Tremendas Trivialidades

Tremendas Trivialidades G. K. Chesterton




Resenhas - Tremendas Trivialidades


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Codinome 17/05/2020

Falarei apenas sobre uma crônica: "Tremendas trivialidades"
Esse é mais um caso em que me utilizo de uma outra edição de uma obra para falar de algo intrínseco a ela. Aqui, no caso, é sobre a crônica "Tremendas trivialidade", de G.K. Chesterton, que está dentro do livro de mesmo nome (e mesmo autor).

Admiro um escritor que consegue me marcar com um conto, algo que aconteceu recentemente quando li o primeiro conto, chamado "Robbie", da obra "Eu, robô", de Isaac Asimov. Admiro ainda mais quando um escritor faz isso se utilizando de uma crônica, pois considero essa proeza mais difícil devido à limitação de palavras que você tem. Vale dizer que esse é um tipo de gênero que tenho pouca experiência: li apenas as crônicas do livro "Ai de ti, Copacabana", do brasileiro Rubem Braga.

Mas Chesterton me deixou mais impactado não pela história em si - o que em um primeiro momento, não parece nada com algo que é contado em um crônica (por exemplo, daquelas escritas por Rubem Braga), pois o autor se utiliza de uma estrutura fantástica e de contos de fadas - e sim pela explicação que ele tira da história, ou seja, uma espécie de moral da história. Essa explicação final é basicamente a definição de qual o objetivo de um crônica, nas palavras do site "Educa Mais Brasil": "é um tipo de texto que aborda acontecimentos do dia a dia de uma forma diferenciada." Ou seja, foi brilhantemente metalinguístico: definiu a crônica.

Essa foi uma leitura que fiz dela, no entanto, como todo grande autor, essa pequeníssima obra (pequena apenas em tamanho, pois a natureza das crônicas é serem pequenas) fornece uma outra camada (e que parece ser a principal, caminhei mais para o gênero, pois sempre me prendo às ideias de gênero literário) que é a da humildade que devemos ter em relação às pequenas coisas do dia a dia. Chesterton até se contrapõe ao escritor Rudyard Kipling, que aparentemente não é nada bobo, pois tem um nobel de literatura no currículo, mas que parece engrandecer aventuras e coisas grandiosas de outros países e lugares pelo mundo.

Já Chesterton, defende algo bem mais próximo e as maravilhas que podem ser encontradas, nas suas palavras: "O mundo nunca sofrerá com a falta de maravilhas, mas apenas com a falta da capacidade de se maravilhar." A própria lupa, que é capa de uma outra edição sem ser essa da foto, parece simbolizar essa proximidade da maneira mais evidente possível. Espero encontrar mais maravilhas lendo as outras 38 crônicas restantes!
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