Resenhas - Non-Stop

mari 02/05/2023

Non-stop!
Sempre usava uma ideia dessa querida como repertório de redação e nunca tinha lido uma obra se quer da martha (não sabia eu o que tava perdendo), até que eu encontrei esse livro aleatoriamente num sebo e resolvi levar. Foi o meu primeiro contato com crônicas e sinceramente não tava esperando gostar tanto, só não dei 5 estrelas porque desgostei de algumas (poucas), o que passa batido diante de tantas que amei. É uma leitura divertida e reflexiva ao mesmo tempo e acho que deve ser apreciada aos poucos, não façam que nem eu que devorei tudo em menos de uma semana.

EllenIsal 01/12/2021

Tempo
Acho que nunca demorei tanto para finalizar um livro como demorei nesse.
Independente da demora é um livro maravilhoso, nunca tinha lido um livro de crônicas, e achei esse perfeito. Entendo pq demorei, pois é um livro para ser degustado aos poucos e não devorado com ânsia.
É um livro com crônicas escrita entre 1999 e 2001, mas é um livro tão atual que não parece que foi escrito á 20 anos atrás, parece que foi publicado essa semana de tão atual que é.
Simplesmente amei, uma crônica melhor que a outra, um enxurrada de conhecimento e descobertas.
Perfeito!?

André Lucena 18/09/2021

Pequenas doses de reflexão
Desde as primeiras leituras me surpreendi com a forma que a Martha Medeiros se comunica. Amei a forma como ela narra situações do dia a dia e como é capaz de fazer com que façamos reflexões sobre coisas que passariam despercebidas ao nosso redor. Uma leitura muito boa, capítulos de geralmente duas páginas (três no máximo), ideal para ler entre outras leituras.

O ponto negativo, para mim, é que algumas crônicas são extremamente chatas, tediosas e sem criatividade, notando-se a falta de inspiração para escrevê-las, como se estivesse apenas tendo que escrever "qualquer coisa" por obrigação.

No geral, foi um bom livro.

Pollyanna.Rigon 17/09/2021

Explica mas não justifica: crônicas do início do século, algumas são MARAVILHOSAS porém encontrei 4 ou 5 extremamente machistas?
Terminei pq não gosto de coisa inacabada, porém extremamente incomodada com algumas das crônicas.

Lari 28/06/2021

Morre lentamente quem não lê Martha
Mais um livro de crônicas que Martha deixa impressa a sua marca registrada. Diversos temas são abordados no livro e percebo que mesmo as crônicas tendo sido escritas em 2000/2001, os problemas do mundo permanecem. Me deixou triste no início, mas conformada no final. E foi uma linda surpresa saber que "A morte devagar" é dela! Pirei nessa!

Biblioteca Álvaro Guerra 31/08/2018

Non-Stop
"Há umas duas semanas eu ando lendo um livro chamado Non-Stop – crônicas do cotidiano (2001), que é um conjunto de crônicas escritas pela escritora gaúcha Martha Medeiros, publicitária e redatora de agências conhecida no Brasil pela obra Divã, cuja adaptação para o cinema teve grande sucesso.

O exemplar que chegou às minhas mãos foi presente de um amigo que estimo bastante, e que adora conversar comigo sobre literatura. Além do livro em questão, ele me presenteou também com O seminarista, de Rubem Fonseca, romance que terá seu lugar aqui no blog em breve. O livro da Martha foi lançado em uma edição de bolso da L&PM Pocket.

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Sinopse: Vivemos um tempo de manchetes espetaculares explodindo nos jornais; a vida passa ao vivo pela TV e todos nós acabamos por compartilhar planetariamente os dramas do mundo. E se por um lado há o grande mundo que todos vêem pela televisão, por outro, há o pequeno e anônimo mundo de cada um de nós. O cotidiano dos milhares de pessoas que circulam pela cidade grande com suas incertezas, alegrias, dúvidas, paixões, dramas e esperanças. Martha extrai da complexidade dos tempos que correm a reflexão que atinge e aquece o coração dos seus leitores.

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Eu nunca havia lido um livro de crônicas, essa é a verdade. Mal sabia discriminar que gênero é esse de que as pessoas tanto falam e que impulsiona tantos escritores. Eu já havia lido alguns textos intitulados de "crônicas" escritos por Carlos Drummond e Olavo Bilac, mas foi somente lendo Martha Medeiros que finalmente entendi o que significa a crônica moderna por excelência.

De textos que vão desde setembro de 1999 até setembro de 2001, Martha discorre sempre sobre o mesmo assunto: o cotidiano – e devemos perceber que esse é um tema vastíssimo. Ela escreve sobre a sociedade em geral, sobre filmes a que assiste, livros que lê, cartas que recebe, cenas que testemunha etc., e invariavelmente dá a sua opinião sobre a coisa.

Non-stop Divã

Non-stop (edição de luxo) e Divã

No entanto, apesar da vastidão de assuntos, o que a autora parece preferir é o subtema "relacionamentos amorosos", sexo incluído, responsável por uma boa quantidade de textos. Essa fixação pelo tema às vezes sugere uma semelhança com livros de auto-ajuda, mas – ainda bem – passa longe da pieguice, coisa que a própria autora não suporta.

As crônicas são curtíssimas e mal chegam a duas páginas. Para se ter uma idéia, a coletânea tem 254 páginas e mais de cem textos. Realmente é o tipo de redação que se publica numa coluna de jornal; uma espécie de "pausa curta para reflexão" enquanto você está passeando seus olhos pelas notícias. Uma única crônica pode ser lida em menos de um minuto.

Com alguns pensamentos você concorda, com outros não; alguns você acha esquisitos, outros, lúcidos. E é sempre bom entrar em contato com essas opiniões diferentes, primeiro porque o leitor repensa as suas questões e, segundo, porque ele tem a oportunidade de se reafirmar.

Minha mãe devorou o livro e até pensou em comprar outros da Martha, como Doidas e santas e Divã. Talvez eu dê a ela um de presente.

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Conclusão: é o tipo de literatura destinada a passar o tempo. Como livro de crônicas, excelente.

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Abaixo, um trecho muito interessante:

"Foram os livros que me deram consciência da amplitude dos sentimentos. Foram os livros que me justificaram como ser humano. Foram os livros que destruíram um a um meus preconceitos. Foram os livros que me deram vontade de viajar. Foram os livros que me tornaram mais tolerante com as diferenças. Foram os livros que me deram ânsia de investigar mais e profundamente o meu mundo secreto." (p. 148)"

Fonte da resenha: http://artigosefemeros.blogspot.com/2010/08/non-stop-cronicas-do-cotidiano-de.html

Empreste esse livro na biblioteca pública Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=181115&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0

Aline 20/04/2018

Não pare
Esse livro reuni crônicas de Martha Medeiros entre agosto 1999 á setembro de 2001.
Os assuntos são diversos, cotidiano, relacionamentos, artistas e até ursinhos de pelúcia.
A minha preferida é Prometa não sofrer escrita em setembro de 1999. Nessa crônica ela fala sobre as promessa que fazemos para conquistar uma graça. Por a fé temos que sacrificar uma coisa que gostamos para conquistar outra, então a autora brinca na crônica com uma entrevista que Dummont concedeu a uma revista de que a gente deveria prometer rir mais, falar mais com as pessoas assim por diante. Fecho com os dois. Promessas tem que serem feitas para o nosso bem, para nos fazer feliz. Assim são todas as crônicas deste livro. recomendo e com certeza quero ler mais Martha Medeiros, prometo.

Amanda 18/10/2017

Quote
A vida não é tão arrumadinha como a gente gostaria: é um caleidoscópio. Colorida. Rápida. Absurda. Engraçada. Trágica. Indecente.

Dose Literária 01/08/2014

Engasgos: Non-Stop, de Martha Medeiros e As Esganadas, de Jô Soares
Passei as últimas semanas em recuperação. Uma forte gripe e nebulosa crise de enxaqueca decidiram galopar nas minhas costas ao mesmo tempo. O lado bom da convalescença foi ter conseguido tempo para ler dois livros simultaneamente e encerrar a leitura rápido. Li "Non-Stop: Crônicas do Cotidiano", da autora porto-alegrense Martha Medeiros, e "As Esganadas", do humorista Jô Soares. O ponto em comum entre os dois foi que terminei a leitura com um engasgo de insatisfação. Explico.
Meu primeiro contato com Martha Medeiros foi com o pocket "Noite em Claro", lançado na coleção 64 páginas da editora L&PM. Naquela oportunidade, notei que alguma coisa não tinha sido digerida. Ficou uma lacuna, um tipo de sentimento que eu não entendi. Na época, cheguei a comentar que deveria procurar mais sobre os trabalhos da colunista para saber se a primeira impressão é, como costumo chamar, a "dançarina das eternizações". Pois bem, eu segui minha recomendação interna e procurei. Non-Stop é um livro de crônicas produzidas por Martha entre os anos de 1999 e 2001 (se não me falha a memória, já que não estou com a obra em mãos). Com uma linguagem leve, a jornalista trata de temas cotidianos, como paixão, trabalho, relações, observações, sexo, música, cinema.

Continue lendo em

site: http://www.doseliteraria.com.br/2014/07/engasgos-non-stop-de-martha-medeiros-e.html

Ka 18/11/2012

Ler Martha Medeiros é como observar a infinitude do Grand Canyon, ouvir uma música e pensar: "cara, parece que esta canção foi escrita para mim!" É isso que sinto toda vez que degusto as crônicas e os livros desta gaúcha fantástica. Gosto, adoro, amo. Leio bem devagar só para ter a sensação de que vai durar mais, de que ela sempre dormirá na cabeceira da minha cama. Assim como uma leve brisa num dia escaldante, Non-Stop é uma refrescante pausa que me presenteava todo final de dia. Dormir após ler Martha Medeiros é sonhar, ou então, no mínimo, dormir tranquilamente.
Ela instiga, provoca, apaixona. Quando leio suas crônicas tenho a sensação de que não sou a única 'louca' que pensa de uma forma diferente (ou melhor, exclusiva) dos demais.
As crônicas foram escritas no início deste milênio, porém, continuam tão vívidas e reais como se tivessem sido escritas ontem. Um retrato fiel do dia-a-dia feito por uma mulher que vê o mundo de um jeito totalmente particular.
Para quem acaba o livro, fica aquele gostinho de quero mais que pode ser substituído por qualquer outro livro de crônicas da escritora, afinal Martha Medeiros sempre será uma leve brisa que nos distraí do preto e cinza excessivos do cotidiano.

"Comece a correr atrás dos seus sonhos, a valorizar as coisas simples e a zelar pelo o que só você tem: sua vida. Aos deuses, peça apenas que não interfiram."
(Non-Stop, pág 178)


Mais resenhas no blog http://diasperfeitosparasempre.blogspot.com.br/search/label/Dica%20de%20Leitura?&max-results=7

Gabriela M. 01/11/2012

Só dei três estrelas pela maioria do livro, no início, Martha parece estar de mau-humor e por achar muitas crônicas boas, não aquela maravilha que sei que poderiam ser.

Mesmo assim recomendo, pois pode não me agradar tanto mas tem aquelas que são nota mil e que fazem toda leitura valer a pena! Como as crônicas: "Quase", "O mundo não é maternal", "Icebergs", "Se eu fosse eu", "A arte maior", "Uma odisséia na estrada", "A fita métrica do amor", "Você é", "Um deus que sorri", "Amor e perseguição", "Para sempre, até quando?" e "Eu chego lá" - leituras muito dinâmicas do dia-a-dia, dos sentimentos e atitudes, fazem parecer que foi ela que leu você e escreveu diretamente pra ti.

JB 04/05/2012

Crônicas do cotidiano
Este livro reúne ao todo 119 crônicas escritas em aproximadamente 250 páginas, entre os anos de 1999 e 2001. Em referência ao próprio título, a autora narra a rapidez dos acontecimentos no mundo atual, cita e debate livros, opiniões, cinema, notícias, show buzines, assim como as histórias sobre o universo feminino , sempre criticando e analisando com muito bom humor o dia-a-dia.
A complexidade de alguns fatos é substituída pela clareza de suas reflexões, pelas quais muitas vezes nos identificamos, conhecendo sua verdadeira essência ao compartilhar suas experiências, gostos, realidade, em outras palavras, uma parte de sua vida.
Um livro pequeno, prático de ler e dinâmico como todo livro de crônica (onde não é necessário seguir a ordem da leitura), e acima de tudo, uma visão de um ser humano sobre os acontecimentos que estão ao seu redor, sem medo de dizer o que pensa, como uma maneira de registrar sua existência.

priscilabonatto 15/06/2010

Passou à frente do "Doidas e Santas" que, até eu terminar "NON-STOP" era o meu preferido da Martha. Muito bom! Fiquei com gostinho de quero mais e não vejo a hora de ler outro.