Paganus

Paganus Simone O. Marques




Resenhas - Paganus


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Arca Literária 11/05/2016

resenha disponivel no link http://www.arcaliteraria.com.br/paganus-saga-as-filhas-de-dana/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/paganus-saga-as-filhas-de-dana/
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Fernanda 26/06/2014

Instigante!
Paganus é um daqueles livros que enquanto a gente não termina a última linha, não desgrudamos do livro.

Nele conhecemos a história de duas mulheres celta, e como tal duas guerreiras. Gleide é a matriarca de uma aldeia, Adele sua única filha. Elas vivem numa aldeia, no meio da mata e em total contato com a natureza. Por causa do modo como vivem acabam sendo perseguida pela igreja.

Nesse momento conhecemos Dom Couto e seus dois filhos, Douglas e Diogo. Dom Couto é uma importante pessoa na vila onde mora, e é em suas mãos que são entregues os poderes da igreja para que as bruxas sejam caçadas, e caso não se convertam, mortas como todos pagãos devem ser.

Douglas é o filho que se parece com o pai, e não mede esforços para o agradar, digamos assim, e em nome da fé não se importa de fazer o que quer que seja. Diogo... ahhhhhhhhhhhh o Diogo (suspiros)... Diogo é um sonho, ele não concorda com as decisões do pai e do irmão, tenta, mas não consegue ser diferente do que o pai planeja para ele, até que Dom Couto, junto com Douglas, arma uma armadilha para acabar com a aldeia de Gleide e Adele. A intenção de Dom Couto é bem clara quando invade a aldeia, e quando vê que o pai foi para exterminar a aldeia e não converter, Diogo faz o que é possível para salvar quem ele puder.

Como a aldeia é incendiada, Diogo enfrenta o risco de morrer para salvar Gleide e Adele, e com isso acham que ele também morreu no incêndio.

À partir daí, começa uma aventura desses três, em fugir do tribunal do Santo Ofico, em se manterem vivos, e em cumprir a missão que a criança que Adele carregava em seu ventre tem.

É um romance histórico delicioso de se ler, e mesmo sendo uma obra de ficção, um estudo e uma viagem através das forças das mulheres celtas.

Paganus é o primeiro livro de uma série. Samhain é o segundo e já foi lançado pela editora Literata, em outubro; na Bienal de São Paulo, será lançado o terceiro livro da série, Beltane. Leitura mais que recomendada!

Fê :*

site: http://fernandabizerra.blogspot.com.br/
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Nana B. 19/10/2011

Uma semana! anxious mode on*
Ansiosa para ler o trabalho da querida Simone Marques!
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ELB 25/05/2014

Every Little Book
Paganus se passa em Portugal, no século XVII. Num período de grande ápice da religião católica, quando toda e qualquer religião, que não esta, era caçada e dizimada, e seus seguidores exterminados em nome de Deus. Uma sociedade tradicional onde o homem é a figura superior e a igreja dita seus passos.

Neste cenário vivem os gêmeos Diogo e Douglas. Douglas é a figura do pai. Um homem cruel, sem nenhum tipo de respeito ao próximo e que segue às cegas as ordens duras do pai. Diogo não. É um homem justo e simples de coração, que prefere as festas às caçadas, e não aprova todas as atitudes de seu pai e seu irmão.

(...) Leia mais no blog!

Resenha feita pela Luiza, postada no ELB!

site: http://www.everylittlebook.com.br/2014/05/semana-dos-nacionais-paganus-simone.html
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Thaís Santos 23/01/2014

Um jornada de mulheres fortes...
Até onde o amor pode nos levar? E será que ele é capaz de ultrapassar até mesmo aquilo em que acreditamos? Em Paganus, Simone Marques nos leva por uma história onde mulheres fortes desafiam a tudo e a todos, quebrando as regras de uma sociedade em busca do seu destino...

Diogo e Douglas são irmãos gêmeos que, em meados do ano de 1673, perdem a mãe ainda pequenos. Seu pai, Dom Couto, desolado com o acontecido, passa a acatar as ordens da Igreja e perseguir as bruxas. Como costume daquela época, a punição para aqueles que não se entregam às ordens "celestiais", é o enforcamento. Mas Dom Couto vai mais longe, queimando vilas inteiras de pagãos.

É numa dessas perseguições que Diego acaba conhecendo Gleide, a parteira responsável pela vila e mestre no preparo de infusões. Ele se compadece de sua filha Adele, uma jovem de cabelos de fogo e lindos olhos cristalinos, que está grávida de seu primeiro filho. Por possuir um coração cheio de compaixão, Gleide acredita que Diogo seja o enviado da deusa Dana. E é nesse momento que ele decide seguir com elas sua jornada.

Como esperado, Diogo passa a admirar a beleza e fragilidade de Adele. Mas Gleide quer manter a filha no caminho que a Grande Mãe lhe preparou. Sua esperança é a neta, Daniele, que deve crescer seguindo as tradições pagãs.

Paganus é um livro bem escrito e atual, apesar de se passar num tempo remoto. Diogo é um personagem que é impossível não amar. Sua humanidade, suas dúvidas e crenças o tornam tão real ao leitor, que ele acaba tomando o lugar principal em toda a narrativa. A capa e a edição interna também merecem destaque, pois estão impecáveis!
Apesar disso, o livro - pra mim - tomou um rumo mais histórico e imparcial em algumas partes, evidenciando somente as tradições pagãs e deixando um pouco de lado a evolução da igreja e do próprio Diogo no processo.
Algumas coisas ficam em aberto, mas a autora já avisou que será uma saga (com 6 volumes, sendo dois passados nos dias de hoje), então veremos o rumo que vai tomar!

Leia mais em:

site: http://www.missthay.com
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Naty__ 05/11/2013

Paganus
Paganus é uma história que se passa no século XVII, um momento forte da inquisição de Portugal. Logo, a obra registra um bom ensinamento sobre história e a cultura dos pagãos e dos católicos. A descrição usada sobre a escravidão, a moda de ambas as culturas e da época em si, o estilo das casas, foram tudo bem construído e observado pela autora de forma grandiosa.

Simone inicia sua obra contando sobre Mário Couto, homem rico e poderoso, casado com Eugênia. Após a perda de sua esposa, ele nunca mais foi o mesmo. Frio, distante e grosseiro, mesmo sendo servo de Deus.

Diogo e Douglas são gêmeos, filho de Mário e de Eugênia. Diogo é mais carinhoso e dedicado à atenção, tanto com a família quanto aos seus empregados. Douglas é mais frio e indiferente, não pensa em relacionar-se bem e vê as mulheres como um objeto a ser pago e adquirido a hora que quiser.

Convocado a ser caçador de hereges, Mário Couto sai de sua casa à procura de pessoas que adoram outros deuses. Dom Couto parte com seus filhos em busca de encontrar bruxas e pagãos. Adentram numa aldeia a fim de destruí-la, caso as pessoas não aceitem a Jesus como salvador de suas almas.

“A missão da Igreja é levar a todos a Verdade, converter, arrebanhar... mas há muitos resistentes. Pessoas que deram às costas a Deus e à Verdade da Igreja, que negam Cristo, que adoram outros deuses, cultuam o demônio... Esses hereges precisam de alguém que os convença.”

Contando, dessa forma, para quem não é apreciador de histórias de períodos mais antigos, parece que não tem muita emoção. Pelo contrário, quando você inicia o livro a vontade que tem de devorá-lo é imensa. A autora trata tudo com muito carinho, os detalhes são bem feitos, a descrição de tudo faz com que o cenário seja criado em nossa mente. É uma daquelas leituras que tiram nosso sono e aguçam nosso desejo de chegar às últimas linhas.

“Com o coração despedaçado, Diogo seguiu o pai rumo a uma vila no meio do nada, rumo a um futuro nebuloso.”

Numa certa aldeia vive Adele e está grávida de Alan, seu marido. Adele vive com sua mãe, Gleide - poderosa sacerdotista da Grande Mãe. A tensão começa a aumentar quando a contração chega e é hora do bebê vir ao mundo. O bebê é uma promessa, uma grande esperança a todos os adoradores da Grande Mãe. Os olhos percorrem as páginas numa facilidade que você só quer saber o que acontecerá em cada detalhe, em cada ação.

Mário Couto, Douglas e Diogo chegam a aldeia onde Adele está prestes a ter um filho. Como tudo acontecerá? A história tem a capacidade de nos surpreender do início ao fim. E o que me deixa mais agoniada é saber que tem continuação e que eu ainda não li. Simone tem um mistério para narrar que só as magias de Gleide podem explicar.

“O pai o fitou por um momento. Não conseguia compreender Diogo. Como era possível que Deus tivesse lhe dado dois filhos tão diferentes e tão iguais ao mesmo tempo? Sua mulher falecida costumava dizer que os filhos eram os dois lados da mesma moeda.”

Em meio a tanto suspense, sofrimento e adrenalina, Simone ainda nos brinda com o amor em duas pitadas surpreendentes. A narrativa é impressionante. Simone usa a linguagem da época, com diálogos bem feitos e te fascina. A autora usou de muita pesquisa para trabalhar nesse livro, é tudo muito perfeito ao período narrado. As fogueiras da inquisição; a destruição das casas, das pessoas e daquilo que era considerado, por eles, o seu valor; as bruxas usadas e mortas, como se fossem descartáveis. Simone misturou tudo e saiu essa obra maravilhosa.

Outro detalhe importante para lembrar é a capa, bem chamativa e bem feita. A editora foi muito atenta aos detalhes. Não há erros ortográficos, o que existe foram deslizes na falta de pontos, em alguns momentos, o que não dá nem para perceber. A divisão dos capítulos é diferenciada, a autora teve a dedicação de colocar fotos, tornando tudo muito chamativo e carinhoso. A obra é mais do que recomendada e, com certeza, quero ler a continuação dessa série.
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RLeitora 03/07/2013

Resenha RLeitora - Paganus
Paganus é inovador de certa forma, já que traz três histórias ao invés de uma, passando por duas gerações. A trama conta as histórias de um católico (Diogo), uma mulher pagã (Adele) e a filha desta última (Daniele).
É interessante ressaltar a questão das religiões, já que a trama se passa no século XVII, momento de Inquisição em Portugal. Então dá para imaginar que as personagens pagãs estão na mira dos católicos, certo?
As relações amorosas e parentais são bem delineadas. É possível praticamente enxergar as histórias acontecendo na mente.
Uma coisa que eu adoro observar é a questão dos diálogos, e neste caso foi tudo de bom. São bem compostos, condizentes com o período apresentado e com as idades dos personagens, dando velocidade e ritmo à trama.
E mais um ponto: os combates são de tirar o fôlego. Quando as brigas começavam eu não queria parar de ler um minuto sequer.
Mais um ponto bacana: a temática. Apesar de muito estudada, é pouco apresentada na literatura romanceada. E abordar a inquisição sob a perspectiva dos pagãos é algo ainda mais inovador. Adorei!
Os personagens são escritos em minúcias ao longo da história, nos livrando daquela descrição feita no primeiro capítulo e repetida ao longo da trama. Mais um ponto a favor. Também preciso colocar a diferença entre o interior e o litoral lusitano é colocado de forma espetacular. As vendas de escravos, a moda, os cheiros das casas.
O livro todo é escrito em terceira pessoa, alternando os pontos de vista dos personagens - não se detendo apenas nos principais, nos dando uma visão panorâmica dos acontecimentos.
O final é interessante e mostra que vem mais aventura por aí - já que a saga Paganus é composta por quatro livros (Paganus, Triskle, Tribo de Dana e Era de Aquário). O que nos resta é aguardar por mais um pouco de aventura em terras não mais lusitanas - única dica.

Agora, como historiadora, eu preciso dizer que o livro foi muito bem pesquisado. As fogueiras da Inquisição, a destruição de pessoas e valores, as razões ridículas para incriminar as "bruxas", a frieza empregada pelos inquisidores é muito real. É tão bom ver um livro bem pesquisado, bem escrito e, acima de tudo, com uma história tão contagiante!

Leiam, leiam, leiam!

site: http://www.resenhasdeumaleitora.com.br/2013/04/resenha-paganus-simone-o-marques.html
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Maria Fernanda 23/05/2012

Pode vê-la em: http://thebutterbeer.blogspot.com
Quando postei pela primeira vez algo referente à Simone O. Marques, apareceram muitos elogiando suas obras. Desde então fiquei realmente curiosa para ler algum de deus livros. Aí a oportunidade perfeita surgiu. Agarrei-a, e ganhei Paganus! A capa é linda e diferente das que estou acostumada.

Sinopse: Portugal, 1673. Duas mulheres celtas e um bebê recém-nascido enfrentam a perseguição da Igreja contra hereges pagãos. Obrigadas a deixar sua aldeia, ajudadas por um jovem cristão, partem em busca de um lugar onde possam cultuar seus deuses livremente. Em meio a sua fuga descobrem que a Grande Mãe tem uma missão para eles e que os levará a lugares inesperados e a uma desconhecida Terra Nova.

Vocês não têm noção do quanto dou sorte com prólogos grandes... O bom é que o de Paganus é essencial para que se tenha um melhor entendimento da situação inicial como um todo. Então li sem reclamar. Bem, o enredo se passa no século XVII, apenas com esta informação já dá para imaginar o estilo de escrita adotado: "Vós sois..." e etc. Fiquei imaginando o livro como uma novela. Sério, daria uma ótima novela.

"Os passos vigorosos de Mário Couto ecoaram pelo elegante corredor com piso de madeira de lei de sua residência.[...]"

Quando li a sinopse, fiquei bastante interessada em ler. Mas nem me passou pela cabeça que Paganus seria 80% romântico. Pensei que mostraria apenas a constante perseguição da igreja católica aos pagãos. Estava enganada. Os 20% restantes ficam com a perseguição e o famoso ódio entre irmãos e problemas familiares.

"- Te aquietes, pequena. Ainda não é chegada a tua hora! - ela acariciou a barriga sob o vestido encharcado que grudava em seu corpo."

Um fato importante, na minha opinião, que você deve saber sobre Paganus: é dividido em duas partes. A primeira conta a história de Adele e Diogo. Já a segunda, conta a história de Daniele e Guilherme x Daniele e Antônio. Na verdade, o foco da trama é a missão que Daniele recebeu da Grande Mãe desde antes de nascer, e que ela deve cumprir no Brasil. Ou seja, tudo gira em torno disso. A luta de Adele para dar a luz à ela, a proteção que Diogo oferece às duas, as fugas do "olhar" da igreja... Muita gente morre para que Daniele consiga chegar ao local predito.

"Adele, sentindo um calor correr pelas costas e sabendo que era sangue que empapava seu vestido, se ajoelhou ao lado de Diogo e o ajudou a se deitar."

"Diogo sentiu a mão fria da morte que lhe apertava as entranhas. Olhou para sua mulher, mas não conseguia falar ou mesmo respirar. Piscou com força tentando manter o rosto dela diante de seus olhos que ficavam turvos."

Eu não aguentei. Chorei na cena acima. Eles se amaram verdadeira e profundamente até o último momento de suas vidas, não duvido de que se encontraram no Portal e continuaram se amando além da vida. Acho lindo quando um autor consegue nos tocar tão fundo à ponto de nos emocionar com o texto. Simone está de parabéns, e já me avisou que está escrevendo uma continuação. Gostei muito do livro e ficarei esperando o próximo =)

Nota do livro: ★ ★ ★ ★
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Eddy Khaos 20/10/2011

Paganus recomendado ^^
Bem galera já conheço o trabalhos da minha querida amiga
Simone O.Marques / E vou fala uma coisa essa mulher e fera no que que escrever... Portanto mesmo ainda nãi tendo lido seu novo trabalho sei que e coisa boa....

Depois de minha leitura retorno aqui para uma bela resenha ^^
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