Resenhas - O Bom Sujeito

Lilyn 21/02/2024

Bem legal
Adorei os protagonista. Casal legal e todos se conectavam bem. O final me pareceu um pouco sensasionalista e "grande" demais envolvendo teorias da conspiração.

Selma 04/11/2022

Está no lugar certo na hora errada ou no lugar errado na hora certa é o que acontece com Timothy Carrier, que se vê envolvido numa louca perseguição ao ser confundido com um matador de aluguel. Tim não mede esforços para ajudar Linda, a mulher que tinha sido marcada para morrer, tendo que fugir a todo momento, além de ter que descobrir quem foi o mandante do crime para tentar sobreviver.
O enredo nos prende do começo ao fim, mesmo que o final seja meio que esperado, ainda assim nos surpreendemos com alguns fatos apresentados.

Vanessa 11/11/2021

Eletrizante
Em O Bom Sujeito, os protagonistas tem que lidar com um caso de confusão de identidade e com o verdadeiro sentido de honra e de bondade além do desprezo do vilão pela vida humana. Com uma trama veloz e capítulos pequenos que se alteram entre a visão do herói e do vilão, Dean constrói um livro viciante e de leitura extremamente prazerosa. Uma viagem pelo interior de cada um com indagações sobre a moral e a bondade das pessoas, mas principalmente uma reflexão sobre o que motiva nossos atos e ações. Um suspense de qualidade que só um mestre do gênero poderia criar.

Denise 15/07/2021

Muito fraco
Já li quase todos os livros do Dean Koontz publicados no Brasil, e esse com certeza foi uma grande decepção. Não conseguiu me prender em nenhum momento. A trama é arrastada e o desfecho bem previsível. Continuo gostando do autor, porque já li livros que adorei, mas não recomendo esse.

#PandS 06/11/2019

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"A vida de um homem pode dar um giro de 180 graus em apenas poucos minutos.
Nem um minuto é isento de potencial para uma importante mudança,
e cada tique do relógio pode ser a voz do destino sussurrando uma promessa ou um aviso."
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Acredito que O Bom Sujeito, livro do escritor americano Dean Koontz é uma trama um pouco desconhecida para grande parte dos leitores. Ou um livrinho largado na estante por anos devido a sua capa nada chamativa (o que era o meu caso). Mas, os fãs de um bom suspense deveriam adiciona-lo a sua listinha de leitura agora mesmo.
No enredo em questão, acompanhamos a jornada de Tim Carrier, um simples pedreiro que foi confundido com um matador de aluguel em um barzinho e recebeu a missão de assassinar uma garota chamada Linda Paquette. Com a chegada do verdadeiro assassino ao local combinado, Tim faz a tentativa de "cancelar" o crime o que não dá muito certo e ele acaba indo a casa de uma moça que nunca viu na vida, para ajudá-la a se proteger desse psicopata sedento por sangue.
Com suspense da primeira à última página e uma escrita extremamente detalhista, o escritor consegue prender o leitor a cada capítulo. A história é repleta de ação e acontecimentos surpreendentes, os personagens são bem construídos, originais e cativantes. O ‘vilão’ da historia possui uma visão de vida peculiar e todos esses detalhes contribuem para uma narrativa brilhante e intrigante.
Espero ler outras obras dessa grande mente que é Dean Koontz.
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~ Lari

site: https://www.instagram.com/p/ByGYHgfDkR_/

CT dos Livros 06/03/2019

O Bom sujeito
O livro conta a história de Timothy Carrier um sujeito de hábitos simples e vida pacata, porém em um dia ele é confundido com um assassino de aluguel e instante depois confundido com o contratante. Tim então tenta enganar os dois e também salvar a vida da vítima a escritora Linda Paquette. Porém o assassino, um cruel psicopata, logo descobre que foi enganado e vai atrás da vítima original e consequentemente de Tim, fazendo com que os dois tenham que fugir contando com a sorte, amigos e algumas habilidades de Tim, enquanto procuram resolver o mistério de quem iria querer Linda morta.

Olha sinceramente esse livro foi um achado inesperado, surpreendente, e inominável, pois eu nunca tinha ouvido falar dele ou do autor (e eu geralmente só leio o que já conheço).
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Já nas primeiras páginas o autor te cativa com o Tim e seu jeito simples e misterioso, de pensamento rápido que quando percebe a confusão em que se meteu logo decide salvar a vítima do assassinato mesmo sem a conhecer, e um ponto fundamental para sustentar o livro é que todos os personagens apresentados são de uma forma única cativantes e empolgantes, por esse o assassino, você acompanha suas incursões com muita empolgação e fica intrigado com seu jeito (como poderia dizer?) “peculiar” de agir.
Mas o ponto mais alto desse livro, é o tom de mistério que cerca Tim pois por mais que o assassino seja profissional e muito bom na arte de matar, Tim consegue prever seus movimentos e até antecipar, e isso vai te empolgando pois você quer saber quem é ele e isso te prende até o final do livro.
Um ponto negativo é somente que por muitas vezes sua suspensão da descrença tem que ser muito alta para aceitar os acontecimentos, porem no fim tudo se explica e faz valer a pena a leitura.
Algo muito importante (ao menos para mim) foi que esse livro não usa os clichês rotineiros dos livros policiais, por várias vezes ele foge disso de forma brilhante, simplesmente um dos melhores livros policiais que tive o prazer de ler.

Avaliação: ★★★★★

site: https://www.instagram.com/p/Bp5nTd5AMAj/

Deza Farias 04/11/2018

"O BOM SUJEITO"
Minha primeira leitura de novembro não poderia ter sido melhor.
Um livro maravilhoso com um suspense incrível.

O livro conta a história de Tim e Linda. Uma história tipica de filme das sessões do "Domingo Maior".

Tim um cara que amava o anonimato e que não gostava de surpresa e que preferia as coisas de sempre.
Linda uma jovem escritora, que vivia sozinha em uma casa e que tinha poucos amigos, o que eles tinham em comum? Nada, até o momento.

Tim estava na tarvena do seu amigo, quando foi confundido com um matador de aluguel.
Fazendo o joguinho do cara ele recebe o pagamento, pouco tempo depois do contratante sair, chega o verdadeiro assassino.

Para Tim só restou uma alternativa, avisa a Linda, porém isso se provou uma missão em tanto.

Fugindo de um psicopata louco que achava que tinha vindo dos espelhos, um cara que achava que todo mundo deveria está morto. Krait amava sua "profissão" e mata era seu maior prazer, e que amava entrar na casa dos outros, e que tinha mania de limpeza.

Um livro cheio de ação, com tiros, armas atuais, tecnologia a favor do crime e algumas mortes, esse livro é maravilhoso para "matar" o tempo.
Sem fala nos segredos obscuros que os nossos personagens, guardam né!

Eu amei os personagens, principalmente o Tim é claro, meu gigante meigo.

A escrita do autor e ótima, porém ele detalha muito o livro e eu pessoalmente acho que o livro fica desgastante e chato.
o mistério que ele consegue manter é incrível, uma escrita muito fluída.
Uma coisa que eu não gostei definitivamente foi a capa, não seria de forma alguma um livro que eu compraria pela capa, porém que fonte e o espaçamento das palavras estão ótimos.

Uma das coisas que mais gostei nesse livro, foi mesmo estando na capa o nome "romance" o livro não priorizou isso e sim a ação e o suspense.

O final do livro foi ótimo e muito esclarecendo e tirando a chuva de detalhes, achei o livro perfeito.

Espero que vocês tenham a oportunidade de ler.

Boa leitura a todos :)

Fabricio268 12/08/2018

Razoável.
É um bom romance policial, mas nada espetácular. Enredo reto, que prende o leitor pelo simples fato de querer saber porque uma cidadã comum é perseguida por um assassino profissional.
Durante a leitura há uma pequena reflexão sobre o perigo do pré julgamento e das conclusões precipitadas. Coisa que ocorre muito nos dias de hoje.
Este é um livro de fácil leitura e entretenimento passageiro. Talvez essa tenha sido a proposta do autor. Escrever algo rápido e levemente agradável.

Viviany | @lendocomavivi 13/03/2018

O Bom Sujeito - Dean Koontz ?
Eu realmente gostaria de conseguir entrar em contato com Dean Koontz, só pra dizer o quanto ele é incrível e que o mundo inteiro precisa ler os livros dele. Meu Deus, não esperava isso deste livro, não se trata somente de um livro de suspense, romance. O mundo precisa conhecer esse livro. ?

Joel 27/07/2017

Infelizmente, é ficção
Pode uma pessoa fazer a diferença? Pode, se essa pessoa for Timothy Carrier. Já o viste antes. Ele é aquele tipo que costuma estar sempre no bar, sempre no mesmo lugar, tranquilo, a tomar a sua bebida. Mas se a tua vida estiver em perigo, ele fará tudo para te ajudar.

Mais uma vez, Dean Koontz oferece-nos um personagem do qual apenas podemos esperar que seja real. Infelizmente para o mundo, ele vive apenas dentro deste livro, mas estou disposto a apostar que, se leres isto, ele passará a fazer parte da tua vida.

Mundo Tolkien 19/06/2017

Bom
É um livro com muita ação, suspense e o autor nunca deixa a história cair na monotonia, demostra riqueza de detalhes, apesar de eu ter achado uma ordem cronológica dos dias confusa, ele apresentar as memórias e experiências vividas de cada personagem deixando o leitor ávido de vontade de ir para os próximos acontecimentos e o prendendo capítulo após capítulo .

Ronaldo 25/07/2016


O primeiro capítulo já dá um conto por si só, com uma mal entendido levando ao outro e selando o destino de três personagens. Tim, como o próprio título diz, é um homem capaz de atitudes nobres, a ponto de colocar sua vida em risco para salvar a vida de uma desconhecida. Linda Paquete é uma mulher solitária, com uma visão cínica da vida, o que não a impede de perder o bom humor.
E não posso deixar de falar de Krait, o psicopata que persegue o casal. Megalomaníaco, sádico e implacável, é uma figura assustadora que se esbalda em violência durante sua perseguição a Tim e Linda. Muitos cruzam seu caminho durante esse empreitada e são poucos os que saem ilesos. Mas o que torna a leitura desse livro tão viciante é a grande quantidade de mistérios. Linda guarda um segredo do passado, que é o motivo de ter se tornado uma pessoa tão amarga. Tim também tem um drama em sua juventude. E, o mais intrigante de todos, o motivo de alguém ter encomendado a morte da escritora. Nem ela tem ideia de porque está sendo perseguida. E com a ajuda de Pete, o fiel amigo policial de Tim, eles se deparam com uma conspiração de enormes proporções. Conforme o fim se aproximava e a ação continuava intensa, achei que o autor não daria todas as explicações, mas ele esclareceu todos os mistérios de maneira ágil, mas ao mesmo tempo clara. Só achei um pouco forçada a decisão de um dos vilões em relação ao que fazer com Tim. Mas não vejo como o autor pudesse escolher outro final, sem melar com tudo. Entre os livros de Dean Koontz, O Bom Sujeito ganhou um lugar entre meus favoritos.

Resenha completa no blog:

http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2016/07/o-bom-sujeito-dean-koontz.html?m=1

Ednelson 04/12/2012

Análise:

“A vida de um homem pode dar um giro de 180 graus em apenas poucos minutos. Nem um minuto é isento de potencial para uma importante mudança, e cada tique do relógio pode ser a voz do destino sussurrando uma promessa ou um aviso.”
—Pág. 23.

Saudações, leitores! Hoje vou comentar sobre o livro “O Bom Sujeito” de Dean Koontz. Este é um escritor que costuma me surpreender em seus livros, pois suas obras são dotadas de um estilo de escrita agradável e cada livro realmente consegue ser único. Ressalto o caráter singular dos livros do Koontz porque nem todos os escritores são habilidosos a ponto de sempre conseguirem se reinventar a cada livro e alguém capaz de fazer isso, obviamente, é certeza de conquistar muitos leitores, porém noto que ele ainda é pouco conhecido pelo grande público e ainda se mantém mais nas prateleiras daqueles que são fãs de carteirinha de suspense. Então, como formador de opinião, venho cumprir o meu dever em divulgar um autor que admiro e que recomendo a qualquer leitor que queira experimentar tramas de suspense bem escritas que cativam fácil!

A obra começa de um jeito simples, mas em pouquíssimo tempo adquire ares grandiosos e isso fica evidente na situação em que o simples Timothy Carrier se vê jogado por um mero acaso. Afinal, imagine-se sentado em uma mesa de bar de beira de estrada e de repente ser confundido com um assassino de aluguel e, em seguida, encontrar o verdadeiro assassino. A maioria das pessoas provavelmente deixaria o assunto de lado e continuariam com as suas vidas como se nada tivesse mudado, assim como fazemos quanto à violência urbana, todavia Timothy é um sujeito com profundo senso de bondade e honra, um espécime raro na selva de pedra, logo irá se envolver demais com a situação, atingindo um ponto do qual é impossível retornar sem que alguém morra.

A potencial vítima em questão que Timothy tenta ajudar é a escritora Linda Paquette, uma mulher com uma personalidade muito diferente da sua. Enquanto Timothy é um indivíduo muito reservado com um modo de viver humilde, Linda é uma mulher curiosa, enérgica, enfim, uma pessoa que vive com uma intensidade que chega a espantar o nosso singelo herói. Porém, ambos agora estão com os destinos ligados, precisam estar juntos para enfrentar o que está a frente, seja o que for.

A incógnita sobre o motivo, algo improvável de ser deduzido até que o autor decide revelar, que fez Linda se tornar um alvo causa realmente uma curiosidade voraz no leitor e o Koontz sabe aproveitar isso muito bem no decorrer das páginas. Vários mistérios vão se somando e formam o estopim de uma leitura apaixonada. Vale salientar que os mistérios não deixam o leitor desnorteado, pois são apresentados de forma organizada e sem pressa, além de que nenhuma ponta é deixada solta.

O destaque do livro também fica por conta de Krait, o assassino de aluguel que se mantém no encalço de Timothy e Linda até o final do livro, contudo também acompanhamos algumas cenas em que ele dá uma breve pausa na perseguição. São nesses instantes que temos a oportunidade de conhecer um pouco sobre a sua personalidade complexa, cheia de delírios que ganham um amplo sentido metafórico se olharmos com atenção. É fascinante poder adentrar na mente de um personagem a fundo e compreender como funciona a sua percepção do mundo e como ele conduz os seus raciocínios. O enigma de Krait (seu passado) é tão intrigante quanto a identidade de seus contratantes. É brilhante como este vilão foi criado com tantas sutilezas, ele não é movido apenas por um conceito de mal como a maioria das pessoas idealiza, mas por uma série de conceitos.

A fuga de Timothy, tentando impedir que Linda seja assassinada, também parece ser a fuga de algo de seu passado, um horror tão forte que ele chega a dizer que é algo em seu sangue. O temor com o qual Tim trata deste assunto nos deixa claro o quanto o seu jeito pacato é justamente uma tentativa de esquecer o que um dia ele foi e viveu. Porém, esse fantasma do passado acaba sendo mais útil do que ele imaginava.

Um personagem secundário que proporciona bons momentos de diversão é Pete Santo, um contato de Tim no departamento de trânsito que o conhece há muito tempo e peça chave em alguns momentos da trama. Pete é justamente a pitada de alívio para um enredo tão tenso e faz algumas piadas geniais sobre politica e assuntos diversos, um humor inteligente.

A trama também não cai no óbvio durante a aventura de Tim e Linda, muito pelo contrário, nos surpreende mais ainda quando achamos que nada vai se alterar. O desfecho é inusitado, algo que me fez voltar as páginas para ter certeza de que estava mesmo acontecendo. A história se passa em apenas vinte e quatros horas e nesse mesmo ritmo alucinado a leitura acontece. Parabéns ao senhor Koontz por ter me surpreendido mais uma vez, por isto, vai ganhar cinco selos cabulosos!

Escrevo no: http://leitorcabuloso.com.br/

Marselle Urman 25/10/2012

OK...
Valia 3 estrelas até a página 369.

Boa perseguição, mocinho do tipo "entrei-de-gaiato-num-navio" inteligente e heróico, me lembrou meu querido Jack Reacher do Lee Child.
Donzela em perigo, bonita, simpática, original. Vilão com transtorno obssessivo compulsivo, egocêntrico e metrossexual.

Odiei o final. Cheio de uma política escura, mal costurada e megalomaníaca que só os norte americanos conseguem fazer. Mal explicado.

Leitor Cabuloso 27/08/2012

Saudações, leitores! Hoje vou comentar sobre o livro “O Bom Sujeito” de Dean Koontz. Este é um escritor que costuma me surpreender em seus livros, pois suas obras são dotadas de um estilo de escrita agradável e cada livro realmente consegue ser único. Ressalto o caráter singular dos livros do Koontz porque nem todos os escritores são habilidosos a ponto de sempre conseguirem se reinventar a cada livro e alguém capaz de fazer isso, obviamente, é certeza de conquistar muitos leitores, porém noto que ele ainda é pouco conhecido pelo grande público e ainda se mantém mais nas prateleiras daqueles que são fãs de carteirinha de suspense. Então, como formador de opinião, venho cumprir o meu dever em divulgar um autor que admiro e que recomendo a qualquer leitor que queira experimentar tramas de suspense bem escritas que cativam fácil!

A obra começa de um jeito simples, mas em pouquíssimo tempo adquire ares grandiosos e isso fica evidente na situação em que o simples Timothy Carrier se vê jogado por um mero acaso. Afinal, imagine-se sentado em uma mesa de bar de beira de estrada e de repente ser confundido com um assassino de aluguel e, em seguida, encontrar o verdadeiro assassino. A maioria das pessoas provavelmente deixaria o assunto de lado e continuariam com as suas vidas como se nada tivesse mudado, assim como fazemos quanto à violência urbana, todavia Timothy é um sujeito com profundo senso de bondade e honra, um espécime raro na selva de pedra, logo irá se envolver demais com a situação, atingindo um ponto do qual é impossível retornar sem que alguém morra.

A potencial vítima em questão que Timothy tenta ajudar é a escritora Linda Paquette, uma mulher com uma personalidade muito diferente da sua. Enquanto Timothy é um indivíduo muito reservado com um modo de viver humilde, Linda é uma mulher curiosa, enérgica, enfim, uma pessoa que vive com uma intensidade que chega a espantar o nosso singelo herói. Porém, ambos agora estão com os destinos ligados, precisam estar juntos para enfrentar o que está a frente, seja o que for.

A incógnita sobre o motivo, algo improvável de ser deduzido até que o autor decide revelar, que fez Linda se tornar um alvo causa realmente uma curiosidade voraz no leitor e o Koontz sabe aproveitar isso muito bem no decorrer das páginas. Vários mistérios vão se somando e formam o estopim de uma leitura apaixonada. Vale salientar que os mistérios não deixam o leitor desnorteado, pois são apresentados de forma organizada e sem pressa, além de que nenhuma ponta é deixada solta.

O destaque do livro também fica por conta de Krait, o assassino de aluguel que se mantém no encalço de Timothy e Linda até o final do livro, contudo também acompanhamos algumas cenas em que ele dá uma breve pausa na perseguição. São nesses instantes que temos a oportunidade de conhecer um pouco sobre a sua personalidade complexa, cheia de delírios que ganham um amplo sentido metafórico se olharmos com atenção. É fascinante poder adentrar na mente de um personagem a fundo e compreender como funciona a sua percepção do mundo e como ele conduz os seus raciocínios. O enigma de Krait (seu passado) é tão intrigante quanto a identidade de seus contratantes. É brilhante como este vilão foi criado com tantas sutilezas, ele não é movido apenas por um conceito de mal como a maioria das pessoas idealiza, mas por uma série de conceitos.

A fuga de Timothy, tentando impedir que Linda seja assassinada, também parece ser a fuga de algo de seu passado, um horror tão forte que ele chega a dizer que é algo em seu sangue. O temor com o qual Tim trata deste assunto nos deixa claro o quanto o seu jeito pacato é justamente uma tentativa de esquecer o que um dia ele foi e viveu. Porém, esse fantasma do passado acaba sendo mais útil do que ele imaginava.

Um personagem secundário que proporciona bons momentos de diversão é Pete Santo, um contato de Tim no departamento de trânsito que o conhece há muito tempo e peça chave em alguns momentos da trama. Pete é justamente a pitada de alívio para um enredo tão tenso e faz algumas piadas geniais sobre politica e assuntos diversos, um humor inteligente.

A trama também não cai no óbvio durante a aventura de Tim e Linda, muito pelo contrário, nos surpreende mais ainda quando achamos que nada vai se alterar. O desfecho é inusitado, algo que me fez voltar as páginas para ter certeza de que estava mesmo acontecendo. A história se passa em apenas vinte e quatros horas e nesse mesmo ritmo alucinado a leitura acontece. Parabéns ao senhor Koontz por ter me surpreendido mais uma vez, por isto, vai ganhar cinco selos cabulosos!