O coração é um caçador solitário

O coração é um caçador solitário Carson McCullers




Resenhas - O Coração é um Caçador Solitário


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Quel 04/09/2015

Conheci o livro através do filme " A Love Song For Bobby Long" e realmente me apaixonei, Carson escreve de uma forma diferente de todos os livros que já li, muito simples e mesmo assim extremamente tocante, seguindo a leitura é possível sentir-se como os personagens. O livro traz um sentimento de desolação. Os personagens perdidos na sua solidão cheia de dúvidas, sentem-se realizados ao encontrar a única pessoa é capaz de escuta-los, um homem mudo.
Clara3342 07/04/2018minha estante
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Quel 09/04/2018minha estante
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Clara3342 09/04/2018minha estante
Acho q deixei o aplicativo aberto e meu sobrinho mexeu. Desculpa aí. Tô cada vez mais curiosa! Depois vou procurar o filme também. Obrigada


Quel 11/04/2018minha estante
:D é muito bom!


Clara3342 11/04/2018minha estante
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Debora.Kyriakou 16/01/2019

Uma leitura que muito me surpreendeu com a sua delicadeza e complexidade de personagens. Um livro sem grandes acontecimentos, porém com diversas camadas. Quantas páginas não me vi na pele dos personagens, fiquei aflita juntamente a eles.
John Singer um personagem memorável, tão tangível e de uma profundida única sem dizer uma única palavra.
Sem dúvida alguma uma leitura que deixará muita saudade!
Filipeposte 16/01/2019minha estante
orra isso que eu chamo de resenha. me deu vontade de ler este!


Debora.Kyriakou 16/01/2019minha estante
Leia leia leia! É lindo demais!


Filipeposte 17/01/2019minha estante
Vou colocar na minha lista de compras. Vou ler! Suas recomendac?es sempre sao boas!


Debora.Kyriakou 18/01/2019minha estante
Mas você recebeu com a TAG esse livro hahaha


Filipeposte 18/01/2019minha estante
hahahahhaha nossa verdade??? como eu peguei o deserto dos tartaros pra ler na frente nem percebi. obrigado por avisar. imagina compro outro??




Fer Paimel 07/01/2023

Bom, mas não recomendo
Tive dificuldades com essa leitura por um motivo que ainda não sei bem determinar... se simplesmente não gostei, se foi a época em que li (final de ano bem corrido), se foi o momento da minha vida, se foi frustração por ter colocado muita expectativa, já que duas das minhas melhores amigas me indicaram com muito furor essa leitura, ou outra causa...
Talvez me falte sensibilidade (ou eu a tenha demais?!) para entender a história, mas a bem da verdade é que eu a achei entendiante. Alguns trechos foram bem marcantes (não vou dar spoiler, mas tem umas cenas bem inesperadas kkkk), mas o grosso do enredo foi bem morno... pode ser que seja proposital, considerando o contexto da história (cidade interiorana sulista do EUA no fim dos anos de 1930), havendo resenhas que sobressaltam a infelicidade daquela época de empobrecimento pelo desastre econômico e marcada pelo preconceito racial. Esse contexto, porém, ao meu ver, geraria o oposto do tédio, mas a cidade onde os fatos se dão é descrita como tediosa, tanto que a vida de um dos personagens é o foco principal dos demais, que nada mais interessante parecem ter para fazer do que monitorar cada passo e decisão dele.
O livro conta, basicamente, a história de cinco pessoas, sendo que quatro delas ficam meio obcecadas com um desses personagens, o surdo John Singer. Todos ficam fascinados com Singer, mas eu o achei meio sem graça também kkkk há mais desenvolvimentos na história, já que se conta os arcos de cada um desses cinco personagens, mas simplesmente não fui fisgada.
Há várias discussões marxistas durante o livro, considerando que alguns dos personagens se declaram comunistas, de modo que algumas partes foram bem interessantes, como o debate sobre o valor do trabalho e o propósito da vida no regime capitalista (para muitos é trabalhar um monte para consumir apenas o necessário à sobrevivência).
Quanto à escrita, não há fluidez. As frases são muito curtas e separadas por ponto. Acho que isso foi pensado como um recurso linguístico, mas o livro foi todo escrito assim, aí perde a graça, sendo outro fator que tornou a leitura menos atrativa.
Enfim, acho que dá para tirar pensamentos interessantes da leitura, mas o livro em si, para mim, não foi dos mais legais de ler. Portanto, não recomendaria por não o enxergar como uma leitura cativante o suficiente.
Leio, logo existo 07/01/2023minha estante
Na minha opinião, esse texto é incômodo por dois motivos:
1. A linguagem enfadonha.
2. A temática.
Ter acesso a visão do colonizador em relação ao colonizado , da mesma forma que compreender o processo de desumanização dos povos africanos é muito importante. Mas alguns trechos são cruéis demais, tornando a leitura difícil. Soma-se a isso um estilo de escrita truncada e de pouca fluidez, impossível termos uma leitura agradável. Finalizar esse livro é para os fortes. Somos guerreiras. ?


Fer Paimel 08/01/2023minha estante
Oie!! Concordo com vc, ler essa visão racista hoje em dia é, para mim, inconcebível, mesmo entendo o contexto da época. Eu consegui extrair reflexões do que foi exposto, sobretudo pela época em que foi escrito, mas não foi fácil kkkk
Quanto à escrita, é muito truncada mesmo! Esqueci de comentar sobre isso na resenha, vou inserir agora!! São várias frase de quatro ou cinco palavras e ponto. Às vezes, de uma palavra e ponto. Não tinha muita fluidez. Pensei que isso tivesse um propósito, mas não o identifiquei, achei apenas incômodo kkkk


@willamsrodrig 08/01/2023minha estante
Agora fiquei fiquei assim? hahaha. Esse título me chama tanto a atenção. Fiquei com receio de não gostar da leitura também?


Fer Paimel 08/01/2023minha estante
Kkkkkk ah, Rodrigo, acho que a leitura é bastante pessoal? temos tantos olhares e perspectivas sobre as mesmas coisas, não dá pra descartar uma leitura só pela experiência que tivemos. Minhas amigas, por exemplo, gostaram muito de lê-lo, então sei lá? dá pra começar e se vc vir que não rola, vc deixa de lado?




Bruna 31/03/2021

O Coração é um Caçador Solitário
Passei o livro todo me perguntando como uma pessoa com 23 anos conseguiu escrever uma história tão real e palpável assim.
Usaria esse livro pra descrever como a vida é, cheia de pessoas dentro da sua própria solidão.
Gostei muito do Singer, Biff e Mick, e gostei mais ainda das inúmeras criticas ao capitalismo que li ao longo da história.
Mih 01/04/2021minha estante
quero tanto ler esse!


Bruna 01/04/2021minha estante
É muito, muito. Leia quando der!!!!




Litchas 28/01/2020

Se vc quer um livro com final feliz não leia este rs.... desvela a realidade nua e crua! Os entendedores entenderão!! Rs
Suelen.Philomeno 28/01/2020minha estante
Kkkkk, obrigada por avisar!


Litchas 29/01/2020minha estante
Kkkkkkk




Patty Pagi 13/01/2019

Senti que pude respirar ao terminar o livro. Uma leitura sensível, fluida, que me fez sentir tudo que os personagens sentiram. Raiva, tristeza, amor, empatia, solidão, sufoco, esgotamento... O livro me mostrou como a comunicação é fundamental para a nossa existência. O tempo todo os personagens buscam a comunicação e a compreensão, que encontram em Singer. Estou relembrando de tudo que aconteceu, para repassar toda essa sinfonia que a autora criou na minha cabeça. Uma bela obra.
Sammi 13/01/2019minha estante
Adorei sua resenha. Gostaria de tê-la escrito. ??


Patty Pagi 14/01/2019minha estante
Obrigada, que bacana que você gostou! ?




ripplinger 24/01/2021

??O CORAC?A?O E? UM CAC?ADOR SOLITA?RIO?
Uma cidadezinha do sul dos Estados Unidos que possui habitantes interligados. Biff Branon, dono do restaurante que nunca fecha; a garota Mick Kelly que acaba por ter que enfrentar sua vida de crianc?a como uma adulta; Jake Blount, um be?bado marxista que deseja os direitos dos trabalhadores; o me?dico negro Benedict Copeland que dedica sua vida pela sau?de do seu povo deixando de cobrar os mais pobres e tem como o seu maior desejo a emancipac?a?o racial. Todos eles possuem seu porto seguro, John Singer. Um mudo que perdeu seu u?nico amigo e companheiro de vida. Ele abrac?ou todos como seus amigos, deu ombro amigo e ouviu a todos eles e por mais que na?o dissesse uma palavra, todos se sentiam milagrosamente ajudados pelo homem. Apesar disso, Singer ainda se sentia solita?rio ao mesmo tempo em que seus amigos o viam como um santo. O que todas essas pessoas com vidas completamente diferentes acharam em comum com o mudo? Por que mesmo sendo adorado como uma santidade, John ainda se sentia solita?rio? Quais sa?o as dores de seu corac?a?o?

Uma obra incri?vel que me emocionou de todas as maneiras possi?veis. Carson McCullers tem uma escrita muito tocante que te envolve demais com as personagens. Cada capi?tulo do livro e? narrado por uma personagem diferente trazendo o olhar de cada uma para a problema?tica e, principalmente, te mostrando a relac?a?o delas com o mudo John Singer. Apesar de muitas vezes eu ter precisado parar para enxugar minhas la?grimas, a leitura e? muito fluida. E, mesmo sendo uma obra com a data de publicac?a?o no ano de 1941, muitas tema?ticas se aplicam aos dias de hoje ainda. Considero uma leitura mais que necessa?ria para ser debatida todas as questo?es sociais que o livro aborda.

??AVISO DE GATILHO: suici?dio, viole?ncia e alcoolismo.??
Neuza26 16/02/2021minha estante
Apesar de triste acho a solidão é intriseca ao ser humano. Não esperava um livro dinâmico nem uma narrativa linear. Alguns se queixam de não encontrar isso no livro. Não acho relevante. É o interior de cada personagem dentro de uma comunidade empobrecida que me faz pensar. Ali tem todas as mazelas da pobreza. Filhos criados soltos, alcoolismo, opressão, violência. Uma época bem parecido ao atual. A desesperança movida pela miséria, os sonhos como uma fuga da realidade desaletadora no ideal imaginário de Mick. O fundo histórico já diz tudo. Porém mesmo na miséria existe algo de bonito. Tanto é que encontrei o belo lendo a descrição de uma brincadeira numa manhã ensolarada entre Buber (George) e seus colegas na .p 236 E sim, mesmo miseráveis as pessoa sabem ( o diálogo de jack com o médico moribundo) sabem o que lhe acontece, como fuciona a sociedade, os governos e os governantes.




Mariana 25/10/2010

Poderia ser uma obra-prima não fosse pela forma ainda imatura com que McCullers contou sua história. Publicado quando a autora tinha apenas 23 anos, o romance trata com crueza e sobriedade a solidão, a incomunicabilidade e a pobreza, tanto material quanto pessoal.

O mais interessante da narrativa simples - ainda que em alguns trechos careça de ritmo - é, sem dúvida, o mudo Sr. Singer, em torno do qual giram os outros personagens principais do romance. Sem exceção, todos esses personagens se encontram em severa situação de pobreza, levando suas vidas difíceis e desafetivizadas. Mr. Singer, o mudo com nome de cantor, lhes dá atenção e "escuta" seus desabafos, ainda que ninguém saiba quase nada sobre ele. Não há reciprocidade num romance de solidão, de falta de comunicação.
Allan.Fenelon 27/07/2020minha estante
Vi que postou isso em 2010 e gostaria de saber, vc continua pensando que a história foi contada de forma imatura?




Rafael Mussolini 30/12/2019

O coração é um caçador solitário
"O coração é um caçador solitário" de Carson McCullers (TAG - Experiências Literárias, 2018 em parceria com a Companhia das Letras) é o livro que fecha minha meta de leitura de 2019. E fecho com chave de ouro.

A história se passa no sul dos Estados Unidos em meados de 1939 e o livro em si foi publicado em 1940. Vários pontos tornam o universo em torno dessa obra excitante, como a própria biografia da escritora Carson McCullers, que tinha apenas 23 anos quando a escreveu. O livro encanta pelo seu caráter progressista, pois em pleno anos 40, Carson nos apresenta uma história onde as protagonistas são as minorias, com destaque para uma discussão muito interessante, responsável e sensível sobre a realidade dos negros. A autora tinha uma personalidade inquieta e durante toda sua vida enfrentou doenças e acontecimentos trágicos que não conseguiram impedir que ela se tornasse uma das autoras americanas mais influentes do século 20.

A narrativa acompanha as histórias de Singer, um homem surdo que conquista a todos com sua inteligência e simpatia, Mick que é uma garota sonhadora e apaixonada por música, Dr. Copeland um médico negro comprometido com a comunidade e com a justiça social, Jake Blount um bêbado incorrigível, comunista e que sonha encontrar a melhor forma de mostrar "a verdade" a todos e Biff Brannon um dono de restaurante que desafia todos os estereótipos do empresário padrão, pois é tão caridoso a ponto de não cobrar as dívidas das pessoas mais necessitadas.

A estrutura do romance consegue apresentar de forma muito completa cada uma dessas personagens e vamos entendendo o objetivo de vida de cada um deles, que serve para descrever a ebulição da sociedade na década de 40, o clima pré-guerra e o ápice de uma convulsão social. Através das vivências das personagens, Carson faz uma crítica bem elaborada sobre a estrutura política e social dos EUA, um país rico mas com altos índices de segregação. Dr. Copeland, o médico negro e dedicado à comunidade pobre e negra é responsável pelos capítulos mais belos e fortes da obra. Ele questiona a situação de servidão dos negros e levanta discursos sobre privilégios da branquitude e luta por direitos humanos. "O trabalho tem que começar de baixo. As velhas tradições têm que ser destruídas e novas têm que ser criadas. É preciso forjar todo um novo padrão para o mundo. Transformar o homem, pela primeira vez na história da humanidade, numa criatura social, vivendo numa sociedade ordeira e controlada em que ele não seja forçado a ser injusto para sobreviver."

Singer é a personagem que serve como elo de ligação entre todas essas personagens. Com o tempo ele se torna amigo e confidente de cada um deles. Por ser um bom ouvinte e conselheiro, é através das visitas a ele que conhecemos os desejos mais íntimos, as dores e alegrias dos nossos protagonistas. Enquanto escuta, Singer também luta com seus próprios anseios que ironicamente não divide com ninguém. É uma história sobre pobreza, preconceito, intolerância, solidão, mas também de amor e amizade. A seu modo cada personagem devota seu amor, não necessariamente romântico a algo ou alguém em demonstrações do verdadeiro afeto mesmo em situações onde o preço a se pagar era alto.

Saio dessa obra com muita curiosidade sobre a biografia da Carson McCullers. Nos anos 40 ela criou uma história pautada nas discussões de justiça social, direitos humanos, minorias, liberdade, justiça e igualdade para a população negra. Se hoje ainda é difícil convencer os brancos de seus privilégios e suas dívidas históricas, é incrível imaginar que McCullers foi uma mulher branca a frente de seu tempo, uma mulher branca antirracista.

#LeiaMulheres
Raphael Cavalcante 01/01/2020minha estante
Comecei a ler hoje!




spoiler visualizar
Daniel 09/02/2019minha estante
Sabe quem disse numa entrevista que este é seu livro favorito?
...
...
...
Maria Bethânia!




pascalevm 14/01/2024

Tudo junto e misturado
Escolhi esse título para primeiro livro de forma aleatórea no app BibliOn quando fiz uma busca por livros lançados em 2022. Me chamou a atenção o fato dele ter sido escrito por uma garota de 23 anos e ser considerado um dos melhores romances americanos do século XX. Porém, ele não me prendeu de início. A autora utiliza muitas frases curtas, períodos curtos, então até que eu me acostumasse com esse estilo de escrita, demorou um pouco. Mas ele é sim, um livro interessante. Escrito em 1940, aborda temas que são polêmicos hoje, imagine naquela época: preconceito, racismo, injustiça social, inclusão, entre outros. Amei os personagens da Mick, Dr. Copelans e o Sr. Singer, que pra minha surpresa, quando assisti ao filme foi exatamente retratado como eu imaginei. Só me ficou uma dúvida no final: o Singer era apaixonado pelo Antonapoulos? Desde o primeiro momento até o final ela fala que eles são grandes amigos, mas eu fiquei com uma sensação que ele amava aquele gordinho.
Rodrigo1001 26/01/2024minha estante
Tive a mesma impressão. E não pude deixar de pensar como deve ter sido impactante escrever um livro desses nos anos 40.




Elisabete Bastos @betebooks 28/12/2018

Impressionada
A autora me surpreendeu com seu enredo rico e com ingredientes tão intensos: solidão, racismo, pobreza, história dos EUA nos anos de 1930, questões políticas, marxismo, fascismo, nazismo.... uau!!!!
Leitura impressionante.
Bruna 28/12/2018minha estante
Eu estou com a leitura deste livro parada, mas vendo seu comentário, acho que darei uma chance novamente.




Renatta_ 16/03/2013

Nunca tinha ouvido falar de Carson Mccullers até assistir ao filme A Love Song for Bobby Long (br: Uma Canção de Amor para Bobby Long) que faz uso do livro como o fio condutor da narrativa. O livro, escrito pela autora aos 22 anos, te faz imergir por meio de seus cinco personagens principais em uma vida que não se viveu: o Sul profundo norte-americano, o racismo, a desesperança, o blues, o claro e o escuro de cada um e a solidão das palavras não ditas.
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Gui--no--meio--do--caminho 09/04/2024

A Carson McCullers escreveu com apenas 23 anos esse livro e diziam que ela seria a sucessora do Faulkener.
Uma sucessão elíptica de eventos, com cada uma das histórias sendo tratado com todo o cuidado, ainda que de modo muito sucinto e objetivo pela autora.
O protagonista é quase um proto-Forrest Gump, uma pessoa singela e que vai tocando todos ao redor.
Levei algum tempo pra ler, mas é um livro cheio de detalhes e pequenas descobertas que acho que vale uma releitura em breve.
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