A Arma Escarlate

A Arma Escarlate Renata Ventura




Resenhas - A Arma Escarlate


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Ana Júlia 17/12/2021

LEIAM!
Oiê gente hj eu vim panfletar essa saga de fantasia MARAVILHOSA -e brasileiríssima- (são 4 livros lançados até agr)

A base da história e basicamente essa: Hugo e um menino de 12 anos que mora em uma favela do Rio de janeiro e descobri ser bruxo

(Alguns) Motivos para ler A arma Escarlate:

*Exalta MUITO a cultura de cada região brasileira
*Tem grupo de amigos maravilhosos
*Tem BASTANTE representatividade
*Um dos únicos livros q li q tem o personagem principal negro
*Os feitiços são em Iorubá/Tupi
*A maioria dos seres fantásticos são do folclore brasileiro,mas tbm tem os clássicos Unicórnios,vampiros etc

Enfim leiam....
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Alícia 03/01/2014

A magia do Brasil, uma história encantadora *^*
Primeiramente, gostaria de falar para quem ainda não leu, não percam tempo. Li e indico (:

Sempre me interessei por A arma escarlate. Pelo tema, pela magia, por tudo. Para mim, Renata recriou o mundo de Harry Potter de um jeito inigualável, maravilhoso. Mas não pensem que este livro se trata de uma mera cópia, não se engane, é um livro sensacional. Nós sentimos que o sangue mágico corre por nossas veias, especialmente por ser um livro brasileiro. Este livro encanta pela maneira que foi escrito, pelos personagens que o englobam, pela difusão da realidade com à fantasia que Renata soube criar perfeitamente.

A trama relata a história de Hugo. Um menino pobre que vive em meio ao tráfico e à tantos problemas que nos cercam. Vive no Rio de Janeiro, na favela da Santa Marta em uma vida complicada onde muitas vezes é preciso lutar pela própria sobrevivência. Hugo é surpreendente, como a própria Renata descreveu em dado momento na nota do livro, ele é indomável e no decorrer da história percebemos cada vez mais o quão verdadeira é essa afirmação.

O arisco protagonista descobre que é bruxo em 1997 em meados de um tiroteio, no morro onde vive, e acredita que isso pode se tornar a solução de seus problemas. Como está metido em encrencas resolve fugir, principalmente para salvar a si próprio.

E nossa 'viagem' não para, nós damos uma volta por alguns lugares juntamente com Hugo. Entramos nos Arcos da Lapa, fazemos compras no Sub-Saara - totalmente imersos nesse mundo fantástico - e chega a hora que Hugo entra na Nossa Senhora do Korkovado, a escola de bruxaria! Nós conhecemos os Pixeis, os Anjos, suas brigas constantes, etc. E, deliberadamente, já fazemos parte desse mundo. Todos os detalhes, é tudo muito fascinante. O leitor prende a atenção do começo ao fim.

Hugo vai ter muitas surpresas no caminho que começa a trilhar. Vai agir com imprudência, por impulso.. vai causar aflições com sua atitudes imprevisíveis, mas apesar de tudo, ele é uma boa pessoa, o único problema é que dentro dele cresce uma constante desconfiança, de tudo e de todos.. porém até mesmo ele pode se surpreender, pode aprender que até os mais ''duros'' corações são capazes de amar, de confiar. E, além disso, vai descobrir e vivenciar que nem sempre estamos prontos para lidar com as consequências das nossas escolhas, que nem todos os reparos podem ser consertados com feitiços!

Aguardo ansiosamente a continuação..
Obrigada para os que leram a resenha, espero que tenham gostado, obrigada por ter feito esse livro Renata, tenham uma ótima leitura!


Juninho 06/02/2014minha estante
Muito legal sua resenha, gostei da abordagem na frase "que nem todos os reparos podem ser consertados com feitiços!", deu uma de Capí... hahaha


Anne.Bittencourt 26/01/2023minha estante
animada p ler ?




Cia do Leitor 29/12/2011

A Arma Escarlate
“Achei fantástica a idéia de criar uma escola de bruxos no Brasil!”

Curiosidade: Você sabia que temos 5 escolas de bruxos no país?! Relaxa... Usemos a imaginação e brinquemos com ela mergulhando nessa fascinante história.

À primeira vista os curiosos pensam que é mais um “Print Screen” do livro de Harry Potter, sendo que brasileiro. Não! Nada tem a ver com Harry, são estórias distintas e personagens completamente diferentes.
Claro que por obra da criatividade da autora às vezes são mencionadas fatos que aconteceram em Hogwarts, afinal, pelo contexto do livro as escolas de bruxos existem e os fatos acontecem paralelamente em locais diferentes tanto na Europa, no Brasil e outras partes do mundo.
E novamente o leitor exclama: “Favela!! Um bruxo na favela! Tinha que ser Brasil mesmo...”
Olha o preconceito, ai, ai, ai!
Não é uma estória de um bruxo em uma favela e sim, um bruxo de uma favela. Poderia ser de qualquer lugar, mas o objetivo inicial no meu ponto de vista é mostrar a realidade da nossa mista sociedade. Abrangendo temas como: Tráfico de drogas, violência, corrupção e problemas sociais. São questões bem colocadas e nos faz pensar mais no próximo, na dificuldade do outrem.
Portanto, antes de sussurrar ou exclamar negativamente, apenas leia e no final me procurem pra dizer o que achou.

A estória começa em 1997, no meio da guerra do trafico na favela do morro da Santa Marta no Rio de Janeiro, foi usado um cenário real, situações reais para conhecermos o nosso protagonista, Hugo, morador da favela e também vítima dos abusos e da violência.
Aos 13 anos de idade Hugo entra em uma enrascada do qual pra se livrar dela deverá fugir do morro, das ameaças do dono do tráfico. E coincidentemente recebe uma carta de uma forma estranha para fazer parte de uma também estranha escola. Uma escola de bruxos. Sem pensar duas vezes vai de encontro ao destino na escola Korcovado.

Lá ele conhece e faz amizade com uma turminha da pesada, os “Pixies”, são eles Viny, Caimana, Capi e Índio. Os revolucionários radicais (do bem) que põe em prática seus atos considerados aos olhos dos cordenadores vandalismo, mas, o fato que são apenas brincadeiras de jovens adolescentes com o objetivo principal de alertar, acabar com a injustiça, como bulling e mudar o mundo pra melhor (começando pela escola).

Viny é meu personagem favorito, um patriota, valoriza o nosso país em suas citações e atitude. É doido por aventura entra numa briga por justiça e transforma esta mesma briga em uma divertida brincadeira. Bem humorado e amado por todos.
Caimana é a namorada de Viny, forte e independente. Igualmente justa e apaixonada. Sempre disposta em ajudar quem precisa dela, mas, tem pavio curto quando tem que defender seus amigos. Vive um amor louco com Viny, mas no final eles se entendem, se encaixam.
Capi, um anjo na vida de Hugo e de todo ser vivo. Esta sempre a disposto a ajudar as pessoas mesmo que se prejudique no final. É a favor da paz, é calmo e amável, fiel aos amigos, fiel a sua causa, a escola, aos professores e é muito justo.
Índio, amigo, desconfiado, justo, intrigado, sábio, arredio, intuitivo, sensato e adora perturbar Hugo (hobby nº1)
Hugo, nosso protagonista esquentadinho. Exato! Ele não tem papa na língua, fala o que pensa, até nas horas mais impróprias, não abaixa a cabeça e é muito desconfiado. Como conseqüência de seus atos, sempre termina em confusão ou castigo.
Confesso que fiquei diversas vezes irritada com Hugo, por tomar decisões que o prejudicava e aos outros, por ser “cabeção”, mas a realidade é essa mesmo, muitas vezes seguimos por estradas pedregosas, caímos nos machucamos e ainda assim precisamos levar outros tombos mais até aprender.
Todos os personagens têm um lado carismático, uma personalidade única que os faz ser encantadores.
Gostaria de falar mais sobre cada personagem, mas creio que o fizer estarei dando spoiler do livro.

Ponto alto para os Pixies são... hilários!
Ponto altíssimo para as citações da escola de Hogwarts e uma em especial onde é mencionada tal escritora que escreveu livros sobre bruxos. J
Mas, posso assim dizer que o livro me prendeu do inicio ao fim, uma aventura de tirar o chapéu deixou-me super ansiosa pela continuação.

A verdade que, “A Arma Escarlate” é uma bela obra, uma descoberta, é mágico!
Um livro cheio de mistério e ação. Valoriza também a cultura e o folclore brasileiro e ainda fazemos um tour imaginário por todos os pontos da cidade que é um delírio e temos muitos altos e... Altos!

Foi amor a primeira lida.
Nota: 10
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Lucas 27/05/2013

A Arma Escarlate - Um livro que com fantasia, cultura e história, se torna uma grande ação!
O livro A Arma Escarlate, foi um livro muito gostoso de ler. E é um livro gostoso de ser fã. E de reler. E de esperar ansiosamente pela continuação. E agora, de resenhar.
Apesar de ser inspirado em Harry Potter, o livro é totalmente original: Com os seus personagens, suas mensagens, seus cenários, sias piadas, seus conflitos e feitiços! Tudo isso, faz do livro, um encanto!
No Rio de Janeiro, o menino rebelde e arisco Idá, descobre que é bruxo! Sim, um garoto morador do Dona Marta descobre que é bruxo! Em 1997. Pelo seu jeito de ser, ele está enrascado com o chefe do tráfico, então foge para aprender magia e salvar não só a si mesmo, mas sua família também.
E aí vem os Arcos da Lapa,o Sub-Saara, a Korkovado (Escola de Bruxaria do Rio de Janeiro, pois no Brasil são 5 escolas, uma em cada região) e vem os Pixies e os Anjos, e aí vem o Viny.
Viny. O meu personagem favorito. Tão alegre, engraçado, irreverente, original e BRASILEIRO! Enfim, me identifiquei muito.
E não posso deixar de falar do Capi, tão bondoso, sereno e paciente! O melhor exemplo para nós e para o Hugo. Ah, pois sim, Idá no mundo Bruxo se apresenta como Hugo, Hugo Escarlate. Que aliás, combina com sua varinha, que acaba por ser muito especial.
O livro tem muitos personagens cativantes, que mesmo que o próprio Hugo não goste, os leitores amam... Como o Eimi - o melhor grudento de todos - e a Areta.
É realmente difícil não se encantar com aquelas aulas, aqueles lugares, aquelas cenas, tudo tão envolvente. Você viaja com o folclore e com a própria histórias Brasileiras, reflete com as criticas. E também se enfurece com o Hugo ás vezes, mas isso torna tudo mais fantástico e original. Como não viajar pensando ter uma escola de magia dentro do Corcovado? Bem embaixo do Cristo Redentor?
Sua respiração com certeza vai parar em algumas cenas fortes. Você vai rir, gritar, chorar. E no final, vai querer mais, muito mais.
Well 07/12/2013minha estante
Realmente AAE é muito envolvente, você não consegue parar de ler por muito tempo!




Sial 01/08/2020

A linha tênue entre o amor e o ódio
A Arma escarlate, de Renata Ventura, é um livro inspirado no mundo mágico de Harry Potter. A história se passa no Brasil em 1997, onde Idá, um garoto de 13 anos, morador da favela Santa Marta no Rio de Janeiro, descobre que é um bruxo, e em meio ao turbilhão de violência, ele foge para a escola de magia brasileira, para aprender magia e enfrentar o traficante que ameaça sua família.

A primeira vista só tenho elogios, o livro é rico em falar sobre o folclore brasileiro e também um pouco da cultura africana. A história é pertinente e mesmo com as totais semelhanças com Harry Potter (e sim, dá pra identifica-las O TEMPO TODO), acho que não perde em nada por isso.

A história se torna interessante apesar da semelhança, e você consegue imaginar com total coerência na maior parte dos fatos, uma escola de magia do Brasil. Neste caso, a autora se mostra muito criativa, criando um ambiente de total imersão para o leitor.

Os personagens são muitas vezes caricatos, mas muito interessantes, você quer sempre conhecê-los um pouco mais, quer acolhe-los ou quer odiá-los. (Uma destaque pro personagem mais perfeito do mundo, o Capí, pura perfeição, só terminei o livro por ele kkkkkkkkk)

Conseguir colocar sotaques nos personagens identificando cada região é sensacional e é feito com maestria no livro, fica super divertido de ler.

Mas vamos ao que eu acho o principal problema do livro: o protagonista (Idá/ Hugo Escarlate). A primeira vista, você acha Hugo muito coerente no que faz e até maduro demais pra sua idade, isso dá pra entender pela vivência dele em um ambiente considerado hostil e violento (a favela). Ele é esperto, "malandro" e até certo ponto, sim, o Hugo é legal e suas ações são justificáveis, mas tudo que é demais fica ruim.

O Hugo faz merda, muita merda, e mais merda, se mostra infantil, ingrato, arrogante, individualista, egoísta, extremista e é daí pra pior, e tudo isso é justificado por ele "ser da favela", o que eu acho problemático. Ter uma índole ruim, não tem a ver com ser da favela e Hugo tem uma péssima índole.

Vi uma outra resenha onde uma moça disse não ter conseguido terminar o livro, por achar ele racista, e as pessoas caíram de crítica em cima dela, porém eu, como mulher preta, pobre e que morei a vida inteira no morro, sei o quão problemático pode ser colocar um protagonista negro, que faz coisas muito erradas, justificando isso por ele "ser da favela".

Apesar de que sim, morar em um ambiente violento, pode trazer á tona uma parte ruim de você, não acho que é justificável a quantidade de coisas horríveis que o Hugo faz. Não tem vilões no livro, o Hugo é o próprio vilão, ele destrói o que destrói e quando ele se arrepende, não o faz por bondade e sim querendo tirar o dele da reta, vendo que ele tá muito ferrado e pode perder o que tem.

Já que usou Harry Potter como base, vamos a uma fala legal do Sirius Black em "Harry Potter e a ordem da Fênix", ele diz "Todos temos luz e trevas dentro de nós. O que nos define é o lado com o qual escolhemos agir.", e Hugo, escolhe as trevas sempre.

Isso é só uma reflexão que eu tive durante todo tempo e que me fez quase abandonar a leitura de desgosto.

Tirando o fator "Hugo", algumas informações são jogadas na nossa cara e são explicadas superficialmente, outras, são jogadas e depois ficam esquecidas e sem explicação, mas apesar disso a história em si é muito legal e vale muito a pena ser lida.

No mais, talvez aqui tenha falas "perigosas", mas ainda assim acredito que são relevantes e devem ser pensadas.
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Gi Pontas 18/10/2011

Tem tudo para ser uma grande obra!
Na lista de 'aquisições do ano" concerteza!
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William 19/03/2013

Grata Surpresa
Estava eu pensando porque ainda não tinha um cadastro no skoob, resolvi que era uma boa forma de organizar minhas leituras e finalmente entrei no site pela primeira vez.

Já na primeira semana de uso a autora Renata Ventura me manda um recado pedindo opiniões sobre o livro de sua autoria, então fui pesquisar sobre o que se tratava.

Quando li a sinopse pensei: "Ótimo, um Harry Potter brasileiro". Parecia que seria uma cópia de Potter no Brasil ou algo do tipo, e não estava a fim de ler fanfics.

Contudo li as resenhas aqui no skoob e me espantei com pessoas falando tão bem, descreveram um pouco os personagens e trataram de afastar meu receio de ser uma cópia de Harry.

Então cedi a curiosidade e comprei meu exemplar. Isso não acontece com muita frequência mas li as quase 500 páginas em 3 dias.

Pensar na obra como Harry Potter brasileiro é um equívoco muito grande, eu diria que a única coisa de Harry que há no livro é o conceito, o mundo criado por J.K.. Mas mesmo esse foi enriquecido, com detalhes e diferenciais essenciais, mas que não conflitam, e com nossa cultura brasileira. Nosso folclore foi inserido de maneira orgânica, era fácil se tornar galhofa, mas Renata acertou a mão nesse ponto.

Mas o que interessa são os personagens. Por mais que alguém possa ainda dizer "O livro é um plágio" e etc, eu digo: não importa o quanto o mundo seja interessante, quem faz uma boa história são os personagens". E é nesse aspecto que o livro se eleva e vai além.

Personagens com personalidades reais, identificáveis, que cometem erros estúpidos, mas compreensíveis de determinado ponto de vista. E é aí que o personagem principal se destaca, com uma personalidade muito mais complexa do que o maniqueísmo que estamos acostumados a ver, com habilidades que fazem muito mais sentido do que o típico "gênio instantâneo".
Em uma situação específica ele toma uma atitude que fui extremamente contra e achei estúpida, mas então fechei o livro e refleti no porque ele fez isso e fiquei com uma dúvida: "Eu faria diferente?".

Contudo, não creio que todos os personagens tenham sido tão bem construídos. Capí por exemplo, é de uma retidão moral admirável, mas nunca entendi o porque, deve haver um motivo para ele ser tão "certinho" que não foi mostrado. Gislene por sua vez é de uma lealdade exemplar, mas isso também não foi explicado.

Conclusão:
A leitura foi excelente, com ótimos questionamentos colocados de maneira agrádavel e não cansativa. Determinadas ações dos personagens te fazem querer devorar as páginas seguintes para descobrir qual as consequências delas. Os personagens são humanos (apesar de bruxos).

Não posso dizer que "A Arma Escarlate" é melhor que "Harry Potter", isso seria muita presunção minha.
Mas posso dizer: Gostei muito mais de "A Arma Escarlate" do que gostei de "Harry Potter".
Juninho 06/02/2014minha estante
Eu também Gostei muito mais de "A Arma Escarlate" do que gostei de "Harry Potter" talvez por ser uma história tão a cara do Brasil, tão cheia de cultura brasileira, tão... hahahaha

Ps.: Muito legal sua resenha... ^^




umbookaholic 23/04/2016

Meu novo nacional favorito! <3
É um tanto quanto difícil começar essa resenha, por conta da "montanha russa de emoções" no qual esse livro me pôs. Chorei (de ficar mal, mesmo. de verdade.) a morte de uns personagens e urrei de felicidade quando outros morreram ou tiveram aquilo que mereciam.
A escrita da Renata é completamente envolvente e me levou, literalmente pra dentro do livro. Tda vez que sentava pra ler esse livro, era como se um mundo novo abrisse suas portas pra mim; e eu me vivia no Clube das Luzes, na floresta da Korkovado, ou no meio de intenso tiroteio, na favela Dona/Santa Marta.
Por viver no Rio de Janeiro, achei muito bacana ver os lugares do meu cotidiano sendo retratados no livro, isso foi realmente fantástico! A maneira que ela usou pra mesclar o mundo bruxo com o nosso oi realmente magnífica! A ambientação é algo que não posso deixar e mencionar; toda vez que o Hugo chegava em uma sala da escola que ele não conhecia ou entrava num beco na favela, você era, literalmente, transportado pra lá, junto com o Hugo. A narrativa da Renata faz com que tudo seja real, e não só uma coisa que está acontecendo nas páginas e na sua cabeça.
Um livro como A Arma Escarlate é muito visual; livros muito visuais necessitam de uma escrita que seja específica e, ao mesmo tempo, inovadora, pra que sejamos transportados pra estória e nos surpreendamos com todas as coisas novas e aventuras que descobriremos por lá.
Agora que terminei a leitura, estou sentindo uma saudade imensa dos personagens que me cativaram e me fizeram apaixonar. O Hugo, que é um anti-herói tem 13 anos e tem uma personalidade e determinação incríveis, o que, normalmente seria estranho, mas a escrita da Ventura passa uma verossimilhança incrível. Mal posso esperar pra ler A Comissão ChapeleiraUma das coisas mais bacanas desse livro é que temos uma boa parte do nosso folclore (ou como gosto de chamar: mitologia brasileira), o que deixa tudo mais especial. Coisas como a Mula Sem Cabeça e atlauas são mencionados e isso é muito divertido.
O fim do livro foi uma surpresa muito agradável. Jamais imaginei que as coisas aconteceriam daquele jeito e que tal personagem teria um plot twist taõ incrível!

site: http://ww.umbookaholic.com
Eduarda Graciano do Nascimento 23/04/2016minha estante
Tô louca pra ler! Fiquei mais doida agora dps da sua resenha!




Allan 13/12/2011

Não costumo ler livros desse estilo. Contudo, li as 549 páginas em uma semana e já estou esperando o próximo! Ele é muito mais do que um Harry Potter brasileiro, pelo contrário, é possuidor de uma originalidade especial, com personagens bens escritos e com diversas questões sociais, culturais e morais ao longo da trama. Por isso ele ganhou um lugar especial na minha estante do meu quarto: entre "O universo numa casca de noz", de Stephen Hawking, e "O banqueiro anarquista" de Fernando Pessoa.
Brenda 30/11/2012minha estante
Fiquei com vontade de lêr rs


Juninho 06/02/2014minha estante
Livro simplesmente fantástico...




André 20/02/2013

Acho que como a maioria dos fãs de Harry Potter, descobrir a existência desse livro foi o início de um grande paradoxo: por um lado, você pensa que é uma forma de voltar ao incrível universo criado por J.K. Rowling, por outro, vem aquele medo de se decepcionar com a adaptação de Renata Ventura... Comecei a leitura de "A Arma Escarlate" com esses dois sentimentos.

E então, você o encontra. Lá está ele: o mundo mágico de Rowling. Mas está... diferente. A cada página, o leitor percebe que o universo bruxo no Brasil tem, é claro, certas semelhanças com o britânico, mas há muito mais diferenças! A releitura de Renata não passou somente por uma mudança de termos (por exemplo, chamar os não-bruxos de "azêmolas" ao invés de "trouxas"). Todo o universo mágico se mescla com a cultura indígena nativa e a africana, criando um mundo muito diferente do encontrado em Harry Potter, mas ao mesmo tempo com alguns traços que permitem a conexão das duas obras. Além disso, a autora ainda faz várias pequenas referências ao clássico mundo do bruxinho inglês. Leva um tempo até se acostumar à forma como o mundo bruxo existe no nosso país. O começo do livro basicamente ambienta o leitor nessa nova perspectiva.

Paralelamente, a história desenvolve uma temática bem real: a situação social das favelas do Rio de Janeiro na época, o tráfico e consumo de drogas, a violência, a criminalidade, a estrutura falha da educação brasileira e a valorização do estrangeiro sobre o nacional. As críticas e reflexões provocadas por Renata aproximam o livro ainda mais da realidade nacional. Conforme esse lado da trama se desenvolve, rompe-se de vez a conexão com Harry Potter, e o leitor assiste a formação de um universo quase completamente original. Muito bem trabalhado, por sinal.

Outro ponto forte do livro são os personagens. Idá/Hugo, o protagonista, é extremamente impulsivo, cabeça-quente, imprevisível e um tanto agressivo. Sua vida na favela de Santa Marta criou nele uma desconfiança de tudo e de todos, além de vários bloqueios emocionais. Para quem tem como referencia o Harry, é realmente um choque. Porém, conforme a história se desenvolve, Hugo se mostra - com certa dificuldade - uma boa pessoa. Além dele, o livro está cheio de personagens apaixonantes: Capí, Viny, Caimana, Índio (o grupo "Pixies"), Gislene, Maria, Eimi, Atlas, Zô e muitos outros!

Bom, recomendo muito a leitura! E aguardo ansiosamente a continuação...
Juninho 06/02/2014minha estante
Muito legal sua resenha...




muffim_triste 24/04/2020

Inovador! - A arma escarlate
A arma escarlate nos trás um universo bruxo completamente diferente do visto anteriormente. O fato de se passar no Brasil foi muito explorado, trazendo para nós a história de um menino de comunidade com grande personalidade e muito rancor no coração. A possibilidade de nos vermos na história certamente foi o que mais me encantou. Incrível!
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Gabriel 03/01/2014

Do melhor jeito brasileiro
Há aqueles que teimam; cruzam os braços, batem o pé. Recusam-se a ler A Arma Escarlate, de Renata Ventura, por achar que "não passa de uma cópia, uma tentativa de fazer sucesso às custas da gloriosa obra de J.K. Rowling".

"Não leio!", eles dizem, "Harry Potter das favelas? Que raio de história é essa?!". Tentam imaginar como seria a Hogwarts brasileira; ou ainda, quais seriam as casas, as vestimentas, os feitiços...

Tendo permissão da própria J.K., Renata nos traz a ideia de como seria não somente uma, mas cinco escolas de magia e bruxaria no Brasil. Uma em cada região. E nem adianta pensar em Hogwarts, trens a vapor e visitas a Hogsmeade! Aqui temos o completo oposto.

À primeira vista, é impossível não comparar. Óbvio. Contudo, no decorrer da leitura fica claro: a proposta de A Arma Escarlate é outra.

Logo de início, somos apresentados a Hugo (ou Idá, como preferir), um protagonista a quem o leitor terá todos os motivos para odiar e ter compaixão ao mesmo tempo. É de uma forma bastante irônica que Hugo recebe seu convite para estudar na Nossa Senhora do Korkovado, uma escola para bruxos. E a partir daqui, Renata, através dos olhos de Hugo, nos expõe tanto a vida e os ideais controversos dos bruxos cariocas como os conceitos controversos que temos de violência, punição e educação. Tudo isso com uma literatura bastante coloquial e direta. E até mesmo aqueles que persistem na ideia europeia da coisa possuem um papel fundamental na história!

Chegando a um final surpreendente, A Arma Escarlate brinca entre realidade e fantasia de um jeito que só mesmo os brasileiros conseguem fazer.
Juninho 06/02/2014minha estante
Curti sua resenha, realmente quem não lê por preconceito não sabe o mundo que a bruxinha Renata nos concedeu passaporte para entrar, um mundo tão surpreendente, tão "abrasileirado"...

Só uma coisa, em nenhum momento senti ódio do Hugo, eu até o entendia, depois de tudo que ele passou é difícil confiar inteiramente em alguém, muito mais difícil ainda não sentir raiva de coisas aparentemente simples... É muita pressão para um garoto só.... =D




Bela 23/07/2020

A Arma Escarlate - Renata Ventura
A Arma Escarlate acompanha o jovem Hugo, uma criança moradora da favela Santa Marta no Rio de Janeiro. Hugo pode até ser novo em idade, mas já passou por muitas situações ruins morando dentro de um contêiner precário na favela, lidando com o descaso do governo com a educação dos jovens do Santa Marta e convivendo diariamente com a realidade do tráfico de drogas.

Em uma atitude impensada, Hugo decide ajudar o chefe do tráfico do morro, mas tudo dá absolutamente errado e além de ele arranjar uma inimizade enorme com um dos bandidos mais perigosos do Santa Marta, também descobre, durante um tiroteio, que é bruxo e recebe a carta da Escola de Magia Notre Dame do Korkovado convocando-o para o início do ano letivo.

“Em sua superfície, escrito com letras meticulosamente desenhadas, estava seu nome. […]: “Sr.Idá Aláàfin Abiodun, Mui respeitosamente, venho convidá-lo a se unir ao corpo discente da excelentíssima escola de bruxaria Notre Dame do Korkovado”

Inicialmente desacreditando do que a carta dizia, Hugo deixa para trás a mãe e avó em busca de escapar do traficante com quem ele brigou, indo buscar uma chance de sobreviver na Korkovado. Ferido e sozinho, Hugo vai para o mercado bruxo, onde encontra a varinha escarlate, uma varinha rara feita do fio de cabelo do curupira, e lá, a varinha escolhe Hugo como seu dono.

Com a varinha em mãos e todas as esperanças no que a Korkovado pode proporcionar, Hugo vai para a escola e descobrimos junto dele o que o Brasil pode proporcionar de magia. Seria realmente a Korkovado a chance de Hugo mudar a vida da sua família? O que tem de diferente do sistema bruxo brasileiro pro sistema que conhecemos, aqui mesmo, na vida real? E, afinal, o que levou a varinha escarlate a escolher Hugo?

Minha Opinião
Uma das primeiras histórias que a Renata conta em todas as entrevistas e painéis, assim como na apresentação do livro, é que um dia a J.K. Rowling respondeu um fã dizendo que eles eram livres para escrever sobre o mundo mágico de seus respectivos países e que ela os incentivava a fazer isso.

Bastou essa fala para que a Renata Ventura escrevesse o que para mim é a melhor fantasia nacional de todos os tempos, criando um dos universos mais ricos que já li e com os personagens mais complexos e reais que são possíveis de achar.

Hugo Escarlate é provavelmente o protagonista mais anti-Harry Potter que existe na face da terra bruxa. Sarcástico, egoísta, volátil e impulsivo, Hugo não é dos personagens mais fáceis de se gostar, sua personalidade é extremamente moldada por um ideal de justiça, o que seria glorificável, se ele não fosse extremamente dúbio em suas atitudes e cometesse tantos erros durante a narrativa.

Hugo é uma criança que já enfrentou o que muito adulto jamais enfrentaria, e há momentos em que o amamos e outros que é impossível perdoar as atitudes que ele toma. Hugo fala sem pensar, magoa os amigos que conhece na Korkovado e muitas vezes se arrepende para depois cometer os mesmos erros de novo.

Um protagonista tão abertamente falho e que ainda assim cresce com o decorrer das páginas é um dos primeiros elementos que mais chamam a atenção quando o livro começa e, mesmo com um gênio difícil de lidar, Hugo consegue segurar a atenção dos leitores até o final.

Aliás, personagens bem elaborados e complexos é o que tem de sobra dentro das paredes da Korkovado. A Renata logo no começo apresenta o leitor para o grupo de amigos com quem Hugo vai ter mais afinidade: os Pixies, que são estudantes de séries mais adiantadas que ora tocam o terror na escola, ora defendem os alunos com unhas e dentes das mãos de uma direção escolar que quer minar a criatividade e a esperança deles a todo custo.

Caimana, Viny, Índio e Capí são os personagens que, no começo, parecem só mais um grupo de jovens comuns que gostam de fazer brincadeiras nos corredores, mas a que medida Hugo os conhece, nós também os conhecemos e enxergamos neles personalidades diferentes.

Talvez o personagem que mais exemplifique isso seja Capí, um dos alunos mais especiais da Korkovado, filho do zelador da escola. Capí tem provavelmente a alma mais pura e doce dentro dos pixies, mas sua bondade apesar de servir como qualidade, também pode ser um defeito: Capí é extremamente mal tratado pelo pai e usado pela direção da escola como empregado particular.

Além de Capi, os professores são figura consagrada na Korkovado e atiçam a curiosidade de qualquer um que esteja lendo. Atlas é o professor que encanta qualquer aluno, mas que misteriosamente falta aulas demais e foge das responsabilidades nas horas mais necessárias.

Dalila é a supervisora principal da escola e é uma figura detestável cujo filho, Abel, torna a vida de Capí e de Hugo um verdadeiro inferno. Mas nem de longe o pior inimigo está no estudante ou na maldade de sua mãe.

Em um mundo mágico brasileiro, o perigo vem de dentro e de fora: o autoritarismo. É essa uma das problemáticas mais retratadas no livro, esse é o inimigo que começa a despontar em a Arma Escarlate e que vai se mostrar ainda mais presente nos livros seguintes, criando uma narrativa mágica intrinsecamente ligada com a política, a sociedade e a busca por justiça. A autora cria um mundo mágico mais real do que o esperado, e essa é uma das principais razões para que a sua história seja tão fascinante.

Há também um debate incrível sobre o tráfico de drogas e o vício, cenas graficamente retratadas que mostram a realidade de um mundo que nem de longe é como mostram na TV. A autora soube dar um olhar cuidadoso e muito bem formulado sobre essa realidade em que muitas crianças como Hugo vivem no dia a dia e esse é um dos pontos mais incríveis do livro.

Porém, o prato cheio fica para a magia: não há mundo fantástico mais bem feito, mais incrível e mais envolvente do que o mundo mágico bruxo criado pela autora. Buscando montar um mundo bruxo brasileiro, a Renata Ventura fez o dever de casa de imergir na cultura brasileira e trouxe cada pequeno detalhe dela para dentro dos livros.

Conhecer a Korkovado e o mundo bruxo que a cerca é uma experiência de leitura sensacional. Como a própria Renata falou em diversas entrevistas, o brasileiro só despreza a própria cultura porque não a conhece. Temos medo de zumbis, mas não da mula sem cabeça. Com a Arma Escarlate a gente descobre que a Mula sim é bem mais assustadora e fascinante do que qualquer zumbi norte-americano que exista por aí.

O encanto e o cuidado com que a autora pensa no sistema mágico brasileiro já fica nítido desde o início, a começar pelo fato de que o Brasil não ter apenas uma escola de magia. Um país enorme como o nosso com uma escola só jamais funcionaria, é uma questão bem estrutural. O Brasil então tem cinco escolas de bruxaria; uma para cada região do país. Hugo, por ser carioca, vai para a do sudeste, e essa é a primeira escola que temos contato.

A Korkovado fica escondida dentro da pedra do Corcovado – sim, a do Cristo Redentor – e esconde dentro de si uma praia “às avessas”, escondida dentro da pedra por magia e que figura como o ponto de encontro principal dos alunos. Infelizmente, na história, a Korkovado é controlada por uma coordenação ainda muito conservadora e que quer “Imitar europeu”, deixando de lado a essência da magia brasileira.

Porém, de jeito nenhum os alunos e os professores abaixariam a cabeça para isso. Em meio a brigas e aulas secretas, Hugo –e, por consequência, o leitor – vão aprender o que é a magia brasileira, os animais mágicos que nos cercam e o poder que as palavras da nossa língua tem para produzir magia poderosa.

Conhecer a Korkovado é uma das partes mais incríveis do livro, cada sala da escola é uma descoberta nova, a praia é um dos cenários mais lindos que já vi ser descrito em uma obra e é por meio da escola de magia do sudeste que aos poucos me encantei por esse mundo mágico tão a nossa cara.

A Korkovado tem problemas, como se esperaria de uma escola que não recebe o investimento que merecia, mas há algo de especial nela: ela é “nossa”. E essa é só a pontinha do amor que se cria pelas demais escolas que aparecem em livros posteriores. Particularmente falando, as escolas do Norte e do Nordeste se tornaram as minhas favoritas, mas delas o assunto fica pros livros seguintes.

Ao investir na imersão cultural pelo nosso próprio país, a Renata Ventura consegue o feito de tanto fornecer conhecimento novo – não dá para sair da leitura sem aprender pelo menos uma ou duas coisas sobre o Brasil que a gente não sabia antes – quanto de encantar os olhos de quem lê para o tanto de diversidade cultural que o país tem.

É a cultura a verdadeira magia da série, e por ela ser uma magia tão linda e tão rica é que dói mais ainda acompanhar as tentativas que as adversidades da trama promovem de destruir essa diversidade e essa beleza dos estudantes bruxos do Brasil.

É impossível sair da leitura sem redescobrir o Brasil e sem se apaixonar pela magia que existe aqui, por essa razão que esse livro entrou tão facilmente para os favoritos da minha estante. Se você gosta de fantasia, é desse livro que você precisa para se apaixonar por uma fantasia incrível, com personagens tão instigantes quanto humanos e, principalmente: para aprender que o Brasil tem tanta ou mais magia do que qualquer terra medieval fantástica de livros estrangeiros.

O segundo livro da série – A comissão chapeleira – foi lançado pela Novo Século em 2014, e o terceiro volume – O Dono do Tempo – parte I e II – foi publicado pela mesma editora em 2019.

site: https://resenhandosonhos.com/a-arma-escarlate-renata-ventura/
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Claudinei Menez 17/06/2014

Wikipédia de A Arma Escarlate
Bom vocês sabem que eu não gosto desse livro né? E se tem mais gente que não gosta poucos foram que deixaram comentários aqui e em outros lugares, me deixando sozinho aqui na onça, isto é que os outros que se opõe simplesmente buscam outro livro e esquecem. Vocês devem está se perguntando porque eu não faço o mesmo? Simples, meu caso é bem diferente deles, como estou tentando fazer outro fanfic de HP é preciso ficar observando esse livro e ficar alerta caso algo semelhante apareça. E como acho injusto os elogios dele apesar da maioria das pessoas que conheci dizerem que não tem nada a ver favelas, traficantes, cocaína, com magia e bruxaria, estou sempre aqui malhando essa coisa.

Dizem que só dei criticar e nunca li o livro, mentira! Quem falou que não li um trechinho de AAE vou provar agora. Por enquanto a minha única arma que posso usar seria contando as partes do livros e caso meu livro apareça será então o fim desses ataques no skoob. E se pensam que odeio tudo em AAE se enganaram ouve sim minhas partes favoritas que adoro reler, mas tem os piores momentos que são a maioria.

Antes procurava sem sucesso em sites e até na wikipédia se havia spoiles do livro. Acontece é que não é fácil achar resumos de livros nacionais na wikipédia, enquanto os internacionais sempre foi mais fácil (quando você aperta a opção de idioma english e pede pro google traduzir), apenas alguns livros nacionais super famosos tem esse privilégio. Como seria difícil resumir tudo desse livro vou com exclusividade deixar apenas os cinco melhores e piores momentos na minha opinião. E essa vale também pra qualquer um que ainda não leu pra evitar que gastem dinheiro a toa!

MELHORES MOMENTOS

1º: o lago das verdades foi um dos momentos até mais intrigantes e bonitos, Hugo e Capí chegam a um lago que te faz enxergar uma verdade sua. A verdade de ambos não foi contada, Capí estava lá pra pegar umas gemas pra Rudji numa pequena ilha no centro do lago. Ao irem pra lá Hugo pede a concentração e mergulha no lago que era puro breu que parecia impedi-lo de se mexer, Capí o salva e diz que lá embaixo era lindo com peixes, coral e cores, mas por algum motivo isso não funcionava com Hugo.(?)

2º: logo na primeira aula Hugo conhece o ingênuo professor Manuel que era tímido e encabulado, ao ver que ele não prestava Hugo o impressionou até que ele tivesse um colapso nervoso e Hugo abandona a aula, e mais tarde Gislene disse que Manuel se demitiu. O que tem de bom nisso é a prova que esse colégio é um lixo como todas as escolas públicas do Brasil, e quem dera se todos os professores desta escola fizessem o mesmo.

3º: você odeia o Hugo? Quer que ele se ferre? Pois bem, pelo início da segunda parte do livro Hugo ia dar um remédio pra avó mas vacila e dá de cara com Caiçara e ele o atira dentro de um fosso cheio de lixo como a sua imagem sugeria, e o coisa ruim ainda lhe dá a mensagem dizendo que "tua velha pifou" ou seja morréu. Cruel!

4º: Essa é a melhor parte de todas, havia um quadro que tinha o personagem Liliput que sempre fugia do brutamontes Gúliver, a brincadeira era dar falsas pistas pro grandão ou fazer o magrelo se esconder. Irritado com essa brincadeira repetitiva Hugo finge que não viu nada e Gúliver feliz da vida pega seu taco e esmurra o coitado sem dó e nunca parava, o quadro ficou esbarrado de sangue até nem poder mais vê-los, e vazou até o sangue (tinta vermelha) pra fora do quadro. Se eu fosse um cineastra fazia essa bela imagem e lançava no Youtube.

5º: que coisa feia, vendendo cocaína na escola, Hugo fora forçado a isso pelo Caiçara. Lembra do Liliput? É a hora da vingança! Ele conta pro policial que Hugo tinha uma caixinha cheia de pó, mais o oficial era muito burro, ele acreditou na mentira de Hugo que aquilo era um pó de pirilimpimpim que fazia teletransporte. Como eu esperava que essa fosse a hora que Hugo ia se foder geral, mas não deu, mesmo sendo frustante foi legal ver o medo e a irritação dele.

PIORES MOMENTOS

1º: logo na sinopse e nos dois primeiros capítulos dá pra ver que o livro foi feito pelas coxas. Um moleque que tem de tudo pra ter uma história chata, vive em favela, só tem uma mãe e uma avó que logo morre, envolvimento com traficantes, e e um nome feio de doer Idá Aláàfim Abiodun. Ora a única coisa que não seria plágio de HP seria essas partes.

2º: Capoeira com faíscas, e surfar na onda com vassoura?! Cadê o quadribol? Não tem nem algo semelhante? Isso mesmo senhores os únicos esportes que e eles tem é isso mesmo, nada divertido. Foi muita falta de imaginação.

3º: o beijo interracial de Hugo e Maria deixou desejar, pois não dá pra dizer que é um livro de romance já que no fim Maria decide viver virgem porque preferiu virar freira. Mas a pior parte mesmo foi o primeiro beijo deles lá no Cristo Redentor, foi com simples detalhes que pareceu ter durado só 4 segundos, e a garota cheia de frescuras interrompe o clima. URG, parecia até uma anta beijando uma mula. A HQ Azul é a Cor Mais Quente consegue ser mais romântico e detalhado que isso, apesar de ser lésbico. HP foi pior ainda, no quinto livro na página 373 a idiota não deu nem detalhe do primeiro beijo de HP, pelo menos Renata se esforçou.

4º: Talvez Renata não saiba como deixar um clímax ou uma cena de ação decente. Na sinopse Hugo queria aprender magia o bastante pra acabar com Caiçara. E quando chega esse tal momento, Hugo mal lhe deu um arranhão, o cara foi morto pisoteado pela mula sem cabeça que era obviamente a Maria (não foi a toa que eu chamei ela antes de mula). Em seguida Hugo deu um jeito de tirar a maldição dela. Tsc tsc tsc tsc tsc . Se Renata visse mais filme como o Duro de Matar ou lesse o livro God of War 1 e 2, eu acho que esse cenário seria diferente.

5º: o final não podia ser pior, assim que Caiçara morre Hugo decide se entregar pros policiais já que ele se sentia culpado pelo mal que fez vendendo cocaína pros alunos, mais por sorte Gislene consegue inventar uma fórmula que fazia os viciados não quererem cheirar mais. Só que Abelardo queria contar pros tiras o segredo deles, aí então Hugo atirou o feitiço da memória nele, o cara esquece tudo (talvez o próprio nome), e aí acaba o livro. Deve ter faltado folhas ou tinta pra imprimir o resto.
Fernando 27/05/2014minha estante
Faltou marcar o botão de spoiler ai! Se você não gostou pode dar sua opinião, mas primeiro, não trate a autora mal, segundo, leia com atenção e aí você perceberá que a Renata disse que inspirou sua história em HP e que no seu livro há momentos que relembram sim HP e porque ela quis,não falta de criatividade. E, por favor, se vai criticar em um texto tão longo com tamanho ego, sugiro escrever corretamente palavras como por exemplo "decente". Não é a toa que vc está no 1% de que deu nota 1 para esse maravilhoso livro.


Leonardo Fuerback 10/02/2017minha estante
Putzzz.... Tu chamou a J.K. de idiota???? Meus pêsames... Procura ajuda.




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