Crónica de una Muerte Anunciada

Crónica de una Muerte Anunciada Gabriel García Márquez




Resenhas - Crónica de una Muerte Anunciada


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Emanuela 28/12/2020

Narrativa fácil e envolvente
O que seria mais importante? A história ou saber contá-la. Os dois são importantes, sem dúvida, apesar de que eu acredite que saber contar às vezes, é o que vale mais. Agora imagine quando as duas coisas (uma boa história e um bom narrador) se encontram. É o caso de Gabriel García Márquez. Jornalista por formação, escritor por vocação, esse colombiano encanta o mundo com sua narrativa fácil e envolvente.

Em “Crónica de una muerte anunciada”, o escritor não faz mistério: pelo título qualquer um já intui que haverá uma morte. Na primeira linha do livro, não resta mais a menor dúvida: os irmãos Vicário vão matar Santiago Nasar. Na verdade, já o mataram para vingar a desonra de sua irmã Ângela. A história termina justamente no momento em que Santiago morre.

García Márquez não faz mistério, não faz rodeios. Diz-nos o que vai acontecer e a partir daí, o leitor, pode descansar da intriga e dedicar-se inteiramente a leitura para descobrir como tudo aconteceu, conhecer cada personagem e refazer aquele dia em que Santiago Nasar é marcado para morrer.

Publicada pela primeira vez em 1981, a obra é considerada uma das obras mais realistas da bibliografia de García Marquez, pois é baseada de um fato acontecido na terra natal do escritor.
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Bia 10/11/2020

Crónica de uma muerte anunciada
Li na versão espanhol mesmo. Uma obra baseada em uma história real que aconteceu na cidade natal do escritor Gabriel García Márques. Relata como foi a morte do personagem Santiago Nasar. O escritor tem uma mania com o tempo bem interessante, ele começa relatando o dia do assassinato, depois retrocede nos relatos, avança, vai entregando os detalhes aos poucos e vamos montando o quebra cabeça. A História me prendeu, fiquei curiosa para saber porque mataram ele, e no final tem uma surpresa, uma revelação.
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rlarbac 27/09/2020

A morte anunciada não era inesperada, mas as omissões...
Esta obra, que em tamanho é um pequeno livro com pouco mais de 130 páginas, é um livro gigante.

A forma como são descritos os personagens, suas relações, seus preconceitos, suas ações e não ações frente a um ato previamente anunciado é brilhante

Adicionalmente, mostra de forma elegante e crua a pequenez que a alma humana assume em momentos cruciais onde o necessário era exatamente o oposto.

Em resumo, como não recomendar um livro de um dos mais consagrados escritores em língua espanhola.
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kleyson 13/06/2020

O Gabo consegue nos contar uma história entregando o que vai acontecer desde o início, no título, de uma maneira incrível e um tanto imprevisível, na verdade rs. Gostei bastante, recomendo!
Naty.Piedrasanta 05/01/2024minha estante
Ainda dá pra reler e achar fatos novos; que nem a primeira vez. Incrível.




Wayner.Lima 02/06/2020

As contradições morais de um povoado
Esse foi o primeiro livro de Gabriel Garcia Marquez que li. Claro que já conhecia o autor, talvez qualquer pessoa minimamente interessada em cultura e literatura no Brasil já deve ter ouvido falar dele e seu Cem Anos de Solidão, mas eu nunca tinha parado pra ler nada. Não sabendo o que esperar, me propus a ler Marquez depois que comprei Crônica de uma Morte Anunciada num lote com vários bons títulos de diversos autores. Li de uma só vez. A minha edição tem letras maiores que o comum e bordas largas. Cerca de 150 páginas. Pensei que valia a tentativa de ler em um só dia. Justamente por não saber o que esperar do autor, o inicio da leitura foi penoso: Não sabia onde se passava a história, em que época, para quais detalhes deveria prestar atenção. Fui avançando aos poucos, voltando com frequência em um ou outro trecho para entender melhor e o mundo foi tomando forma na minha cabeça.

Santiago Nasar é morto, isso é informado na primeira frase do livro. Você sabe disso, eu sei disso, todos na vila sabem disso, apenas Santiago não sabe. Por que ninguém fez nada para impedir sua morte quando claramente ninguém queria que ele fosse morto e aliás, muitos se lamentam por não terem feito nada a respeito do crime? Quem o matou e por qual motivo? Tudo vai se revelando aos poucos, as vezes adiantando até após a morte e voltando para muito antes, explicando o ponto de vista de cada envolvido, de cada testemunha do fato, culminando enfim com o relato de como Santiago Nasar foi ?estripado como um porco?.

A leitura flui bem, um ou outro palavrão aparece aqui e ali mas não é nada gratuito, aliás, é fiel ao modo como imagino que as pessoas daquela vila falariam. O final não decepciona, mas fiquei com um gostinho de Dom Casmurro: Afinal, Nasar fez ou não aquilo de que foi acusado e cuja sentença foi a morte por esfaqueamento? Eu tenho minhas dúvidas, mas acho bastante possível se considerarmos a forma como trata Divina Flor. No fim, o que mais pesa não é a questão da culpa pela morte ou a falta de ação por parte de todos os envolvidos, mas as contradições morais de um povoado que leva a honra ora muito a sério, ora fecha os olhos para ela.
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Rosane Gardin @livrosportodososcant 18/03/2020

Escrita fluída
Terceiro livro que leio do autor. Mesmo com um titulo que já é um spoiler, a leitura não decepciona. Escrita fluída e instigante, uma narrativa circular e crescente ao mesmo tempo, com personagens bem construídos.
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Debora 15/03/2020

Revisitando uma morte anunciada
Como pode que uma morte tantas vezes anunciada se consume? (E isso não é spoiler, é a sinopse e a 1a linha do livro)
Quantas coincidências se somam nesse sentido. Quanto descrédito ou "deixa pra lá".
Relendo este livro quase 20 anos depois, a história tão bem construída e contada na forma de uma reconstrução jornalística ainda impacta. De uma fake news (ou não...) deriva uma morte sumária (o Brasil teve um caso bárbaro de uma mulher acusada de bruxa bem recente) e a guinada de algumas vidas.
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Rodrigo 08/03/2020

Visceral
Gabriel Garcia Márquez em sua melhor forma.
Que narrativa fabulosa. Personagens riquíssimas e repletas de significados.
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Paula 23/09/2018

Crónica de una muerte anunciada
Publicada em 1981, a obra Crónica de una Muerte Anunciada garantiu a Gabriel Garcia Márquez o Prêmio Nobel no ano seguinte. O desfecho da história é revelado nas primeiras linhas do romance: ? El día en que lo iban a matar, Santiago Nasar se levantó a las 5.30 de la mañana para esperar el buque en que llegaba el obispo? Com essa frase de impacto, o autor consegue prender a atenção do leitor, visto que desperta sua curiosidade. Em um livro em que o final não é um spoiler, a surpresa está em quem matou Santiago Nasar, como e porquê. Além disso, se a morte foi anunciada, por que não foi evitada? O narrador da história é, então um membro da comunidade que volta 27 anos após morte de Santiago Nasar, para recontar a história em forma de crônica jornalística. Ótima leitura!? #cronicadeumamorteanunciada #gabrielgarciamarquez
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 22/06/2018

Aqui nesta obra acompanhamos o relato da morte do jovem Santiago Nasar. Como o próprio título do livro já diz, é uma morte anunciada aos quatro ventos por todo o povoado. E cada pessoa que tomava conhecimento do que viria a acontecer apresentava as suas impressões, seus pontos de vista, seus pitacos sobre o terrível acontecido. Formavam assim um entrelaçado de pensamentos que compõem a escrita mágica tão característica do autor. Mas afinal, será que Santiago deu mesmo motivos para morrer?

Sabe o que eu mais amo em Gabo? É justamente essa maneira primorosa de contar uma história que mais parece um causo fantástico. Ele usa uma linguagem elegante, mas ao mesmo tempo simples, que deixa a leitura gostosa e atraente.

Interessante também é o fato dele resgatar e encaixar personagens de outras histórias, mesmo que por sobre pinceladas super rápidas. decepciona" ver a citação do inesquecível Coronel Aureliano Buendía, de Cem anos de Solidão. Gosto muito quando um autor faz isso, pois dá a impressão de fazermos parte daquele povoado, contribuindo com o avivamento dos causos locais. O famoso disse-me-disse.

Como sempre, a leitura discorre naturalmente e lindamente fluida. Gabo nunca decepciona.
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Luciana 27/01/2018

Morte inevitável!
Logo no início da obra, o leitor já sabe qual será seu desfecho; nem por isso ela se torna desinteressante. Gabo prende nossa atenção do início ao fim, agoniando-nos em determinadas passagens, justamente por já sabermos qual será o desenrolar da estória. É uma leitura rápida, prazerosa e muito marcante!
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Lucas.Lopes 30/08/2016

Uma obra prima da literatura latinoamericana
Apesar de o desfecho desta estória ser conhecido tão logo lemos as duas primeiras linhas da narrativa, o talento assombroso de García Marquez prende nossa atenção desde o início e nos faz cúmplices de um final tão trágico e, talvez por isso mesmo, retumbante.
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Henrique_ 30/08/2016

Uma arte
García Márquez não decepciona nesta belíssima arte escrita inserida no realismo mágico. Narrada em estilo documentário, em que o narrador conta a história do assassinato de Santiago Nasar, homem rico, sem inimigos, talvez um ou outro, mas nada que justificasse um assassinato tão cruel. E pior, todos da cidade sabiam que lo iban a matar. E, ainda assim, ele é morto. O mistério é mantido ao longo de todo livro. Quem o matou? Que motivos levaram a matar Santiago? Como o mataram? Essas são apenas algumas perguntas que vão sendo respondidas por várias testemunhas que o conheceram, viram seu fim e que, por incrível que pareça, não fizeram nada para impedir a tragédia. Por quê?
Talvez esteja aí o grande trunfo da obra: captar o descaso, o drama, os costumes de uma época por meio da ironia e do humor.
Uma excelente obra.
edu basílio 30/08/2016minha estante
muy chique, muchacho :-D


Henrique_ 31/08/2016minha estante
Jejejeje




Zelenski 25/11/2014

Um desastre anunciado contado de forma natural
Creio que uma das melhores formas de treinar um idioma sem viajar é consumir produtos como filmes, livros e podcasts, em sua língua original. Li Crónica de una Muerte Anunciada com essa intenção e foi uma escolha certa. Além da repetição que faz aprender e guardar diversos termos e palavras, a história e personagens surpreendem.

O enredo é contado de forma natural e fluída, onde os absurdos parecem normais, ou são tratados como normais, por diversos personagens.

A trama começa do fim: o assassinato de Santiago Nasar pelos gêmeos Pablo e Pedro Vicário. O decorrer da obra cuida de mostrar diversos pontos de vista sobre Santiago e sua morte, além de mostrar como uma tragédia tão anunciada, onde todos, menos - talvez - Santiago, sabiam que algo podia ocorrer, não fora evitada.
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