O coração é um caçador solitário

O coração é um caçador solitário Carson McCullers




Resenhas - O Coração é um Caçador Solitário


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Renatta_ 16/03/2013

Nunca tinha ouvido falar de Carson Mccullers até assistir ao filme A Love Song for Bobby Long (br: Uma Canção de Amor para Bobby Long) que faz uso do livro como o fio condutor da narrativa. O livro, escrito pela autora aos 22 anos, te faz imergir por meio de seus cinco personagens principais em uma vida que não se viveu: o Sul profundo norte-americano, o racismo, a desesperança, o blues, o claro e o escuro de cada um e a solidão das palavras não ditas.
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@cinthia.lereplanejar 15/01/2019

Que livro surpreendente!
Através das angústias solitárias dos personagens, a autora faz refletir sobre a nossa realidade.
Tudo gira em torno do mudo Singer, tornando seu quarto como um lugar para abrir seus corações, onde Mike, Blount, Brannon e dr Copeland o procuram para desabafar, falar sobre seus sonhos e angústias.
Quem não passa por isso? Quem não se sente incomodado com as injustiças, com o preconceito e com a falta de esperança de realizar seus sonhos mais profundos?
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marciano 17/05/2014

sou o personagem extra
pensei que quase ninguém no Brasil conhecesse esse livro, então, muito bom, não tem como descrever, obra-prima, num quarto todos os que são oprimidos ou têm opinião descartada se encontram, um diz que é preciso doutrinar a massa pra promover revolução, outro diz que se precisa mais de luta, menos leitura (acho que é isso mesmo, um gosta de novinhas, outra se sente livre como se estivesse no corpo de um menino, um é surdo-mudo, eu só queria que eles formassem um clube pra tomar chá e conversar, eles eram tão solitários e as melhores pessoas da cidade, eu queria andar com eles, a autora destruiu minhas ilusões, mas fez isso de forma bem bonita, esteja perdoada, McCuller.
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@dropsdeleitura 11/01/2019

Desesperança..
Um livro que tirou meu chão. Acho que a última vez que senti esse tipo de desnorteamento, foi lendo ?A elegância do ouriço?, da Muriel Barbery.

Escrito pela autora norte-americana Carson McCullers, ?O coração é um caçador solitário? é, de fato, um livro sobre a solidão. No sul dos EUA, durante a guerra (qual delas, néam? Bom.. a WWII), vários personagens tem suas vidas alteradas pela aproximação de um homem surdo. Singer (um ótimo nome pra um personagem surdo) passa a ser o ponto de referência pra essas pessoas, que vão tomá-lo como uma tela em branco para as projeções de suas angústias, esperanças e desejos mais profundos. Mas Singer não é uma tela, muito menos em branco. .

McCullers tinha vinte e três anos quando publicou esse livro, que acabou sendo consagrado como um grande marco da literatura gótico sulista, explorando temas como racismo, pobreza e criminalidade, com personagens problemáticos e situações limítrofes. Lembrei muito de ?Ratos e homens?, do Steinbeck e do ?O intruso?, do Faulkner. ? .
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Jéssica Santos 10/01/2019

Vida marginal
5 personagens comuns, num Estados Unidos de 1939, com suas mazelas, e vida cheia de expectativas frustradas. Você pode pensar, que é um livro chato, mas não, é um livro fantasticamente bem escrito sobre o que seria a maior parte de nossas vidas.
Cotidiano, chato, irritante, com a vida te chutando o tempo inteiro, com você sonhando e querendo crescer e a vida te puxando para baixo com fervor. E a gente lutando agora não, eu ainda sonho, eu ainda acredito.
Sei lá, foi um murro na minha cara. Me vi em todos os incompreendidos, sim, porque a verdade é que ninguém sabia o que estava fazendo, nem o mudo Singer, que só era venerado porque as pessoas tinham a chance de inventar nas suas cabeças como ele era kkkkk sendo que ele era só mais um perdido. Tanto que seu destino foi o pior de todos na minha opinião.
É desolador, de fato o coração é um caçador solitário.
Lutamos sobre o que somos, o que sonhamos, o que temos, sobre injustiça, sobre tudo.
A vida é só um ringue de briga, no qual ela sempre sai vencedora.
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Bruno.Dellatorre 15/12/2018

.
O esporro que eu tomei com a reviravolta final me fez ter certeza de que esse é o livro. Eu nunca tive uma experiência igual e acho que nunca terei nenhuma que se assemelhe a essa. Esse livro tem um lugar cativo no meu coração e vai ter para sempre. Eu amo esse livro e nada pode contradizer isso. O único ponto negativo que eu encontrei foi relevado por mim no final porque eu agora não sei nem o que dizer. Me sinto chocado, sufocado, deslumbrado, de tantos jeitos que eu não consigo nem expressar. Não tem mais páginas do livro. Ao final da pg. 391 eu fechei o livro e os olhos. Deitei na cama e abracei o livro.
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Aleska Lemos 07/01/2019

Maravilhoso!
Um livro sobre paixões e as angústias que elas provocam, sobre classes e raças, projeções psicológicas e muito mais. Amei!
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Serivaldo 06/01/2019

A solidão das vozes
Todos os personagens têm algo a ser dito, sejam vozes do coração ou da razão. Mas as outras pessoas que lhe são próximas não querem lhes ouvir, agir ou atender a seus anseios, por isso o coração e a fala pareçam ser solitários.
Como um paradoxo, o único que "ouve" os demais é o surdo-mudo, John Singer, de forma atenciosa, tranquila e concordante, sem contraponto de ideias, agradando a todos. Porém, ele próprio também quer falar e encontra no seu amigo mudo Antonapoulos, o único que o "escutava" por intermédio de sua linguagem de sinais, mesmo que demonstrasse desinteresse.
Os problemas expostos pelos personagens são aqueles inerentes à sua natureza social, racial, ocupacional, ideológica e mesmo etária, que foram inseridas num período histórico estadunidense envolto pela discriminacão, exploração, pobreza e violência. Apesar de o enredo inicialmente parecer demasiado entediante, a alternância das histórias dos principais personagens nos conduzem a entendê-los como se fôssemos também seus ouvintes.
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Elisa Margarita 05/01/2019

Cinco pessoas, cada uma com suas próprias angústias e sonhos. Com quem podemos nos abrir e mostrar quem realmente somos e o que queremos? Onde devemos depositar nossa felicidade? Essas foram as reflexões que o livro me trouxe. A felicidade deve estar dentro de nós. Mas ainda assim devemos cultivar vínculos com outras pessoas. Passar a vida solitário é muito triste. As personagens do livro decidem abrir seu coração para uma pessoa que não fala e ouve, mas faz leitura labial. Singer passa a ser o fiel depositário dos segredos mais profundos, já que não pode falar vai contar para quem? Fiquei triste e feliz de terminar o livro. Me apaguei a Mick e ao marxista bêbado. Agora fica a saudade deles.
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@mulheres.e.literatura 01/01/2019

Deixou saudade.
este livro que aborda a existência humana, partindo de 5 personagens marginalizados: uma pré-adolescente pobre que apaixonada por música, um pragmático dono de restaurante, um marxista alcoólatra, um médico negro e um surdo, que se torna o centro de comunicação do livro. Passado na década de 30 no sul dos Estados Unidos, a obra aborda o racismo, a violência, mas também a angústia, os desejos, a necessidade de acolhimento do ser humano. Cada personagem busca no Sr Singer, um homem surdo que consegue fazer leitura labial, alguém com quem conversar, mesmo que o personagem nunca responda. Cada capítulo traz um dos personagens como foco principal, seus questionamentos, suas dores, sempre tendo como plano de fundo a pobreza, a miséria, a injustiça e a desigualdade daquela época. É uma história triste, me deixou em muitos casos deprimida, mas me trouxe questionamentos sobre a minha própria vida e sobre a existência humana. Me apeguei aos personagens, a alguns mais do que outros, e quando terminei, fiquei com saudades. Como se tivesse perdido amigos...
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Valério 06/02/2018

O bom que poderia ser ótimo
Carson McCullers escreveu este livro quando tinha apenas 22 anos.
E não podemos deixar de lhe conceder os méritos. O livro transmite sensibilidade, amor, miséria e choca.
Mas sempre um pouco menos do que poderia. Choca, mas nem tanto como Mario Vargas LLosa. Tem amor sutilmente espalhado em suas páginas, mas não como Valter Hugo Mae.
De grande sensibilidade, mas não como "O apanhador nos campos de centeio".
Retrata a miséria e sofrimento humanos. Mas não como John Steinbeck. (Os últimos parágrafos até chegaram lá).
Mas é compreensível. Foi escrito por uma garota de apenas 22 anos. E, neste caso, o livro é surpreendentemente bom.
A história é contada por um narrador único, em terceira pessoa. Mas os holofotes a cada capítulo iluminam um personagem. Ora a pequena Mick, com seus 13 anos de muita personalidade, é a personagem principal, ora Singer, um surdo-mudo que frustrou completamente minhas expectativas em relação a ele. Ora é Biff, dono do bar, ora é o cachaceiro comunista Blount. Ora é o velho médico negro, ora é sua filha Portia, que trabalha na casa de Mick.
Fato é que todos giram em torno de Singer. E daí eu ter esperado mais de sua participação na história.
Terminei o livro ainda esperando "o" acontecimento que não veio.
Um bom livro. Mas que poderia ficar no forno um pouco mais. Saiu morno, em minha opinião. Mas ainda assim, um trabalho louvável

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cid 20/05/2009

O coração de Carson McCullers
Leitura interessante e fácil o livro nos introduz em muitos universos com personagens distintos. Os surdos mudos, os negros, os que estão sempre lutando pelos problemas de todos.Achei muito interessante o capitulo 6 quando o Dr. Copeland explica Marx , numa festa de natal.
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Irlanda 26/11/2009minha estante
O Coração é um Caçador Solitário, é o terceiro livro que leio de Carson McCullers, incrível como ela aborda os temas dos excluídos, em todos os seus livros os personagens teem algum tipo de deficiência física, muitos apresentam traços de bipolaridade beirando a esquizofrenia. Podemos dizer que ela retrata "quando o horripilante se torna fascinante". Neste livro ela circula entre o universo das crianças e tbm sugere sutilmente casos de homoxessualismo e dá uma leve abordagem no comunismo.




Vinicius Lima 14/12/2018

No geral, eu gostei do livro. A personagem que mais me cativou foi a Mick, com seu jeito bravo, mas ao mesmo tempo amoroso e sonhador. O livro nos mostra as emoções dos personagens e suas perspectivas de vida diante da realidade em que estão inseridos. É a vida como ela é. Cada personagem ali tinha um plano. Nossa vida é assim. Uma hora a gente sonha, na outra a gente leva um tombo, na seguinte a gente levanta e sonha mais um pouquinho. Uma contrariedade atrás da outra. É um misto de sentimentos: esperança e fracassos se misturam o tempo todo. Nos mostra que, por mais que a gente sonhe e lute, coisas ruins são inevitáveis. O coração uma hora ou outra se encontrará solitário, mas aí basta a gente ter esperanças de novo, num ciclo sem fim.
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Rute31 30/04/2024

Este é o terceiro livro da autora que leio e sigo gostando muito de como ela escreve e dos temas que discute. Também acho que dos que já li, esse foi o mais triste.

O romance gira em torno de um um médico negro que deseja justiça, um operário viajante que planeja a revolução, uma menina que sonha em ser musicista e o dono de um bar. Conectando todos eles, o Sr. Singer, um homem surdo com uma profunda ausência em seu peito.
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