O país das mulheres

O país das mulheres Gioconda Belli




Resenhas - O País das Mulheres


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rafinha 10/09/2021

Achei um livro com uma premissa muito interessante, a forma que é apresentado os projetos do partido e como a trama se desenvolve é muito legal, é um livro que prende a atenção
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Lu Borgese 28/06/2021

O País das Mulheres
Neste livro incrível, vamos conhecer o fictício país latino-americano de Fáguas, onde inúmeras injustiças acontecem. Assim, cansada de presenciar as barbaridades que acomete a nação, Viviana Sánson, juntamente com suas melhores amigas, decide criar o PEE (Partido da Esquerda Erótica) e entrar de vez para disputa da presidência.

Viviana é apresentadora de TV e jornalista. Após denunciar e divulgar diversos escândalos, acaba ganhando o apoio e o carinho do público, o que contribui fortemente para o tão sonhado cargo de presidente do país.

O interessante é que o plano de governo dela, não se baseia somente no feminismo, pelo contrário, faz questão de exaltar as mulheres e suas características, começando pela bandeira do partido que são pezinhos com as unhas pintadas de vermelho. Logo, elas acabam transformando todas as críticas e preconceitos relacionados ao sexo feminino em qualidades, fazendo com que isso apenas a fortaleçam ainda mais.

Outra jogada do partido é a exclusão dos homens do mercado de trabalho, pois com o governo de Viviana no poder, apenas as mulheres trabalharão fora. Os homens ficarão incumbidos de cuidar dos deveres de casa, para que as mulheres possam exercer suas atribuições em paz.

A inversão de papeis gera uma revolta tão grande, que Viviana acaba sofrendo um atentado e fica gravemente ferida, ficando em coma por alguns meses. A partir daqui o livro irá se desenrolar por uma perspectiva diferente, a presidente se verá em uma sala onde encontrará diversos pertences que um dia foram perdidos e então embarcará em lembranças que a fará retornar a momentos inesquecíveis.

O livro apesar de ser considerado uma verdadeira utopia, não deixa de nos fazer sonhar com uma sociedade justa e igualitária. E ainda que, algumas das ideias do partido sejam um tanto quanto radicais, a maioria são boas e facilmente serviriam de pano de fundo para ideias revolucionárias. Experiência única e maravilhosa, Gioconda Belli com sua escrita cativante nos leva a imaginar um mundo onde as mulheres realmente são levadas a sério, apenas leiam esse livro e se deliciem com essa obra prima genial.

"Passamos muito tempo nos arrependendo de ser mulheres – dizia – e tratando de demonstrar que não somos, como se ser mulher não fosse nossa principal força, mas agora chega. Vamos pegar cada estereótipo feminino e leva-lo até as últimas consequências."

@paginasdelivrosesonhos
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Mariana.Missiaggia 23/04/2021

amei amei amei amei
o que pra alguns poderia ser considerado uma sociedade radical, para mim foi uma utopia de caráter matriarcal. somente mais uma prova que colocar o poder na mão das mulheres significa uma perspectiva mais humanitária do mundo e uma administração de qualidade superior.
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Thaís Regina 19/04/2021

Resenha por Thaís Regina 🔸 O país das mulheres 🔸 Gioconda Belli 🔸 220 páginas 🔸 Versus 🔸5/5 ⭐
Após o termino do seu discurso de celebração do Dia da Igualdade em todos os sentidos, a presidenta Viviana Sansón sofre um atentado e acorda em um galpão cheio de objetos que perdeu ao longo de sua vida. Enquanto tenta descobrir o motivo de estar ali, Eva, Martina, Rebeca, Ifigenia e Juana de Arco, suas ministras e amigas, tentam dar sequencia ao governo e lidar com a oposição nessa ausência da líder do Partido da Esquerda Erótica.

A história se passa em Fáguas, um país fictício e pequeno na América Latina, que assim como seus países vizinhos, sofre com a corrupção por parte de seus governantes, os quais independente do partido, colecionam promessas não cumpridas e descaso com seus eleitores. As mulheres estão cansadas de terem suas reivindicações ignoradas e decidem se lançar na política com propostas diferentes e inusitadas

O plano de governo delas era muito inovador, mas elas contaram com uma ajuda inesperada: a erupção do vulcão Mitre e uma misteriosa queda da testosterona dos homens de Fáguas. Assim, com o instinto combatente masculino adormecido, os homens ficaram mais abertos a novas propostas, assim sendo eleitas.

O que mais me agradou na obra foi a campanha eleitoral das eróticas, e principalmente que elas tinham como estratégia organizar falsas reuniões da Tupperware e falsos chás de bebês para passar informações do seu partido e compartilhar suas ideias.

Com uma boa dose de humor, a autora expõe a realidade (que não é engraçada) da desigualdade entre homens e mulheres, seja na esfera profissional quanto na esfera doméstica, e também os problemas recorrentes de governos compostos quase que exclusivamente por homens.

site: https://www.instagram.com/p/CMnbI-nDlwd/
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Stefânea 11/04/2021

Confuso, meio forçado, mas engraçadinho
❝Mas era bom se atrever! Pelo menos uma vez na vida, toda mulher merecia enlouquecer dessa maneira, apropriar-se de uma ideia e sair cavalgando sobre ela com a lança em riste, confiante de que, qualquer que fosse o resultado, o esforço valia a pena.❞

Essa leitura começou muito boa para mim, mas acabou se perdendo durante o desenrolar e cheguei ao final cansada e só querendo terminar logo. A premissa era bem interessante, mas ao meu ver se perdeu mesmo, pois a autora usou artifícios praticamente fantásticos e impossíveis para fazer as mulheres chegarem ao poder, não gostei disso nem um pouco. Esse seria o único jeito de fazer as mulheres vencerem? Criar algo aleatório para os homens saírem do jogo? Achei extremamente sem graça e desanimador.

Algumas ideias são bem legais e o partido tem propostas boas e engraçadas, o que leva a leitura pra frente, mas no mais, pra mim o livro foi um grande blá blá blá. Para mim o maior ponto positivo da narrativa foi a representação que a autora fez de um país latino-americano, pois mesmo Fáguas sendo um lugar fictício, a referência ao país da autora ficou muito clara.

Enfim, recomendo a leitura para quem curte, mas para mim foi de verdade bem arrastado e forçado.
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Suzana.Mattos 21/03/2021

Narrativas femininas caribenhas
O livro é uma deliciosa fábula de um pequeno país caribenho onde as mulheres assumem o governo federal. Gostei bastante da maneiro como a memória foi acionada nesta narrativa feminina e gostei da escrita de Gioconda Belli, que eu não conhecia. Não é um romance apenas para mulheres, muito menos apenas para feministas, mas a possibilidade de imaginar uma saída juntos para uma sociedade com equidade de gênero.
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Maria Faria 07/03/2021

Uma ideia original
Um grupo de mulheres, liderados por Viviana Sansón, eleva o Partido da Esquerda Erótica à presidência de Fáguas, um pequeno país latino-americano. A ideia original da autora de criar uma história que coloca os homens em casa (facilitada pelos efeitos calmantes da fumaça de um vulcão) e que possibilita que as mulheres cheguem ao poder, proporcionando amplo uso do direito das mulheres e discussão dos conceitos feministas, é o ponto alto do livro.
Devido à insatisfação de alguns homens, a presidenta Viviana é vítima de uma tentativa de assassinato. Ela fica um longo tempo hospitalizada e suas lembranças durante o coma mostram como elas chegaram ao poder.
A hipersexualização das personagens e a ênfase nas características sensuais, apesar de sempre evidenciar as capacidades intelectuais, gera certo incômodo, mas pode ser que a excessiva descrição dos atributos femininos seja proposital.
É um bom livro, onde são discutidos temas seculares das lutas das mulheres como direitos, igualdade, maternidade, aborto, oportunidades, trabalhos domésticos e muitos outros. Possui milhares de frases que falam intimamente às nossas crenças, mas há muitas passagens que assemelham o romance de Gioconda Belli ao gênero chick-lit.
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Nicole710 26/02/2021

Necessário
Amei esse livro, não pela escrita, mas pelo conteúdo. Não foi um livro daqueles que lemos sem parar, porém são tantas, mais tantas reflexões essenciais para evolução como seres humanos e a história foi apresentada com muita criatividade e originalidade. Eu recomendaria essa leitura a todos como obrigatória.
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Meira4 15/02/2021

É... Ok...
Estou tentando ser generosa dando 3 estrelas. O livro já começa com a presidenta levando um tiro e acordando em um galpão cheio de objetos que levaram ela a chegar aonde chegou. O livro ficou muito tempo só no extremismo, estamos acostumados a ver o extremo masculino, dessa vez estamos no extremo feminino. Gostaria que tivesse se aprofundado mais em um meio termo mais cedo, bem no final as coisas mudam e ficam mais "certas". É um livro curto e se você tiver tempo e/ou conseguir ler mais de 100 páginas por dia, vc vai terminar a leitura bem rápido.
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Mirtes.Tatiane 05/02/2021

Viviana acorda em um galpão onde estão guardados diversos objetos que perdeu no decorrer da sua vida. Cada objeto lhe traz uma lembrança que nos apresenta aspectos importantes da sua vida e da sua ascensão à presidência de Fáguas.
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Tânia 13/01/2021

Produto de exportação: reflexões
A história começa com o atentado à vida de presidenta de Fáguas, um país fictício latino americano governado exclusivamente por mulheres, após séculos de governos corruptos.
À primeira vista tudo parece deveras absurdo no governo do PEE (Partido da Esquerda Erótica), porém com o passar dos capítulos, que se alternam entre as memórias da presidenta Viviana e das demais personagens, suas aliadas, membros da oposição e até o humilde vendedor de raspadinhas, José de la Aritmética, somos levados a pensar profundamente sobre a posição das mulheres na vida privada, pública e política, em questões de maternidade, mercado de trabalho, violência doméstica, entre outros.
É um livro que se propõe a duas funções - divertir e levar à reflexão - e cumpre ambas com maestria.
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Elis 23/11/2020

Genial!!!!
Antes de tudo, é um livro de leitura rápida e fluida. É muito interessante como a Gioconda consegue tratar de temas tão profundos (e alguns deles pesados) de forma tão leve, sensível e envolvente.

O conteúdo é genial porque imagina um caminho para mundo diferente, sem que isso seja uma utopia. Nada proposto ali é utópico. A coisa mais surreal que há na história é a forma como as mulheres ganham espaço nas eleições de Fáguas. (sem spoilers) Mas diz muito o fato de que todos nós leiamos esse livro como utópico, não? Eu terminei o livro emocionada, como raras vezes acontece comigo.

A escrita de Belli é cativante, sedutora. E os diferentes "suportes" narrativos que ela usa é outro ponto da sua genialidade.
É um livro que todo aspirante a escritor precisa ler.

No mais, um livro erótico, no melhor sentido da palavra. Daqueles que te fazem se sentir viva quando está lendo.
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André 31/10/2020

Um belíssimo livro, que fala de uma interessante forma de governo, centrada no poder das mulheres. Mais do que uma boa história, o enredo traz questões que nos fazem refletir sobre como o machismo se faz presente tanto em questões públicas ou privadas.
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