Henrique Fendrich 23/02/2019minha estanteBem, agora terminei o livro e vou falar sobre os outros textos.
O conto que batiza o livro eu já havia lido, mas pelo nome ?O faroleiro de Aspinwal?. É um belo conto sobre um polonês desterrado que, subitamente, recebe um pouco da sua pátria pelos correios.
Mas a melhor obra do livro, para mim, é mesmo ?Bartek, o conquistador?, da qual já falei, e que é uma novela.
Há ainda mais duas pequenas histórias, o triste ?Janko, o pequeno músico?, e o interessante ?Sachem?, que, ao mesmo tempo em que escancara a ?crueldade civilizatória? da humanidade contra os índios, termina com a insuspeitada (e igualmente cruel) adesão de um dos seus remanescentes aos valores de seus opressores.
O último texto do livro também não é exatamente um conto, mas a novela ?Devemos segui-lo?, em que, assim como no célebre ?Quo vadis?, Sienkiewicz se volta às civilizações históricas, pois trata de um casal de romanos que, por acaso, se vê em Jerusalém no momento da crucificação de Jesus. Achei que o entusiasmo da mulher romana pela doutrina de Jesus se deu de forma muito precipitada, diante de umas poucas palavras que ouviu ao seu respeito, o que achei um tanto inverossímil.
Em verdade, eu gostei mais dos textos em que Sienkiewicz fala sobre poloneses.