores queiram desistir dele e, nesse livro, a Tris passou do limite umas trezentas páginas antes de acabar.

O luto e esse estado de espírito da Tris a leva a tomar uma péssima, péssima decisão num momento da história (não sei com a autora pode não ter pensado que todo mundo iria achar essa a pior decisão do universo). Meu problema nem é a decisão, para ser honesta e aonde ela levou a Tris. Em questão de história, colocá-la nessa posição é bem interessante e traz interações necessárias para esse livro. O problema foi o processo da decisão (como se ele tivesse existido).

Desde o primeiro livro, a autora vem dizendo que a Tris é inteligente, já que uma das suas aptidões é com a facção dos inteligentes, certo? Então o que a leva a tomar uma decisão idiota dessas? E eu não digo idiota no sentido inconsequente e perigosa, mas que não tem a menor lógica! Que tipo de pessoa inteligente sacrifica algo muito importante só pela palavra do seu inimigo? Não é como se o inimigo estivesse realmente abrindo mão de seu poder e controle sobre você, então como você pode confiar na "promessa" dele de que simplesmente vai parar de fazer o que está fazendo?

Até o Tobias, que teoricamente não é inteligente como ela (pelo menos segundo seus testes) consegue ser mais esperto e criar o mínimo de um plano antes. E eu odeio isso, porque mesmo quando dizem que a mulher é a mais inteligente, não se prova em atitudes dela e o cara sai como o melhor. (Só amor pelo Tobias, vou deixando claro aqui.)

Essa falta de inteligência da Tris, na verdade, contagiou praticamente todo mundo do livro. Sei que é um livro adolescente, mas não é um livro amador e nem todos os personagens dessa história deveriam ser ingênuos. Senti falta desde o começo de estratégias nessa história, daquelas maduras mesmo. Guerras, informais ou não, são como jogos de xadrez. É preciso ver vários movimentos a frente e considerar todas as possibilidades do que você e seu oponente podem fazer antes de tomar uma decisão. E você tem que conhecer seu inimigo, tem que entender suas fraquezas e compará-las com o que você tem de melhor, tem que estudar seus hábitos para prever o que ele vai fazer, não só analisar como a situação está exatamente agora. Tudo nesse livro é muito no instinto, com planos toscos e mal pensados. Faltou pelo menos um personagem um pouco mais inteligente nesse quesito, que evitasse que essa parte toda ficasse tão amadora. Aliás, isso dos dois lados dessa briga, mas principalmente do da Tris.

Era isso que a autora deveria ter pesquisado, não a questão do luto. Luto é fácil de se imaginar, mas quase ninguém consegue ser um Napoleão da vida, nem mesmo no papel.

Essa deve ser uma das minhas maiores resenhas, mas prometo que estou acabando! Queria falar aqui dos meus problemas com o enredo também. Muitas vezes, eu acho que um livro é chato porque não acontece nada, mas deu para ver por esse daqui que vários acontecimentos não significa que a história vai ficar menos maçante. Esse livro foi maçante, foi arrastado, foi repetitivo e ainda teve vários acontecimentos. A história muda de cenário várias vezes, o que era para ser mega interessante, mas acaba virando a mesma coisa sempre. A autora também colocou várias mortes aleatórias nessa história, que pareciam existir só para "impressionar" e definitivamente falharam nesse quesito. Ela também fez a Tris carregar a culpa por tudo, praticamente, e se transformar na maior mártir melodramática da vida, o que teria funcionado se não tivesse durado o livro inteiro.

O livro tem coisas boas, ou eu não teria dado três estrelas. Como eu falei, gosto da escrita, acontece bastante coisa e a autora teve a chance (e a aproveitou!) de nos mostrar as outras facções nesse livro. Além disso, quando eu achava que o livro ia acabar sem uma única informação nova para fazer o terceiro parecer interessante, ela apareceu. Eu fiquei um pouco confusa com essa revelação, na verdade, porque achei a informação um pouco aleatória, vaga e mal encaixada, mas estou guardando meu julgamento para o próximo livro, que vai ter a chance de explicá-la.
Ah, a melhor parte do livro é o Uriah. Há.

Não vou falar que escrever uma trilogia distópica é fácil, longe disso, mas acho que a autora se desviou bastante nesse livro do que deveria ser o tom da história e tenho a impressão de que vai ser impossível recuperá-lo no último. O segundo livro de uma trilogia é sempre difícil.
Na trilogia Delirium, o segundo livro teve um tom completamente diferente do primeiro (e bem parecido com esse de Insurgente), mas a autora dele conseguiu criar um enredo único para aquele livro que foi muito, muito interessante e instigante (é de não conseguir parar de ler).
Na trilogia Legend, da Marie Lu, o segundo livro subiu o nível da história de um jeito que eu nunca esperaria que acontecesse. Eu não sou das melhores escritoras do universo, mas meu instinto de escritora consegue me impedir de me surpreender com muita coisa. Nesse, Insurgente, nada que aconteceu foi surpresa para mim, nenhuma "traição", nenhum inimigo trocando de lado, nada, porque a autora seguiu um padrão bem linear de desenvolvimento (que talvez seja só reconhecido por leitores ávidos e escritores mesmo). A Marie Lu, na trilogia Legend e em todas dela, sempre consegue te fazer achar que vai ser de um jeito e desviar depois para lugares e acontecimentos que você nem achava serem possíveis.
Com Jogos Vorazes, por exemplo, a autora conseguiu uma ideia brilhante para o segundo livro: voltar ao começo, mas mudar as regras (ela acabou se perdendo na questão revolucionária afinal, mas isso não importa).
Insurgente não conseguiu ser como nenhum desses livros. A autora disse que queria que cada livro fosse a continuação direta do outro, mas eu acho que esse foi um dos seus erros. Em vez de dar uma guinada na história, de recomeçar com regras diferentes, de ir por caminhos que nem deviam ser imaginados antes, ela se mantém dentro dos mesmos limites traçados no livro anterior e faz os vários acontecimentos não ajudarem em nada a transformar a narrativa em um pouco menos maçante.

Como disso, acho que essa decaída do ritmo da história não vai conseguir sobreviver no próximo livro, mas vou ler em seguida. Estou animada, na verdade, para ler o livro do Quatro!

Aliás, na minha versão de capa de papel em inglês, tem uma citação logo na primeira página (como propaganda) que só acontece depois da página 500 e me fez ter certeza do resultado de certos acontecimentos só porque eu sabia que a Tris precisaria estar naquela posição em algum momento. Não é um spoiler, mas não foi muito inteligente dos editores também.
Aline 26/12/2017minha estante
Quando vi sua resenha de Divergente eu pensei em comentar "amiga, aproveita enquanto tá bom porque não vai durar" mas achei meio sarcástico demais.
Os leitores dizem que a série é uma montanha russa, com muitos altos e baixos.


Lani Kami 27/12/2017minha estante
Eu ainda não li essa trilogia mas concordo plenamente com o que você disse sobre isso de mentir pra pessoa que você supostamente confia. Eu não aguento mais isso nas histórias. Agora essa parte do luto influenciar tanto eu achei interessante, pelo menos sobre o que você falou. Sim essa trilogia Legend é boa mesmo? Porque li a sinopse e pareceu tão clichê...


Lauraa Machado 28/12/2017minha estante
Então, o que eu mais gosto nas histórias da autora de Legend é que ela usa bases clichês, mas que os acontecimentos e os personagens durante o livro não são, sabe?


Lani Kami 28/12/2017minha estante
Ah entendi, parece interessante então. Obrigada




mariana113 27/04/2021

Insurgente
Cara, vou ser sincera com esse livro, a preguiça que me deu pra ler ele, vocês não tem noção, enrolava muito quando tinha tempo pra ler, porque teve uma hora que a história tava meio blé.

Eu tava muito no pique de ler ele no começo por causa do filme, mas ele não era igual então quebrei a minha cara ali, mas depois tinha partes do livro que eu ficava simplesmente chocada.

Fiquei chocada com esse final, realmente não esperava ele e olha que eu vi o filme, fiquei totalmente surpresa com o que aconteceu e to até agora tentando raciocinar.
Clara 27/04/2021minha estante
Eu achei as adaptações péssimas, nunca mais consegui assistir de novo até o final kkk


Falcão 27/04/2021minha estante
Ainda não superei esse final do livro e nunca mais vi o último filme da série


Mi-Alves 29/01/2024minha estante
Sei comentário me deu ânimo pq eu tava nessa preguiça... mas realmente melhora muuuuito




ka mcd 09/04/2013

Insurgent
A primeira coisa que fiz ao terminar de ler Divergente foi correr para o computador para dar um jeito de conseguir Insurgente e, quinze minutos depois, lá estava eu com o ebook dele em meu kindle. Eu comecei com gás total, louca para saber como aquela situação com a Erudição e a Audácia poderia se resolver. E, apesar dos pesares, esse gás não diminuiu em momento algum da minha leitura.

Quando penso agora em Insurgente, me lembro de ter passado por mil fases diferentes. Angustia, medo, tristeza, desconfiança, raiva, felicidade, surpresa e ódio foram algumas delas - e as mais marcantes. Veronica conseguiu escrever tudo de uma forma tão real que é como se realmente estivéssemos ali e fizéssemos parte daquela guerra. Tudo parecia tão real e arrebatador; eu ria, me irritava e entrava em pânico com as personagens.

Então vocês já podem imaginar que Insurgente me impressionou. Completamente. Mas, ironicamente, também me decepcionou.

O plot de Insurgente é como o de Divergente e – talvez ainda melhor. Temos a guerra que está dividindo as facções, a revelação dos verdadeiros motivos por trás das atitudes da Erudição, os sem-facção sendo verdadeiramente apresentados à nós (com uma surpresinha de brinde), acordos políticos e o final do mistério sobre o que aconteceu com o resto do mundo. Todos esses acontecimentos transformam o livro em algo frenético e viciante.

Mas esses são acontecimentos que envolvem a sociedade inteira, mas ainda temos aqueles que envolvem Tris especificamente.

E agora chegamos ao que me decepcionou no livro: Tris.

Ela foi, como disse na minha resenha de Divergente, uma personagem deliciosa de se acompanhar, mas se mostrou completamente o oposto neste livro. Ela virou uma pessoa fraca, medrosa e deprimida - traços que ela antes desprezava. Chorou até secar (lembram como ela morria de medo de expor suas fraquezas?), deixou de se proteger por medo de usar uma arma e arriscou sua vida várias vezes para ver se a morte a encontrava. Eu quase não consegui reconhecer a garota que aprendi a gostar em Divergente, mas ela aparecia raramente.

Em suma: a Tris de Insurgente não faz jus a Tris que conhecemos em Divergente.

Entendo que ela precisasse passar um período de luto e dor na consciência pelos acontecimentos anteriores, mas não podia se deixar levar pela dor, afinal ela está no centro de uma guerra. Ainda assim, ela mostrou que ainda é aquela garota extremamente inteligente e astuta - mas foram poucas as vezes em que simpatizei com ela... e também com Four.


"As pessoas, eu descobri, são camadas e camadas de segredos. Você pode acreditar que as conhece, que as entende, mas seus motivos sempre estarão invisíveis para você, enterrados em seus corações. Você nunca as conhecerá de verdade, mas de vez em quando você decide confiar nelas."


Four parecia estar aguentando bem as coisas no começo do livro, mas depois de certos acontecimentos tudo que ele sabia fazer era deixar seus preconceitos impedi-lo de enxergar a verdade. Ele se deixou ficar cego pela ignorância e bateu de frente com Tris mil vezes antes que percebesse como estava errado – se bem que ele também esteve certo em alguns momentos, mas, no geral, os dois brigaram por coisas bobas que poderiam ter sido evitadas com um pouco mais de conversa.

Mas posso jurar a vocês que eles se redimiram lindamente no final (lá pelas ultimas 4 ou 5 páginas do livro). Ah, sim, o final.

Aquele final que pode ser perfeitamente descrito como a cereja do bolo de Insurgente. Ele é chocante e revelador, respondendo toda e qualquer dúvida que poderíamos ter tido antes e abrindo espaço para milhões de novas perguntas e que nos deixa numa expectativa sem igual para o terceiro e último capítulo da história de Tris.

Como em toda trilogia que se preze, em Divergente Veronica Roth nos apresentou ao seu mundo e em Insurgente ela o explodiu de vez, revelando a verdade inescrupulosamente e nos preparando para lidar com a realidade aterradora que nos receber no último livro.


http://blogminha-bagunca.blogspot.com.br/2013/04/resenha-insurgente.html
Ana 19/05/2013minha estante
Não concordo com sua opinião em relação a Tris e ao Four...Acho que a autora fez bem em mostrar que a Tris é acima de tudo, divergente. Acho que no primeiro livro, ela tinha que ser durona, afinal, ela tinha que sobreviver a iniciação! Mas agora, ela não é de nenhuma facção realmente, ela não "pertence" a nenhum lugar...Em suma, gostei de vê-la humana...
Quanto ao Four...bom, ele é um cara...No fim fez a coisa certa (ainda bem!) mas foi bem idiota durante o restante do livro...Mas acho compreensivo, ele ama a Tris, e ela parece mesmo uma menininha indefesa, deve ser instintivo dele tratá-la como uma.

Anyway, não quis "causar" só trocar opiniões mesmo!:)


ka mcd 19/05/2013minha estante
E eu gosto muito que você tenha comentado aqui! Afinal, é pra isso que fazemos as resenhas e postamo-as aqui, não?
Eu também até teria gostado desse lado mais fraco de Tris se não fosse tão incoerente. A própria Tris diz que sentiu um certo... nojo pela atitude do Al. E, por pior que seja a situação, não faz sentido ela de repente querer fazer a mesma coisa que ele e não se sentir nem um pouquinho enojada ou simplesmente achar errado. Isso me pegou muito. Eu poderia ter aceitado sem problemas a nova Tris se ela tivesse sido mais ela mesma.
E, apesar de reclamar das ações dela e do Four, a verdade é que também gostei de ver como são completamente humanos (tanto que dei uma nota 4 para o livro), mas isso não significa que não irrite vê-los sendo tão burros e teimosos, haha.




spoiler visualizar
Kabizinha 12/08/2022minha estante
Cê tá bem???




gisalla 07/07/2020

Plot twist
Nem tenho muitas palavras
Repito o que falei pro primeiro livro

A história é emocionante do começo ao fim, com um clímax incrível, um plot twist bem planejado e com aquele fim que te deixa querendo mais

Sinceramente, não vejo nenhum defeito na trama

Recomendo 1000%
gisalla 07/07/2020minha estante
Só um detalhe que assim, fui reassistir o filme porque lembrava varios nada, e tô bem indignada com o quanto eles mudaram da história ?????




Patricia Lima 02/05/2019

Insurgente
O livro se volta muito aos conflitos internos da Tris depois dos acontecimentos do último livro, deixando a gente bem próximo da personagem, entendendo a sua dor e culpa. E isso foi bem interessante.

Eu gostei muito do desenvolvimento da personagem da Christina também, ela é uma personagem secundária muito cativante, e eu gosto muito de personagens assim.

A história continua com muita ação e o final dele teve um baita de um plot twist, que é uma coisa que muda tudo e você fica "Meu Deus que coisa doida".

E o romance continua sendo o ponto mais fraco do livro pra mim pra mim, e nesse segundo livro parece que você acredita menos no romance deles.
ElvisHenri 02/05/2019minha estante
Eu achei esse livro muito cansativo. A história não é ruim, mas acho que por ser tão lenta eu não gostei tanto.




Claudia 22/06/2012

A continuação de Divergent não deixa nada a desejar.
Continua sombrio e violento, mas muito bem escrito.
Beatrice e Tobias estão juntos, mas o "mundo" ao redor está um caos.
Há desconfiança em toda parte. Os Divergentes são caçados pela facção Erudite e Beatrice e Tobias tem que agir para defender a si mesmos e aos demais.
Após muito suor, sangue e mortes nas mais diversas situações inusitadas, o livro tem um final surpreendente, deixando um gostinho de quero mais.
comentários(0)comente



Carol Gama 30/10/2012

Impossivelmente ainda melhor que Divergent
Não consigo entender como algumas pessoas podem dar apenas 4 para Insurgente.
Tipo, Qual.É.O.Seu.Problema?
Como uma cidadão pode dar essa notinha para um livro tão maravilhoso como esse?
Veronica Roth fez algo que pensei que fosse impossivel. Fez um livro 2 vezes melhor que Divergent.
2x mais ação, mais romance, mais suspense, mais emoção e, sem sombra de duvidas o final de Insurgent é ,no mais tardar, 10x mais chocante do que o de Divergent.
Estou falando sério! Esse é aquele final que te deixa paralizado, meio que confuso com a subita interrupção e em seguida lhe faz gritar de frustação por ter terminado justamente desse jeito . Oh, e é tão inesperado que eu li novamente só para conferir se eu havia lido certo. Ai, mais isso é só uma pequena maravilha de Insurgent.
A ação não para em nenhum momento quando você espera, quando você não espera, lá está ela sempre do seu lado. Garanto que consegui sentir as balas passando por cima da minha cabeça ( ok, não sou tão doida assim;) .
O romance de Tris e Four está bem mais intenso. E , sabem que coisa maravilhosa ocorreu ( não é spolier) ? Eles brigaram várias vezes. Não, não estou sendo irônica. Isso é bom porque torna as coisas realistas, bom porque ninguém pode dizer que Tris & Four é um daqueles casais melosos e enjoativos e bom principalmente porque... É o máximo ver eles discutindo! Eu fico fazendo plateia quase involuntariamente. falo " Oh!" , " Ah!" e " Aguenta essa!" .
E até as brigas tem motivos bem claros. Diferente doque eu observei em alguns livros de alguns escritores que parece que forçam a barra para que ocorra algum desentendimento.
Em relação das reveleções ... as que são deixadas em nossas mentes em Divergent são respondidas e surgem outras que ficam pulsando (ainda mais) ardentementemente em nossas mentes que Veronica só irá nos responder no outono de 2013 ( 1 ano!!! Meu Deus do céu, eu vou ficar louca até lá!) .
Esse livro explora bastante a natureza humana. Até que ponto nos podemos chegar na hora do desespero? Até que ponto somos fieis aos nosos ideais? Determinadas situações podem nos mudar?
E , como algumas verdades podem ser devastadoras...
Ow, traições ... tem alguns personagens que, digamos, mudam radicalmente de "partido politico" e ambos... não vou mentir, eu não esperava...
Personagens morrem á torto e á direita, quando você menos espera... BAM. Menos 1.
E algumas frases foram tão fortes e marcadas da mais pura melancolia que me leveram as lágrimas. Tá, se eu não me conchecesse dira que estou ficando mole. Entrou um 4º livro na lista.
O que eu acho bom. Alguns leitores, já percebi, não gostam de livros que os fazem sentir algo tão forte assim. Mas eu gosto. Eu gosto de quando um livro me faz sentir . Qual é a finalidade de ler um livro no qual você não sinta nada? Só se for matar tempo, ouviu.
E você também descobre em Insurgente que você não conhece totalmente nem um dos personagens.
Tris... para não dar spoliers vou dizer apenas que ela fez várias idiotices, mas mesmo não concordando, eu a entendia, mesmo quando ninguém a entendia. Isso não implica dizer que eu agiria igual a ela, entretanto connheço pessoas que fariam algo bem similar. Todavia (ainda bem!) ela colocou a cabeça no lugar perto do final do livro.
Four/ Tobias mostrou de fato sua personalidade em Insurgente. Não que em Divergent ele seja sem personalidade, é que agora... Acho que é melhor dizer que o conhecemos melhor, o que é a mais pura verdade.
Marcus... digamos que o infeliz vai te surpreender muito.
E há outros personagens novos e antigos que se eu fosse comentar seria spolier.
Insurgent te surpreende do inicio ao fim, num ritmo tão frenetico que você não consegue larga-lo até ter terminado a ultima página e ( já disse e volto a repetir) a última página caba com você. Um dos meus livros favoritos e uma leitura indispensável. Se você ainda não leu Divergent... Permita-me perguntar, O que raios você está esperando!? Vá logo ler esse livro!

Mais resenhas em:
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__thata28 24/03/2024

Insurgent
Gostei bastante do livro, ele é bem mais interessante que o primeiro, tá sendo uma trilogia muito boa de ler, com certeza vou ler o próximo
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Sandy 27/05/2013

Melhor!
Ainda que por horas cansativo, achei Insurgent melhor que Divergent. Ansiosa por outubro, quando o último livro da trilogia será lançado.
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