eriksonsr 07/02/2015
A biografia mais marcante que já li.
Nunca imaginei isto, mas ai está uma biografia que me ensinou muito mais do que livros técnicos, cursos e faculdade. Não tem como não falar sobre o livro e não dizer que é incrível, ótimo, muito bom, excelente.
Em muitas coisas essa biografia foi a primeira para mim: primeira vez que aprendo tanto com uma biografia, primeira vez que dou risada com um biografia, primeira vez que não quero que uma biografia termine, primeira vez que passo as madrugadas, tardes e noites lendo uma biografia e primeira vez que li um epub (livro digital) no Kobo (comecei muito bem)!
O livro é muito imparcial, mostra desde o lado sujo e ruim do Jobs até o seu lado genial, grandioso e seu poder de incentivar as pessoas a criarem e fazerem coisas que elas não imaginam ser capazes, bem como sua capacidade de acabar com as pessoas. E o melhor de tudo, deixa claro, como a mente do Steve Jobs está arraigada na Apple com sua vontade de criar produtos grandiosos, inovadores, belos e querendo sempre estar na fronteira entre a arte e a tecnologia.
Livro simplesmente ótimo, me arrependo de não ter lido antes.
Trechos que mais gostei no livro (sim, tem vários!):
"Mas seu objetivo mais importante, disse, era fazer o que Hewlett e seu amigo David Packard haviam feito, a saber, criar uma compnahia tão imbuída de criatividade inovadora que sobreviveria a ele.";
"Wozniak seria o mago gentil que aparecia com uma invenção legal e ficaria feliz em simplesmente dar de presente, e Jobs descobriria como torná-la fácil de usar, pô-la num pacote, comercializá-la e ganhar alguma grana com isso";
"... o curso de caligrafia se tornaria um ícone. 'Se eu nunca tivesse aparecido naquele curso da faculdade, o Mac jamais teria fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E, como o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum microcomputador as tivesse'";
"Jobs se apegava à crença de que sua dieta vegetariana baseada em frutas impediria não apenas o muco, mas também o odor do corpo, mesmo que ele não usasse desodorante nem tomasse banho assiduamente. Era uma teoria equivocada";
"'Projetei o Aplle I porque queria dá-lo para outras pessoas', diz Wozniak. Tratava-se de um ponto de vista que Bill Gates não defendia. Depois que ele e Paul Allen terminaram seu intérprete base para o Altair, Gates ficou horrorizado ao ver que mebros do Homebrew estava fazendo cópias dele e o compartilhavam sem lhe pagar. Do mesmo modo, Steve Jobs não abraçava a ideia de que as criações de Wozniak, fosse uma Caixa Azul ou um computador, deveria ser gratuitas. Então, convenceu Wozniak a deixar de dar cópias de seus esquemas";
"por fim, Jobs propôs Apple Computer. 'Eu estava em uma das minhas dietas frugívoras. Tinha acabado de voltar da fazenda de maçãs. O nome parecia divertido, espirituoso e não intimidante'";
"Markula enfatizava que nunca se deve abrir uma empresa com o objetivo de ficar rico. O objetivo deve ser fazer algo em que se acredita e fzer uma empresa que dure";
"A simplicidade é a máxima sofisticação";
"A filosofia de marketing da App destaca três pontos. O primerio era empatia, uma conexão íntima com os sentimentos do cliente. 'Nós vamos realmente entender suas necessidades melhor do que qualquer outra empresa'. O segundo foco 'Com o objetivo de fazer um bom trabalho das coisas que decidirmos fazer, devemos ignorar todas as oportunidades sem importância'. O tericeira batizado com um nome um nome canhestros, era imputar. Dizia respeito ao modo como as pessoas formam uma opinião sobre uma empresa ou um produto com base nos sinais que eles transmitem. 'As pessoas DE FATO julgam um livro pela capa', escreveu markkula 'Podemos ter o melhor produto, a qualidade mais alta, o software mais útil, etc.; se o apresentarmos de uma maneira criativa, profissional, vamos imputar as qualidades desejadas.";
"Jobs estava convencido, contra todas as evidências, de que suas dietas vegetarianas dispensavam o uso de desodorante e os banhos periódicos. 'Nós tínhamos de pô-lo literalmente para fora da porta e mandá-lo tomar banho'" Markkula;
"Woz projetou uma grande máquina, mas hoje ela estaria nas prateleiras de lojas de hobby se não fosse por Steve Jobs" McKenna;
"O ataque da Apple ao Xerox parc é descrito às vezes como um dos maiores assaltos da história da indústria";
"Jobs e seus engenheiros aperfeiçoaram significativamente as ideias de interface gráfica que viram no Xerox parc e depois foram capazes de implementá-las de uma maneira que a Xerox jamais poderia fazer. Por exemplo, o mouse da Xerox tinha três botões, era complicado, custava trezentos dólares e não rolava suavemente; Jobs foi uma firma de design industrial e disse a um de seus fundades, Dean Hovey, que queria um modelo simples de botão único que custasse quize dólares";
"Os engenheiros da Apple desenvolveram uma interface em que se podia não somente arrastar janelas e arquivos, mas até mesmo jogá-los em pastas. O sistema Xerox exigia que o usuário selecionasse um comando para fazer qualquer coisa, variando de reimensionar uma janela ate mudar a extensão que localizava um arquivo";
"Jobs chamou Bob Belleville, um dos designers de hardware da equipe Xerox Star e disse 'Tudo o que você já fez na sua vida é uma merda, então por que não vem trabalhar para mim?' beleville topou";
"Jobs queria um mouse que pudesse mover facilmente o cursor em qualquer direção, e não apenas na horizontal e na vertical. Para tanto, era preciso usar uma bola em vez das costumeiras duas rodas. Um dos engenheiros disse a Atkinson que não havia nenhuma maneira de constuir um mouse desse tipo comercialmente viável. Atkison se queixou disso para Jobs durante o jantar; no dia seguinte, ao chegar ao escritório, descobriu que Jobs havia demitido o engenheiro. Quando seu substituto conehce Atkinson, suas primeira palavras foram: 'Eu posso fazer o mouse'";
"Outro aspecto central na concepção de mundo de Jobs é seu dualismo na classificação das coisas. As pessoas eram 'geniais' ou 'idiotas'. O trabalho delas era 'o máximo' ou 'uma merda total'";
"A grande arte puxa o gosto, não acompanha os gostos";
"Quando o design finalmente ficou pronto, Jobs reuniu toda a equipe Macintosh para uma cerimônia. 'Os verdadeiros artistas assinam sua obra disse ele. Então, pegou uma folha de papel e uma caneta Sharpie para que todos assinassem. As assinaturas foram gravadas dentro de cada máquina. Ninguém nunca iria vê-las, exceto algum técnico de consertos. Mas cada membro da equipe sabia que sua assinatura estava ali dentro, assim como sabia que a placa de circuito tinha sido colocada com a maior elegância possível. Jobs chamou um por um pelo nome";
"Jobs achava que um computador, para ser realmente grandioso, precisava ter o hardware e o software intimamente ligados entre si. Quando um computador aceitava rodar um software que também funcionava em outras máquinas, isso acabaria sacrificando alguma funcionalidade. Os melhores produtos, para ele, eram 'aparelhos completos', projetados de uma ponta a outra, com o software talhado para o hardware, e vice-versa";
"Jobs é um artista voluntarioso e elitista, que não quer ver suas criações modificadas de maneira indesejável por programadores indignos" Dan Farber;
"Anos depois, a ideia de aparelho completo, concebido de uma ponta a outra, também iria diferenciar o iPhone, o iPod e o iPad de seus concorrentes. Essa concepção resultou em produtos fabulosos. Mas nem sempre era a melhor estratégia para dominar o mercado. 'Do primeiro Mac ao mais recente iPhone, os sistemas de Jobs sempre foram hermeticamente fechados, para impedir que os consumidores se metessem a modificá-los"
"Outra máxima de Jobs era 'É melhor ser pirata do que entrar na Marinha'";
"Quando Jobs se gabou que a equipe Macintosh estava trabalhando noventa horas semanais, Debi Coleman encomendou camisetas com capuz que alardeavam '90 h/sem e adorando!'. Isso levou o grupo Lisa a fazer camisetas com a resposta: '70 horas por semana e realmente lançando o produto'. O grupo Apple ii, fiel à sua natureza trabalhadora mas lucrativa, retrucou com '60 horas por semana e faturando para pagar o Lisa e o Mac";
"À diferença de Jobs, Gates entendia de programação, e tinha uma mente mais prática, mais disciplinada e com grande capacidade de raciocínio analítico. Jobs era mais intuitivo, romântico, e dotado de mais instinto para tornar a tecnologia usável, o desing agradável e as interfaces amigáveis";
"A Apple tinha sido mais inovadora, mais criativa, com cencopção mais brilhante e execução mais elegante. Mas, muito embora a Microsoft tenha criado uma série de produtos grosseiramente copiados, ela acabaria ganhando a guerra dos sistemas operacionais";
"O único problema com a Microsoft é que eles não têm gosto, não têm absolutamente gosto nenhum. Não dig isso em sentido trivial, digo em sentido amplo, que eles não pensam em ideias originais e não colocam muita cultura nos produtos... Então, acho que fico triste não com o sucesso da Microsoft, não me incomoda o sucesso deles, em grande parte merecem esse sucesso. O que me incomoda é que eles eles fazem realmente produtos de terceria categoria" Jobs;
"É preciso ser implacável para montar uma equipe de gente A. É muito fácil, quando uma equipe cresce, aparecem alguns integrantes de classe B, e então eles atraem mais outros B e dali a pouco o grupo acaba tendo até alguns C. A experiência Macintosh me ensinou que integrantes de classe A gostam de trabalhar só com outros A, o que significa que você não pode permitir integrantes de classe B" Jobs;
"Nosso filme era o único que tinha arte, não apenas boa tecnologia. O negócio da Pixar era fazer essa combinação assim como tinha sido o da Macintosh." Jobs;
"A Apple estava passando por um processo para a escolha de uma nova agência, e Jobs não se animou com o que viu. Por isso queria que Clow e sua empresa - que então se chamava tbwa\Chiat\Day" - entrassem na concorrência. Contando a história anos depois, Jobs começa a chorar. Isso me dá um nó na garganta, realmente me dá um nó na garganta. Era óbvio que Lee amava demais a Apple. Ale estava o melhor sujeito da publicidade. E não disputava uma conta fazia dez anos. No entanto, lá estava ele, argumentando com o coração, porque amava demais a Apple, tanto quanto nós a amávamos. Ele e sua equipe apresentaram esta brilhante ideia: 'Pense diferente'. A verao original, de sessenta segundos, dizia: Isto é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os encrenqueiros. Os pinos redondos em buracos quadrados. Os que enxergam as coisas de um jeito diferente. Eles não gostam muito de regras. Eles não respeitam o status quo. Pode-se citá-los, discordar deles, exaltá-los ou difamá-los. A única coisa que não se pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os julgam loucos, nós os julgamos gênios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo... são as que mudam. Jobs escreveu algumas das frases, entre elas a que diz 'eles empurram a raça humana para a frente'"
"Jobs conseguir induzir as pessoas a se definirem, como rebeldes anticorporação, criativos e inovadores, simplesmente pelo computador que usavam. 'Steve criou a única marca de estilo de vida da indústria tecnológica'" Larry Ellison;
"Um dos grandes debates sobre a Apple era saber se a empresa deveria ter licencidado seu sistema operacionar com mais agressividade para outros fabricantes de computador, assim como a Microsoft licenciara o Windows. Woznia foi a favor dessa abordagem desde o início. 'Tinhamos o mais bela sistema operacional', disse, 'mas para obtê-lo era preciso comprar nosso equipamente pelo dobro do preço. Foi um erro. O que deveríamos ter feito era calcular um preço adequado para licenciar o sistema operacional. A coisa mais idiota do mundo foi permitir que outras empresas que fabricam computadores de péssimo qualidade usem nosso sistema operacional e reduzam nossas vendas, disse mais tarde";
"Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer";
"Na maioria das empresas, a engenharia tende a ditar regras para o design. Os engenheiros mostram suas especificações e seus requisitos, e os desginers produzem gabinetes e embalagens para acomodá-los. Para Jobs, esse processo funciona melhor no sentido inverso";
"Jobs estava relacionado como um dos inventores em 212 patentes diferentes nos Estados Unidos até o começo de 2011.";
"Desde que voltara em Julho de 1997, as ações tinha pulado de pouco menos de catorze dólares para pouco acima de 102 no auge da bolha de da internet, no íncio de 20000. Woolard suplicara-lhe que pegasse pelo menos uma modesta concessão de ações em 1997, mas Jobs declinou dizendo: 'Não quero que as pessoas com quem trabalho na Apple pensem que voltei para ficar rico'. Essa modesta coencessão, se ele a tivesse aceitado, poderia valer 400 milhões de dólares. Em vez disso, ganhou 2,50 dólares nesse período";
"Jobos odiava ceder o controle de qualquer coisa, especialmente quando isso podia afetar a experiência do consumidor. Mas ele se viu diante de um problema. Havia uma parte do prcesso que ele não controlava: a experiência de comprar um produto da Apple numa loja. Jobs começou, no fim de 1999, a entrevistar executivos que pudessem desenvolver uma série de lojas de varejo da Apple. A loja comunicaria o conjunto de características dos produtos da Apple: divertidos, fáceis, muito modernos, criativos e do lado positivo da linha que separa o muito moderno do intimidador";
"Em 2004 as lojas da Apple recebiam 5400 pessoas pro semana. Naquele ano a receita das lojas foi de 1,2 bilhão de dólares, estabelecendo um recorde na indústria varejista ao alcançar a marca do bilhão de dólares. As vendas em cada em cada loja eram tabuladas de quatro em quatro minutos pelo software de Ellison, fornecendo informações instantâneas que permitiam integrar fabricação, abastecimento e canais de venda";
"O nome de Jobs está na lsita de principal inventor de dois pedidos de patentes de escadas, um para o modelo transparente que tem todos os degraus de vidro e suportes de vidro fundidos com titânio, e outro para o sistema de engenharia que usa uma unidade monolítica de vidro com múltiplas lâminas de vidro coladas para suportar o peso";
"Jobs conseguiu criar um clima de grande expectativa em torno da inauguração de lojas, com o mesmo talento com que preparava lançamentos de produtos. Pessoas começaram a vir de longe para essas inaugurações, passando a noite na rua para serem as primeiras a entrar";
"Uma vez por ano, Jobs levava seus funcionários mais valiosos para um retira que chamava de 'Os Top 100'. No final de cada retiro, Jobs ficava na frente de um quadro branco e perguntava: 'Quais são as próximas dez coisas que devemos fazer?'. As pessoas se digladiavam para conseguir pôr suas sugestões na lista. Jobs as escrevia e entrão riscava as que julgava bobas. Depois de muita disputa, o grupo escolhia uma lista de dez. Em seguida, Jobs cortava as sete últimas e anunciava: 'Só podemos fazer três'";
"O estouro da bolha das pontocom fez com que outras empresas de tecnologia reduzissem os gastos em novos produtos. 'Quando todo mundo estava cortando gastos, decidimos que iríamos investir em nosso caminho durante a crise', lembrou Jobs. 'Íamos gastar em pesquisa e desenvolvimento, inventar um monte de coisas, de tal modo que, quando a crise acabasse, estaríamos muito à frente de nossos concorrentes'. Dessa poĺítica adveio a maior década de inovação sustentada de qualquer empresa nos tempos modernos";
"Jobs procurou seus velhos amigos da Adobe, a empresa gráfica digital que havia ajudado a lançar, e pediu-lhes para fazer uma nova versão para o Mac do Adobe Premiere, que era popular em computadores com Windows. Os executivos da Adobe chocaram Jobs ao recusar categoricamente seu pedido. A Adobe tornou as coisas ainda piores quando também não adaptou seus outros programas populares, como o Photoshop, para o Mac os X, embora o Macintosh fosse o preferido dos designers e de outras pessoas criativas que usavam seus seus aplicativos. Jobs nunca perdoou a Adobe e, uma década mais tarde, entrou em guerra pública com a empresa ao não permitir que o Adobe Flash rodasse no iPad";
"Jobs não demorou muito tempo para perceber que a música ia ser um enorme negócio. Em 2000, as pessoas já estavam freneticamente copiando músicas de cds para seus computadores, ou baixando-as de serviços de compartilhamento de arquivos como o Napster, e gravando suas playlists em cds virgens. Ele percebebu que a Apple tinaha a oportunidade de projetar um dispositivo desses em conjunto com o software iTunes, possibilitando que fosse mais simples. As tarefas complexass poderiam ser realizadas no computadores, as mais fáceis no aparelho. Assim nasceu o iPod, o dispositivo que, ao longo dos dez anos seguintes, transformaria a Apple de fabricante de computadores na empresa de tecnologia mais valiosa do mundo";
"O mais zend de todas as simplicidades foi um decreto de Jobs que surpreendeu seus colegas: o iPod não teria um botão de liga-desliga. Isso passou a fazer parte da maioria dos aparelhos da Apple. Não havia necessidade dele. Era destoante, estética e tecnologicamente. Os aparelhos da Apple ficariam adormecidos se não estavam em uso, e acordariam quando se tocasse qualquer tecla";
"Jobs apresentou o iPod em 23 de outubro de 2001, em um de seus eventos típicos de lançamento de produto. 'Dica: Não é um Mac', provocava o convite. Quando chegou a hora de revelar o que era, depois de descrever as capacidades técnicas, Jobs não fez seu truqe habitual de andar até uma mesa e retirar um pano de veludo. Em vez disso, anunciou: 'Por acaso, tenho aqui no meu bolso'. Enfiou a mão no bolso da calça jeans e retirou o aparelho de um branco resplandecente";
"Jobs queria oferecer aos usuários do iPode uma maneira de baixar músicas que fosse simples, segura e legal. Ela sabia, no entanto que a melhor maneira de acabar com a pirataria (na verdade, a única), era oferecer uma alternativa mais atraente do que os serviços idiotas que as empresas de música estavam inventando";
"Jobs partiu para criar uma 'iTunes Store' e persuadir as cinco principais gravadores a permitir que versões digitais de suas músicas fossem vendidas lá. Ele também propunha que a iTunes Store vendesse músicas avulsas, e não somente discos inteiros";
"Por razões artísticas, alguns músicos se opuseram ao plano de Jobs de desagregar álbuns. 'Um bom disco tem um fluxo', disse Trent Reznor, do Nine Inch Nails. 'As canções apoiam umas as outras. Esse é o jeito que gosto de fazer música.' Mas as objeções eram discutíveis. 'A pirataria e os downloads on-line já haviam desconstruído o cd' lembrou Jobs, 'Você não poderia competir com a pirataria, a menos que vendesse as músicas separadamente'";
"A estratégia de ponta a ponta de Jobs: as vendas de músicas no iTunes impulsionariam as vendas do iPod, que, por sua vez, incrementaria as vendas do Macintosh. O que tornava as coisas ainda mais irritantes para Lack era que a Sony poderia ter feito o mesmo, mas nunca conseguiu que as divisões de hardware e software e de conteúdo remassem em harmonia.";
"Agora Jobs precisava que Eminem e outros rappers concordassem em ser vendidos na iTunes Store, então se reuniu com Dr. Dre, que era o mentor de Eminem. depois que Jobs lhe mostrou como a loja iTunes funcionaria de maneria integrada com o iPod, Dr. Dre proclamou: 'Cara, alguém finalmente acertou a cosia'";
"a Microsoft havia sido novamente superada e pega de surpresa, e tentaria novamente se recuperar compiaando a Apple. Mas, tal como a Sony, a Microsoft nunca faria isso acontecer, mesmo depois que Jobs mostrou o caminho. Jobs nunca foi dado à modéstia. Sob os aplausos da plateia, ele declarou que 'o iTunes para Windows é provavelmente o melhor aplicativo do Windows já escrito";
"'Existe uma ideia clássica nos negócios, que é a síndrome do segundo produto', disse jobs. Deriva da incerteza sobre os fatores que garantiram o sucesso do primeiro produto";
"Quando Jobs descobrir em 2011 que havia oficinais de conserto abrindo o iPhone 4, a Apple substituiu os parafusos minúsculos por uma parafauso Pentalobe, para o qual não havia chaves de fenda no comércio";
"O fenômeno dos aplicativos começou com o iPhone. Quando ele foi lançado, no começo de 2007, não havia nenhum aplicativo que se pudesse comprar de um desenvolvedor externo, e Jobs, de início, resistiu à ideia. ele não queria que gente de fora creasse aplicativos para o iPhone que poderiam estragá-lo, infectá-lo com vírus ou conspurcar a integridade do aparelho. Jobs logopercebeu que existia uma maneira de ter o melhor dos dois mundo. Permitiria que desenvolvedores externos criassem aplicativos, mas eles teria de seguir padrões rigorosos, teriam de ser testados e aprovados pela Apple e vendidos apenas na iTunes Store. a app Store criou uma nova indústria da noite para o dia";
"Jobs se sentiu pessoalmente traído, Eric Schmidt, o presidente executivo do Google, tinha feito parte do conselho da Apple durante o desenvolvimento do iPhone e do iPad, e os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brim, haviam tratado Jobs como mentor deles. Jobs se sentiu roubado. A interface de tela sensível ao toque do Android estava adotando um número cada vez maior das funcionalidades, o multitoque, o deslizar do dedo, um quadro com ícones dos aplicativos, criadas pela Apple";
"A intensidade de Jobs encorajava uma visão binária do mundo. Os colegas se referiam a essa dicotomia como exaio herói-babaca. Para ele você era uma coisa ou outra, às vezes no mesmo dia";
"Dezenas dos colegas que Jobs mais insultou concluíam sua ladainha de histórias de horror deizendo que ele os levou a fazer coisas que jamais julgaram possíveis"
"Gosto de pensarque alguma coisa sobrevive quando morremos" disse Jobs, 'É estranho pensar que a gente acumula tanta experiência, talvez um pouco de sabedoria, e tudo simplesmente desaparece. Por isso quero realmente acreditar que alguma coisa sobrevive, que talvez nossa consciência perdure. Mas, por outro lado, talvez seja apenas como um botão de liga-desliga. Clique! E a gente já era. Talvez seja por isso que eu mais gostei de colocar botões de liga-desliga nos aparelhos da Apple';
"A principal exigência de jobs eram 'Simplifiquem!'. Ele examinava cada tela da interface do usuário e aplicava um teste rígido: se queria uma música ou uma função, devia ser capaz de chegar lá em três cliques. E o clique deveria ser intuitivo. Se ele não conseguia descobrir como navegar para alguma coisa, ou se levava mais de três cliques, sua reação era bruta";
"Aquela Atlrua, Jobs podria ter decidido simplesmente aceitar a pirataria. Música livre siginifca iPods mais valiosos. No entanto, ele realmente gostava de música, e dos artistas que a faziam, e por isso se opunha ao que considerava roubo de produtos criativos. Como diss: 'Desde os primeiros dias na Appe, percebi que prosperávamos quando criávamos propriedade intelectual. Se as pessoas compiassem ou roubassem nosso software, estaríamos quebrados. Se eles nãos fossem protegidos, não haveria incentivo para fizéssemos um novo software ou projetos de produtos. Se a proteção de propriedade intelectual começar a desaparecer, as empresas criativas vão desaparecer ou nem começar. Mas há uma razão mais simples: é errado roubar. Prejudica outras pessas. E faz mal ao seu próprio caráter";
"Minha paixão foi construir uma empresa duradoura, onde as pessoas se sentissem incentivadas a fabricar grandes produtos. Tudo o mais era secundário. Claro, foi ótimo ganhar dinheiro, porque era isso que nos permitia fazer grandes produtos. Mas os produtos, não o lucro, era a motivação".