Fogo Pálido

Fogo Pálido Vladimir Nabokov




Resenhas - Fogo Pálido


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Laishvenvs 13/01/2024

Não deu!
? ???????? ???? | ?- 0/5. ?- [?] é difícil duvidar de que o brilho crepuscular da história tenha exercido um efeito catalítico sobre o próprio processo de constante efeverscência criadora que permitiu a Shade produzir em três semanas um poema de mil versos."

?Fogo Pálido? (1962) -
- Círculo do Livro
Vldimir Nabokov

-

Infelizmente, foi uma experiência ruim, confusa e difícil que durou 6 meses (entre tantos ocorridos da vida pessoal). Não recomendo a leitura desse livro se você, assim como eu, nunca teve experiência com a literatura de Nabokov ou, se você tentar, busque fontes que possam te orientar nessa jornada.

Se vocês já leram, como foi a experiência de vocês?
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Ana 27/03/2023

Mds
O livro é espetacular. Valeu muito a leitura e me entristece bastante que ele seja tão inacessível, já que está esgotado e os exemplares físicos que ainda estão no mercado estão alcançando preços astronômicos. Tive sorte de achar em uma biblioteca.
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Vladia Castro 28/05/2022

Fogo Pálido (Vladimir Nabokov)
Acho q eu e Nabokov não temos química. Em Lolita, ele me deixou altamente incomodada. Ok! Serviu aos propósitos. Mas Fogo Pálido não. Terminei pq não consigo deixar livros por terminar... Charles Kinbote é ou não o Rei Charles de Zembla, que fugiu. Ele mora vizinho ao poeta John Shade, autor o poema inicial de 999 versos. E Gradus q tem a missão de matar o rei.
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Reccanello 15/03/2022

“Meu Deus morreu bem cedo.
Achei indigna
A teolatria, e falsas suas bases.
Ao homem livre não faz falta um Deus.
Mas eu era livre?”
===
Amplamente considerado o livro mais engenhoso e complexo de Nabokov, o romance "Fogo pálido", escrito originalmente em inglês e publicado em 1962, quando o autor já era conhecido mundialmente por "Lolita", tem estrutura de trama policial. Porém, contrapondo-se ao tom detetivesco da narrativa, o livro trata da análise de "Fogo pálido", um poema de 999 linhas escrito pelo personagem John Francis Shade pouco antes de morrer. Magistralmente traduzido em rima e métrica, o poema é a primeira parte do romance; na segunda, a poesia se transforma em ficção: são os comentários sobre o poema formulados por um amigo de Shade, Charles Kinbote, o delirante narrador do romance e que incentivara Shade a escrever o poema falando de sua vida e de sua lendária terra de Zembla. Humor irreverente e espírito crítico (inspirado na experiência do próprio Nabokov como professor nos Estados Unidos) se combinam nessa paródia da literatura de suspense, uma parábola magistral sobre a tarefa da imaginação na crítica literária. Apesar de ser um exímio trabalho de escrita, demonstrando o absoluto controle que o autor tinha do idioma inglês, é um livro ousado e difícil de ler, mas que vale muito a pena ser lido.

site: https://www.instagram.com/p/CUydc_-AF8L/
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Ariadne 20/12/2021

Surpreendente
Li para o Desafio Livrada! 2021 na categoria "Livro de um autor detestável" (um desafio inclusive que desisti no meio) e foi uma excelente leitura.

A história do livro é um tanto complexa porque se trata de um metalivro, ou seja, um livro dentro do livro. Trata-se de um poema de 999 versos escrito por um poeta morto e que, cujo colega de academia, utiliza-se para fazer um comentário sobre as referências contidas nele, mas somente isso porque há um história dentro deste comentário com traços de literatura policial.

Foi uma grata surpresa porque o livro é muito bem escrito e a trama bastante amarrada. Espero que a Companhia das Letras o reedite ou faça a reimpressão dessa edição.
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Adriano 20/02/2021

Fogo pálido é provavelmente o livro mais curioso e engenhoso que já li (e talvez que eu lerei em minha vida). Para explicar essa afirmação, é preciso entender a estrutura do livro, que é composto por três partes: a primeira é o seu prefácio ficcional, escrito pelo personagem Charles Kinbote, aquele que será o narrador central do livro. Como segunda parte temos o poema que dá nome ao livro, escrito pelo também ficcional John Shade, poeta idolatrado e admirado por Kinbote. Após o fim do poema temos a terceira e maior parte do livro, que consiste nos comentário detalhados de Kinbote acerca dos versos colocados no papel por Shade.
É nessa estrutura única, praticamente em formato de análise literária, que notamos o brilhantismo na escrita de Nabokov, que nos traz um narrador, que logo em suas primeiras frases, se coloca talvez como um dos menos confiáveis da literatura.
Sem dúvidas, posso colocar essa experiência como uma das mais diferentes, ainda que não muito fácil, que tive no quesito leitura.



Ps: obrigado Blade Runner 2049 por me fazer descobrir a existência desse livro.
Isabella 20/02/2021minha estante
Nabokov adora um narrador nada confiável pelo jeito kkk


Adriano 20/02/2021minha estante
Eita, ele usa esse recurso em outras obras também? Esse foi meu primeiro livro do autor.


Isabella 21/02/2021minha estante
Em Lolita também é assim.


Adriano 21/02/2021minha estante
Ah sim. Esse aí é um que eu tô pensando em ler, depois de conhecer a escrita do Nabokov. Tinha um preconceito com o livro, mas agora entendendo o autor em seu modo de escrever, creio que pode ser algo totalmente diferente do que eu imagino.




Daiane.Nascimento 30/03/2020

Sensacional e brilhante!
Este foi o segundo livro do autor Vladimir Nabokov que eu li. É importante dizer que Nabokov tem uma escrita peculiar e rebuscada. O livro se trata de 999 versos de uma biografia em forma de poema, com comentários de cada um deles posteriormente, o personagem principal tem um pé em um distúrbio psicológico, o que torna a trama fantástica! Me apaixonei por este autor, construindo uma relação de fidelidade, sua escrita é cristalina como água pura, instigante e intelectualmente desenvolvida. Recomendo.
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marcelo.batista.1428 03/07/2018

Nabokov escreve em primeira pessoa magistralmente. É incrível como ele torna suas personagens fidedignas, mesmo que suas histórias pareçam fantasiosas e tão fora do cotidiano. Nem sempre o tema e sua narrativa prendem, mas a construção das suas personagens é um show. Fogo Pálido confirma isso para mim e mantém o meu interesse nesse autor.
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Ricardo Rocha 16/09/2016

todo santo dia que vou aa biblioteca passo na estante de literatura americana (não devia ser russa?) e dou uma folheada em alguns livros quase sempre os mesmos e um deles esse e imagino que devia haver uma lei que para as pessoas que condenam lolita como se fosse um alterego (é assim que sim?) pervertido do autor que antes lessem fogo pálido (ou defesa lujin ou maria (é maria mesmo?). um escritor, um grande escritor, que talvbez não merecesse a fama de seu best-seller eterno (que, diga-se, enquanto livro, escrita, personagens, desenvolvimento etc é soberbo)
Natalie Lagedo 16/09/2016minha estante
Ricardo, vou seguir seu conselho (de ler essa outra obra antes de Lolita).

Olha estou lendo seu livro, viu? Daqui a alguns dias te digo o resultado. Abraço.


Ricardo Rocha 16/09/2016minha estante
Nossa nat agora fiquei comovidko pq eh raro as peszoa demonstdarem interdsse assim sincero. E os contos em tempo real no mur ta lenxo? Nossa to no onibus mas tive de responder pq fikei msmo comovixos


Natalie Lagedo 16/09/2016minha estante
A leitura está ótima. Estou usando pra esquecer um pouco a realidade tão dura, é meu escape.




Linn Symzx. 15/01/2013

Um livro com a necessidade de conter o tento redobrado por conta de uma série de comentários a respeito do poema, como um jogo narrativo. Incluirei as diversas partes de ficção que se encaixa, atormentando-nos e desconcentrando, mas ainda assim, o livro tem sua forma de prender atenção. É curioso, e a forma gramatical e narrativa envolvente. É necessário sentir-se como o autor referente ao poema, refletir como o mesmo para captar o verdadeiro significado: A amargura que passa em diversas notas, até mesmo poemas não poderia ser nada menos que uma tentativa falha de ocultar as mágoas em relação ao mesmo. Sem contar que é possível sentir a revolta de longe, por mais que tente esconder. No início, achei que me arrependeria, mas o final deu o toque que faltava. Ótimo livro.
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Jão Pestana 06/08/2010

Nabokov genial
Uns dos livros mais originais que eu já li!!!Até a maneira de ler o livro é invador (nunca imaginei ler um livro precisando de ter uma cópia a lado para facilitar as inda e vindas do poema de Shade para as notas de Kinbote).
a maneira como Nabokov deixa subentendido a trama deixando ao leitor a responsabilidade em identificar o verdadeiro Kinbote (um lunático, um rei ou apenas um fã que dá um sentido proprio aos poemas do seu idolo) é genial!!!
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Duanne 15/05/2009

Imprecisão
Não sei em literatura existem termos equivalentes, mas em cinema, podemos falar de campo e contracampo, sendo "campo" aquilo que podemos ver na tela e "contracampo" aquilo que acontece na história e que sabemos (imaginamos até) que está acontecendo, mas de fato não vemos. Quando alguém na tela acena para um outro alguém e esse não é mostrado, mas presumivelmente responde, isto aconteceu no contracampo.

Pois bem. Fogo Pálido, de Nabokov, tem uma narrativa principal e uma série de narrativas que se pode dizer que acontecem no contracampo. As imprecisões da história do narrador e as visões contrastantes dos outros personagens que nunca tem voz, além da nossa própria consciência do absurdo de algumas passagens forma todo o charme do livro.

Esta narrativa principal é a de um editor de um livro de poesias de um poeta assassinado. Mas a cada nota que faz ao poema, o editor se distancia mais do que poderiam ser as intenções do autor — na visão dele, expondo o que seriam as verdadeiras intenções do autor. Enquanto o poeta faz um poema autobiográfico, cujo valor me parece estar na descrição, sem tentativa de beleza artística, do cotidiano, o editor vê em tudo isso uma narração cifrada a respeito de um país inóspito, Zembla, e as aventuras de um rei homossexual, tremendamente avesso a mulheres, que é deposto e foge. E mais: enxerga em algumas palavras a previsão de que o assassino do poeta se aproximava, não para matá-lo, mas para matar o rei.

É, então, crítica literária absurda + história de aventura + história de mistério + poesia, digamos, naturalista. Isso é o que vemos; mas sabemos muito pouco e só supomos qual foi a reação (indignada) a respeito da edição feita para o poema, da real relação do poeta e do editor, das condições psicológicas do próprio editor. Com parcos recursos e poucas pistas, vamos construindo a verdade, a personalidade de um e de outro.

E, ah! Aí talvez estejamos fazendo o mesmo que aquele editor, compondo o quadro que mais nos agrada a partir de referências arbitrárias. Não foi Wilde que descreveu a crítica como falar de si? Assim: o método para uma resenha seria: 1 - ponha o livro a sua frente; 2 - imagine o que quer que esse livro possa te interessar; 3 - passa a falar de você.

No contracampo, Nabokov nos revela, lá também estamos nós, afinal.







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Claire Scorzi 31/10/2009minha estante
Podemos entender esse romance também como um estudo do narcisismo.




Claire Scorzi 17/03/2009

Arte e Inteligência
Um dos livros mais originais que li. Inteligentíssimo, a obra revela um Nabokov muito acima do escândalo de "Lolita": um escritor fino, perspicaz e sutil, que transmite impressões com tal arte que nos deixa assombrados. A originalidade - o romance é todinho um comentário ao longo poema "Fogo pálido", ou melhor, um pretenso comentário, pois revela muito mais das idiossincrasias do comentador do que do poeta - não é simples recurso estilístico, não é pretensão de 'literatice' como alguns que a utilizam. O texto nabokoviano é engenhoso, exigindo do leitor talentos detetivescos: onde está a verdade? E como Nabokov consegue ridicularizar com tanta seriedade aparente?
Para ler, reler, ler de novo, procurando o truque; ou para ler, ler outra vez para nos fascinar com literatura com "L" maiúsculo.
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