Gabriel 27/07/2021
Ruim, Pessimo, radiação....
Nunca na minha vida achei que diria isso de um livro, inda mais um da Cassandra Clare, que é uma das minhas escritoras favoritas. Mais esse livro é ruim, radioativo e tóxico.
Literalmente não tem o que falar bem desse livro. Quase tudo nele foi horrível. Só algumas coisas foram legais. O enredo era parado, não acontecia nada, parecia simplesmente um livro de contos adicionais sobre personagens que não tiveram seus destinos finalizados corretamente no livro anterior, principalmente o Simon. Uma coisa tenho que reconhecer, Simon não é nem de longe meu personagem favorito, mas ele e a Izzy carregaram esse livro nas costas, sem eles dois, eu abandonaria esse livro, com toda certeza.
Eu queria saber o que a Cassandra Clare estava pensando nesse livro. A maioria dos personagens tiveram suas personalidades alteradas. Pareciam que tinham entre 8 a 10 anos e não 16 a 18. Comportamentos infantis, mimados e mal educados.... Minha nossa senhora, chegava a dar Ranço de ler. Principalmente a Clary. Tipo... Mano? O que aconteceu? Que personalidade irritante foi essa que a Cassandra colocou nela? Ela está irritante, mimada e mal educada gratuitamente, parece que depois do terceiro livro, onde ela salvou todo mundo, criou um ego enorme na cabeça dela, onde ela pensa que pode fazer qualquer coisa, e que as coisas são feitas para ela, para a satisfação dela. Ahh! Vai cagar!! Se liga! O mundo não gira ao seu redor, não. Estava desejando que o vilão matasse ela no final pois estava merecendo e fazendo hora extra, já. Só atrapalhava. E esse romance de Clace... Que coisa nojenta. Acredito no amor da parte dele, agora da parte dela, me pareceu capricho, como se ele fosse um prêmio que ela conquistou e as outras garotas não. Isso fora esse fetiche escancarado que a Cassandra tem em músculos, toda hora que eles chegam perto um do outro, ela faz questão de descrever os músculos. Isso fora essa devoção que eles sentem um pelo outro, onde praticamente ela iria aceitar fazer um pacto com ele para provar que se amam, isso com 16 anos. Mano, que coisa tóxica. E quando ela fala com as pessoas, sempre ela está certa, sempre ela está com o coração apertado ou quebrado quando as coisas não saem como ela quer. Me pergunto como ela não está morta, de tanto que o coração dela foi quebrado. Isso quando não pensa que o amor é mas forte que tudo e blá, blá, blá. Toda hora a Cassandra reforça isso, chegava a ser insuportável, foi nojento. Até o Alec foi péssimo nesse livro.
Resumindo: A Cassandra pego todo o desenvolvimento dos personagens na trilogia anterior e jogou no lixo. Especialmente da Clary. Muitas das atitudes que eles tomaram eu entenderia se fosse no primeiro livro da série, nesse aqui, não. Outros personagens, parece que a Cassandra recriou eles do 0, com personalidades completamente diferentes e infantis. Mal reconhecia.
Livro ruim, péssimo, horrível, uma radiação...
Vou continuar a leitura com muito pé atrás, pois amo esse universo. Mas se não melhorar, eu vou abandonar.
Jesus cristo.... Muito ruim. Horrível, horrível!
Atualização: 13/08/2021
Estou fazendo essa atualização pois eu estava com tanto ódio acumulado desse livro quando fiz a primeira parte que não raciocinei direito. Praticamente eu só expressei o que eu sentia e não usei de argumentos coerentes. Agora que não estou mais emocionalmente envolvido com esse livro vou expressar minha opinião com argumentos. Mas a parte inicial se mantém pois é verdade.
Esse livro, inicialmente, teve como foco dar um desfecho mais digno aos personagens secundários que foram meio que deixados de lado em cidade de vidro. Podemos perceber isso pois o destaque fica mais no Simon, embora ainda tenha um foco maior em Clace. Portanto podemos perceber que a parte inicial não acontece nada de interessante, só histórias aleatórias para deixar o Simon mais independente como personagem, tirando ele de trás da sombra da Clary. Isso foi legal, mas para um livro ligeiramente logo, isso é chato. Pois os acontecimentos são pouquíssimos e a Cassandra enche linguiça com descrição de cenário e o Drama de Clace. O livro só foi ficar ligeiramente interessante de verdade no final. E de novo, não estou sendo irônico.
Agora o meu grande problema com esse livro. Clary. Sim, a nossa protagonista. Nos primeiros livros da saga ela já vinha apresentando algumas atitudes meio "estranhas", mas eu passava pano pois os acontecimentos me passava um ponto de vista diferente da realidade. Ou seja, minha interpretação do livro. Agora nesse livro, onde a Cassandra manteve esse aspecto de personalidade da personagem, eu descobrir que o problema, na verdade, é ela. Primeiramente, não temos desenvolvimento pessoal nos personagem da Cassandra Clare. O que seria isso? Personagem que aprende com seus erros e evoluem para virar pessoas mais descentes, podendo ser com algum sermão de outro personagem mais sensato ou ele mesmo refletindo suas atitudes e percebendo que errou. A Cassandra ela não faz. O que é, realmente, uma pena, pois ajuda a história a ter uma camada extra, ajudando a passar uma mensagem a quem está lendo e torna a história mais dinâmica. O grande enredo dessa trilogia de extensão aconteceu por causa de uma atitude que a Clary tomou no terceiro livro. Porém, isso com certeza trouxe consequências pois já foi explicado no livro que gera um desequilíbrio, e obviamente mexer com esses assuntos mais cedo ou mais tarde voltaria para atormentá-la. O que mais me irritou foi que todo mundo explicou isso para ela, e ela simplesmente caga e anda, pois na cabeça dela, ela fez certo pois fez pela sua felicidade. Não foi nem para dar uma segunda chance ao menino, foi pela felicidade dela (sim!! Ela é mimada e egoísta). Ela fez pela felicidade e, em nenhum momento, ela reflete sobre suas atitudes ou sobre as consequências que pode acontecer. Ela simplesmente ignora e bate o pé em uma teimosia que chega a ser insuportável. E o pior de tudo, é que a Autora justifica essas ações egoístas em nome do amor. Ou seja, fazendo isso ela cria todo um drama e um romance tão forçado que é justificado com atitudes totalmente erradas, que, simplesmente, estraga. Você não consegui simpatizar com o romance pois os argumentos utilizados são egoístas e mimados e, em vez de se apaixonar, você sente ranço. Por isso é nojento e, por isso é insuportável. E o que me deixou com ódio foi que ela estraga o meu gênero literário favorito que é o romance. Isso fora algumas situações em que ela mais atrapalha do que ajuda, pois ela se recusa a ficar de fora, mesmo sabendo que seria melhor. Enfim, essa ultima observação só quem leu vai entender.
Isso foi só uma avaliação mais racional do livro, pois a primeira eu estava no puro ódio e não resenhei direito. Agora eu expressei tudo que me irritou no livro com argumentos. Então, por isso só dei 1 estrela.