Além do Bem e do Mal

Além do Bem e do Mal Friedrich Nietzsche




Resenhas - Além do Bem e do Mal


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gbl18 23/11/2018

Uma leitura desafiadora
O pensamento de Nietzsche neste livro te desafia, com suas críticas ácidas cheias de um tom de ironia, além de te te fazer refletir sobre a moral cristã europeia, também mostra que Nietzsche estava descontente com os "novos filósofos" que estavam surgindo.
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Denilson.Alves 25/07/2018

Uma leitura muito técnica.
A leitura deste livro é muito pesada, contém uma gramática carregada de sinônimos difíceis de compreender dentro do contexto dos assuntos, é uma leitura bem demorada mas bastante evolutiva.
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Gabriel Cavalcante 21/02/2018

Compreensível que Nietzsche considere "Além do bem e do mal" sua obra mais importante. É um livro muito provocativo, nos instiga muito a fazer questionamentos, muitos deles polêmicos. Neste livro, Nietszche faz pesadas críticas ao modo em que era feita a filosofia até então, principalmente porque ela estaria pautada primeiramente preceitos morais dos filósofos, principalmente o moralismo judaico-cristão. Daí que Nietszche destrincha os conceitos de bem e mal e propõe uma nova análise, de outro ponto de vista. No fim de tudo, Nietszche mostra que não existem fenômenos morais, mas sim interpretações morais dos fenômenos.

É um excelente livro, de leitura um pouco densa em seus quase 300 aforismos. O capítulo "Máximas e Interlúdios" é a parte mais variada de assuntos, e talvez o melhor capítulo. Neste livro podemos ver também o lado extremamente misógino do filósofo, que a meu ver deve ser ignorado, ele era um homem de seu tempo, morreu em 1900. Mas enfim, não é nada que tire o brilhantismo de seus pensamentos, suas provocações. Minha cópia ficou marcada com uns 15 a 20 post its para voltar naqueles pontos após fazer outras leituras. Falando nisso, esse é um livro que merece ser relido mais umas vezes.
Julia.Sobral 19/03/2018minha estante
Vc já leu outras obras dele?


Gabriel Cavalcante 22/03/2018minha estante
Esse foi o primeiro, Julia.




Lai 10/01/2018

Parada obrigatória quem ama filosofia.
Nietzsche é um gênio, cada palavra me trouxe uma reflexão de ética sobre o que achamos importantes e o que acreditamos serem ruins.
Lucas.Gois 03/07/2018minha estante
O que você achou do lado misógino de Nietzsche neste livro? Te pergunto isso porque quero a opinião de uma mulher. Mesmo sendo homem, algumas partes foram chocantes para mim, mesmo sabendo que ele é um homem do século XIX.


Lai 05/07/2018minha estante
Ele é bem ácido, porém, é o pensamento dele.




Dikkun 28/10/2017

Uma leitura pesada, verdadeira e reflexiva
Assim como Mario é o bigodudo mais querido do mundo dos games por suas diversas contribuições a este universo, Nietzsche é o bigodudo mais querido (ou não) do mundo da Filosofia.

"Além do Bem e do Mal" é uma obra escrita pelo filósofo supracitado, sendo também considerada por ele mesmo como uma de suas mais importantes obras, e nela vemos o que existe de melhor e em grande quantidade em seus livros: críticas.

Através de uma literatura e estrutura gramatical complexa (algo perfeitamente normal para obras desse estilo), Nietzsche critica filósofos de ideias contrarias as suas, a religião (quase um hobbie para nosso bigodudo), conceitos de moral e a "vida em rebanho" do europeu moderno, depositando suas esperanças nos novos filósofos, denominados também "Espíritos Livres" e seu leve, porém contraditório desgosto pela miscigenação européia e a raça de seres fracos oriundos dela.

O livro se mostra atemporal, com aspectos abordados em suas linhas que são facilmente encontrados no cotidiano da vida contemporânea, deixando de ser somente uma boa obra de filosofia para se tornar também um manual da visão de mundo.

Apesar de pesada e de difícil compreensão para leigos (como eu), a leitura é recomendada em níveis astronômicos, ainda mais se acompanhada de uma xícara de café.
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Luciano.Ribeiro 18/08/2017

Alem do bem e do mal.
Ótimo, Nietzsche faz uma desconstrução da moral servil, e tenta impor a ideia de que se deve agir para além do bem e do mal. condena o culto a moral de escravo e a fraqueza humana. consegue ser poético e conciso simultaneamente.
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Filino 15/07/2016

Para além de um texto comum...
Trata-se de um daqueles textos que instigam o leitor a sair de sua zona de conforto. Com críticas demolidoras a alguns filósofos festejados e, sobretudo, à moral, Nietzsche escreve de modo provocativo e contundente. Vemos aqui aqueles conceitos trabalhados em várias outras obras, como a moral de rebanho, do aristocrata, a origem (mais terrena que divina) da moral e reflexões psicológicas.

Como as outras obras do filósofo, deparamo-nos com aforismos mais longos e outros curtíssimos, semelhantes a provérbios. A parte que reúne esses textos mais curtos pode ser considerada "a cereja do bolo"; um ótimo retrato da reflexão do filósofo bigodudo.

Confesso que a segunda metade da obra pareceu-me um pouco mais "tediosa" (na medida do possível, quando nos referimos a Nietsche, rs) do que a primeira. Sobretudo quando o autor faz diversas referências a obras musicais e personagens que não são tão conhecidos - e esse, a meu ver, é o ponto fraco da edição. Já acostumado com o trabalho desenvolvido pela Companhia das Letras, para mim foi impossível comparar essa tradução com as do Paulo César de Souza, recheada de notas que muito esclarecem o leitor. Deve-se reconhecer que, no início da obra, o tradutor apresentou suas razões para o seu próprio trabalho, mas é inevitável que o leitor, em alguns momentos, sinta-se um pouco desnorteado com o texto do filósofo justamente por essa falta de referências. Mas tudo bem, reconheço a minha ignorância!
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Ronaldo.Refundini 04/08/2017minha estante
Olá, gostaria de divulgar meu segundo livro " Auschwitz como parâmetro de Amor", trata-se de uma análise ontológica que expõe as mazelas humanas que impedem as pessoas de viverem na sua plenitude. Numa reflexão profunda a respeito do sentido do ser além das aparências, o livro indaga a possibilidade do amor incondicional, trazendo também a ideia de que todas as pessoas são semelhantes sob a perspectiva de uma análise ontológica, a assimetria do verdadeiro e falso, a eternidade pela razão, perdão, etc. É uma obra fascinante! Será lançado na Bienal do RJ, mas já disponibilizo a pronta entrega, encomendas pelo whatsapp 44 99721 0404




Nena 13/02/2016

Quem não gosta de devaneios filosóficos, nem se atreva a enveredar por essa leitura. Nietzsche e seu excesso de realidade, sempre ácido. Nesta obra ele fala um pouco de tudo: personalidades históricas, religião, conceitos morais, mulheres, judeus, sexualidade, alemães. Um livro além do bem e do mal, da razão e da loucura.

“A mulher aprende a odiar à medida que desaprende a fascinar.”

“Quem deve enfrentar monstros deve permanecer atento para não se tornar também um monstro. Se olhares demasiado tempo dentro de um abismo, o abismo acabará por olhar dentro de ti.”

“Não se odeia àquele que se despreza, mas se odeia apenas àquele que acreditamos igual ou superior a nós.”
Ronaldo.Refundini 04/08/2017minha estante
Olá, gostaria de divulgar meu segundo livro " Auschwitz como parâmetro de Amor", trata-se de uma análise ontológica que expõe as mazelas humanas que impedem as pessoas de viverem na sua plenitude. Numa reflexão profunda a respeito do sentido do ser além das aparências, o livro indaga a possibilidade do amor incondicional, trazendo também a ideia de que todas as pessoas são semelhantes sob a perspectiva de uma análise ontológica, a assimetria do verdadeiro e falso, a eternidade pela razão, perdão, etc. É uma obra fascinante! Será lançado na Bienal do RJ, mas já disponibilizo a pronta entrega, encomendas pelo whatsapp 44 99721 0404




SILVIA 15/01/2016

Não estou preparada
Acho que ainda não estou pronta para ler Nietzsche. Ou talvez eu tenha escolhido o livro errado para me aventurar a enfrentar esse desafio.
Li que Nietzsche considera esse livro sua obra mais importante e mais abrangente. Supus que seria ótimo começar por ela. Aprofundar minhas reflexões e meus conhecimentos em filosofia.
Foi um engano terrível!

site: http://reflexoeseangustias.com
Ronaldo.Refundini 04/08/2017minha estante
Olá, gostaria de divulgar meu segundo livro " Auschwitz como parâmetro de Amor", trata-se de uma análise ontológica que expõe as mazelas humanas que impedem as pessoas de viverem na sua plenitude. Numa reflexão profunda a respeito do sentido do ser além das aparências, o livro indaga a possibilidade do amor incondicional, trazendo também a ideia de que todas as pessoas são semelhantes sob a perspectiva de uma análise ontológica, a assimetria do verdadeiro e falso, a eternidade pela razão, perdão, etc. É uma obra fascinante! Será lançado na Bienal do RJ, mas já disponibilizo a pronta entrega, encomendas pelo whatsapp 44 99721 0404




RicardoDM 15/01/2016

Além do Bem e do Mal
Um dos méritos de Nietzsche é a maneira polêmica de formular as próprias opiniões: ele obriga o leitor que discorda delas (e este leitor discorda de algumas) a não se contentar com respostas simples. O incômodo causado é grande demais para se recorrer a um "porque é justo (ou injusto)", "porque é bom (ou mau)"...

O escritor espanhol Javier Marías, no final do segundo volume do romance "Tu rostro mañana", faz o narrador ser confrontado com essa pergunta: "Por que não se pode sair por aí matando qualquer pessoa?" Imediatamente, o personagem percebe que o interlocutor o desafia a não recorrer a uma resposta pronta -- "porque é mau", "porque a moral condena", "porque a lei proíbe"... --, sendo obrigado a pensar a respeito. Foi assim que eu me senti lendo Nietzsche.

Como diz Paulo César de Souza, tradutor da edição da Companhia das Letras: "o leitor lucrará se não tomar este livro como um repositório de ensinamentos, mas como uma fonte quase inesgotável de estímulos para o questionamento."
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Tuanny 05/08/2015

Resenha: Além do Bem e do Mal
“Aquilo que se faz por amor está além do bem e do mal”.
O livro foi publicado em 1886, em uma Europa ainda em processo de “liberdade”. É considerado por Nietzsche sua obra mais importante juntamente com Assim falou Zaratustra. Por ter sido escrito em paralelo a este, é mais abrangente, porém com uma conotação, digamos que, mais “pessimista”. São ao todo 296 aforismo, nos quais discorre sobre diversos assuntos, dividido em 9 capítulos que em uma metade dedica-se a filosofia e as suas impressões acerca da sociedade, dos filósofos e da vida não só alemã mais europeia como um todo. A outra metade revela um Nietzsche preconceituoso, arrogante, distingue as pessoas em castas das quais é a melhor a ração alemã erudita; chega a dizer que as mulheres “não devem ser levadas a sério”.
Contudo, é perceptível que em todo o seu discurso há uma preocupação com o futuro da filosofia, com o engessamento ou um conformismo na maneira de pensar e agir. Faz críticas severas aos jovens alemães e as pessoas em geral.
Seu posicionamento é carregado de uma decepção com o curso da sociedade na qual vivia, que não é tão obstante da nossa, cheia de verdades, morais e costumes que, não são nada além da “vontade do poder” de uma minoria dominante. Põe em discussão teses de grandes filósofos como Kant, Leibniz, Platão, Schopenhauer e Locke, por exemplo.
Critica severamente o mundo materialista, sensorial e imediatista, diz que: “onde o homem nada encontra para ver e pegar, nada tem para fazer – é sem dúvida uma raça dura e laboriosa de futuros mecânicos e construtores de pontes, que não terá senão trabalho grosseiro a executar. Seu princípio da ‘força mínima’ e da estupidez máxima!”
Por fim, ele explica o que entende por filosofia:
“Toda grande filosofia foi a confissão pessoal de seu autor”
“Reconhecer a inverdade como condição de vida: isso significa, sem dúvida, enfrentar de maneira perigosa os habituais sentimentos de valor; e uma filosofia que se atreve a fazê-lo se coloca, apenas por isso, além do bem e do mal”
By,Tuanny Marques

site: http://culturalivreblog.blogspot.com.br/2015/08/resenha-alem-do-bem-e-do-mal_5.html
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Paulo Silas 05/08/2015

Uma crítica contra toda a filosofia ocidental praticada até Nietzsche, prosseguindo (e indo além) com as ideias expostas em “Assim Falou Zaratustra” – o livro se pauta não apenas na superação da moral tida como moral até então, mas na transvaloração de todos os valores.

Uma obra polêmica, assim como o seu autor. Em “Além do Bem e do Mal” Nietzsche vocifera contra a filosofia praticada e desenvolvida até seu tempo, vez que tal estaria pautada em diversos preconceitos morais, principalmente cristãos. Daí que a análise do conceito de bem e de mal (ou do bom e do mau) deveria ser feita sob outra perspectiva. No moralismo pregado pelo cristianismo o bom (ou o bem) seria o humilde, o que ama os inimigos, o compassivo, o que segue, enquanto o mau (ou o mal) seria o egoísta, o orgulhoso, o que respeita apenas os altos. Já na visão proposta pelo filósofo tais conceitos deveriam ser reformulados, de modo que deve se ter um novo olhar sobre o bem e sobre o mal. Para tanto, Nietzsche formula aquilo que seria a “moral de senhor” (o bem, o bom – o que se impõe e é seguido) e a “moral de escravo” (o mau, o mal – o que segue o que é imposto), construindo aí em cada conceito os parâmetros que definiriam cada tipo de moral. O egoísmo, por exemplo, dentro ainda de uma perspectiva própria, situa-se na “moral de senhor”, vez que seria uma das condições necessárias para trilhar pela transvaloração de todos os valores.

Um novo posicionamento é clamado pelo autor, sendo necessário o rompimento com paradigmas arraigados na cultura para que seja possível lograr êxito numa nova e correta perspectiva do homem enquanto ser vivente no mundo. O futuro da humanidade dependeria disso: o aceitar da finitude humana, o viver soberano na verdade da dor e do bem estar inerentes à condição existencial, o ultrapassar e romper dos valores.

Sempre polêmico, quando não perturbado, Nietzsche mostra neste livro também o seu lado misógino, chegando a tecer “sete ditinhos de mulher”. Dentre as suas objeções, consta que as mulheres deveriam “manter o bico fechado” e aceitar sua posição na sociedade, enfim, a defesa do autor é que a mulher deveria reconhecer e aceitar uma suposta inferioridade ao homem.

Entre tropeços, com erros e acertos (vai do leitor), Nietzsche evidencia que não existem fenômenos morais, mas sim interpretações morais de fenômenos. Sua luta é pela transvaloração de todos os valores, retornando ao conceito do eterno retorno para demonstrar que o homem aspira à imortalidade, sendo que o rompimento das barreiras morais é condição necessária para o super-homem.

A leitura requer atenção, dada a densidade com a qual o tema é abordado, além de se tratar de um escrito filosófico – fato este que por si só já enseja na necessidade da paciência na leitura da obra, em que pese Nietzsche possuir uma característica particular em seus textos que já o levou a ser chamado de filósofo-poeta.

Concordando ou não com a visão de mundo do filósofo, a leitura não deixa de ser interessante. Recomendo!
Gabriel Cavalcante 13/02/2018minha estante
Excelente!




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