Claraboia

Claraboia José Saramago




Resenhas - Claraboia


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Diogo.Pereira 29/10/2020

Bom livro
Primeiro livro do Saramago que leio e gostei.

De maneira "serena", Saramago retrata o dia-a-dia dos moradores de um prédio, com 6 apartamentos. Cada família/morador com seu ponto de vista, com a interpretação das coisas que acontecem com o vizinho, com os pré-julgamentos...

Não atribui nota maior pois fiquei com vontade de ler mais, de ter desfecho! Saramago somente parou, como nossa vida, um dia acaba sem avisar...
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jjuniorig 24/10/2020

Cotidiano humano e caminho!
Suspeito para falar alguma coisa sobre Saramago, sem dúvida alguma o melhor escritor na minha opinião. Não diferente dos outros que já li, Claraboia é um livro a principio posso dizer exaustivo, mas talvez a proposta do autor fosse exatamente essa, colocar o leitor a par do livro: a narrativa da vida cotidiana e seus tumultuados, aparentemente familiares e problemas dentro de quatro paredes. O livro se inicia com uma frase que é a essência de todas as outras paginas: ?Em todas as almas, como em todas as casas, além da fachada há um interior escondido? uma frase de Raul Brandão, somente essa frase somada ao título Clarabóia resume o que se pode esperar do livro. Tudo segue rotina até que em algum momento como em todos os outros livros do autor ele consegue te puxar e esclarecer e trazer esse ?Skylight? para problemas intrínsecos ao humano. Recomendo a persistência na leitura e no que vemos e vivemos todos os dias: a grama do vizinho pode até ser mais verde, mas ela ainda é grama!
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Veri 31/10/2021

Dos primeiros de Saramago
Sou fã de Saramago, me acho até suspeita para falar. Esse ano decidi ler (em alguns casos reler) toda a obra dele, e em ordem cronológica. Comecei então por este de 1953, que apesar de ter sido publicado postumamente, foi um dos primeiros que escreveu.

Adorei. Adorei a estrutura do livro e como Saramago vai construindo a vida de 6 famílias através de frestas em seus apartamentos, onde somos convidados a entrar a cada capítulo.

Me chamou a atenção o papel do silêncio, que aparece em suas diferentes formas em quase todos os capítulos.

Claraboia é aquela abertura no vão da escada dos prédios, a escada que gira em torno do vazio nessa arquitetura europeia, que ilumina e que une os apartamentos de pessoas tão diferentes, que só tem em comum o fato de serem humanas e compartilharem o mesmo endereço.
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Lulu 18/03/2023

Saramague-se
Meu primeiro livro do Saramago e eu não poderia ter tido um início melhor! Um livro exatamente do jeito que eu amo: monstrando o cotidiano dos personagens e tirando poesia disso ?
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Pablo Marcelo 07/03/2022

Saramago, um mago!
Saramago em mais uma obra genial e rica em detalhes, típicos da sua escrita, cativa e prende a atenção, neste livro cheio de personagens tão reais e bem descritos.
Vale muito a pena.

Fecho com uma frase marcante do livro:
?Tudo o que não for construído sobre o amor gerará o ódio?!
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Revista Macondo 22/02/2012

[Indicações] Claraboia - José Saramago
(Postada, originalmente, em http://revistamacondo.wordpress.com/2012/01/11/indicacoes-claraboia-jose-saramago/)

No último semestre de 2011, os leitores de Saramago foram surpreendidos pela notícia de que seu primeiro romance, mantido inédito por desejo do próprio autor, seria publicado. Em meio à expectativa, tão logo promovido o lançamento da obra, deu-se início o turbilhão de críticas que, não reconhecendo em Claraboia o estilo consolidado dos trabalhos que conferiram notoriedade a Saramago, preferiram renegá-lo.

(...) Continue lendo no blog da revista!
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Jess 13/10/2021

Que leitura!
Olha... estou completamente apaixonada pela experiência de ter lido essa obra! Como também estive lendo ao mesmo tempo "Ensaio sobre a Cegueira" é nítida a diferença de escrita, pensamento, trama de José Saramago, já que ele escreveu Claraboia em sua juventude. Esse, com certeza, é um dos melhores livros que já li. Me encontro, agora, ansiosa por saber o que se deu com os personagens, ja que não existe claramente um final para cada um deles... e como é uma história que aborda o cotidiano deles ja estava habituada a me sentir parte de suas rotinas, vontades, sonhos! Ah, como eu queria uma continuação!
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VitorMG 27/05/2024

Relações humanas nuas e cruas
Mais um livro excelente do grande mestre Saramago. Sua maestria em descrever as relações humanas recheadas de subjetividades torna essa obra de várias personagens uma leitura obrigatória para quem gosta de refletir sobre o que é ser humano. É uma de suas últimas obras lançadas, mas o segundo romance cronologicamente escrito pelo autor. Apesar de não ter a estrutura de prosa característica de suas obras posteriores, como o diálogo dentro do parágrafo, o conteúdo reflete a maturidade de sua escrita já no início de sua carreira literária.
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Ana Caroline 30/03/2024

O Cotidiano tem sua maravilha! Nesse livro José Saramago entra na vida das pessoas e escreve de modo ?fofoqueiro? como se nos os leitores estivéssemos tbm espiando a vida dessas pessoas, é o tipo de livro que eu gosto de ler porém não é para todo mundo pois como a vida real nada muito interessante é chocante acontece.
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Alê | @alexandrejjr 23/09/2022minha estante
Gláucia, realmente é uma ótima associação o filme "Janela indiscreta". O romance não te fez lembrar de "O cortiço" também?




Sue 14/05/2023

Um Saramago bem pouco Saramago
Saramago é um dos meu escritores favoritos, com certeza o autor que mais li livros da sua obra, mas esse livro me causou estranheza. Faltaram aqueles parágrafos enormes, sem travessão nos diálogos, aquela escrita de prosa que mais parecia poesia. Apesar disso o livro é excelente. Acompanha a vida de várias famílias de um mesmo prédio em Lisboa. E tem todo o tipo de gente, igualzinho a todos os prédios por aí. As histórias não tem necessariamente um final porque o final seria a morte e a vida é repleta de histórias incompletas, mal acabadas, mal resolvidas. Como na vida, todos acabam por "seguir o baile", nem sempre dançando, mas sempre mudando.
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Cho 26/12/2016

Vidas que se ligam por claraboias
Diferente de tudo que já li de saramago, a obra surpreendeu. Escrita em 1953, sob o pseudônimo de Honorato, Saramago nos apresenta um texto de estilo completamente diferente das suas obras: parágrafos e diálogos bem definidos. Não só o estilo é diferente como também a maneira de abordar o tema. Nada alegórico como em Ensaio sobre a cegueira e também nada místico como em o Homem duplicado, Saramago surpreende ao tratar do tema da vida quotidiana com tamanha maestria e sem se apoiar em surrealismos ou universos apocalíticos. O livro perdido de José Saramago aborda a vida de seis famílias que vivem num mesmo prédio, cuja a vida parece mudar com a chegada, coincidência ou não, do andarilho Abel que aluga um quarto na cada do Sr. Silvestre. As vidas dessas pessoas serão narradas e interligadas pelas claraboias do prédio, que nada mais são que as janelas, portas e paredes e os ouvidos, bocas e olhares dos próprios vizinhos, é claro. A história deixa-nos ainda alguns mistérios e dúvidas que podemos deduzir até facilmente, mas que sempre vão nos intrigar. Saramago realmente encanta! E soube sabiamente dividir as atenções e capítulos a cada personagem ou cada morador desse prédio que vamos também nós nos familiarizando. E cada história que ele conta não tem uma resolução ou mesmo um final concreto é apenas a vida no seu correr, corriqueira.
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Pereira 26/04/2012

Interconexão
Vidas teoricamente independentes misturadas no cadinho. Personagens com um único ponto comum: moravam no mesmo prédio. Situações diferentes, niveladas pelo mesmo crivo: realidade. Saramago expõe de maneira muito dinâmica a rotina de pessoas bem próximas as que conhecemos, ou quiçá, fazemos parte. A inveja, o ciúme, o desprezo. Coisas que fazem parte deste mundo desde sua criação. Os diálogos em que Abel participa são os que mais me despertaram a admiração pelo estilo de escrito deste autor, já consagrado, mas por mim desconhecido. A certeza da leitura dos outros títulos anima meu mundo literário. Não indico este livro a menores. Não entenderam 10% do conteúdo. Não por inépcia, e sim pelo simples fato de ainda terem vivido pouco.
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Stephanni 27/04/2012

Não foi o primeiro livro que li do autor, mas com certeza foi o que mais gostei. talvez por ter lido já mais madura tenha tido maior efeito em mim. A descrição dos ambientes, a capacidade de retratar diferentes vivências em pararelo, a relação entre pessoas...minuciosamente o autor nos faz mergulhar no mundo deste prédio composto dos mais diversos tipos sociais.
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