Lilian_89 22/09/2021
Coitado do Robinson Crusoé
O livro narra as desventuras de seu personagem principal: Robinson Crusoé, que desafiando os conselhos e desejos de seus pais resolve se aventurar no mundo a bordo de um navio saindo da Inglaterra.
Tendo fugido de casa aos 18 anos em busca de aventuras no mar, Crusoé encontra não menos que desafios e catástrofes inimagináveis. Seu navio em princípio, quase naufraga e em um dado momento da viagem se vê sendo atacado por mouros que matam parte da tripulação e o levam como escravo.
Anos após ano vivendo em cativeiro, Crusoé consegue fugir com a ajuda de outro servo, porém suas desventuras não se encerram aí. Após se ver livre e navegando ao longo da costa da África, Crusoé acaba por ser resgatado por um navio português e é levado para o Brasil, Ali, acaba conseguindo um lote de terra e começa a enriquecer e a construir uma vida plena. Porém, tentado por alguns colegas, se vê novamente no mar em busca de conseguir lotes de escravos na África.
Nessa nova viagem, aparentemente o mar é uma maldição na vida de Crusoé, a embarcação é afundada por uma terrível tempestade e Crusoé, o único sobrevivente acaba chegando em uma ilha deserta onde passará grande parte de sua vida isolado do resto do mundo. Nessa ilha ele vive por mais de 20 anos tendo que se virar como pode para garantir sua subsistência. Ele constrói sua casa, chega a realizar plantio de alguns cereais e ainda recolhe um pequeno rebanho de cabras.
Muitos anos vivendo só nessa ilha Crusoé metida sobre sua vida e sobre suas desventuras, ele percebe que tudo não passa do castigo divino, por ter contrariado seus pais e seguido em busca de aventuras por puro capricho. Meditando assim, passa a agradecer aos céus por estar vivo e ter condições de se manter mesmo em meio ao castigo de Deus.
Num belo dia, entretanto, Crusoé acaba cruzando com novas personagens que atracam em sua ilha, nativos do continente realizam ali seus rituais macabros de assassinar e comer seus inimigos. É num desses encontros que Crusoé salva um desses nativos feito prisioneiro e o mantém como fiel criado a quem dá o nome de sexta-feira.
Crusoé passa mais alguns anos na ilha, agora com seu criado sexta-feira, a quem ensina a falar sua língua, a cultivar o alimento e a seguir a fé cristão, o ensinando como é errado comer seus inimigos. Sexta-feira irá acompanhar Crusoé em todas as novas aventuras e em seu futuro retorno à pátria, na Inglaterra.
Ainda na ilha novos personagens chegam, entre eles alguns espanhóis e alguns ingleses, de onde Crusoé será capaz de obter uma passagem de navio de volta para sua terra. Enfim termina seu isolamento nessa ilha e seu retorno para casa. Porém, ao chegar em casa Crusoé precisa ver como andam seus negócios, especialmente sua fazenda no Brasil, que ele decide enfim vender e se estabelecer finalmente, tal como desejava seus pais, em sua terra natal com seu criado sexta-feira.
No fim, Crusoé se casa, tem filhos e somente após certa idade, instigado por seu sobrinho, decide empreender uma nova viagem, mas essa história ficou para outro livro.
Uma leitura agradável e cheia de aventuras mas um pouco maçante em alguns momentos. Recomendo a leitura e curti demais acompanhar todas as aventuras e desventuras desse personagem clássico da literatura mundial.