Jota 28/12/2021Bons temposNo terceiro ano do ensino médio, meu professor de filosofia passou um trabalho em grupo. O trabalho seria um julgamento. Ele dividiu turmas que seriam acusação e defesa, e o assunto seria esse livro, ou melhor, a história narrada pelo autor. O juiz seria o próprio professor, e a nota para os alunos seria a qualidade dos argumentos, tanto para condenar os personagens do livro quanto para inocenta-los.
Foi um caos (rsrsrs).
Meu grupo inteiro jurou ter lido, mas teve gente falando que no dia estava com dor de cabeça e que isso estava atrapalhando a memória. Pra variar...
Seríamos o grupo a favor da condenação, mas minha amiga disse que era a favor da inocência dos personagens e na hora da apresentação disse que ia falar o que eu pedi, mas ela era contra. O professor então disse que, se ela quisesse, poderia ir para o outro grupo. Ela, no entanto, disse que ficaria com a gente mesmo, até porque os personagens nem existiram de verdade e aquilo "não passava de uma besteira, como o João (eu) falou".
Se estivéssemos em um julgamento de verdade e nosso professor fosse realmente o juiz, sem dúvida teria passado uma noite na cadeia.
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