O coração é um caçador solitário

O coração é um caçador solitário Carson McCullers




Resenhas - O Coração é um Caçador Solitário


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Daniel 09/02/2019minha estante
Sabe quem disse numa entrevista que este é seu livro favorito?
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Maria Bethânia!




Debora.Kyriakou 16/01/2019

Uma leitura que muito me surpreendeu com a sua delicadeza e complexidade de personagens. Um livro sem grandes acontecimentos, porém com diversas camadas. Quantas páginas não me vi na pele dos personagens, fiquei aflita juntamente a eles.
John Singer um personagem memorável, tão tangível e de uma profundida única sem dizer uma única palavra.
Sem dúvida alguma uma leitura que deixará muita saudade!
Filipeposte 16/01/2019minha estante
orra isso que eu chamo de resenha. me deu vontade de ler este!


Debora.Kyriakou 16/01/2019minha estante
Leia leia leia! É lindo demais!


Filipeposte 17/01/2019minha estante
Vou colocar na minha lista de compras. Vou ler! Suas recomendac?es sempre sao boas!


Debora.Kyriakou 18/01/2019minha estante
Mas você recebeu com a TAG esse livro hahaha


Filipeposte 18/01/2019minha estante
hahahahhaha nossa verdade??? como eu peguei o deserto dos tartaros pra ler na frente nem percebi. obrigado por avisar. imagina compro outro??




@cinthia.lereplanejar 15/01/2019

Que livro surpreendente!
Através das angústias solitárias dos personagens, a autora faz refletir sobre a nossa realidade.
Tudo gira em torno do mudo Singer, tornando seu quarto como um lugar para abrir seus corações, onde Mike, Blount, Brannon e dr Copeland o procuram para desabafar, falar sobre seus sonhos e angústias.
Quem não passa por isso? Quem não se sente incomodado com as injustiças, com o preconceito e com a falta de esperança de realizar seus sonhos mais profundos?
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Patty Pagi 13/01/2019

Senti que pude respirar ao terminar o livro. Uma leitura sensível, fluida, que me fez sentir tudo que os personagens sentiram. Raiva, tristeza, amor, empatia, solidão, sufoco, esgotamento... O livro me mostrou como a comunicação é fundamental para a nossa existência. O tempo todo os personagens buscam a comunicação e a compreensão, que encontram em Singer. Estou relembrando de tudo que aconteceu, para repassar toda essa sinfonia que a autora criou na minha cabeça. Uma bela obra.
Sammi 13/01/2019minha estante
Adorei sua resenha. Gostaria de tê-la escrito. ??


Patty Pagi 14/01/2019minha estante
Obrigada, que bacana que você gostou! ?




@dropsdeleitura 11/01/2019

Desesperança..
Um livro que tirou meu chão. Acho que a última vez que senti esse tipo de desnorteamento, foi lendo ?A elegância do ouriço?, da Muriel Barbery.

Escrito pela autora norte-americana Carson McCullers, ?O coração é um caçador solitário? é, de fato, um livro sobre a solidão. No sul dos EUA, durante a guerra (qual delas, néam? Bom.. a WWII), vários personagens tem suas vidas alteradas pela aproximação de um homem surdo. Singer (um ótimo nome pra um personagem surdo) passa a ser o ponto de referência pra essas pessoas, que vão tomá-lo como uma tela em branco para as projeções de suas angústias, esperanças e desejos mais profundos. Mas Singer não é uma tela, muito menos em branco. .

McCullers tinha vinte e três anos quando publicou esse livro, que acabou sendo consagrado como um grande marco da literatura gótico sulista, explorando temas como racismo, pobreza e criminalidade, com personagens problemáticos e situações limítrofes. Lembrei muito de ?Ratos e homens?, do Steinbeck e do ?O intruso?, do Faulkner. ? .
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Jéssica Santos 10/01/2019

Vida marginal
5 personagens comuns, num Estados Unidos de 1939, com suas mazelas, e vida cheia de expectativas frustradas. Você pode pensar, que é um livro chato, mas não, é um livro fantasticamente bem escrito sobre o que seria a maior parte de nossas vidas.
Cotidiano, chato, irritante, com a vida te chutando o tempo inteiro, com você sonhando e querendo crescer e a vida te puxando para baixo com fervor. E a gente lutando agora não, eu ainda sonho, eu ainda acredito.
Sei lá, foi um murro na minha cara. Me vi em todos os incompreendidos, sim, porque a verdade é que ninguém sabia o que estava fazendo, nem o mudo Singer, que só era venerado porque as pessoas tinham a chance de inventar nas suas cabeças como ele era kkkkk sendo que ele era só mais um perdido. Tanto que seu destino foi o pior de todos na minha opinião.
É desolador, de fato o coração é um caçador solitário.
Lutamos sobre o que somos, o que sonhamos, o que temos, sobre injustiça, sobre tudo.
A vida é só um ringue de briga, no qual ela sempre sai vencedora.
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Kmilab 08/01/2019

Profundo
Nenhum livro contém uma descrição tão aprofundada e sensível sobre a psique humana com o desenvolvimento socioeconomico dos EUA na década de 30. A história se passa em 1939, 10 anos após a frande depressão. Os protagonistas são um mudo(Singer) gentil e atencioso que recepciona a todos que o procuram, porém se sente solitário por ter se separado de seu, considerado, único amigo, o grego, Antonapoulos. A Mick é uma jovem sem perspectiva que se conecta a música para escapar da realidade e vê Singer com uma grande admiração. O Dr. Copeland é um pai frustado que deposita toda sua energia em lutar pelos direitos do seu povo negro e ajudá-los com seu conhecimento na área da saúde. Jake Blount é o rebelde avesso ao sistema capitalista e sem raízes. O Biff Brannon é dono do bar que nunca fecha, um eterno observador. Deixando Singer como o confidente de todos.
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Aleska Lemos 07/01/2019

Maravilhoso!
Um livro sobre paixões e as angústias que elas provocam, sobre classes e raças, projeções psicológicas e muito mais. Amei!
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Serivaldo 06/01/2019

A solidão das vozes
Todos os personagens têm algo a ser dito, sejam vozes do coração ou da razão. Mas as outras pessoas que lhe são próximas não querem lhes ouvir, agir ou atender a seus anseios, por isso o coração e a fala pareçam ser solitários.
Como um paradoxo, o único que "ouve" os demais é o surdo-mudo, John Singer, de forma atenciosa, tranquila e concordante, sem contraponto de ideias, agradando a todos. Porém, ele próprio também quer falar e encontra no seu amigo mudo Antonapoulos, o único que o "escutava" por intermédio de sua linguagem de sinais, mesmo que demonstrasse desinteresse.
Os problemas expostos pelos personagens são aqueles inerentes à sua natureza social, racial, ocupacional, ideológica e mesmo etária, que foram inseridas num período histórico estadunidense envolto pela discriminacão, exploração, pobreza e violência. Apesar de o enredo inicialmente parecer demasiado entediante, a alternância das histórias dos principais personagens nos conduzem a entendê-los como se fôssemos também seus ouvintes.
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Elisa Margarita 05/01/2019

Cinco pessoas, cada uma com suas próprias angústias e sonhos. Com quem podemos nos abrir e mostrar quem realmente somos e o que queremos? Onde devemos depositar nossa felicidade? Essas foram as reflexões que o livro me trouxe. A felicidade deve estar dentro de nós. Mas ainda assim devemos cultivar vínculos com outras pessoas. Passar a vida solitário é muito triste. As personagens do livro decidem abrir seu coração para uma pessoa que não fala e ouve, mas faz leitura labial. Singer passa a ser o fiel depositário dos segredos mais profundos, já que não pode falar vai contar para quem? Fiquei triste e feliz de terminar o livro. Me apaguei a Mick e ao marxista bêbado. Agora fica a saudade deles.
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@mulheres.e.literatura 01/01/2019

Deixou saudade.
este livro que aborda a existência humana, partindo de 5 personagens marginalizados: uma pré-adolescente pobre que apaixonada por música, um pragmático dono de restaurante, um marxista alcoólatra, um médico negro e um surdo, que se torna o centro de comunicação do livro. Passado na década de 30 no sul dos Estados Unidos, a obra aborda o racismo, a violência, mas também a angústia, os desejos, a necessidade de acolhimento do ser humano. Cada personagem busca no Sr Singer, um homem surdo que consegue fazer leitura labial, alguém com quem conversar, mesmo que o personagem nunca responda. Cada capítulo traz um dos personagens como foco principal, seus questionamentos, suas dores, sempre tendo como plano de fundo a pobreza, a miséria, a injustiça e a desigualdade daquela época. É uma história triste, me deixou em muitos casos deprimida, mas me trouxe questionamentos sobre a minha própria vida e sobre a existência humana. Me apeguei aos personagens, a alguns mais do que outros, e quando terminei, fiquei com saudades. Como se tivesse perdido amigos...
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Danilo Barbosa Escritor 31/12/2018

O coração é egoista
Somos todos egoístas, isso é um fato. Projetamos no outro nossos anseios, medos e desejos na esperança que o outro traga nossas soluções e realizações. Amamos quem não nos ama, criamos expectativas comumente infundadas e quando nos deparamos com a verdade, a culpa também é posta no outro, e não em nossos conceitos errôneos. Utilizando a figura de Singer e seu silêncio, transformando-o em uma tela em branco para os demais personagens - apesar de estar cercado dos próprios anseios, a autora nos põe diante do espelho, expondo aquilo que existe de errado - e porque não? - humano em nós. Em uma ciranda às cegas, onde cada um vislumbra o que deseja do outro, mergulhamos em uma espiral de frustrações e sonhos despedaçados, passando por uma galeria de personagens tão díspares quanto marcantes - o destaque para mim vai para Mick, a menina que se torna mulher diante dos nossos olhos - tendo por único elo um homem surdo, capaz de transformar sua falta de respostas verbais em qualquer palavra de consolo ou afeto que eles assim desejem. Um livro que te faz pensar, refletir, impossível de ser lido em um único fôlego.
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isa.dantas 28/12/2018

Um livro sobre os diferentes tons da solidão, além de termos os EUA do final da década de 1930, o racismo, o comunismo e a pobreza. Incrível tudo isso ser escrito com tamanha profundidade por uma jovem de 23 anos.
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Elisabete Bastos @betebooks 28/12/2018

Impressionada
A autora me surpreendeu com seu enredo rico e com ingredientes tão intensos: solidão, racismo, pobreza, história dos EUA nos anos de 1930, questões políticas, marxismo, fascismo, nazismo.... uau!!!!
Leitura impressionante.
Bruna 28/12/2018minha estante
Eu estou com a leitura deste livro parada, mas vendo seu comentário, acho que darei uma chance novamente.




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