Claraboia

Claraboia José Saramago




Resenhas - Claraboia


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Thais 01/07/2014

Mosaico humano
Depois que terminei o livro, passei uns dois meses sofrendo e saudades dos personagens! ;)
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pulsaodemorte 22/12/2020

É um livro bem tranquilo, meio massante as vezes mas bem poético também, algumas histórias são mais envolventes que outras porém todas tiveram um final espetacular, não tem muito o que dizer sobre mas é um livro muito bom pra passar o tempo sem ter que pensar demais.
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Karla Lima 10/04/2017

Fissura
Fissura
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Em construção civil, claraboia é uma abertura no teto pela qual entram luz, ventilação ou ambos. Neste romance passado em um edifício, é a fresta por onde espiamos a vida íntima dos moradores. Na história escrita em 1953 e inédita até o ano seguinte à morte do autor, é o orifício que nos permite enxergar dentro dos personagens. Sim, dentro, pois este é um romance em que, por mais que os personagens falem, ajam, mudem e se mudem, a ação dá-se principalmente em seus sonhos, pensamentos e sentimentos. É essa matéria-prima (melhor seria dizer imatéria-prima) que engolfa o leitor em cenas familiares, nas quais facilmente se reconhecem episódios vividos ou testemunhados, e surpreendentes, nos quais provavelmente poucos de nós alguma vez pensaram.
O primeiro livro do autor, “Terra do pecado”, foi escrito e publicado em 1947. Seis anos depois, o original de “Claraboia” foi recusado pelo editor. Só em 1977 Saramago voltaria a escrever romances, e que romance é este. Parece que, enquanto escrevia poemas e crônicas, acumulou ideias e forças para criar este livro notável. Não endosso a negativa do editor, mas compreendo que, em plena ditadura salazarista (1932-1968), fosse arriscado publicar uma obra em que cada capítulo transpira uma tensão sexual impossível.
A linguagem toda particular de Saramago já aqui se faz presente (já é inconfundível em “Terra do pecado”, aliás), bem como a ironia, o senso agudo de observação, a crítica à opressão do homem pelo homem e à anulação que cada um impõe a si mesmo em nome de uma sobrevivência social que só muito raramente se equipara aos sacrifícios feitos no esforço de sua obtenção.
Landcaster 18/06/2018minha estante
Resenha muito bem escrita! Parabéns!


Karla Lima 27/06/2018minha estante
ora essa, muito obrigada! :)




Elder 04/10/2013

Sob o pretexto de narrar amenidades, Saramago apresenta uma reflexão muito interessante sobre os conflitos humanos, tanto externos quanto internos.
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Mariza.Stos 09/04/2021

"A sua única compensação estava no amor, não o amor obrigatório do parentesco, tantas vezes um fardo imposto pelas convenções, mas o amor espontâneo que de si mesmo se alimenta."
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Renan 07/04/2012

Mais do mesmo^^
Como sempre, profundamente existencialista. Toca os aspectos cotidianos das relações interpessoais, suas mazelas e misérias. Conclusão? Nehuma. E isso é o que vale, a angustia final,o desejo de buscar resposta. #ficadica
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Volnei 13/12/2016

Claraboia
A história contada neste volume inicia-se com a narrativa de um dia qualquer em uma comunidade em um edifício. Cada um com suas características particulares. Um sapateiros, uma costureira, um caixeiro entre outros. Cada família tem suas particularidades que são exploradas pelo autor no decorrer da história que até o presente momento não justificou seu titulo. As particularidades são bem marcantes em cada família. De acordo com o que o autor descreve a comunidade vive em uma estrutura similar um edifício. A história em si gira em torno de tudo que acontece dentro de cada lar com sua particularidades.Finalizada a leitura desta obra chego a conclusão que se titulo se dá por conta de um de seus personagens mais humilde entre os demais que é o sapateiro que é alem de um trabalhador autônomo, um verdadeiro filosofo. Ele dá uma lição de vida ao rapaz que por um curto período foi seu inquilino. Uma obra que vale a pena ser lida como muitas outras de Saramago.

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/
Fernanda Sleiman 06/01/2018minha estante
Olá Vonei! Acabei de finalizar o livro, estava lendo as resenhas e acabei parando aqui! Não tinha pensado sobre o título sob sua ótica! Eu via a Clarabóia na perspectiva de um observador (narrador) onde dali se enxergava a vida dos moradores do edifício. Mas também gostei da sua visão! Mas Saramago é isso se prender em uma interpretação é diminuir a grandeza de suas obras!


Fernanda Sleiman 06/01/2018minha estante
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Wagner 14/09/2016

NOSSA DOSE DE MORFINA...

(...) Todos nós ingerimos diariamente a nossa dose de morfina que adormece o pensamento (...) Histórias mil vezes repetidas: ele, ela e o amante, Ela, ele e o amante, e, pior do que isto, o primarismo com que se reproduzia a luta entre o bem e o mal, entre a pureza e a depravação, entre a lama e a estrela (...)

In: SARAMAGO, José. Clarabóia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. pp 254/255.
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Eduardo 02/04/2012

Intersecção
As estórias contadas na narrativa de Claraboia circundam em volta dos personagens que dividem o mesmo prédio. Diversos grupos sociais, pais e filho, mãe, irmãs e sobrinhas, uma cortesã sustentada por um empresário e diversos outros, que não se tornam. A vida deles se cruzam pelo convívio diário - corredores, janelas e sons mostram a curiosidade pela vida de outrem -. O jeito de contar essa estória torna-se interessante pela sua mudança de foco dos personagens em meio ao diálogo. A narrativa em terceira pessoa dá a inclusão e o apego aos pensamentos e ações dos personagens, aumentando o interesse a cada página.
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