Resenhas - Pós-Escrito a O Nome da Rosa

Fabi 28/10/2023

Minha releitura sagrada
Toda vez que eu me deparo com um trecho ou um livro muito descritivo, eu me recordo do Pós-escrito a O Nome da Rosa do Umberto Eco (está no final do livro). Eu amo esse texto. É uma aula para mim e estou sempre relendo. Não me esqueço da explicação do Eco para não ceder à pressão dos editores para reduzir aquelas cem páginas iniciais descrevendo a abadia: se alguém quisesse entrar na abadia e viver nela sete dias, tinha que aceitar o seu ritmo.
A formação de uma história, com a "mobília" correta é outra parte que eu amo. Enfim, sempre releio para me dar fôlego para longas descrições em alguns clássicos. O resultado é sempre positivo.

leiturasdaursula 04/02/2022

Um ótimo complemento
Aqui temos um esclarecimento do autor sobre suas inspirações para escrever O nome da Rosa, autores que considera importante e a justificativa do nome do livro que é incrível! Foi um estudo interessante, mas alguns pontos ficaram abertos, porém o autor entrega o que lhe convém né e é isso.

Clara.Brogliato 29/10/2021

Bom
Realmente o título do livro tem muitas interpretações diferentes, e neste livro Eco nos deixa mais confusos sobre o título kkkkkkkk

Urisama 28/09/2021

Umberto Eco sendo Umberto Eco
A melhor coisa de ler Umberto Eco é que você entende o seu próprio nível de erudição.
Aqui é totalmente uma conversa entre o autor e o leitor (afirmação com a qual ele mesmo discorda nesse livro).
Melhor dizendo, é mais que um monólogo; é um esporro pro leitor que precisa de ajuda pra interpretar "O Nome da Rosa".

Márcia 01/05/2021

Pós-Escrito a O Nome da Rosa - Umberto Eco
Nesse ensaio, Umberto Eco descreve as origens e o processo de criação do romance O Nome da Rosa.
Descreve as escolhas do período em que se passa a história ,do narrador, dos personagens.
A homenagem aos romances policiais estilo Sherlock Holmes. Guilherme (ou William), o nosso herói, não é um Baskerville à toa. E o narrador não é Adso (Watson) à toa.
E a outra homenagem é em relação ao bibliotecário cego, chamado Jorge . Uma homenagem a Jorge Luis Borges , que foi responsável pela Biblioteca Nacional da Argentina.

Reccanello 18/10/2020

Ecos de Eco!
Estupendo e magnífico! Apesar do título aparentemente desimportante, aqui temos Umberto fazendo aquilo em que era mestre: destilando sua fantástica erudição enquanto nos mostra todo o árduo, porém prazeroso, processo de escrita de seu livro mais popular (repito, não o meu preferido). Para quem se interessa por literatura, mesmo que sem pretensões de escritor, é uma obra maravilhosa que, ainda que por pouco tempo, nos leva a viajar pelo universo de Guilherme, Adso e da Biblioteca.

Gladston Mamede 07/10/2019

Forçaram a barra para transformar esse artigo em livro. Dane-se. É estupendo e, para quem se interessa por letras, semiótica/semiologia e linguística, é uma aula fenomenal. Fenomenal. Agora, para quem escreve, diria que é indispensável e não menos que isso.

Filino 16/09/2016

Muito mais do que o leitor imagina...
O título pode parecer singelo e a quantidade de páginas também pode levar o leitor a imaginar que se trata de um escrito sem tanta importância dentro da vasta bibliografia do mestre italiano. Mas nada disso! Nessa obra curta, encontramos Eco naquilo que ele faz de melhor: destilando sua erudição para os leitores e - verdadeiro presente para quem leu o romance - mostrando como se deu o processo de escrita do seu livro mais popular. Uma obra maravilhosa para quem se interessa por Literatura e para todo aquele que quer "espiar por trás da cortina" e descobrir como o saudoso mestre italiano criou aquele rico universo que é "O nome da rosa".