Fifty Shades of Grey

Fifty Shades of Grey E.L. James




Resenhas - Fifty Shades of Grey


89 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Lady Amz 31/07/2012

50 shades of boring
Mais vendido em sites gringos e nacionais. Virou livro de cabeceira em hotéis e aviões e um provável longa metragem vem causando alvoroço entre atores pela disputa de papéis. Fanfic polêmica e intitulada como "O crepúsculo que deu certo". Logo, leitura obrigatória, certo?

Errado. O livro começa bem morno, contando o dia-a-dia-sem-graça da Anastácia. Aos poucos somos introduzidos aos outros personagens que nem tive paciência para decorar os nomes. Kate, a colega de quarto, é uma mobília durante todo o livro, ela e o irmão do Christian, assim como os outros personagens, só servem pra mostrar que o casal principal não está sozinho na cidade.

O Christian é um idiota-bundão e a Ana uma chata. Metade do livro ela passa pensando em como o Grey é maravilhoso e como ela é pouco pra ele. Fora a mania irritante de morder o lábio e ser desastrada(porque é claro, a autora tinha que escolher os piores defeitos da Bella Swan pra manter).

Não sei se me cansei mais com a Ana, ou com a inner. (Sabe aquela inner que a Sakura de Naruto tem? Pois é, nossa querida escritora implementou isso na estória e SEM SUCESSO.).

E que preguiça eu fiquei desse livro. Tinha tanta coisa mal escrita, parágrafos tão pobres, com palavras repetidas, e frases desnecessárias, que eu fiquei feliz por não ter chegado a comprar um exemplar.

Pra quem já leu o livro do Vishous, da série "Irmandade da Adaga negra", Amante liberto, sabe muito bem que o tema S&M tinha o que render e poderia virar uma boa estória. Mas 50 shades of grey não fez nem cócegas. Deu foi é vontade de tirar um cochilo e pegar outro livro pra ler. E nas partes que deveriam ser quentes, me deu é ataque de risos.

Em alguma passagem do livro, a sonsa da Ana(ou a inner) solta a pérola que me fez rir por uns bons quinze minutos: "E eu estava chupando meu picolé sabor Christian Grey"(é exatamente isso o que vocês estão pensando). Ou "Preciso levantar da cama pois tenho minhas necessidades fisiológicas"(OIII?! Quem fala assim?).

Passei os primeiros 22, e únicos capítulos que li, sem saber se chorava de rir, ou de tristeza por esse livro ter sido considerado bom por tantas pessoas.

A estória pode até ser boa,mas para uma fanfic.
Deveria ter ficado no mundo online e nunca ter sido impresso.
Perto do Vishou, Christian Grey é uma fada. De novo.

1 estrela.
Maria 08/08/2012minha estante
Realmente, a escrita é coisa de fanfic. O negocio é tao repetitivo que às vezes eu achava que tinha voltado paginas sem querer, mas não, é um ctrl c/ ctrl v do começo ao fim.
A Ana só fala crap (falou double crap e triple crap!)
Ela só morde o labio inferior
O Grey só fica passando a mão no cabelo.

Todos estavam falando, então eu fui ver qual era.

Muito, muito mal escrito. E ainda é escrito na primeira pessoa do singular, no presente, e eu não gosto de livros assim.

E a autora já disse que se inspirou na saga Crepusculo (que eu não li e nem vi os filmes)


Aline Stechitti 08/12/2012minha estante
Hehe, concordo em gênero, número e grau! Pior livro q eu já li na vida.


Darien 17/09/2013minha estante
Também ri muito nas partes "quentes". Um papo de 10 minutos comigo bêbado consegue falar mais assuntos do que o livro.
Só estou um pouco sem entender essa comparação com Twilight (não suportei a história e não li nenhum dos livros)


Lady Amz 07/11/2013minha estante
Darien, 50 tons é uma fanfic de twilight que foi piblicada...


Naah Ventura 27/05/2020minha estante
Eu só li verdades na sua resenha, estou te aplaudindo em pé




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Jaqueline 19/05/2012

"Fifty Shades of Grey" é a mais nova sensação cultural dos Estados Unidos. Figurando na lista dos mais vendidos do New York Times (o que diabos não entra nessa lista?), o livro que teve origem em uma fanfic de "Crepúsculo" vem dominando as rodas de conversa do meio literário e teve seus direitos de publicação recentemente adquiridos no Brasil pela editora Intrínseca.

Vamos lá: como todos já sabem, trata-se de uma leitura 18 anos. Calcada no BDSM (um acordo consensual de bondage, dominação, subordinação, sadismo e masoquismo), a história gira em torno de Anastacia Steele, uma jovem estudante de Literatura de 21 anos, e Christian Grey, empresário multi-milionário de 27 anos, simples alegorias para a insossa Isabella Swan e o eterno vampiro do bem Edward Cullen. Após entrevistar o empresário para o jornal da faculdade no lugar de sua colega de quarto, a virgem e destrambelhada mocinha da história começa a sonhar acordada com o rapaz de lindos olhos acinzentados sem saber que ele na verdade, somente mantém relacionamentos dentro dos parâmetros submissa-dominador.

Em seu último período na faculdade, ela divide seu dia-a-dia entre os estudos e um trabalho de meio expediente em uma loja de construção e artefatos para o lar chamada Neyman's, onde é alvo da paixonite do filho dos proprietários do comércio que sempre a chama para um encontro. Lembram do normal e bonzinho Mike? Então... Além do boy-next-door, o amigão José, estudante de engenharia e fotógrafo nas horas vagas, também nutre sentimentos pela mocinha, que estranhamente é retratada e se sente como uma garota completamente banal mesmo com dois garotos bonitinhos em sua cola. O fato é que ela não se sente atraída por nenhum dos dois, ao contrário do que acontece com o reservado, super poderoso e control freak Christian Grey.

A principal distinção entre "criador e criatura", Crepúsculo e Fifty Shades, está justamente na figura de Christian. Apesar da aparência idêntica àquela apresentada por Stephenie Meyer, o caráter do protagonista foi muito bem problematizado por E. L. James, que conseguiu criar umas cinquenta matizes de problemas a partir de uma única causa: um passado marcado por abusos e dor. Atraído pela aparente inocência e timidez de Ana, Christian trata de apresentar à mocinha o seu mundo a partir de um contrato com as especificidades do relacionamento dos dois, e após alguns encontros casuais, o ensinamento sexual de Ana tem início.

Meu maior conselho é: não espere muita coisa do livro e tampouco de seus personagens. "OMG, he is just so hot!" é um pensamento típico de Anastacia diante do boy magya, o que às vezes nos faz rir diante tamanha a fascinação adolescente. Christian deixa bem claro que não "faz amor", mas sim fode. Mesmo assim, o coração de Ana começa a exigir mais de seu Dom - e tudo isso dentro de menos de uma semana de relacionamento entre os dois.

Uma caracteristica curiosa é que as coisas acontecem muito rapidamente em "Fifty Shades of Grey"; tão rápido que muitas vezes a história se torna rasa. As cenas de sexo são boas, que isso fique bem claro. Não há nenhum problema desse tipo no livro. A maioria dos momentos focados em submissão/dominação não chegam a ser chocantes (pelo menos não para quem já tem alguma intimidade com livros desse gênero), mas não é porque um livro é erótico que ele necessariamente deverá ser mal construído ou destituido de profundidade, como no caso de "Fifty Shades...". Nota-se claramente que a autora não é dotada de nenhum grande talento literário, mas boa o suficiente para nos apresentar uma história que prende o leitor a partir de alguns enigmas-chave (como a misteriosa mulher que iniciou Christian no mundo do BDSM). A linguagem é simples, mas de algum modo envolvente. Assim como Anastacia, ficamos na expectativa de alguma pista sobre o passado de Christian, que consegue ser simpático e atencioso em um momento e completamente cruel e fechado em outro.

Na tentativa de evitar as limitações narrativas de um livro escrito em primeira pessoa, a autora usa como recurso o subconsciente e a figura da "inner goddess" (ou "deusa interna", em tradução livre) de Anastacia, o lado mais "diva" da psique da protagonista que dá cambalhotas, balança pompons e faz todo tipo de imbecilidade diante da possibilidade de transar com seu amado. Lá pela metade do livro qualquer pessoa de juízo são já se encontra de saco cheio disso, o que é péssimo. Grande parte das críticas feitas ao conteúdo do livro são direcionadas a esse aspecto da história: é revoltante ver uma jovem pensar tão pouco de si; tão pouco a ponto de aceitar um relacionamento baseado em coisas que a assustam apenas porque isso satisfaz seu parceiro e ela não quer perdê-lo. A vontade de dar uns tapas - não no sentido sexual, por favor - em Ana surge naturalmente em qualquer leitora que se valorize um pouquinho.

Analisando prós e contras, "Fifty Shades of Grey" é um livro interessante, mas nem um pouco surpreendente ou notável dentro do seu gênero. Vale a leitura, mas não o estardalhaço criado por um fandom ansioso por novidades que, no fundo, são pouco mais que um "mais do mesmo".

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com
Nii. 20/05/2012minha estante
Adorei a resenha! Foi completa! Parabéns =)
O ponto 'Protagonista que não se valoriza' não é comigo! =x



Jei_ 30/05/2012minha estante
Ótima resenha, parabéns!


Jei_ 30/05/2012minha estante
Ótima resenha, parabéns!


Lili 07/06/2012minha estante
gostei muito da resenha tbm, bem escrita mesmo.


Jaqueline 08/06/2012minha estante
Muito obrigada pelos comentários e pelos elogios, pessoal! :D


Ynnah 15/07/2012minha estante
Disse tudo! Quando eu estava lendo, tiveram momentos engraçados, quando Christian era atencioso e awn, mas Anastasia me estressou demais com isso de "oh, o que ele ta pensando?", "Não, não, ele não vai gostar que eu faça isso.", "My inner godess!", "Não quero perder esse homem, ele é estranho, mas é tão bonito!", "Não vou conseguir nada melhor que isso.", "O que ele viu em mim?" Bla bla bla". E ela era meio besta sim. Adorei como acabou o livro. Um wake up call pra Anastasia! Vamos ver os outros 2 livros, no que vai dar. Parabéns pela resenha! (:


Andrea 13/08/2012minha estante
Olá! Não li o livro ainda e pelas críticas e resenhas que ando lendo por aqui, acho que não vou ler tão cedo. Concordo com a quebra do tabu que muito adequadamente vc pontua, mas acho que o cuidado com a língua, uma boa revisão devem fazer pate do processo editorial. Afinal, livro é um artigo caro pelas nossas bandas aqui! Obrigada pela resenha!


Jaqueline 28/11/2012minha estante
Ótimo comentário, Andrea. Eu acho que tudo o que você apontou faz parte do respeito que uma empresa deve ter ao lançar um material que realmente ainda é considerado artigo de luxo no Brasil. Fora isso, o editor dos originais do livro poderia ter feito um trabalho melhor supervisionando a autora. A repetição de termos é irritante e mostra uma falha considerável na versatilidade narrativa da autora.




Bel Araújo 31/05/2021

Que bela bosta
lelê 31/05/2021minha estante
KKKSKKKKSKKSKKK ??????




Jeu 24/05/2012

50 shades of cliché
O motivo que me levou a ler o tão aclamado Fifty Shades of Grey foi tentar entender o fenômeno literal desse semestre. Conhecia a história por causa da fanfic e realmente queria saber se esse "livro" era tão bom assim para todo ler ou querer ler. Bom, é como uma amiga minha diz; sucesso é a palavra mais relativa do mundo.

Consegui ler o primeiro livro da trilogia em menos de uma semana, o que é um fato interessante já que eu enrolo bastante pra terminar qualquer livro. Mas não foi porque a história é interessante a ponto de me prender e querer descobrir o que iria acontecer. Foi porque a autora escreve de um jeito bem simples e não tão incrível assim, algo que eu não esperava em um livro que tem como tema BDSM.

Em primeiro lugar, Christian não é dominador e Anastacia não é submissa. Se ele fosse o "mestre do universo" como diz tanto, não teria aceitado metade das trolladas que Ana deu quando ele tentava se impor como dom. Ele é simples um fodido que quer foder a vida de alguém pra justificar seu passado sombrio. E eu achei um cliché a autora justificar com uma infância difícil essa escolha de estilo de vida do senhor Grey. E Ana é chata, sem graça, mal-estruturada dentro da história com essa variação entre a menininha inexperiente e a poderosa do sexo. Uma dupla que não me convenceu nem como casal nem separados.

Não vou dizer que o livro todo é ruim. Tem diálogos e fatos interessantes e cenas de sexo para todos os gostos. Talvez esse seja um dos fatores que fez tanta gente correr atrás da história; tem putaria a rodo. E as pessoas - por mais que neguem - gostam de ler putaria. Principalmente mulher, que prefere ler a ver filme pornô. 50 Shades é Soft porn para mulheres da meia idade entediadas com suas próprias vidas sexuais.

Mas no final das contas eu paro e penso em como a autora deve estar feliz com esse sucesso. Mesmo que o livro dela não seja o melhor dos últimos tempos, ela tá ganhando dinheiro demasiadamente com isso e colhendo os frutos do sucesso. Traduções ao redor do mundo, um filme querendo ser feito, publicidade "gratuita" com as celebridades falando sobre isso... Enquanto as pessoas que leram a fic ficam inventando histórias e tentando pinta-la como o Judas do fandom, ela tá contando os milhares de dólares e rindo. Eu também estaria rindo no lugar dela.
comentários(0)comente



Anna. 31/03/2013

Fifty Shades of Grey
Eu não tenho o costume de ler romances eróticos. Já li alguns, mas não é uma preferência minha. No entanto, diante do burburinho em cima de Fifty Shades of Grey, eu tive que ler para entender o por quê de todo esse circo. Não era o que eu esperava, mas digamos que eu entendo o fascínio.

O pseudo-enredo gira em torno de Anastasia Steele, uma jovem apática e sem-sal que se vê diante de um relacionamento conturbado com Christian Grey, firmado através de um contrato que a subjulga como submissa e o enaltece como dominante da “relação”.

Originalmente uma fanfic da saga Crepúsculo, Fifty Shades of Grey guarda inúmeras semelhanças com a outra saga: a protagonista é sem-sal e sem vida, desengonçada, tem a mania de morder o lábio, é um imã para problemas; o “mocinho” é lindo, rico, possessivo, tem paixão por carros, gosta de dar presentes, etc; o amigo da protagonista (José) é alto, moreno, bonito e sensual, dentre outras semelhanças. Entretanto, ao longo da leitura o enredo se desvencilha totalmente da saga de Stephenie Meyer, para o bem ou para o mal.

Veja bem: eu gostei do livro. Realmente gostei e já estou ansiosa pra continuação. Mas eu não gostei de ter gostado.

O livro tem muitas falhas e incoerências, permita-me destacar algumas:
Com exceção do casal principal, os personagens são completamente rasos. Quanto ao casal principal rs... eu diria que eles são no mínimo, peculiares.

Anastasia é uma jovem de 21 anos virgem, simplória, pouco carismática e completamente romântica, com pouca experiência.

Christian, por sua vez, é o personagem mais complexo da obra. Cercado por demônios do seu passado, é um homem bonito, rico, obstinado, misterioso e sombrio, mas sobretudo com um gosto peculiar: é um adepto do sado-masoquismo. É um maníaco por controle que extravassa toda sua insegurança e podridão no sexo.
Ao se conhecerem durante uma entrevista, ambos se sentem atraídos um pelo outro até que Christian propõe à Anastasia um contrato: ambos se submeteriam à uma relação de submissão e dominação, sob penas e castigos de toda natureza.

O problema não está nem tanto nas cenas de sexo (muito bem descritas por sinal), mas na abundância delas e na falta de um enredo propriamente dito. A história acaba se tornando repetitiva e um pouco rasa, sem um arco maior. Como se já não bastasse, flagrante é a incoerência entre os personagens e suas ações: Anastasia é virgem e completamente inocente quanto à sua sexualidade e, ainda assim, se entrega para Christian mesmo sabendo de todas as suas perversões e o conhecendo há menos de uma semana.

Já Christian, apesar de ser descrito como perfeito e ser o típico homem que poderia ter toda e qualquer mulher, ele quer Anastasia. O leitor certamente pode se perguntar: Mas por que um cara como Christian iria querer uma mulher como Anastasia? Por causa da sua inocência e pureza. A impressão que eu tive é que Christian é tão ferrado, fodido e assombrado que chegou em um nível que sua própria escuridão não cabia mais dentro de si e ele tinha que contaminar outra pessoa com seus demônios. Não que Anastasia seja vítima, de forma alguma.

Apesar das imperfeições de ambos os personagens, eu gostei deles como casal. A química é evidente e a interação entre eles é interessante e curiosa, principalmente nos e-mails trocados.

Quanto ao caráter sexual, por mais que o BDSM possa ser alarmante para alguns, o livro foi bem “suave” na sua introdução ao tema, quando poderia ter sido bem mais escandaloso.

Outra coisa que me chamou a atenção: a repetição das mesmas palavras e expressões. É sério, não aguentava mais ler: “minha deusa interior”, “meu subconsciente”, “aqueles olhos cinza”, “Oh, isso é sexy”, “coma, Anastasia”, “Sim, senhor”, “rolei os olhos” e a lista continua indefinidamente...

Apesar dessa xaropada toda, eu realmente gostei do livro. Ainda que o enredo seja raso, os personagens inconstantes e o vocabulário seja limitado, eu me diverti lendo. Basta apenas relevar o ruim e aproveitar o que resta de bom. Já li coisa muita pior e acabei gostando muito mais.


Maribell 25/04/2012

O que posso dizer? Que como livro, é uma fic mediana. Sério, o 1º capítulo desce, já o restante... Intragável!

Os diálogos são no geral interessantes e cheios de humor. Mas o texto que arremata a história é pueril e chato. A coisa fica muito ruim principalmente pelo fato dos personagens (e digo todos os personagens)se mantiveram como clones de Crepúsculo. Sei que era uma fic, mas a falta de cuidado da autora de não dar personalidade própria a sua criação, meramente criando uma história paralela totalmente ligada a saga de Meyer torna a leitura cansativa e com poucas surpresas.

Tem sexo? Sim e muito. Mas tão previsível que eu lia e bocejava. Não senti nem cócegas.

Se esse livro é best-seller entre os americanos, sinto muito mais orgulho se ser brasileira e ter parâmetros melhores do que é literatura de verdade.

Resumindo o livro numa única frase: Fifty Shades of Grey é um plágio fraco de Crepúsculo. E só.
Fernanda Reis 25/07/2012minha estante
Concordo em gênero, número e grau!
Todo mundo falando taaaanto desse livro e eu nem consegui terminar de ler.
O seu Amor no Ninho não é um livro erótico e mexeu muito mais comigo do que esse livro que todos dizem tanto.
É como você disse, me orgulho de ser brasileira e ter parâmetros melhores do que é literatura de verdade!


Nii. 24/09/2012minha estante
esse livro é uma verdadeira merda!


Aline Stechitti 08/12/2012minha estante
Esse livro é horrível, e ser best seller como alguns abrem a boca p falar não quer dizer nada, hoje em dia 99% das coisas q fazem sucesso são porcaria. Ta aí o funk p não me deixar mentir.


Daniel Batista | @somdodan 19/01/2013minha estante
A verdade é que o fato de um livro ser um best seller já não significa nada hoje em dia. Muitos best sellers são muito mal escritos e vendem muito mais que os clássicos.

Vai entender.




spoiler visualizar
leyabooks 18/01/2024minha estante
meus pêsames, amg ?


daddypool 18/01/2024minha estante
o que mais me surpreende é que isso tudo seria o edward com a bella (crepúsculo)


Jak 18/01/2024minha estante
Mano kkkkkkkkk morri
Q resenha MARAVILHOSA


lialarson 18/01/2024minha estante
eu realmente queria que colocassem a pessoa que falou "por que você não torna isso em um livro?" pra el james na cadeia




CooltureNews 13/04/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Maria Amélia

Fifty Shades of Grey me chamou atenção recentemente por causa do burburinho que causou nos USA, quando foi o e-book de ficção mais vendido segundo a lista do The New York Times. Milhares de pessoas se manifestaram, positiva e negativamente. Fazendo uma pesquisa na internet, percebi que Fifty Shades of Grey está sendo considerado como “pornografia para mamães” e que está sendo muito difundido entre mães suburbanas nos EUA. Daí fui conferir e tirar minhas próprias conclusões.

Bom, Fifty Shades of Grey foi escrito pela inglesa E. L. James. Ela escrevia fanfictions (ou fic) sobre Crepúsculo. É aí que chegamos no primeiro ponto de discussão que Fifty Shades of Grey vem causando: a história é originalemente uma fic de Crepúsculo, chamada “Master of the Universe” (Mestre do Universo). E, ao que parece, a autora publicou a fic na íntegra, alterando apenas o nome dos personagens. O segundo ponto de discussão é a quantidade e o tipo de sexo que é mostrado no livro.

Fifty Shades of Grey é a história do super poderoso Christian Grey e da inocente Anastasia Steele. Christian é um cara de 27 anos que é praticamente dono do mundo. Seguro de si, lindo, bem sucedido e rico. Anastasia, ou Ana, tem 21 anos e está prestes a se formar na Universidade. Ela recebe de sua amiga Kate a tarefa de entrevistar o famoso Christian Grey para a revista da Universidade. Kate fica doente no dia da entrevista e pede para que Ana a substitua. Despreparada e naturalmente desastrada (afinal, ela é a Bella, né?), Ana se atrapalha toda durante a entrevista e acha que foi tudo um desastre. Mas o Sr. Grey fica interessado e, no dia seguinte, vai procurá-la na loja onde ela trabalha. O que Ana não sabe é que o Christian tem um estilo de vida muito diferente do da maioria das pessoas. Ele é adepto do BDSM (anacronismo para Bondagem e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo) e ele é o Dominante. Ana fica apaixonadinha até ver o “quarto de brincar” do Christian e ter que ouvir dele que eles só podem ficar juntos se ela assinar um contrato contendo regras detalhadas do relacionamento deles e que ela tem que seguir à risca as ordens dele senão será punida, ou seja, ela vai ser a submissa da relação. Detalhe: ela é virgem. E não é a mais submissa das pessoas. Daí a história se desenrola e a gente descobre um pouco (muito pouco) da história do Christian e acompanha a Ana na difícil decisão: assinar o contrato e ter a oportunidade de ficar com o Christian, ainda que sob as regras dele, ou pular fora.

O livro tem passagens engraçadas e muitas cenas totalmente impróprias para menores, e daí a gente entende porque as mamães suburbanas dos EUA adoram o livro. O personagem do Christian é misterioso e muito atraente, direto e (aparentemente) racional. Para ele, a relação dele com a Ana é uma transação comercial e ela tenta o tempo todo aceitar isso. Ana é insegura mas aos poucos vai aprendendo com o “mestre” e tenta se acostumar com as peculiaridades do Christian. As passagens mais interessantes são os emails que os dois trocam ao longo do livro. Mensagens curtas, mas carregadas de segunda intenções. Como a capa do livro. Não é um casal nu ou um cara sem camisa. É uma gravata. Ao longo do livro a gente entende o significado dela. Apesar disso, o livro não é bem escrito. A autora é britânica e a história se passa nos EUA. Só que os termos expressões que ela usa são todos britânicos, o que me incomodou. Há muitas repetições de expressões, o texto me soou pobre. A história é muito focada nos dois personagens principais, então muitas vezes ela fica repetitiva. O Christian é incrivelmente controlador e mandão, o que pode interessar algumas pessoas, mas eu achei sufocante. A Ana tem uns diálogos internos interessantes e engraçados mas que, depois de um tempo, começam a irritar. Mas a leitura foi (muito) rápida e fácil e terminei o livro também apaixonadinha pelo Christian.

Minha opinião sobre o burburinho: não sei até que ponto o que a autora fez foi ilegal. Sim, ela usou os personagens de Crepúsculo, e a Ana morde o lábio e é desastrada como a Bella, mas, para mim, a semelhança com Crepúsculo acaba aí. A discussão toda é que ela teria “angariado” fãs ás custas de Crepúsculo. Sobre o sexo: eu não conhecia nada de BDSM e me eduquei um pouco. Há quem diga que o livro retrata violência contra crianças e mulheres, questões que não deveriam excitar ninguém. Pessoalmente eu não vejo assim. Eu entendo Fifty Shades of Grey como uma história não-convencional sobre o encontro de duas pessoas e como cada uma encara as diferenças do parceiro. Querer ver mais do que isso na história, é um pouco exagerado. A história tem ainda mais dois volumes: Fifty Shades Darker (que também já li) e Fifty Shades Freed. Não encontrei informações sobre lançamento da trilogia no Brasil. Se você se interessou, é maior de idade, lê em inglês e quer ler uma história não convencional, dá uma olhada em Fifty Shades of Grey. E veja se te prende (tinha que fazer esse trocadilho, desculpa).
Júlia 23/05/2012minha estante
"E veja se te prende"
kkkkkkkkk foi ótimo.


Kelly 20/06/2013minha estante
eu pessoalmente acho que o livro é fraco e bobo


vickyh 18/09/2013minha estante
Entendo a sua colocação, é comum para quem não faz parte desse mundo,mas 50 Shades não representa os conceitos reais de safe, sane and consensual que existem no mundo bdsm. Realmente dá para notar que a falta de conhecimento sobre o assunto traz informações bem erradas. Esse é o problema do livro. Não teria problema algum se as pessoas apenas lessem. O problema que está acontecendo são pessoas entrando nesse mundo sem qualquer conhecimento e com base em informações completamente erradas ( vide a parte em que Christian não obedece a safeword da Anna.) Isso não pode existir no bdsm porque sai do conceito ssc, como explicado acima e entra na parte de abuso. É um conceito muito complicado,mas se quiser estudar mais a fundo, não tenha esse livro como base.




Jules 18/07/2012

Dorothy? O que você está fazendo num livro pornô?
Eu não vou mentir. Como qualquer outra garota que entrou o mundo de Harry Potter durante sua adolescência, e que caiu no mundo das fanfics, eu sempre tive uma queda (abismo) por NC-17/smut. Ler sobre sexo, descrito especialmente por garotas, tem uma maneira de ser erótico sem ser fundamentalmente pornográfico; tem um jeito de mexer com você sem exatamente incomodar. Quando eu ouvi falar de 50 Shades, eu achei que fosse mais uma dessas coisas... Mexer sem incomodar, erótico sem ser pornográfico.

Não vou dizer que eu estava completamente errada, mas muito menos que eu estava certa. 50 Shades é um livro que é erótico, sem ser pornográfico; que nos apresenta os princípios mais suaves de BDSM, sem nos incomodar demais. Mas ao mesmo tempo, por volta da página 100, eu comecei a ficar realmente preocupada pela nossa "heroína". Ela nunca tinha feito sexo antes, nem mesmo com ela mesma, e de repente ela estava se atirando numa vida sexual com um cara super bem dotado como se ela fosse um coelho que tinha de repopular o planeta antes da páscoa. Eu podia jurar que ela ia ter uma infecção do trato urinário e que ia precisar parar com essa loucura e conhecer o Grey melhor antes de seguir em frente, por simples falta ginecológica de opção. Ao invés ela continuou fazendo sexo, sexo, sexo e mais sexo, e por volta da página 150 eu tinha atingido meu limite de NC-17, e queria um pouco de história, algumas respostas, alguma coisa, QUALQUER COISA na qual me segurar além do prazer de ler sobre sexo bem descrito.

Este alívio nunca veio.

Não vou dizer que o livro é mal escrito, ou que não há história nenhuma nele... Mas a história é repetitiva, previsível, vazia. É um bom livro pra ler se você está querendo criar coragem pra perder a virgindade, ou pra reanimar seu relacionamento... Mas não é exatamente um bom livro - a não ser que você, como eu, consiga achar uma graça absurda em fazer piadinhas sobre personagens principais (eu juro, se eu tivesse de ler "Oh, my..." mais uma vez, eu ia despachar a bendita personagem principal pro Kansas e mandar ela procurar o Mágico de Oz sozinha).

Eu preciso avisar quem for ler esse livro que a personagem principal é meio irritante e sem sal. Ela é completamente ignorante sobre a sexualidade dela, um fato particularmente inacreditável com ela tendo crescido nos EUA, tendo vinte e dois anos de idade, e estando quase formada na faculdade. Ela tem alguns dos maneirismos mais irritantes da Bella em Twilight, e da Dorothy do Mágico de Oz (daí minhas piadinhas sem fim sobre Kansas e Toto), e isso só a torna ainda mais irritante e sem sal. Se não fosse pelo Grey ter pego ritmo e se tornado mais intrigante lá pelas mesmas páginas 150 nas quais eu me cansei do sexo, eu teria largado o livro e não pensado sobre o assunto duas vezes. Mas Grey é complexo, e apesar de ter uma voz narrativa estranha e surreal, eu gosto do fato de que por mais que eu me esforce, não consigo o desvendar completamente, e muito menos o entender.

Ele é tudo o que Jacob, Edward, e o Mágico de Oz nunca foram para nossas personagens principais irritantes: assertivo, masculino, sexual, cheio de defeitos de verdade, um pouco assustador. Imagino que isso faça sentido, considerando-se que essa história um dia foi uma fanfic de Twilight. Mas Grey ainda é colocado num pedestal, e ainda é excessivamente perfeito em suas ações, tanto que ele deixa de ser realista (ele é bom de cama, ele é bom de pegada, bom em todos os esportes, rico, famoso - mas não caçado pela mídia - inteligente, cavalheiro... A lista irritante continua), e por isso, mesmo com as melhores, ele ainda me irritou um pouco.

Apesar das irritações e dos defeitos, 50 Shades of Grey ainda foi uma leitura interessante, informativa, curiosa. É algo que em qualquer outra Era eu teria dado umas duas ou três estrelas na nota do Skoob... Mas por que eu li 50 Shades no contexto do fato de que todos estão lendo ele também, o que me permitiu achar várias pessoas com quem discutir o livro, ele se tornou muito mais divertido, e ganhou quatro estrelas. Então se for ler, leia logo, mantenha as expectativas baixas, e, se possível, compre uma gravata de seda para se divertir com seu parceiro... :D
comentários(0)comente



alinemdsm 02/05/2012

Fifty Shades of Fucked-up
Ual! Confesso que estava um pouco intimidade em ler esse livro, não tanto pelo conteúdo, mas pelos comentários negativos. Mesmo assim, a premissa parecia boa e eu li. E... Ah! Que bom que eu segui meus instintos... Simplesmente me apaixonei.

"Sometimes I wonder if there’s something wrong with me. Perhaps I’ve spent too long in the company of my literary romantic heroes, and consequently my ideals and expectations are far too high."

Se você está esperando um livro extremamente bem escrito, com uma prosa impecável, talvez você vá se decepcionar. Há momentos nos quais ele é bastante repetitivo. Se está procurando muito BDSM, então acho que você vai mesmo se decepcionar.
Tem sexo? sim, e muito até. Mas honestamente, pra mim isso é só o plano de fundo, o relacionamento da Anastasia e do Christian é o que realmente me prendeu, a complixidade, os paradoxos.

Christian: "Though there are people who’d say I don’t have a heart.”
Anastasia: “Why would they say that?”
Christian: “Because they know me well.”

Christian Grey, como ele mesmo disse, tem "fifty shades of fucked-up" e acho que não pode existir uma melhor definição pra ele. Isso é ruim? Hell yeah! Isso te impede de se apaixonar por ele? não mesmo.
E é bem ai que você se coloca no lugar da Anastasia, por que minhas reações eram bastante parecidas com as dela... Raiva, perplexidade, revolta... E ai o Mr. Grey aparece e você esquece todos os sentimentos antagonicos que você começou a nutrir por ele poucos momentos antes. Além disso, o livro te deixa com muita coisa pra pensar, submissão, entrega...
O tom bem humorado é outra coisa que me fez adorar esse livro, os emails que a Ana e o Christian trocaram ao longo da história são hilários, ácidos.
Enfim, eu adorei cada momento da leitura, e vou já começar o segundo livro da trilogia ansiosa pra ver como vai se desenrolar essa história fascinante.
comentários(0)comente



Djenifer 17/08/2023

No geral é uma história até que legal de ser lida, acontece muita coisa então não é uma leitura parada. Mas tem seus problemas, tem partes em que eu me perguntei se o que eu estava lendo era sério.
Para quem tá começando a ler inglês é um bom livro, fácil de entender.
comentários(0)comente



Adda 01/01/2022

Interessante
O livro mostra uma descrição detalhada dos sentimentos que um novo sub sente em um relacionamento BDSM, e eu achei isso bem interessante de ler e aprender mais sobre. Não é nada como eu achava que era, não é uma crítica e nem uma problematização do BDSM, é apenas uma mulher living vicariously through her fanfiction, se é que você entende. Mas eu adorei o livro, e principalmente o Christian. Espero um desenvolvimento maneiro pra ele.
comentários(0)comente



89 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR