Steve Jobs

Steve Jobs Walter Isaacson




Resenhas - Steve Jobs


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@oithaiszamba 25/06/2020

Genialidade de capa a capa
Nunca havia lido uma biografia em que biógrafo e protagonista interagem antes da morte deste. No caso, o próprio Jobs propôs a Walter Isaacson o projeto de escrever sobre a vida do revolucionário espírito por trás da Apple. E o trabalho se revela GENIAL ? 607 páginas de pura habilidade, tanto de Jobs para criar empresas e produtos, como de Isaacson para recolher e lapidar informações. O leitor passeia por trechos bastante técnicos, entra em reuniões explosivas, testemunha os "barracos" com um monte de gente, se emociona com a apresentação dos últimos dias do presidente executivo da Apple e com seu coração e emoções tão expostos em face da morte.
Termino a leitura com lágrimas e gratidão por conhecer a ideologia e o homem peculiar por trás da marca, e por ter acesso ao incrível trabalho de um jornalista incansavelmente competente.
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Caroline Soares 03/01/2018

Creio que esta foi a primeira biografia que li em minha vida. A narrativa é bem linear, o que me agradou. Steve Jobs é um personagem (literalmente) extremamente complexo e creio que o autor foi autêntico ao demonstrar a dicotomia da personalidade do heroi/vilão. Em que pese seja uma boa leitura, sua extensão e alguns termos técnicos podem dificultar a compreensão do conteúdo narrativo.
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Arthur 22/12/2017

Imperdível...
Digito essa resenha do meu iPhone, após ler o e-book comprado na iBook Store, lido no iPad e no Mac. Era isso o que Steve queria, aparelhos que se conectassem entre si, interna e externamente. Ele possuia meios pouco ortodoxos, claro. Mas não pode negar sua genialidade enquanto criador, não só designer, como muitos insistem em dizer. Daqui 100 anos espero que seu nome esteja entre os grandes da humanidade, embora muitos já consideram isso. Parabéns ao autor, claro, por toda imersão nesse trabalho e por trazer informações tão detalhadas sobre tudo. E se no iPhone X já se perdeu um botão, que nos próximos, todos os botões, principalmente o de liga/desliga, desapareçam. Parabéns também pela capa do livro, minimalista, como Jobs provavelmente iria querer. Como um arquiteto, amante do minimalismo e da facilidade, a Apple vai continuar sendo uma inspiração pessoal.
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Lindsey 13/07/2017

Jobs raiz
Steve Jobs era tão, mas tão controlador que escolheu Walter Isaacson para fazer sua única biografia oficial com a certeza de que nunca poderia ler a obra antes dela ser publicada, porque acabaria querendo mudar tudo. Ele também sabia que Isaacson não iria adoçar a pílula. Seu objetivo era mostrar o Jobs raiz, ou seja: um cara de poucos amigos, que usava sempre o mesmo tipo de roupa, que adotava uma dieta extremista e que rejeitou/abandonou a filha durante anos. No trabalho ele era totalmente perfeccionista, deixava seus funcionários completamente malucos e 'roubava' patentes de outras empresas (e as aperfeiçoava - mas não deixa de ser 'roubo' se for sem autorização, né?!). Excentricidades à parte, Jobs era um gênio visionário que, em resumo, sabia reunir pessoas que tinham capacidade de concretizar suas ideias ‘impossíveis’, além de um 'marqueteiro' como nenhum outro antes dele (ou depois dele, pelo menos até o momento). Na verdade, mais do que um produto, Jobs vendia uma ideia, uma sensação, um sentimento, defina como quiser. Ele queria que ao comprar alguma coisa da Apple o consumidor estivesse comprando toda uma experiência, por isso a grande preocupação com a aparência das lojas, das embalagens, dos produtos, dos programas e dos detalhes todos.. coisas que antes as empresas não davam muito valor. Por isso que hoje você, fã nº1 da marca, que pega fila de madrugada pra ser o primeiro a pagar caro num produto que você já tem parecido, diz 'deixa eu pesquisar aqui no meu Iphone 7' ao invés de 'deixa eu pesquisar aqui no meu celular'. O que te faz parecer um pouco babaca. Sem ofensa, só avisando.
* Confira minhas outras resenhas no Instagram @livro100spoiler

site: https://www.instagram.com/livro100spoiler
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jeffmanji 14/07/2017

Steve Jobs
Nem sei muito bem o que desenhar da já tão decantada biografia de Steve Jobs.

O livro é bem escrito? Sim. Walter Isaacson, embora tenha sido escolhido pelo próprio biografado, afirma que teve total liberdade e que não teve interferência de Jobs. Por isso, TUDO está lá: adição, infância, escola, a era hippie, o nascimento de Lisa, a negação da paternidade, o início da Apple em uma garagem, a companhia de Hozniack, o "roubo" da tecnologia da Xerox, o Macintosh, a briga com Bill Gates, o fracasso, a expulsão da Apple, a Pixar, a doença, o retorno à Apple... Tá tudinho lá.

Só não está o fim porque o livro foi finalizado antes da morte dele (e ele o leu, óbvio).

Em um determinado ponto do livro, eu achei a leitura um pouco amarrada. Muita coisa técnica, muita informação miúda, muitos detalhes...

Mas enfim! Para quem é fã, quem quer conhecer a história do homem por trás do mito, quem quer ir um pouco mais além dos filmes estrelados pelo Ashton Kutcher e o Michael Fressbender, vale a leitura.
Nilson 11/06/2018minha estante
Assino embaixo suas palavras.




Fabiano 16/12/2011

Steve Foi Um Gênio.
Isaacson entra na intimidade de Jobs e nos mostra que além de um gênio ele era humano, não era perfeito, não tentava ser perfeito, mas se preocupava em criar coisas que mudassem o mundo. E o fez mais de dez vezes em três décadas.
Faço menção necessária a Laurene, que mulher incrível!

É triste lembrar que Jobs não está mais entre nós, é interessante saber que parte disso é culpa de seu temperamento, mas é exitante compreender que sua história, seus produtos (novos ou não) e suas ideias perdurarão.
Steve é, sem dúvida, o meu herói.

Leitura obrigatória, e me arrisco dizendo que é o melhor livro que já lí.
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Pedro 14/02/2012

EXCELENTE!
Uma jornada magnífica descrita de forma envolvente e brilhante pelo Walter Isaacson. Esse livro é uma joia pra quem quer ser empresário ou tem interesse pelo assunto.

Steve Jobs, com todos os seus problemas (e não eram poucos) foi um dos gênios empresariais desta era. Revolucionou os mercados de computador, musical, editorial, de celulares, de tablets e a forma como consumimos todos eles. A sua tão contestada ideia de integração ponta a ponta da experiência do consumidor deu base para a criação do "hub digital", onde todas as nossas fotos, vídeos, músicas, documentos estão conectadas e sincronizadas em um único aparelho. Ainda, antes de morrer teve a humildade (não recorrente na sua personalidade) de admitir que o hub digital estava sendo deixado para trás, e que o novo hub seria na nuvem - o que o fez criar o iCloud, cujo conceito já havia pensado trinta anos antes e que hoje é a maior tendência tecnológica dos últimos anos.

Seu misto de genialidade, teimosia, dedicação e paixão o fizeram o grande líder da empresa que hoje é a mais valiosa do mundo. Um exemplo não só empresarial como profissional e pessoal. Para quem se interessa a leitura é obrigatória. Não empresto esse livro de jeito nenhum!
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JosA381 08/06/2024

Entre na mente de Steve
Se você é uma fan boy da Apple ou fan do steve jobs, esse livro definitivamente é para você, lendo ele pude entrar na mente desse grande mestre e entender o seu mindset. Tenho certeza que você também vai gostar!!
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Rodrigo 07/01/2013

Steve Jobs
Um dos maiores nomes do século XXI, quiçá da história moderna. Impetuoso, inteligente, audaz e absolutamente influente. Nessa mais que completa história, temos um retrato profundo do homem de negócios que foi Jobs, indo até mais profundamente e mostrando também seu lado pessoal. Para quem gosta de biografias, esta é imperdível.
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Luan 09/01/2013

Dificuldade de descrever
E simplesmente incrivel ler sobre o genio steve jobs,uma velha historia que poderia terminar com a de qualquer outro,mais não e simplesmente incrivel ler este livro steve jobs walter isaacson soube muito bem escrever esta biografia,simplesmente o segundo melhor livro que eu ja li perdendo apenas para algum,sem contar a capa que muito bom e bem feita,acho que não poderia ser melhor,e dificil conseguir falar aqui o quando e foi bom ler este livro
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Sun Rise 06/09/2015

Quem foi o Steve Jobs?
Deste o nascimento até adulto se transforma num ídolo famoso,conhecido pela suas invenções,criatividade pela tecnologia. Não só Steve como varias outras pessoas cooperam para fazer uma grade empresa e um grande produto,a vida de Steve foi cheia aventuras,mudanças tanto espiritual quanto física até que se torne um chefe da empresa Apple.

Apesar de ter sido abandonado pelos pais,foi criado numa família muito simples mas cheia de amor ao Steve. Deste criança,aprendia muito fácil as matérias escolares e gostava de ser desafiado para estudar.
Quando adolescente se tornou rebelde e queria ver o mundo de outro jeito. Começou a usar drogas e a se interessar em tecnologia aos poucos quando conheceu o amigo dele,Wozniak,logo começou as pequenas invenções como a caixa azul (em que podia fazer qualquer ligação de graça,para qualquer lugar do mundo). Trabalhou na Atari antes de criar o primeiro computador da Apple. Steve reunia alguns amigos na casa dele e trabalhavam na criação de um computador,a empresa em si começou em casa. Quando se tornou adulto,arrogante,quase insuportável entre os colegas de trabalho,persistente no que pensa e deseja,sempre teve boas ideias para novo design,apesar de ser perfeccionista, ele escolhia pessoas ousadas para trabalharem com ele e que não temessem ao serem insultadas por ele. Foi demitido inúmeras vezes por seus colegas de trabalho. Lutou contra o câncer deste 2009 e morreu em 2011.
Antes de ler "Steve Jobs - A Biografia", não tinha noção de como era a vida de Jobs. Ao ler as primeiras páginas, me encantei pela inteligência dele, mas me decepcionei por seus atos. Gostei de conhecer realmente quem o criador da grande e tão famosa empresa Apple, foi ao longo de sua vida.
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Fernanda 11/12/2015

Criatividade seria um ótimo adjetivo
Com uma força de pensamentos sólidos transformou suas ideias em um verdadeiro império de ouro. Com muita eficácia modificava tudo o que estava a seu redor em um mundo inacreditável para qualquer um que quisesse seguir com ele nesse universo real de softwares e hardwares.
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Luciléa 09/01/2016

Steve Jobs uma mente borbulhante. O
Steve Jobs uma mente borbulhante. O escritor cumpriu o trabalho de relatar os fatos de uma forma a mais justa possível e encantadoramente. Adorei o livro.
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Carlos.Cacau 17/01/2016

Fantástico.
O Livro mostra um lado diferente do Steve Jobs, inspirador pra administradores e empreendedores e, também, mostra um lado pessoal de Jobs, que deixou o escritor à vontade pra escrever o que quisesse, pra escrever as críticas que alguns entrevistados fizeram dele. Mostra um Jobs genial como empreendedor, com uma visão voltada para o cliente, em satisfazer o cliente, ser simples e objetivo e um Jobs com dificuldades de relacionamento com pessoas e obsessivo. Um líder dúbio, que sabia cativar seus liderados, mesmo de forma rude e, até, pouco respeito por eles, mas era uma apaixonado pelo que fazia e isto cativava seus liderados, cativava quem, também, era apaixonado por sua profissão.
Uma biografia muito bem escrita, que não tentou fazer do personagem um mocinho e nem o transformar em vilão, mas mostrou os dois lados, as inconstâncias, dificuldades, erros e acertos, tanto pessoais quanto profissionais. Realmente, vale muito a pena ler.
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jmrainho 01/02/2016

Steve Jobs
Livro que inspira maus e medíocres empresários que acham que o jeito estúpido e arrogante de administrar de Steve Jobs, que humilhava funcionários, é a forma de conseguir que as coisas aconteçam.

O jornalista americano Walter Isaacson tentou ser o mais isento possível no trabalho, apesar de transparecer sua babação por seu ídolo. Entretanto, foi um extenso trabalho de pesquisa e entrevistas.

De qualquer forma Steve Jobs tem o real mérito de transformar o sonho empreendedor de começar numa garagem e ter construído uma das empresas mais valiosas do mundo. Seu outro mérito foi o foco em bons produtos, mais do que resultado empresarial do lucro. O que mostra que ter o foco no cliente traz resultados. Lucro financeiro deveria ser consequência e não meta de uma corporação.

Quer ler sobre quem fundou realmente a Apple e tinha idéias realmente revolucionarias? Leia a biografia ainda não escrita de Wosniak. A Appple é mais uma história empresarial onde a esperteza safada vence a inteligencia criadora.

Os heróis da literatura de gestão contemporânea tem uma característica comum louvadas na mídia e nos MBAs: roubam ideias alheias, arruam dinheiros de terceiros para financia-las em escala industrial; ganham dinheiro e fama pisando nas pessoas e posando de líder, um líder que não sabe fazer. Só sabe mandar sem ter a mínima ideia de como as coisas são feitas ou como são feitas.joga no escuro, blefa, e se der certo, ganha o seu ponto de vista. Se não der certo, culpa os outros.. A esperteza santa do guru Gurdieff.
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CITAÇÕES DELE:

- Dylan Thomas (poeta)
- Mona Simpson (sua irmã, autora, entre outros, de "Em qualquer lugar, menos aqui")
- Moby Dick
- Rei Lear
- Daniel Kottke - "Mente Zen" (tenho PDF)
- Shunryu Suzuki - "Mente principiante" (Tenho PDF)
- Paramahansa Yogananda - "Autobiografia de um iogue"
- Richard Maurice Bucke -"Consciência Cósmica" (PDF em inglês)
- Chogya Trungpa "Além do materialismo espiritual" (PDF)
- Moore Lappé - "Dieta para um pequeno planeta"
- Arnold Ehret - "Sistema de cura da dieta sem muco" (PDF)
- Spiritus Domini (Canto Gregoriano)
- Concerto de Brandeburgo n2
- Variações Goldberg (gravado por Glen Gould)
- Catch the wind (Musica de Donovan
- John Meyer ("um dos melhores guitarristas que existe) "Gravity"


Campo de distorção da realidade (mentir e acreditar na própria mentira)
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TRECHOS

Ele sabia que a melhor maneira de criar valor no século XXI era conectar criatividade com tecnologia. (...) Toda uma série de serviços e aparelhos que os consumidores ainda não sabiam que precisavam.

Ele se orgulhava do pai por este nunca ter adotado uma atitude servil ou um estilo melífluo que poderia ter feito dele um vendedor melhor. "Você tinha de adular as pessoas para vender imóveis e ele não era bom nisso, não estava em sua natureza. Eu o admirava por isso". Paul Jobs voltou para a mecânica.

"Comecei a perceber que uma compreensão e consciência intuitiva eram mais significativas do que o pensamento abstrato e a análise lógica intelectual".

Capaz de transformar o encanto em astúcia, de persuadir, intimidar e distorcer a realidade através do poder da personalidade.

"Finja que está completamente no controle e as pessoas vão achar que você está."

O que a indústria tem a ver com a cultura dos computadores. E a fusão cyberdélica, quando Learcy declarou que os computadores pessoas eram o novo LSD e revisou seu famoso mantra ao proclamar: "Ligue, inicie, comece". O músico Bono, que mais tarde se tornou amigo de Jobs, discutiu muitas vezes com ele porque o pessoal imerso na contracultura rebelde do rock e das drogas da Bay Area acabou ajudando a criar a indústria dos computadores pessoais. "As pessoas que inventaram o seculo XXI eram hippies que fumavam maconha, andavam de sandálias e eram da Costa Oeste, como Steve, porque viam as coisas de forma diferente" ... "Os anos 60 produziram uma mentalidade anárquica que é ótima para imaginar um mundo que ainda não existe".

Como Brand escreveu na primeira página da primeira edição de The Wole Earth Catalog, "um campo de poder íntimo e pessoal está se desenvolvendo - poder do indivíduo de conduzir sua própria educação, encontrar sua própria inspiração, dar forma ao seu próprio ambiente e compartilhar sua aventura com quem quer que esteja interessado".

Moore tentara incutir no Homebrew uma ética de troca partilha, em vez de comércio. "O lema do clube era dar para ajudar os outros",diz Woz. Era uma expressão da ética hacker de que a informação devia ser livre e não s devia confiar em nenhuma autoridade. "Projetei o Apple 1 porque queria dá-lo para outras pessoas", diz Wozniak.
Tratava-se de um ponto de vista que Bill Gates não defendia. [nem Jobs, grifo meu].

"Nunca me passou pela cabeça vender computadores", diz Wozniak.

Pelo resto de sua carreira, Jobs se reocuparia, às vezes obsessivamente, com o marketing e a imagem e até mesmo com os detalhes da embalagem. "Quando você abre a caixa de um IPhone ou iPad, queremos que a experiência tátil defina o tom de como você percebe o produto", disse ele. "Mike me ensinou isso". (

Jobs não assumiu suas responsabilidades crescentes com diplomacia. Ele sempre fora temperamental e malcriado. Na Atari, se comportamento o levara a ser banido para o turno da noite, mas na Apple isso não era possível. "Ele se tornou cada vez mais tirânico e abrupto em suas críticas", conta Mrkkula. "Dizia às pessoas que "esse projeto é uma merda".

]Alan Kay: "A melhor maneira de prever o futuro é inventa-lo".

O ataque da Apple ao Xerox Parc é descrito Às vezes como um dos maiores assaltos da história da indústria. Jobs esporadicamente endossou essa visão, com orgulho. "Tudo se resume a tentar se expor às melhores coisas que os seres humanos fizeram e, depois, tentar trazer essas coisas para o que você está fazendo. Quer dizer, Picasso tinha um ditado que afirmava: 'Artistas bons copiam, grandes artistas roubam" [Picasso nunca disse isso, mais uma filosofia de botequem mentirosa dita pelo inculto Jobs e propagada nas midias sociais como verdade por seus nerds-seguidores, Nota minha]

Há uma sombra que cai, como T.S. Eliot observou, entre a concepção e a criação. Nos anais da inovação, novas ideias são apenas uma parte da equação. A execução é igualmente importante.

Em 1981, bem antes do Lisa ou do Macintoch, a Xerox lançou o Xerox Star, uma máquina que tinha interface gráfica, mouse, display em bitmap, janelas e metáfora de desktop. Mas era desajeitado e lento.

Em certa medida, falar em campo de distorção da realidade era apenas uma maneira simpática de dizer que Jobs tinha tendência a mentir.

A grande arte puxa o gosto, não acompanha os gestos. (Atkinson)

A forma segue a emoção (Esslinger). Um trocadilho com a máxima de que a forma segue a função.

Quando a IBM apresentou seu computador pessoal em agosto de 1981, Jobs mandou sua equipe comprar um e desmontá-lo.

Durante toda a carreira, Jobs sempre gostou de se ver como um rebelde iluminado atacando os impérios do mal, um guerreiro Jedi ou um samurai budista combatendo as forças das grevas.

"Pois o perdedor de agora / é quem vai ganhar o futuro / Pois os tempos estão mudando" (Bob Dylan)

A Microsoft, segundo Gates, estava no seu direito e planejava lançar em janeiro de 1983 (um ano após o lançamento do Macintoch), um novo sistema operacional para os PCs IBM apresentando uma interface gráfica com janelas, icones que se chamava Windows.
Na verdade, a Microsoft só conseguiu lançar o Windos 1.0 no outono de 1985.

"Se você quiser viver sua vida de maneira criativa, como artista, não pode olhar muito para trás. Precisa estar disposto a pegar tudo o que fez e quem foi e jogar fora". (Jobs)

Murray enviou um memorando para Jobs criticando o modo como ele tratava os colegas e repudiando o "gerenciamento por massacre psicológico".

Quado Jobs pediu a Rand (designer que criou o logotipo da Next) que lhe apresentasse algumas opções para examinar, Rand declarou que não criava opções diferentes para seus clientes. "Resolvo seu problema, e você me paga", disse. "Pode usar o que eu produzir ou não, mas não apresento opções, e de qualquer maneira você me paga".

O que mais chamou a atenção de Nocera em Jobs foi a "falta de tato quase deliberada". Era mais do que uma simples incapacidade de ocultar suas opiniões quando outros diziam que lhe parecia idiota: era uma disposição consciente - mesmo uma perversa avidez - de criticar as pessoas, de humilhá-las, de mostrar que ele era mais inteligente.

Quando a Business Work lhe perguntou por que tratava os empregados com tanta severidade, Jobs disse que era para tornar a empresa melhor. "Parte da minha responsabilidade é ser um parâmetro de qualidade.Algumas pessoas não estão acostumadas a trabalhar num ambiente em que se exige boa qualidade".

A citação que escolheu foi tirada de Alice no país do espelho, de Lewis Carrol. Quando Alice diz que por mais que tente, não consegue acreditar em coisas impossíveis, a Rainha Branca retruca: "Nossa! Pois eu às vezes acredito em seis coisas impossíveis antes do café da manhã".

Olhando para trás, Jobs disse que, se soubesse mais um pouco, teria concentrado seus esforços em animação mais cedo, e não se preocuparia tanto em levar adiante o hardware ou os aplicativos de sofware da empresa. Por outro lado, se soubesse que o hardware e o software nunca dariam lucro, jamais teria assumido o comando da Pixtar. "A vida meio que me tapeou para que eu fizesse isso, e talvez tenha sido para o bem".

Um tópico sobre o qual discutiram era a crença de Jobs, que vinha de seus estudos budistas, de que era importante evitar qualquer apego a objetos materiais.Nossos desejos de consumo são doentios, disse ele a Egan, e para atingir a iluminação é precis desenvolver uma vida sem apegos nem materialismo.

"Ele mente não porque seja de seu interesse mentir; ele mente porque é da sua natureza". (Helmut Sonenfeld sobre Henri Kissinger)

Clow e sua equipe tentaram uma série de abordagens que louvassem os loucos que pensam diferente. Fizeram o vídeo com a canção Crazy, de Seal ("Nós nunca vamos sobreviver, a menos que fiquemos um pouco loucos...")

"Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo...são as que mudam" (anúncio da Apple).

"Discutir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer"

Jobs citou a máxima do astro do hóquei Wayne Gretzky, que mandava "esquiar ara onde o disco está indo, e não para onde ele estava".

Embora cidadão do mundo digital, ou talvez justamente por conhecer seu potencial de isolamento, Jobs era um firme defensor dos encontros ao vivo. "Existe uma tentação em nossa era digital de pensar que as ideias podem ser desenvolvidas por email ou Chat. Loucura. A criatividade vem de encontros espontâneos, de conversas aleatórias".

Lembrar que vou morrer logo é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar nas grandes escolhas da vida. Porque quase tudo - todas as expetativas externas, todo o orgulho, todo o medo do fracasso ou da dificuldade - simplesmente desaparece diante da morte, deixando apenas o que realmente importa. Lembrar que vamos morrer é a melhor maneira que conheço para evitar a armadilha de acharmos que temos algo a perder. Você está nu. Não há por que não seguir o que dita o coração.

Na Roma antiga, quando um general vitorioso desfilava pelas ruas, conta a lenda que às vezes um servo ia ao seu lado, repetindo-lhe as palavras memento mori , "lembras que vais morrer". Esse lembrete da mortalidade ajudava o herói a manter a perspectiva das coisas e instilava alguma humildade nele.

McKenna foi o mais calmo e objetivo. "Apenas exponha a verdade, os dados. Não se mostre arrogante, mostre-se firme e confiante". Outros, inclusive Vicent, insistiram que Jobs se desculpasse mais, mas McKenna foi contra. "Não entre na coletiva com o rabo entre as pernas. Diga apenas - celulares não são perfeitos, e nós não somos perfeitos. Somos humanos fazendo o máximo que podemos , e estes são os dados. Foi essa a estratégia adotada. Quando abordaram a questão da imagem de arrogância, McKenna sugeriu que ele não se preocupasse demais. "Não creio que uma aparência de humildade em Jobs daria cero. Como diz o próprio Steve sobre si mesmo: "É assim que eu sou".

"Creio que as maiores inovações do século XXI estarão na interseção da biologia com a tecnologia".

Falamos muito sobre foco. E escolha de pessoas. Quais são os cinco produtos em que você quer se concentrar? Livre-se do resto, porque são coisas que te puxam para baixo.

O astrônomo Johannes Kepler declarou que "a natureza ama a simplicidade e a unidade".

A intensidade de Jobs era evidente, também em sua capacidade de concentrar-se. Ele estabelecia prioridades, mirava nelas o feixe de lasers de sua atenção e repelia qualquer coisa que pudesse distraí-lo.

Ele fazia questão de ser brutalmente honesto. Minha função é dizer que uma porcaria é uma porcaria, em vez de dourar a pílula.

A saga de Steve Jobs é o mito de criação do Vale do Silício em letras graúdas: criar uma empresa incipiente na proverbial garagem de casa e transformá-la na empresa mais valiosa do mundo.
Alguns lideres provocam inovações porque compreendem a totalidade de uma situação. Outros fazem pelo domínio dos detalhes. Jobs fez as duas coisas, persistentemente. Como resultado disso, ao longo de 3 décadas lançou uma série de produtos que transformaram indústrias inteiras.

Era, na verdade, um exemplo do que o matemático Mark Kac chamou de gênio-mago, alguém cujos insights vêm do nada e exigem mais intuição do que mero poder de processamento mental.

Produtos, e não o lucro, eram sua motivação.
Alguns dizem: deem aos consumidores o que eles querem. Não é assim que eu penso. Nossa tarefa é descobrir oque eles vão querer antes de quererem.

Quando o pessoal de vendas dirige a empresa, o pessoal de produtos deixa de ter importância, e muitos simplesmente perdem o interesse. Odeio pessoas que se intitulam "empresários" quando na realidade o que estão fazendo é criar uma empresa para vendê-la, ou abrir capital, ganhar dinheiro e seguir adiante.

Não acho que eu gerencio espezinhando as pessoas, mas se algo não preta eu digo na cara. Minha tarefa é ser honesto. Sei do que estou falando e quase sempre tenho razão.
Para inovar é preciso ir em frente.
Como os Beatles. Continuaram evoluindo, refinando sua arte. É o que sempre tentei fazer - seguir em frente. Do contrário, como diz Dylan, não estamos ocupados em nascer, estamos ocupados em morrer.

É estranho pensar que a gente acumula tanta experiência, talvez um pouco de sabedoria, e tudo simplesmente desaparece. Por isso quero realmente acreditar que alguma coisa sobrevive, que talvez nossa consciência perdure.










Vikevelyn 09/02/2016minha estante
Li sua resenha e agora estou receosa com o livro ... Autor mostra mais essa parte do individualismo ou do crescimento da Apple ??


Vikevelyn 09/02/2016minha estante
Li sua resenha e agora estou receosa com o livro ... Autor mostra mais essa parte do individualismo ou do crescimento da Apple ??


jmrainho 20/02/2016minha estante
Mostra as duas coisas. Que estão interligadas. O crescimento da Apple é obra do individualismo dele, em parte, e em maior parte, obra da equipe que trabalhou lá. Na história, como nas empresa, se privilegia os chefes e se esquecem que os suborninados (palavra perigosa) são os que verdadeiramente fazem acontecer.




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