Resenhas - As Esganadas

Lucas Marinho 01/02/2012

As Esganadas
Primeiro livro do Jô Soares que li, gostei muito do trabalho realizado na obra. Com muita facilidade, o Jô me consegui prender na trama, mesmo com o final previsível, a cada página que lia, minha vontade de continuar aumentava. Com um toque cômico do estilo do Jô, o livro se tornava cada vez mas divertido. Indico para qualquer um que aprecie uma boa leitura. Fiquei sabendo que os outros livros dele são ainda melhores, com certeza vou lê-los.


Lucas Marinho

Christian 02/04/2012

Agradável.
Nao é o melhor livro do Jô Soares, mas passa-se bons momentos lendo "As esganadas". Mesmo com um tema forte, com mortes violentas, o autor consegue dar a suavidade que deixa a leitura agradável através do humor, dessa vez menos efusivo. O que ele faz muito bem, mais uma vez, é ambientar a história num importante momento do passado e ser detalhista ao extremo na reconstituicao de época, o que dá um charme extra ao livro. Misturando personagens fictícios com personalidades históricas inseridas em uma trama policial, Jô cumpre uma vez mais seu objetivo nos brindando com um bom livro, mesmo que a trama policial seja um pouco deficiente.

Raquel Lima 27/01/2012

Mèdio
Os livros do JÓ estão sempre na média. São livros regulares. Hà boas partes: humor inteligente, um bom conteúdo histórico, texto impecavél... Mas acaba aí... O enredo tem a mesma formação dos outros três. Neste livro conseguimos ir bem, interessados nas mortes, curtindo as passagens, rindo de suas tiradas, mas aí ... o autor ( o que parece) cansa de escrever e o crime é solucionado...

Raquel 08/03/2012

Se fosse um filme...
O livro é bom, mas só!
Tem as palavras incrementadas como só o Jô sabe falar.
Se fosse um filme seria incrível. A forma como é narrada parece um filme.
É um daqueles poucos livros, que se fosse filme seria melhor, bem melhor!

Gustavo 23/03/2012

Um pouco previsível, além de fraco em piadas
Esperava mais, considerando os antecessores "O Xangô de Baker Street" e "O homem que matou Getúlio Vargas".
A impressão que se tinha é que o Jô se esforçava ao máximo para achar o sinônimo mais estapafúrdio para a mais simples palavra. Na minha opinião, o bom livro deve fluir de forma natural, tanto em sua escrita, quanto em sua leitura. Tais vocábulos seriam aceitáveis em Machado de Assis, Aluísio de Azevedo etc, pois eram palavras correntes na época, mas mesmo a história se passando na década de 30, não acho que o vocabulário usado se justifica. Mesmo sendo o Jô o homem culto que é, duvido que ele mesmo use tais palavras no seu dia a dia.
Mas independente da forma, o conteúdo também achei fraco. As piadas são raras e o final previsível.
Talvez no cinema uma adaptação ficaria bacana.

Monique 24/04/2012

E mais uma vez o Jô Soares me surpreendeu. Muito bom!

Jéssica R. 03/09/2012

Uma das coisas que mais me chama atenção nos livros do Jô é a mistura de ficção + realidade, ele utiliza pessoas e fatos históricos para contar suas histórias. É essa mistura que faz toda diferença e dá um toque especial. Muitas vezes me pego perguntando se tal fato narrado no livro é verídico ou não. Tem como pano de fundo o Rio de Janeiro do Estado Novo, o avanço do nazismo e as primeiras ameaças da Segunda Guerra Mundial. É um livro recheado de personagens carismáticos e comidas portuguesas.
Embarcamos numa complicada investigação atrás do assassino muito esperto e que não desperta suspeita nenhuma, graças a uma rara característica física que dificulta a utilização dos novos métodos de investigação da policia carioca. Para investigar os crimes, o chefe de polícia Filinto Müller designa o delegado Mello Noronha e seu medroso auxiliar Valdir Calixto. Noronha ainda contará com a ajuda de um ex-inspetor português Tobias Esteves (à la Sherlock Holmes). Enquanto procuram o assassino, os três investigadores ganham mais uma companhia,a jovem repórter e fotógrafa da principal revista ilustrada do país, Diana de Souza.

Um personagem que me chamou atenção foi o anão Battiscopa, em sua rápida aparição me simpatizei com ele e compartilhei de sua tristeza.

http://lilianejessica.blogspot.com.br/2012/09/as-esganadas-comeca-temporada-de-caca.html

Gaby 26/06/2012

entediante...
chato, humor fraco, personagens sem carisma e superficiais, historia super previsivel sem falar no final sem graça. Não consegue manter o suspense nem por um capitulo, ja entregando tudo no proximo...
resumindo... só terminei de ler por honra...
Esperava muito mais do Jô Soares.

KK 03/01/2012

Instigamente e engraçado
Com a fórmula de sucesso de O Xangô de Baker Sreet, Jô Soares narra As Esganadas de uma forma deliciosamente fácil e gostosa de ler. Prende a atenção do começo ao fim.

O diferencial deste livro é que no primeiro capítulo já sabemos quem é o assassino e seus motivos, a ansiedade fica por conta de como a onda de assassinatos será solucionada. Muito bom!

Luiza 03/05/2012

Minha visão:
Jô Soares nesse livro soube envolver muito bem o leitor. Prendendo-lhe a atenção de como seria descoberto, por fim, o assasino. No entanto, o final deixa a desejar, porque, para mim, tudo se resolveu rápido demais.

CooltureNews 01/01/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Junior Nascimento

Sempre gosto de fazer a resenha de um livro assim que termino a leitura, porém isso não aconteceu desta vez por um simples motivo, ainda não consegui me decidir se gostei ou não do livro. Esse foi o segundo livro de Jô Soares que tive a oportunidade de ler, logo, apesar de sentir um certo incomodo no começo pela forma “cruel” com que o mesmo retrata as gordas (irei utilizar a mesma nomenclatura da obra, até porque também acho “obesa” uma palavra pior) já esperava algo assim.

Não tenho o peso ideal e acredito que foi este o motivo dessa indecisão, algumas pessoas podem achar um tanto ofensivo, outras podem levar na brincadeira (assim como eu). Deixando de lado essa polêmica, o livro é muito bem escrito com personagens cativantes e uma dose certa de humor, durante toda a leitura é impossível disfarçar o sorriso que acaba se transformando em gargalhadas em alguns momentos. A trama é muito bem desenvolvida, assim como o nosso cruel assassino.

Apesar de se tratar de um drama policial, achei interessante o fato de não haver um mistério para nós leitores. Desde o princípio sabemos quem é o responsável pelos crimes, suas motivações e seu “modus operandi”. Isso foi uma grande surpresa, afinal a grande maioria dos livros deste gênero tendem a manter o mistério até o final, e convenhamos, isso é o fácil. Jô Soares fez o difícil, manteve a trama envolvente e interessante sem fazer o uso de tal artimanha.

Caronte, nosso serial killer é a personificação do cliché. Tendo um dos pais dominante, neste caso a mãe, que após engordar durante a gestação impôs ao filho uma dieta restritiva. Como se não bastasse se vingar da mãe, Caronte começa uma verdadeira caçada contra as mulheres acima do peso. Tobias Esteves era um policial em Portugal, foi afastado do cargo e veio construir sua vida no Rio de Janeiro, empresário bem sucedido, oferece seus serviços a policia local e acaba se tornando parte importante da investigação. Definitivamente um dos personagens que tive maior simpatia (será que por ele ser gordinho?).

O fato de ter uma pitada de humor no livro tornou a leitura prazerosa desde o inicio. Mas o fato de mesclar cenas e personagens de época tornou a leitura um pouco mais lenta, e em alguns momentos foi complicado continuar a leitura. Acredito que vocês já conseguiram entender os motivos para ainda não ter uma opinião definitiva sobre a obra, estou bem confuso e isso é pode ser visto como algo positivo, afinal não vou conseguir tirar o livro da cabeça até encontrar essa resposta, quando o fizer prometo vir contá-la para vocês.

Gabão 13/11/2011

Dei 3 estrelas para As esganadas mas poderia ter sido facilmente duas e nunca quatro...

Achei um livro bom, mas nada demais, leve e fácil de ler com uma pitada cômica acaba sendo um bom entretenimento mas acho que o caso policial devia ter sido melhor explorado.

Luiz Antonio Martins 03/06/2012

Jô, simplesmente
Quando comprei "As Esganadas", tinha em mente a certeza de que leria um excelente livro, apesar de não ter lido nem "O Xangô de Baker Street" (só visto o excelente filme) nem "Assassinatos na Academia Brasileira de Letras" ou "O Homem Que Matou Getúlio Vargas", mas sabendo da genialidade e da ironia de Jô Soares.
Não vou negar que tive uma leve decepção... O livro começa como qualquer outro de investigação, mantém esse ritmo e assim termina. Não há surpresas. Há um serial killer, assassinatos, digamos, diferenciados e um final simplório, que deixa muito a desejar.
Claro que todas essas características não tornam o livro o ruim, mas apenas o tornam mais um entre tantos outros nas prateleiras dos livros de mistério.
A grande vantagem de "As Esganadas" é, sem dúvida, as referências históricas e culturais que Jô faz durante todas as histórias. É legal entender as sacadas e associá-las ao que está acontecendo. Confesso que aprendi muitas coisas lendo o livro.
Enfim, "As Esganadas" é divertido e consegue entreter. Ponto.

Suuh 24/01/2012

O Jô Decepcionou...
O livro começou muito empolgante, ganhei de natal e em janeiro já estava acabando, Realmente prende o leitor, e tem personagens engraçadíssimos, a cara do Jô.
Só que do nada, ele acabou. O livro tem começo, meio e ñ consegui achar o fim.
Parece que o Jô pensou: "Chega né, ta na hr de acabar" e foi isso que ele fez, de repente, acabou o livro. Sem explicações plausíveis.
Apenas deduções de um detetive mto eficiente.
Ele vale pelo começo, mas pelo fim...