O filho de mil homens

O filho de mil homens Valter Hugo Mãe




Resenhas - O Filho de Mil Homens


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Milena loureiro 01/07/2023

Não me cativou
Esse livro me causou gatilhos da época das aulas de literatura e dos livros obrigatórios para vestibular. Achei uma leitura difícil, apesar de algumas passagens poéticas. Definitivamente não é meu tipo de leitura, mas sempre digo que é um bom livro, só não é para mim.
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marina 27/06/2023

"Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós.?
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Laiane 27/06/2023

O filho de mil homens
Que livro sensível e poético. Me emocionou do início ao fim. O autor nos apresenta os personagens com suas dores e alegrias.
Crisóstomo um pescador triste por não ter filhos, mas que adota Camilo, órfão de uma anã. Isaura uma mulher que nunca foi amada, e Antonino um homossexual. Todas as histórias dos personagens vão se entrelaçando.
No decorrer da leitura, percebemos que a mensagem de Valter Hugo é simplesmente sobre a esperança e o amor. O amor que nasce das pessoas que tinham perdido a esperança, e sobre as suas capacidades de amar apesar das imperfeições.
Que bom ter descoberto esse livro.
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Deghety 26/06/2023

O Filho de Mil Homens
O Filho de Mil Homens é uma obra de um universo compacto mas de extrema profundidade.
Todos os personagens compartilham das misérias da desilusão, angústia do presente e um fio de esperança do futuro.
Alguns são duros e amargos, outros sensíveis e solidários, mas todos têm suas ânsias quase se resumida ao medo da solidão.

"...com tanto mundo e tanta gente, ainda há quem não tenha terra e quem não tenha ninguém."

Durante as reviravoltas que a vida dá e os encontros e desencontros dentro das conexões os ligam, vão descobrindo a importância das boas relações interpessoais.

"Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós."

Como supracitei, sobre a dureza e a amargura, o personagem Antonino é o mais acometido por isso, por ser "maricas", como é denominado no livro, e de formas bastante cruéis e absurdas.
O personagem Crisostómo é o que personifica a solidariedade e sensibilidade em relação à todos. A personagem Isaura exemplifica a transformação que leva à decadência, do buraco que vai criando dentro de si diante das circunstâncias ardilosas de uma vida desiludida e a prosperidade de se permitir ser e não se entregar.

"Pertenciam-se e comunicavam entre si pela intensidade dos sentimentos. Tinham inventado uma família. "

Esse é uma leitura é de certa forma bem pesada, porque os personagens são expostos nus e crus, dos bons aos maus sentimentos. Mas é a uma reflexão sobre uma verdade recôndita dos comuns.
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gabireIa 22/06/2023

Bom bom bom, livro legal principalmente p ser aqueles de cabeceira p ler antes de dormir, a história é linda, juntando diversas vivências formando diversos pontos de vista e transformando as ideias q os personagens tem enraizado desde o começo do livro de um jeito INCRIVELMENTE BEM ESCRITO.
só a linguagem que me fez dar uma demorada a mais, mas valeu a pena demais!!!
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Bia 21/06/2023

"Com tanto mundo e tanta gente, ainda há quem não tenha terra e quem não tenha ninguém". Acho que foi o melhor livro do ano! Eu não consigo nem expressar como essa leitura me fez bem, história singela, leve, mas com um significado magnânimo.
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Priscila385 20/06/2023

Lindooo
Uma obra de arte, muito delicado com pitadas de indelicadezas que dão ao livro um tom ainda mais profundo e significativo. Mexeu muito comigo, pra mim esse livro me fala sobre a importância da adoção e das amizades.
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daiana oliveira 19/06/2023

Poesia em prosa dos afetos humanos.
Esse livro me chamou muito a atenção pelo seu título e vivenciando essa obra me senti imersa por seus abraços em forma de frases. Além de abordar tópicos importantes e dolorosos de forma tão poética e bela, realmente somos todos filhas e filhos de mil homens e mulheres.
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Sidney.Santana 12/06/2023

Eita!
Esse é uma beleza que não da pra por em palavras! Que sorte descobrir esse livro! Poético, sensível, tocante... Lindo demais!
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Kirla 12/06/2023

Li sem pretensão nenhuma e amei a leveza desse livro. Os personagens simples e maravilhosos, a construção da história nos levando a conhecer a vida dessa vila de um interior de qualquer lugar. Favorito do ano até agora.
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Sycamore 08/06/2023

Uma aventura fascinantemente poética, sensível e brutal
Valter Hugo Mãe pega na nossa mão e nos leva a uma viagem curvilínea e suave por uma paisagem acidentada pelo preconceito e pelas mazelas humanas, cheia de pontas e rebarbas.

Nesta prosa, VHM estende um pano tecido com a dor, a morte, e o preconceito, mas borda-o com o amor, o humor e o perdão. É uma aventura singular por um vilarejo litorâneo de mentalidade hostil e opiniões ácidas, mas que guarda, em seu coração, personagens desajeitados e fascinantes, que dão vida a um enredo sensivelmente humano, frágil e vulnerável.

E este é o grande talento deste autor, mostrar quase com poesia as tragédias do mundo bruto. Tudo em um lirismo humilde, que não precisa de versos nem estrofes para encantar o leitor.
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Cristiane 06/06/2023

Uma linda história em toda a sua simplicidade!
Uma história que retrata situações simples e diversas do dia a dia de alguns personagens.
No início pensei que cada capítulo fosse uma história, pois é o que dá a entender. Porém, aos poucos você vai percebendo que o autor começa apresentando os personagens e suas questões principais.
E conforme a história vai acontecendo, vamos compreendendo que todas as vidas presentes na obra se interligam, de uma forma ou de outra.
Vidas pacatas, repletas de dor, tristeza, perda, solidão, raiva, duvidas, mas também de esperança, recomeços e alegria.
O autor soube muito bem criar personagens que cativam e que passam sentimentos de uma forma bem ampla para o leitor.
Até a parte mais desconexa da narrativa acaba por fazer sentido no todo, e a simplicidade com o qual o autor carrega o dia a dia e as preocupações dessas vidas acaba por encantar o leitor.
Passagens emocionantes e reflexões poderosas!
Um livro que merece muito ser lido por mais pessoas.
Recomendo!
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Mi_ 30/05/2023

Poesia em prosa dos afetos humanos.
Uma história sobre a ambiguidade da vida humana e a nossa capacidade de julgar, sofrer e perdoar, mas sobretudo de esperançar e renascer no amor.
Quando tocamos em algo deixamos as nossas impressões digitais, mas quando tocamos as vidas das pessoas deixamos a nossa identidade.
Que ao tocarmos em outras vidas, sejamos sempre uma INSPIRAÇÃO. ?
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skuser02844 28/05/2023

Somos todos filhos de mil homens...
Que experiência rica a leitura desse livro. Foi meu primeiro contato com Valter Hugo Mãe, e já quero ler mais de suas obras imediatamente!
Achei muito diferente de tudo que já havia lido até então, de fato um mergulho na língua portuguesa.
Um livro sensível que conecta a história das personagens trazendo reflexões sobre a construção social das relações humanas, do conceito de família, nossos preconceitos, desejos, carências, sonhos, afetos.
Lindo, importante, indispensável.
Douglas Finger 29/05/2023minha estante
Que de maiss




Ana 27/05/2023

O Filho de Mil Homens.
Em “O filho de Mil Homens”, do autor português Valter Hugo Mãe, nos conta a história do pescador Crisóstomo, do órfão Camilo, Isaura e Antônio. Uma família criada a partir de laços que fogem do convencional. Crisóstomo, um pescador que não teve sucesso no amor e deseja muito um filho. Ele acaba encontrando Camilo, um rapaz órfão que perdeu recentemente o avô, com quem vivia. Em seguida, Camilo sugere que ele encontre uma esposa, para completar sua felicidade.

O autor nos apresenta diferentes personagens, cada um com seus próprios conflitos, buscando no outro um pedaço daquele seu vazio, daquela metade que lhe falta.

A narrativa apresenta personagens que são excluídos socialmente por diversos motivos, como nanismo e homossexualidade. Suas angústias e desejos, comuns em todos, além da vontade de pertencer a algum lugar, de ser aceito e amado. Apesar das situações de humilhação e segregação por suas características, passam por muitos momentos de questionamento. Mas, acabam encontrando uma forma de serem felizes sendo exatamente do jeito que são.

“O Crisóstomo disse ao Camilo: todos nascemos filhos de mil pais e de mais de mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. Como se nossos mil pais e nossas mil mães coincidissem em parte, como se fôssemos por aí irmãos, irmãos uns dos outros. Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós.”
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