Casa de pensão

Casa de pensão Aluísio Azevedo




Resenhas - Casa de pensão


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Lara 02/07/2021

Casa de Pensão
É um livro que sem dúvida tem sua importância para a literatura brasileira, com uma escrita impecável, é um marco para a escola do naturalismo, que tem como característica evidenciar o lado ruim e mesquinho do ser humano. Apesar disso é um livro muito arrastado, a linguagem é até fácil considerando a época que foi escrito mas a história e os personagens não são nada cativantes.
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Camila 29/06/2021

Aluísio Azevedo realmente não teve medo de expor a sociedade carioca da época. Da pra ver claramente as críticas que ele faz ao comportamento, por meio de ironias e indiretas.
A história em si demora pra ficar interessante, mas o final te prende. O autor construiu os personagens de modo que você acaba não gostando de nenhum deles, e no final das contas fica indeciso por quem torcer, já que fica claro que todos, no fundo, são ruins.
O autor conseguiu alcançar seu objetivo, que era de explicitar todo esse lado dos brasileiros da época, mas que chega a ser engraçado, de tão estranho
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gigizinha08 21/06/2021

Sabe quando vc berra pro jogador na tela da TV?
Assim que me sentia. Eu queria que o banana do Amâncio me escutasse dizendo "NÃO FAZ ISSO" durante 90% da narrativa. Sério, candidato a maior gado da literatura, não me surpreende que tenha passado pelo que passou pq deu muito mole.
O Coqueiro também é um molenga mas ele no fim fez algo, né? (risos de nervoso)
Do resto dos personagens, cada um me dava motivos pra balançar a cabeça pros lados pensando "meu deus..."
Coitada da Dona Ângela. Sofreu que só.
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nat 16/06/2021

casa de pensão
li por ser livro de vestibular mas gente que final é esse, que babado, recomendo só pelo plot twist
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cris 01/06/2021

Esse definitivamente não é um livro que eu leria se não fosse pelo vestibular.

A leitura não foi difícil como eu imaginava, por ser um clássico. Mas em compensação, o Amâncio - o protagonista - é insuportável. Não acho que ele é uma pobre vítima explorada nessa história, é claro que ele não merecia esse final, mas desde o início ele sabia das intenções do Coqueiro e ainda assim continuou naquela casa de pensão, isso porque ele também é um interesseiro, como o resto dos personagens. Além do mais, achei que o autor narra tudo de uma forma muito dramática.
Percebi que não sou uma grande fã do naturalismo.
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Vivi Martins 05/05/2021

Realista e trágico!
Romance escrito em 1884 por um dos melhores autores clássicos da literatura brasileira, Aluísio Azevedo.

Amâncio de Vasconcelos, personagem principal da história, é um rapaz de família abastada maranhense, o qual resolve cursar a faculdade de Medicina na cidade do Rio de Janeiro.

Interessado apenas em conseguir prestígio e posição social com a futura carreira de médico, não possui nenhuma vocação aos estudos. Se divertir entre amigos e mulheres era o que mais desejava na Corte do Rio de Janeiro.

No entanto, acabou atraindo para si uma família de exploradores, que lhe armaram uma verdadeira cilada. E como não poderia faltar, o autor trás uma crítica à sociedade da época, porém ainda nos serve para os dias atuais.

O livro é de leitura fácil e fluída. O que mais me encanta na escrita despojada do autor, é que suas descrições as vezes me fazem rir, deixando a leitura super agradável e interessante. Valeu a pena a leitura.
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luiza 26/04/2021

Foi bom, mas bem pouco surpreendente. Não consegui me envolver na história nem me senti cativada pelas personagens, mas não posso negar que é bem escrito. O final foi bem chocante, e o livro ganha pontos por isso.
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Gandolfi 24/04/2021

Os desejos internos que se abrigam dentro de cada um de nós como uma Casa de Pensão!

“Minha querida mãe.
Eis-me na grande Corte, que aliás me parece estúpida e acanhada por achar-me longe de vossemecê...”

Apoiando-se em um caso real que abalou a sociedade carioca entre 1876 e 1877 e sendo uma obra fruto da corrente literária do Naturalismo, Aluísio de Azevedo nos brinda com uma obra fantástica que demonstra a realidade nua e crua dos desejos humanos, suas cobiças e ambições e suas retratações fidedignas da realidade vigente com teses apoiadas nas questões patológicas humanas, as teorias deterministas, nas formas animalescas presentes no ser humano, e a objetividade e impessoalidade narrativa. Após sua estreia em “O Mulato”, de 1881, o que vemos em “Casa de Pensão” é um autor mais já apoiado no que quer transpassar aos seus leitores.

Partindo do interior maranhense para estudar na capital do Brasil Império, a cosmopolita Rio de Janeiro, que à época abrigava a Corte Portuguesa, o jovem Amâncio Vasconcelos acaba encontrando seu caminho até um pensionato administrado e ocupado por indivíduos gananciosos em busca de amor, de dinheiro, de status ou de aventuras. Seduzido por essas luxúrias, Amâncio acaba caindo em tais armadilhas.

Essa é a sinopse que o autor utiliza para traçar um retrato dos agrupamentos humanos que estavam se formando no período e as suas inevitáveis recaídas para a imoralidade e a decadência humana. Essa questão de caráter psicológica e psicanalista é mais um fruto da corrente naturalista, que, aliás, permeia toda a obra com relação às doenças morais (promiscuidades, hipocrisia, desonestidades, sensualismos excitados e excitantes, ódios, baixos interesses, dinheiro…) que se misturam também doenças físicas (o tuberculoso do quarto sete que morre na casa de pensão, a loucura e histerismo de Nini e a varíola que Amâncio contrai no meio da trama). Era até engraçado em como João Coqueiro e sua família se apresentavam como os bons defensores da moral e dos bons costumes, mas eram eles mesmos permeados por perversões morais.

A relação entre o protagonista Amâncio Vasconcelos e o antagonista João Coqueiro, é um outro ponto a se destacar, por seu ótimo trabalho em trazer à tona as grandes semelhanças entre esses dois personagens a partir da tese naturalista que defendia que o indivíduo era condicionado, influenciado, modificado e determinado por sua herança genética. Ambos cresceram tendo uma infância doutrinadora por seus pais que julgavam o modo como deviam agir e recebendo confortos nos braços de suas mães protetoras, caracterizando assim a influência que seus modos de criação e de educação tiveram em suas vidas, os tornando muito acanhados.

Entretanto, a diferença entre eles reside então na outra vertente defendida pelo Naturalismo, do meio em que o indivíduo vive e como isso o modifica. Amâncio havia passado toda sua vida no interior maranhense enquanto João Coqueiro estava mais perto dos centros urbanos. Como resultado, Coqueiro era uma pessoa que sabia das artimanhas, das trapaças e das espertezas passadas nas grandes cidades e se apoderou delas a seu favor, ao manter Amâncio sob suas asas pela sua riqueza e também por rapidamente notar o verdadeiro interesse de Lúcia nele. Por sua vez, Amâncio cresceu nos meios provincianos do Maranhão, renegado de sua liberdade e a almejando e alimentando essa conquista através das obras romancistas e fantásticas que lia; tanto é que quando finalmente conseguiu isso ao ir para o Rio de Janeiro, ele deixou esse sentimento dominá-lo totalmente e não percebeu as muitas artimanhas que foram planejadas em torno dele.

!!SPOILERS!!

Outro fator que notamos em relação aos dois personagens foi um possível Complexo de Édipo. Isso porque o carinho zelado pela respectiva mãe de Amâncio e João Coqueiro em oposição ao caráter agressivo de seus pais, pode ter lhes levado a se envolverem mais tarde em suas vidas com mulheres muito mais velhas do que eles, no caso de Madame Brizard para João Coqueiro e Maria Hortênsia para Amâncio.

“Casa de Pensão” também pode ser uma obra a fazer refletir em quem, no seu âmbito de amizades e familiares, realmente se importa com quem você é, e não com o que você oferece. Amâncio passou a história inteira sendo explorado pelo seu dinheiro, seja por João Coqueiro, seja por Madame Brizard, Amélia, Lúcia, Paiva Rocha e Salustiano Simões. Ele também era usado por Maria Hortênsia como uma forma de escape de seu casamento frio e monótono com Campos, esse, que mesmo que tenha ficado ao lado dele a história inteira, o condenou da pior forma possível assim que soube do caso dele com sua esposa. Todos aqueles que defenderam Amâncio em seu julgamento, também logo defenderam seu assassino pouco tempo depois por uma simples questão de visibilidade. No final das contas, a única pessoa que de fato se importava com Amâncio, com quem ele era, era sua própria mãe, que acabou vendo o filho morrer sem ter nem a chance de se despedir.

!! FIM DOS SPOILERS !!

Por fim, a mensagem que o autor inseriu no início dos folhetins pouco antes dos capítulos passarem a serem publicados, resume completamente o escopo da obra e o porquê de se qualificar como um dos melhores exemplares da corrente naturalista no Brasil:

"Não o qualifico de romance, porque tal não é o caráter que lhe tenciono imprimir. Não tenho igualmente a pretensão de fazer dele um livro científico, nem tão pouco realizar uma obra de arte. Apenas me proponho estudar uma das faces mais antipáticas de nossa sociedade – a vida em casa de pensão. Meu único fim é rasgar aos olhos do leitor a parede de uma dessas velhas casas de pensionistas, e expor na sua nudez fria e profundamente comovedora os dramas secretos que aí dentro se consumam, terríveis e obscuros, como a luta dos monstros no fundo do oceano. Desejo exibir toda a hediondez dessa existência que corrompe nossa sociedade, como uma moléstia secreta e inconfessável corrompe o organismo humano”.
(Folha Nova, 5 mar. 1883)
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Marcos Nandi 19/04/2021

Trágico!
Amâncio vai de Maranhão para corte (RJ) estudar medicina, mas no fundo queria farrear. Odiava o pai, amava muito a mãe. Odiava o professor de sua infância. Fez seus estudos na marra. Até os 14 anos viveu igual um pândego.

Ao chegar no Rio de Janeiro, se hospeda na casa de um conhecido de sua família e conhece João Coqueiro que órfão de pai e mãe e pobre, refugia -se com sua irmã (Amélia) na casa de uma viúva francesa, que acaba se tornando sua esposa e juntos construíram uma casa de pensão. Lá, vai tentar seduzir Amâncio a casar com Amélia...mas os planos não saem como planejado.

Um livro sobre ambição, crescer na vida a todo custo e sobre aparências. Muito bom!.
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Mylenarg 10/04/2021

Muito bom!
Aah! Sou apaixonada pela escrita do Aluízio Azevedo, e como ele nos envolve em sua trama. A Casa de Pensão conta a história de um jovem maranhense, chamado Amancio que vai para o Rio de Janeiro para cursar medicina. Nesse livro, você rir, você fica com raiva, você fica triste.. mas é muito divertido!
Com um final bem surpreendente e nada previsível!
Super recomendo!
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Biblioteca da Pry 07/04/2021

Se você ainda não sabe porque um livro é considerado um clássico, leia essa obra!


Casa de pensão é uma obra de Aluísio de Azevedo, publicada em 1884. A obra traz imagens de quem vivia desejando o Rio de Janeiro, que era a Corte na época, e que criava tantas imaginações a quem vivia longe.

O personagem principal é um maranhense - mesma regionalidade do autor, e por isso, ele consegue nos encher de fragmentos bem detalhados do lugar, da cultura e da própria ideia do Amâncio (personagem principal).

Um livro cheio de ironia, características do Rio de Janeiro da época e das questões de sobrevivência de quem vinha de longe para a tão sonhada cidade.

Os personagem nos apresentam o que hoje chamamos do malandro carioca, das espertezas que as mulheres utilizam para a sedução, e de como era sobreviver sozinho numa cidade cheia de segredos.

Na época do livro, a vida em cidades grandes em pensões era muito comum, pois muitas pessoas não conheciam a cidade e muitas dessas pessoas eram estudantes com poucos recursos ou até mesmo facilitar a rotina.

Uma das melhores características dessa obra é a narrativa em terceira pessoa - eu particularmente gosto, pois dá mais um "tempero" a história.

O personagem, jovem, com uma personalidade complexa e cheio de traumas e questões duvidosas, em um novo mundo, onde ele desejava muitas coisas e acreditava poder realizar tudo que imaginava.

A criação familiar é um ponto explicado no início e vai sendo pontuado durante toda a obra, talvez, por ser uma questão bem discutida na época ou usada como responsabilizadora.

A rotina local descrita de forma brilhantemente, trazendo personagens marcantes, numa pensão famosa, é uma narrativa  agradável de ler, ainda mais que o autor era um observador e crítico da sociedade e seus costumes.
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Diego 05/04/2021

A exposição da hipocrisia
Gostei muito do livro, no qual o autor expõe as hipocrisias, a falsidade o interesse e diversos outros aspectos da sociedade da então capital do país e sede da corte, que se aplicam muito bem, em sua grande maioria, à nossa realidade atual.
Gostei muito da edição também - apesar de um que outro erro de digitação - desde a gravura da capa.
Recomendo a leitura!
raradigo 05/05/2021minha estante
Um clássico né? Li quando estava no ENSINO MÉDIO...


Diego 05/05/2021minha estante
Sim.




maria12825 14/03/2021

No momento não leria se não fosse a escola...
É um bom exemplo do naturalismo que estava rodeando a literatura da época, mas eu não gostei do amancio( personagem principal) o que fez o livro ser bem demorado de ler.
O jeito que o autor descreve a cena, exagera nos detalhes parece legal mas em alguns momentos é desinteressante.
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Janara 08/03/2021

Casa de Pensão
A história retrata a trajetória de um menino que saiu do Maranhão para estudar na Corte, demonstrando as motivos, decisões e até aspectos psicológicos que o levaram até ali.
O narrador coloca diversos pontos de vista no enredo, o que nos deixa ciente da armadilha para qual Amâncio caminha, envolvendo o leitor na história e fazendo com que seja impossível largar o livro.
Na minha opinião, a história pode ser comparada com Quincas Borba de Machado de Assis, já que também tem como uma das tramas a ingenuidade de um indivíduo do ?interior? que resolve fazer a vida na Corte.
No entanto, a escrita de Aluísio Azevedo é mais concisa e com referências mais práticas que a de Machado, tornando, na minha visão, a leitura mais fácil e mais fluída.
Por fim, gostaria de parabenizar a edição da Editora Principis, que trouxe notas de rodapé úteis e práticas, e, principalmente, em todos os momentos necessários.
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