De amor e trevas

De amor e trevas Amós Oz




Resenhas - De Amor e Trevas


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ANDER CELES 19/06/2022

Uma história boa, mas uma escolha narrativa...
Primeiro, livro denso. Precisa ser lido com cuidado. Com atenção. Mas, apesar de denso, a escrita é bem tranquila. De fácil compreensão. Qual é o problema com esse livro, na MINHA opinião?

A narrativa é muito bagunçada. Há uma escolha para que a narrativa não siga uma ordem cronológica. E aqui é um livro autobiográfico, então isso é péssimo. Dá pra entender o que o autor está dizendo, mas a sensação de ler é um pouco... bagunçada, acho que a palavra é essa.

E aí acho que o problema maior disso tudo é que entre esses trechos que misturam passado, presente, futuro, volta pro passado, tem uns trechos longamente descritivos, o que torna a leitura extremamente cansativa. Tem vezes que a leitura dinâmica é necessária. E parágrafos muito longos...meu Deus! kkkk. A leitura já é cansativa em muitas partes, com parágrafos extremamente longos!

Enfim...uma história interessante, mas ao meu ver, muito cansativa.
Tiana 22/01/2023minha estante
Tive a mesma impressão que a tua ? porém infelizmente não consegui terminar a leitura ?, mas ainda pretendo retomar mas não sei quando pois realmente para meu momento hoje ele se tornou muito confuso


ANDER CELES 24/01/2023minha estante
Olha...se eu parasse, com o meu pensamento de hoje, provavelmente não voltaria...kkk alguns acabo lendo na raiva msm pra não sentir o dinheiro gasto a toa.


DIRCE 29/06/2023minha estante
Eu, simplesmente , MORRI DE AMORES por esse livro.


Cicero26 15/07/2023minha estante
Eu também gostei muito. É longo, e às vezes ele repete umas coisas. Também a forma como culpa o pai é muito pouco generosa. Mas é um livro sincero, não dá pra negar.


DIRCE 15/07/2023minha estante
Oi Cícero! Mas ele era apenas um menino, quando perdeu a mãe de modo tão trágico. No livro " O mesmo mar " há im capítulo: minha mão no tronco da Janela que achei belíssimo e interpretei como uma declaração de amor e um pedido desculpa.


DIRCE 15/07/2023minha estante
Trinco da janela e, não, tronco.


Cicero26 16/07/2023minha estante
Hum, vou procurar esse outro, Dirce, ?O Mesmo Mar?.




Pablo Paz 07/09/2021

De livros, amor e trevas
"(...) enquanto as pessoas sempre nos abandonam quando percebem que não podem mais obter nenhuma vantagem, prazer, interesse ou pelo menos um bom momento de nós, um livro nunca vai nos abandonar. Você com certeza vai abandoná-los, algumas vezes por muitos anos, ou até para sempre. Mas eles, os livros, mesmo traídos, nunca vão lhe dar as costas: vão continuar esperando por você silenciosa e humildemente nas suas prateleiras. Eles nos esperam até por dezenas de anos. Não se queixam. Até que numa noite, quando de repente você vier a precisar de um deles, mesmo que seja às três da madrugada, e mesmo que seja um livro que você tenha desprezado e quase apagado de seu coração por muitos e muitos anos, ele não vai decepcioná-lo - descerá da prateleira e virá conviver com você num momento difícil. Não fará contas, não inventará desculpas e não se perguntará se vale a pena, se ele merece, se você merece, se você ainda tem algo a ver com ele, mas virá a você no momento em que você pedir. Jamais vai trair você." (Fania Klausner [1913-52] in Amós Oz, De amor e trevas, 2005, pp. 319-20).
Esse trecho é um dos mais bonitos que já li sobre a importância dos livros na vida de certas pessoas. Sim, de CERTAS e não de todas as pessoas porque o livro não é uma paixão universal como a música ou a dança; como na canção "Livros", de Caetano Veloso, está mais para um vício, como maços de cigarros para o fumante. Livro é um tipo de vício.
Para quem quiser conhecer um pouco da diáspora judaica contemporânea, em especial da emigração dos judeus da europa oriental (asquenazes) em meados do século XIX e de sua imigração para a Palestina nas primeiras décadas do séc. XX até a formação de Israel (em 1948), leia esta obra que você entenderá muita coisa do que aconteceu naquela região. Embora escrita no gênero do Romance, é uma miscelânea - autobiografia, narrativa histórica, filosofia e considerações sociológicas - sobre sionismo, guerra, destinos familiares, alegrias pessoais, fracassos individuais, suicídio, livros, alfim, descoberta do mundo para além da nossa aldeia. Escrito na maturidade do autor, mas com um dos olhos de quando era menino, vemos todas as mazelas de duas famílias asquenazes, os Mussman e os Klausner, tendo que deixar cada uma sua terra, sua língua, seus bens, sua cultura devido à intolerância, humilhação e perseguição antissemita. Numa prosa leve e com certo humor, Amós Oz (1939-2018) leva a sério a dica (apócrifa?) de Leon Tolstoi sobre escrever uma grande obra a partir de sua aldeia. A dele, a de seus pais e a de seus avós. Obra-prima.
Pablo Paz 07/09/2021minha estante
Sim, Rafa, tem passagens sublimes...


Patty 10/10/2021minha estante
Estou encantada com esse livro, mas estou ainda no começo. Mas com uma resenha dessas com certeza vou acelerar a leitura! Parabéns e obrigada! ??




Flavio.Vinicius 27/09/2023

De amor e trevas
Engraçado, realista, enternecedor, profundo. O calhamaço de Amós Oz é uma das melhores obras que já pude ler, comparável aos sete volumes de Proust em profundidade e abordagem de personagens. A história se passa na cidade de Jerusalém nas décadas de 1950 e 1960, no kibutz Hulda e também em alguma localidade próxima aos desertos de Israel no início do século XXI. Aborda a história da família de Amós Oz, formada por judeus que fugiram do antissemitismo da Europa, recrudescido com mais intensidade na década de 1930. O enredo vai e volta no tempo, mas também segue uma linha narrativa, os fatos vão sendo contados aos poucos, depois o autor volta e acrescenta mais detalhes, deixando sempre o leitor em suspense.

As vidas de Amós Oz e dos seus familiares vão sendo entrelaçadas à história da fundação do Estado de Israel, com fatos interessantes como a criação do hebraico moderno, que é a língua materna de Amós Oz, e foi criada na época de fundação de Israel. Ou seja, avós, pais e tios de Amós Oz falavam essa língua como uma língua ensinada, não era a língua materna de ninguém, exceto das crianças.

O foco narrativo é em primeira pessoa, a maioria das passagens é contada sob o ponto de vista da criança Amós Oz. Algumas páginas são narradas em primeira pessoa, mas contadas sob o ponto de vista de algum familiar do escritor, como quando ele passa o foco narrativo para a tia dele, a qual aborda, sobretudo, a juventude dela e como foi chegar em Israel na década de 1930, junto a outras famílias de judeus.

O livro tem grande valor por tornar perene a humanidade daqueles judeus, humilhados e escorraçados da Europa numa época em que ideologias como o nazismo cresciam vertiginosamente. O próprio Amós Oz fala no livro que, quando criança, ele queria ser livro para permanecer. Não ser apagado. É também uma reflexão profunda sobre a humanidade, numa época de intolerâncias e fanatismos. Certamente vou levar esse livro comigo por toda a minha vida.
AndrAa58 21/11/2023minha estante
Depois da sua resenha, quero ler ?




André Vedder 13/03/2023

Sou um grande admirador da escrita de Amós Oz e ao término desse seu romance autobiográfico me transformo também em um simpatizante da pessoa por trás do escritor.
Seu foco aqui é o período da sua infância até os dezesseis anos, onde o escritor nos apresenta toda sua família e aborda todos os fatos e acontecimentos, como a Segunda Guerra e a Independência de Israel e todos demais conflitos na Palestina, sob a visão dele e de seus familiares na época.
Sua narrativa nos leva por Israel, entre suas ruas, casas, becos e habitantes, onde passamos a acompanhar os passos do menino Amós e com ele rimos, choramos e refletimos sobre os mais diversos aspectos da vida.
Amós conviveu desde criança com o mundo dos livros e o círculo social da família era composto por escritores, estudiosos, professores e demais intelectuais. Até tentou se desvencilhar desse caminho, mas para nossa sorte virou escritor.

"Muitas vezes a alma é a maior inimiga do corpo: não deixa o corpo viver, não o deixa ter prazer quando ele quer e não o deixa descansar quando ele implora por descanso. Se fosse possível tirar a alma com uma cirurgia simples, mais ou menos como extraímos as amígdalas, ou o apêndice, todos poderíamos viver saudáveis e satisfeitos por mil anos."
DIRCE 30/06/2023minha estante
Ótima resenha. Concisa . Esclarecedora. Eu só não disse se ele espirrou ou não.




Vivi Koenig 15/03/2012

Apaixonante...
Com um pai bibliotecário e um amor incrível pela leitura e escrita esta bibliografia simplesmente me cativou. Devorei-a... simplesmente apaixonante... Seguem os trechos que não quero esquecer: "Havia algo de solene e austero naquela biblioteca... que nos induzia a falar sempre baixinho. O cheiro da imensa biblioteca de meu tio me acompanhará vida afora: o odor empoeirado e sedutor dos sete saberes ocultos, o perfume de uma vida silenciosa e retirada, dedicada à erudição, a vida quieta de um ermitão, o silêncio espectral que se elevava das profundezas do conhecimento e da doutrina, os sussurros vindos dos lábios de sábios mortos, o murmúrio dos pensamentos secretos de escritores que já então habitavam o pó, o gélido afago de autoridades das gerações passadas. [...] Somente livros e mais livros, e silêncio, e aquele aroma maravilhoso, rico, das encadernações em couro e do papel amarelado, e cheiro de mofo, mas sutil, com um estranho traço de algas, e o odor de cola envelhecida, sabedoria, segredos e pó."
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Guido 29/12/2009

Magnífico
Este é talvés o livro resumo de todos os livros anteriores de Oz...

Sua auto biografia, iniciando na Europa Central, com os dois ramos Asquenazi que foram as famílias do pai (Dr. Klaustner) e da Mãe.

Sua infância, o episódio do discurso Menachen Begin no teatro Edson, em Jerusalem.. as diferenças do Hebraico Clássico falado na Europa central Culta, e daquele coloquial falado em Jerusalem..

Os massacres da guerra de independência..

É uma viagem na micro história da familia de Amos Oz, e na história humana dos últimos cento e poucos anos.

Recomendo lê-lo e encontrar uma escritor e ser humano fantástico.
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Lílian 08/06/2012

Estou simplesmente apaixonada pelo Amós Oz.
Ele escreve como eu gostaria de escrever. E ainda descomplica um pouco para os que estão de fora, eu, por exemplo, a situação tão conturbada de Israel. Isto sob a visão de um judeu israelense que foi um dos fundadores do "Paz Agora", uma organização que luta pelo entendimento entre israelenses e palestinos.
Este livro é uma autobiografia maravilhosa e imperdível.
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Jacialva Arouck 18/11/2015

Das grandes narrativas
A autobiografia de Amós Oz se mistura com a criação do Estado de Israel na luta, desafios e crescimento. Uma narrativa riquíssima sobre o judaísmo com forte cunho humanista. Inebriante! Olfativa, ricamente descritiva, engraçada, séria, triste e realista. Com uma valorização e amor indescritível pelis livros. Muito para ensinar sobre a intolerância e sobre os erros da humanidade. Muito a ensinar sobre a diversidade humana e suas culturas. Muito a ensinar sobre ser um Ser Humano.
Deveria ser leitura obrigatória para o curso de Biblioteconomia e Letras. Uma lição sobre a história do renascimento do hebraico.
Passei a ter conhecimento sobre o judaísmo e sua causa.
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Willians 20/02/2020

Uma autobiografia de Amós Oz, a formação do estado judeu de Israel, o suicídio de sua mãe. Um livro muito bom.
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Cintia295 01/03/2024

Teve algumas partes que achei cansativa, mas tem umas partes ótimas, ele sabia escrever te prender, conquistar com as palavras. Espera bem mais do livro( criei expectativa depois que vi uma resenha no YouTube) mas assim o livro é incrível. A história da mãe e do pai mais no final do livro me pegou muito, fiquei bem triste.
Essa frase doeu, mas achei linda, e sim sua mãe te amou.

"Todas as mães amam os seus filhos: é uma lei da natureza. Até a gata. Ou a cabra. Até as mães de assassinos e criminosos. Até as mães dos nazistas. Até as mães de retardados que vivem babando. Até as mães de seres monstruosos. O fato de que só a mim não tinha sido possível amar, o fato de minha mãe ter fugido de mim, isso só demonstrava que simplesmente não havia nada em mim para se amar, que eu não merecia ser amado. Havia alguma coisa errada comigo".
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Luiz Pereira Júnior 30/05/2020

A vida criada e a vida inventada
Às vezes, é impossível diferenciar o que é biografia e o que romance, o que foi uma vida vivida e o que foi uma vida inventada. E nisso, por vezes, reside o grande mérito e o alto valor que podem alcançar uma obra literária.
Esse é o caso da bela obra “De amor e trevas”, uma mistura impressionante de realidade e ficção. O livro é pleno do como-é-ser judeu, mas sem cair nos louvores incessantes ou na reclamação eterna. É verdade que algumas cenas se repetem e que, a partir de certo momento, parece que você já leu um determinado parágrafo ou um determinado trecho em algum outro lugar do livro. No entanto, não considero isso um demérito, pois não tive, em momento algum, a sensação (terrível quando se trata de ler um livro) de estar perdendo meu tempo.
Alguns trechos podem parecer estranhos para quem não tem intimidade com a história e/ou com os costumes do povo judeu, mas nisso também reside o mérito de uma obra literária: faz-nos conhecer mais do mundo, e não apenas olhar para nosso próprio umbigo e se limitar à realidade que vemos, ouvimos ou sentimos.
A violência da guerra e a violência do ser humano contra os seus semelhantes e, ainda mais chocante, contra os seus próprios familiares é uma das tônicas do livro. A guerra existe não apenas entre povos, mas também dentro da família (valem ser mencionadas as chocantes cenas da surra de tapas de mão aberta que o patriarca inflige na menina que vê seu irmãozinho se machucar por culpa do menino-protagonista e os chocantes e várias vezes repetidos tapas que o menino-protagonista toma do pai, do avô e do tio, que foram, compreensivelmente, cortados do filme).
Cada leitor terá o seu ponto de maior profundidade na leitura, mas acredito que a todos chamará a atenção (não digo levar às lágrimas, pois isso pode soar um tanto piegas, algo que essa obra não o é) a descrição rápida, objetiva, afiada como uma navalha da morte do pai do protagonista e a descrição lenta, digressiva, onírica da morte da mãe, morte essa que permeia toda a narrativa do livro, sendo uma espécie de tema que se repete ao longo de toda a sinfonia que é o romance.
Caso você decida ver o filme, tudo bem, mas veja-o depois de ler o livro, de preferência. Apesar de não concordar com as muitas críticas sobre o filme (que é lento, arrastado, monótono...), é visível que o foco tomado é apenas o da mãe (a guerra permeia muitas das cenas principais, mas não é a chave da trama do filme – afinal, não é um filme de guerra vindo um livro, que, por sua vez, também não é um livro apenas sobre ela). No filme, merece destaque a terrivelmente bela cena do pesadelo materno (uma bela música em meio aos abismos do deserto tornou ainda mais palpável o sofrimento materno).
De amor e de trevas, assim nossas vidas são feitas. Mas há de se reconhecer que, se para muitos o amor parece ter faltado, as trevas, por sua vez, sempre deram um jeito, de uma forma ou de outra, seja dentro seja fora de nós, de se entranhar em nossas existências...
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Luciana 03/09/2020

Temática interessante, mas escrita um pouco cansativa
Gostei da temática do livro. Eu não sabia muito sobre a história do povo judeu e da criação de Israel, e o livro explica vários episódios. Há também diversas passagens bastante profundas, de reflexões psicológicas bem escritas. Apesar disso, achei que o enredo carece de um fio condutor, indo e voltando na história o tempo todo (e se repetindo) - gostei do efeito disso no final do livro, mas no geral achei a obra um pouco cansativa e redundante por esse motivo. Creio que a intenção do autor foi justamente de conferir ao livro essa sensação de familiaridade com os acontecimentos narrados, mas, para mim, ficou prolixo. Em todo caso, considero uma obra valiosa e a solução que encontrei para ganhar fôlego foi alternar a leitura com outros livros menores e mais ágeis.
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Marcelo H S Picoli 20/03/2021

Minha primeira leitura de Amós Oz
O livro é uma autobiografia do autor, que aborda temas como a perseguição aos judeus, a guerra de independência e criação do estado de Israel.
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Fábio Lobão 05/05/2021

Brilhante
A obra narra a vida de Amós, nascido Amós Klausner, desde os seus primeiros anos de vida na Jerusalém dos anos 1930, administrada pelo Império Britânico, até o início da década de 2000. O fio condutor da narrativa é o suicídio da mãe, Fânia, aos 38 anos. Amós tinha apenas 12 anos quando a tragédia – denominação usada a todo tempo pelo autor – ocorrera.
Embora possa parecer simples, a narrativa principal esconde diversas camadas.
Uma delas é a simbiose entre a dolorosa história de Oz e não menos doloroso processo de criação do Estado de Israel. O livro aborda com impressionante riqueza de detalhes a intensificação da perseguição ao povo judeu no leste europeu, a imigração em massa para o então território britânico da palestina, o conflito com os povos árabes locais, a dicotomia entre a busca por um lar e os conceitos religiosos do judaísmo. Em tempos de banalização de palavras como “genocídio” e “holocausto”, as linhas que abordam a violência contra os ancestrais de Amós, pais inclusive, servem para mostrar como nada se compara àquilo que o povo semita enfrentou. Nem lendo relatos reais encontramos a real dimensão.
É, no entanto, na camada familiar que o livro tem seu ponto alto. Doce e amargo como são o amor e as trevas. A dedicação dos pais a Amós é tocante. A veneração dele pela mãe e o respeito pelo pai idem. É intrigante ver como duas pessoas completamente distintas (os pais) são capazes de viver maritalmente. Como a educação é capaz de transformar positivamente pessoas e sociedades. Todavia, é também triste observar a derrocada da alma. Como, de repente, somos tomados pela escuridão e dela não saímos. Quando e se escapamos, somos moldados eternamente por tais experiências.
Profundo, sensível, elegante, furioso, sincero. De Amor e Trevas é formidável.
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