A Casa dos Macacos

A Casa dos Macacos Sara Gruen




Resenhas - A Casa dos Macacos


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marina 11/07/2013

leitura rápida
o livro conta a relação de amor entre isabel e os macacos com quem trabalha mas que considera como familia e eles a ela. os macacos que são super avançados na linguagem, são roubados atraves de um incendio, isabel fica ferida e eles vão estrelar um reality show horrendo. Em paralelo tem a historia de john um jornalista por quem me apaixonei, ele é um guerreiro de bom coração e apaixonado pela mulher. Ele vai ajudar isabel a recuperar os macacos atraves de meios não mto legais utilizados por celia(que trabalha com isabel) e seus amigos. O final é meio óbvio e feliz, livro de leitura rápida e divertida.
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Thiago 25/06/2014

Minha visão.
Esse é o meu primeiro livro de Sara Gruen, contudo, a autora se apresentou de forma interessante e um pouco usual. Ela não avisa quando muda de foco, assim, isso pode deixar um leitor desatento um pouco perdido. Ela também não vende muito o livro no primeiro capitulo, mas, no desenrolar das páginas você fica preso à trama. Algumas partes do livro eu não gostei muito, o lado descritivo da autora em situações e objetos não muito relevante à trama principal acabam em minha opinião sendo dispensáveis.
No entanto a história é bastante interessante e divertida. Nela, Gruen conta a história de Isabel uma pesquisadora no desenvolvimento de linguagem de uma espécie de macacos (Bonobos) e de John um jornalista que tem problemas com o trabalho e conjugais. Isabel trabalha em um instituto de pesquisa que trabalha com o desenvolvimento da linguagem de sinais de bonobos, dessa forma a autora teve que estudar línguas de sinais e visitar institutos parecidos com o do livro para fazer essa história. Adicionalmente, a autora apresenta um posicionamento político claro por meio indireto e sutil no livro, esse ponto foi para mim bastante interessante e de grande valor.
Na história os bonobos são libertados por um grupo pró-animais e depois são vendidos a um grupo de TV para a realização de reality show, para resolver tal situação à autora utiliza de artifícios reais, ou seja, nada de mega explosões e de grande vilões apenas o uso de artifícios jornalísticos e de alguns hackers que foram primordiais para a história.
O livro é bastante interessante, algumas partes do livro ficam soltas e sem uma interferência direta na história. Mesmo assim, é uma boa diversão para tempos livres.
Rosi C. Caleffi 13/08/2018minha estante
Não é o primeiro livro dela.




Rafaela 22/03/2014

Sara Gruen é também autora de Água Para Elefantes e segue a mesma temática nesse livro, escrevendo sobre os direitos dos animais. Mas, o foco agora são os bonobos, macacos com a capacidade de se comunicar por uma linguagem de sinais específicas.

Isabel Duncan é Pesquisadora do Laboratório de Línguas dos Grandes Símios, onde ela trabalha cuidando de Mbongo, Bonzi, Sam, Jelani, Makena e Lola, que para ela são como sua família.

''Apesar de já ter lido que os bonobos eram diferentes, ele não esperava que ela reagisse tão fisicamente a eles. Sua surpresa talvez fosse evidente, porque depois que parou, ela disse:
- Com o passar do tempo eles ficaram mais humanos e eu fiquei mais bonobo.
Naquele momento ele sentiu um lapso de compreensão, como se de repente lhe tivessem permitido olhar rapidamente por uma fresta. ''

Porém, uma explosão ocorre no laboratório ferindo gravemente Isabel, e na sua inconsciência, os bonobos são levados e acabam por desaparecer por algum tempo, quando finalmente aparecem na televisão em um reality show (parecido com BBB), onde todas as ações dos macacos ''quase humanos'' pode ser assistida por todos 24 horas por dia.

John Thigpen é um jornalista que está arruinado após perder sua matéria sobre os bonobos para sua colega Cat e ter de trabalhar em níveis muito inferiories. Com a ajuda de John e sua assistente maluquinha Celia, Isabel irá iniciar uma procura frenética pelos macacos, que irão gerar descobertas que a farão questionar a confiança das pessoas com que convivem.

Sara Gruen conseguiu dividir muito bem o foco da história entre os bonobos e a vida pessoal tanto de Isabel como de John. A autora explora e descreve muito bem a crise no casamento de John e Amanda, que é um ponto muito positivo no livro, pois acaba se tornando uma reflexão para o leitor. Uma crise pode simplesmente acabar com qualquer casamento, mas devemos dar uma chance e esquecer um poucos os problemas e pensar sobre o porque de nos apaixonarmos e estarmos com essa pessoa, os simples detalhes que nos conquistaram e acabam por serem esquecidos com o dia a dia e o passar do tempo.

Após terminar a leitura da história e ler a Nota da Autora fica-se mais maravilhado ainda, pois algumas cenas são baseadas em fatos verídicos, como os diálogos entre humanos e bonobos, tornando-se um atrativo a mais para fazer a leitura do livro.

A capa do livro é simples, sem muitos detalhes. Na capa também nos deparamos com um comentário: ''Extremamente divertido.'' Essa frase acaba passando uma imagem errada do livro, pois apesar de perceber na leitura algumas frases e diálogos engraçados, o livro trata mais de um drama do que algo carregado de humor. As páginas são amareladas e não há muitos erros de diagramação, além da fonte ser de um bom tamanho.

A trama e a escrita da autora são ótimos, e os acontecimentos te prendem praticamente do início ao fim do livro. Apesar de gostar mais deste livro do que ''Água Para Elefantes'', recomendo a leitura de ambos.

site: http://eterna-leitora.blogspot.com.br/2014/03/a-casa-dos-macacos-sara-gruen.html
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Adriana 22/12/2011

Sou fã incondicional da escrita de Sara Gruen desde que li Água para Elefantes. Conheci o livro através de uma resenha da Camila no Leitora Compulsiva, muito antes de ele se tornar conhecido ou haver uma adaptação cinematográfica.

Li, reli e amei o livro a cada página, por isso quando soube do lançamento de um novo romance da autora, era imprescindível que eu o tivesse em mãos o mais rápido possível!

A Casa dos Macacos foi surpreendente, divertido e comovente, ainda mais do que eu esperava. Gruen fala ao nosso coração e nos toca com seu profundo sentimento de amor aos animais, que pode ser percebido ao longo de todo o livro.

A obra conta a história de Isabel Duncan, uma cientista responsável pelo Laboratório de Línguas dos Grandes Símios, onde são feitas pesquisas de linguagem avançada com os bonobos (uma espécie de macacos que eu, admito, nunca tinha ouvido falar).

Os bonobos são muito mais inteligentes que os chimpanzés, por exemplo, e desenvolveram uma forma de comunicação com os humanos que tem dado muito certo. Por meio da Linguagem de Sinais (LIBRAS, no Brasil), eles conseguem solicitar o que desejam e interagir física e socialmente com humanos.

Isabel sempre foi solitária, e considera Sam, Bonzi, Lola, Mbongo, Jelani e Makena sua família. Cada um deles representa algo e aprendemos a amá-los e respeitá-los durante a leitura.

O outro protagonista dessa história é John Thigpen, um jornalista que conhece Isabel e os macacos por acaso em uma reportagem. Mas logo após este encontro, acontece um grave atentado, que mudará o rumo da vida dos dois radicalmente.

Isabel fica gravemente ferida após uma explosão no Laboratório e, após alguns dias, acaba descobrindo que seus preciosos macacos, sua família, foram vendidos. Mas o pior ainda está por vir, pois o comprador tem planos muito grandiosos e diferentes para aquele grupo de bonobos.

Não quero contar muito mais do que isso porque o charme de toda a leitura está na surpresa! Li apenas uma resenha antes de pegar o livro (mais uma vez da Camila, que sempre tem a sensibilidade de não contar nada mais do que o necessário para nos instigar, ou não, a ler a obra em questão). Isso ajudou muito a tornar todo o enredo mais misterioso e surpreendente. Não recomendo que leiam a sinopse, pois ela estraga bastante alguns acontecimentos do livro. Ainda bem que nem cheguei perto, hehehe!

A narrativa é alternada entre os pontos de vista de Isabel e John, e com eles vamos descobrindo quanto drama pode envolver macacos com características tão singulares quanto a dos bonobos.

Um plot interessante que a autora inseriu foi a luta da esposa de John para se tornar uma escritora de sucesso. Adoro livros que trabalhem a dificuldade de publicação que existe no mercado editorial e, mesmo que não tenha muito a ver com o resto da história, Sara Gruen conseguiu colocar isso de uma forma coesa e relevante para o desenrolar do livro.

Além de acompanharmos os macacos, vivenciamos os dramas cotidianos dos personagens, temos uma breve introdução ao mundo do jornalismo, enquanto somos forçados a refletir sobre questões de ética, sociedade e vida, como um todo.

Sobre a edição: parabéns merecidos à Record! A capa ficou linda e o livro está super bem revisão, como sempre.

E o mais legal de todo o livro é que, no final, ficamos sabendo que grande parte dos diálogos com os macacos foi real. A autora vivenciou a experiência e inclusive dedica a obra a uma bonobo em especial. Impossível não cair de amores pela comunicação destes seres tão lindos e fascinantes. *-*

Com certeza é uma trama adulta que eu recomendo. Quem gostou de Água para Elefantes também irá se deliciar com A Casa dos Macacos, e quem ainda não leu o primeiro romance de Gruen pode ler este sem medo, não tem nenhuma relação com o outro.

Resenha em: http://mundodaleitura.wordpress.com/2011/12/19/sara-gruen-a-casa-dos-macacos/
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Gustavo 04/04/2013

A Casa dos Macacos
A Casa dos Macacos – Sara Gruen
Desafio Literário 2013 – Mês: Março – Tema: Animais protagonistas

Sara Gruen é a autora de Água para Elefantes. Não li Água para Elefantes, mas resolvi arriscar nesse A Casa dos Macacos, aproveitando a sugestão do tema pelo DL2013.

É a história de amizade entre uma pesquisadora (Isabel) e seus macacos. Ela compensa toda a falta de relação com a mãe alcoólatra (que o livro não explica muito bem), com o pai que mal conheceu, com as amizades que não se aprofundaram e com os amores que não teve, na amizade e dedicação aos macacos bonobos. Os macacos, por sua vez, retribuem todo o amor dela. Eles são capazes de entender a linguagem humana, e se expressam através da linguagem de sinais.

No entanto, um atentado terrorista faz com que os macacos sejam seqüestrados, deixando Isabel seriamente ferida. Isabel se recupera, mas vê seus macacos se tornarem “astros” de um reality show de gosto muito duvidoso. Então, juntamente com John, um repórter em busca de afirmação profissional, e Célia, sua fiel assistente, Isabel fará de tudo para recuperar os macacos e levá-los a um lugar seguro.

Sara Gruen escreve muito bem. De alguma forma, sua escrita nos cativa e nos prende, apesar de não termos tanta emoção nos primeiros dois terço do livro. A história flui bem, com capítulos não muito longos, alternando-se entre a história de Isabel e dos personagens periféricos, como o drama de John e sua esposa Amanda. O finalzinho fica mais emocionante, mas nada que nos tire o fôlego, com um final de certa forma previsível, mas que não estraga em nada a leitura.
Mais emocionantes que o livro em si são as “Notas da Autora”, onde ela explica seu processo de estudo com os bonobos reais que inspiraram a história, e os “Agradecimentos”, onde ela reconhece, de maneira bem emocionante, todos aqueles que foram importantes durante o processo de escrita.

Vale a pena a leitura para um final de semana despretensioso...
Michelle Gimene 05/04/2013minha estante
Oi, Gustavo!
Eu li 'Água para elefantes' e gostei bastante. Comprei esse dos macacos, mas ainda não li. Gosto da forma como ela retrata sua relação com os animais. Legal conhecer um pouco mais da história. Acho que vou gostar desse também.


Gustavo 06/04/2013minha estante
Oi, Michelle!
Obrigado pelo comentário! Vc é minha "ídola" aqui no Skoob, pelo bom gosto que vc tem para livros. Ler um livro que vc tambem quer ler é um bom indício de que estou no "caminho certo" rsrs. acho que vc vai gostar deste livro, sim! É uma história bem leve, que nos ensina um pouco sobre respeito!
Um abraço!


Michelle Gimene 07/04/2013minha estante
Valeu pelo "ídola"...rs




Márcia 12/02/2023

O livro começa bem, prometendo uma grande história, mas o desenvolvimento é decepcionante.

A ideia de um realyt show de macacos é bizarra e inverossímil. A justificativa do amor da Isabel pelos macacos não é abordada de forma profunda o suficiente para fazer sentido. Assemelha-se mais a uma obsessão.

Mas o pior de tudo é a promessa de um romance que fica em suspense o tempo inteiro e, bem? quem leu sabe o que acontece. Ou o que não acontece.

Personagens, como a Amanda, poderiam ser inteiramente cortadas, não tendo nada a ver com o enredo central.

Bom no começo, chato no meio e frustrante no final.
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Biblioteca Álvaro Guerra 20/02/2024

Sam, Bonzi ,Lola ,Mbongo,Jelani e Makena não são macacos comuns .Assim como os outros de sua espécie, eles têm capacidade de raciocinar e de manter uma relação afetiva profunda ,mas, ao contrário da maioria dos bonobos , eles também conhecem a Língua Americana de Sinais .

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788501092861
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MiCandeloro 04/11/2012

Emocionante!!
A Casa dos Macacos, escrito por Sara Gruen, a mesma autora de Água para Elefantes, foi para mim uma agradável surpresa. Ganhei esse livro da minha mãe em novembro de 2011 e somente agora resolvi lê-lo. Não sei nem explicar o porquê da relutância inicial que tive com ele. É uma leitura que te prende desde o início e você fica querendo saber o que vai acontecer nos próximos capítulos, torcendo pelos personagens, pois é um romance policial cheio de emoção, ação e mistérios.

A narrativa é na terceira pessoa e os personagens têm uma construção sólida e nos cativam logo de cara. Isso sem falar dos macacos. Macaco não é particularmente meu animal favorito, mas é lindo o jeito que a autora retrata os bonobos. Fiquei encantada com a docura de Bonzi, e com o temperamento sensível de Mbongo, com a peraltice de Lola e com o jeito espontâneo que eles têm para se comunicar. É incrível saber que essa raça de macacos, que até então nunca tinha ouvido falar, é extremamente inteligente e que é capaz de se comunicar conosco em duas línguas diferentes (entendem o que falamos e respondem na língua de sinais) e entre eles mesmos em uma linguagem própria e, além disso, passar tais ensinamentos aos seus filhotes.

No início do livro, somos levados a um "tour" pelo Laboratório de Línguas dos Grandes Símios, em Kansas, onde John Thigpen, jornalista, entrevista Isabel Duncan, cientista, a respeito do Projeto que eles desenvolvem com os macacos. Porém, inusitadamente, o laboratório sofre um atentado terrorista promovido pela Liga de Libertação da Terra, que acusa os cientistas de aprisionarem e maltratarem os bonobos. Os macacos são "libertados" e Isabel fica gravemente ferida. John retorna à Kansas numa tentativa de conseguir uma entrevista exclusiva, e esta reportagem na qual ele estava trabalhando acaba se tornando a mais importante da sua carreira.

O mundo de Isabel sai de órbita quando os macacos desaparecem. São vendidos de forma suspeita para um comprador anônimo. Longe de sua "família" (como ela os chamava) e sem saber como estão Isabel sucumbe à dor, ao vazio e ao desespero.

No decorrer da história somos apresentados aos horrores que os macacos em geral, principalmente os chimpanzés, são submetidos, sendo expostos a doenças, drogas, cosméticos, etc, para os cientistas descobrirem como o corpo humano reagiria a esses fatores.

Os bonobos por sua vez, são explorados de uma forma repugnante, puramente comercial, que vocês irão saber ao ler o livro. Após descobrir onde os bonobos estavam sendo mantidos, Isabel se junta a outros amigos, dentre eles John, para desvendar uma rede de conspiração e crimes e fará tudo o que tiver ao seu alcance para salvar seus amigos de um destino cruel.

Este livro, apesar de ser ficção, foi baseado em fatos reais e tocará seu coração, principalmente os daqueles que já amaram incondicionalmente algum tipo de animal. A história nos faz refletir acerca da nossa sociedade, do jeito que os animais costumam ser tratados, como objetos, do que os homens são capazes de fazer por dinheiro e fama e do que o amor é capaz. Vou torcer para que ele também vire filme. Recomendadíssimo!!

Resenha publicada no blog Cantinho Ju Oliveira: http://juoliveira.com/cantinho/
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Fernanda631 05/07/2023

A Casa dos Macacos
A Casa dos Macacos foi escrito por Sara Gruen, mesma autora de Água para Elefantes.
O livro A Casa dos Macacos é uma leitura leve, apesar das suas 400 páginas. A autora, Sara Gruen, tem o poder de envolver o leitor em uma série de cenários que ao longo da narrativa se unem em uma trama final envolvente e oriunda da chamada "Casa dos Macacos". É fato, no entanto, que a Casa dos Macacos é secundária em uma história que trata sobre dramas pessoais, casamento, confiança, meio-ambientes, animais e a maldade humana.
A Casa dos Macacos conta a história de 06 símios (Sam, Bonzi, Mbongo, Jelani, Lola e Makena) que vivem num laboratório de pesquisa linguística. De repente, na época do ano novo, o local sofre um atentado, a pesquisadora Isabel (que considera os animais como sua família) fica gravemente ferida e os símios são levados embora.
Quando finalmente os macacos são encontrados, eles passam a fazer parte de um show da mídia que busca entretenimento barato e onde os produtores não estão nem um pouco interessados no bem estar da espécie.
A história possui alguns personagens centrais, que são entre eles:
- O repórter (John Thigpen)
- A cientista do Laboratório de Línguas dos Grandes Símios (Isabel Duncan)
E outros personagens secundários que surgem ao longo da narrativa.
- A auxiliar técnica e amiga de Isabel (Celia)
- O cientista chefe do laboratório e namorado de Isabel (Peter)
- A stripper do hotel (Ivanka)
- O fundador da Casa dos Macacos (Ken Faulks)
O livro acompanha toda a história dos animais por meio de dois personagens principais, a Dra. Isabel e o jornalista John. Eles estão envolvidos nos acontecimentos de diferentes maneiras, mas ambos são essenciais para o desenrolar do enredo.
De modo geral, John traz a parte mais leve da trama, tendo muitos pontos cômicos nas cenas em que aparece. Não é nada que chegue ao tom de uma comédia, mas dá ao personagem um carisma todo especial.
No caso de Isabel, ela concentra os pontos mais dramáticos que incluem crueldade animal, traição e a própria tensão relativa a busca pelos símios desaparecidos. É uma perspectiva mais intimista da relação com os animais.
Os macacos da espécie Bonobos são grandes e extremamente inteligentes e sociáveis. Devido a essas características foram escolhidos por um time de cientistas, compostos inclusive por Isabel Duncan, para uma controversa experiência envolvendo ensinar linguagem de sinais aos animais. Os desejos de Isabel sempre foram corretos e sensíveis e com o tempo ela acabou se apegando tanto aos macacos que passou a considerá-los a sua família.
O drama começa em um dia comum, quando o laboratório é subitamente invadido por uma série de homens encapuzados. Em seguida, uma explosão deixou Isabel inconsciente ao mesmo tempo em que explodiu o recinto dos bonobos, e esses fugiram para a rua, foram capturados e sumiram.
O destino dos macacos era desconhecido e Isabel, após se recuperar da explosão, estava cada vez mais preocupada. Contudo, supreendentemente um determinado grupo publicou um anúncio de um novo programa de televisão, cujos macacos seriam seus protagonistas em uma espécie de reality show, chamado "A Casa dos Macacos".
Dentro da Casa os bonobos passam a ser assistidos por uma multidão de pessoas enquanto outras protestam ao lado de fora do estúdio. Eles recebem um computador para que consigam se comunicar com a produção, pedindo comidas e o que mais eles desejarem. O fundador do programa, conhecido produtor da indústria pornográfica, Ken Faulks, aparece em alguns momentos durante a narrativa para demonstrar a sua arrogância e preocupação com o número de assinantes do programa, que após certo tempo começa a declinar, uma vez que não há nada muito diferente ocorrendo na casa. Visando aumentar a audiência produção inicia uma série de atrações dentro do reality permitindo ao público a escolha de determinadas barbaridades, como fornecer armas de "chumbinho" para os macacos.
Isabel, com a ajuda de sua amiga Célia, consegue o contato de dois jovens hackers, que a ajudam a invadir e-mails e contas de várias pessoas, culminando na descoberta de que Peter, ex-namorado de Isabel e antigo cientista do laboratório, havia ajudado Faulks na construção da casa dos macacos, vendendo para ele o software de linguagem utilizado no laboratório.
Paralelamente, John, marido de Amanda, e repórter do "Philadelphia Inquirer" estava produzindo uma matéria sobre os macacos, e em sua visita, antes da explosão, foi inclusive bem visto pelos macacos e pela cientista Isabel Duncan. O "Philadelphia Inquirer" era um jornal relativamente bem conceituado e John realizava a matéria dos símios em conjunto a Cat Douglas, outra repórter do jornal e ganhadora contestável de um Prêmio Pulitzer. Porém, ela viria a traí-lo ao assumir a autoria da matéria escrita por John, forçando-o a deixar o jornal e a integrar a equipe do tabloide hollywoodiano "Weekly Times", emprego muito abaixo do esperado pelas capacidades de John. Isso no entanto, não o abalou e ele decidiu que iria, mesmo para um tabloide, realizar a melhor matéria possível sobre o sequestro e a aparição dos macacos na TV.
Amanda, esposa de John, é uma personagem secundária e autora de livros. Sua importância se faz ao inserir na história um drama pessoal, uma vez que ela, como autora de livros, não está conseguindo produzir mais nenhum novo best-seller, além de estar emocionalmente abalada pela vontade não correspondida de ter um filho com John.
A história de John e Isabel se une pois, desde o acidente Isabel vinha sendo extremamente procurado por jornalistas - inclusive por Cat, que havia ajudado a acabar com a carreira de John no Philadelphia Inquirer - no entanto, como John havia sido aprovado pelos bonobos em uma visita, ela decide dar a sua primeira entrevista para ele, inclusive contando e apresentando provas contra seu ex-namorado e expondo as irregularidades do programa.
Por um acaso do destino, John, que estava hospedado em um hotel simples para realizar as reportagens, acaba encontrando algumas hóspedes strippers que tinham como cliente Ken Faulks. Após ganhar a confiança das stripper Ivanka, John a convence de roubar o celular de Faulks e é o que ela faz.
Aliado a isso, pouco tempo depois de John ter terminado de escrever a reportagem denunciando Peter e Faulks, com depoimentos e provas de corrupção adquiridas junto a Isabel, uma equipe da produção adentrou a Casa dos Macacos para executar uma limpeza, porém, o que eles não esperavam é que um dos bonobos, Sam, iria reconhecer um dos membros da produção como aquele que invadira o laboratório e os raptado, o bonobo disse em frente as câmeras com linguagem de sinais "VISITANTE RUIM, FUMAÇA GRANDE, VISITANTE RUIM. ISABEL FERIDA. FOGO GRANDE". Isso foi mais que o suficiente para cortarem a exibição, mas não antes de Isabel visualizar e interpretar que aquilo poderia ser utilizado na justiça para provar a aquisição ilegal dos bonobos.
É o que de fato acontece, os bonobos são resgatados e Isabel abre um novo laboratório com o objetivo de cada vez mais ampliar o conhecimento sobre a habilidade dos símeos em adquirir conhecimentos de linguagem, também criam um santuário para eles em outro país. John e sua esposa parecem ter se entendido sobre a questão de terem um filho, além disso Amanda finalmente inicia a escrita de um novo livro, que sairá em quatro meses.
Alguns detalhes e informações extras que não abordei muito afinco.
John parece ter uma certa atração recíproca por Isabel, porém ambos não chegam a executar nenhum movimento, ou relacionamento amoroso, demonstrando a fidelidade de John com a sua esposa.
Célia, amiga de Isabel, namora um jovem com cabelos verdes que em determinado momento da história é preso, e Célia liga para o repórter John, pedindo ajuda para pagar a fiança, este ao ajudá-lo pensa que o jovem pode ser filho de um relacionamento do passado e realiza o teste de DNA, que é encontrado por Isabel, gerando uma tensão no casamento deles, uma vez que ela pensa que ele o traiu com a stripper do hotel, o que obviamente não foi o caso, bem como a negativa do exame de DNA.
Ivanka, a stripper, não era bem tratada por Faulks e ele a considerava velha de mais para estrelar um novo reality show dirigido por ele, então ela, como troco, decide (sem que ele perceba) não usar preservativo durante uma de suas sessões, e depois diz ao John "Eu sempre uso camisinha. Desta vez, eu guardo. Ele achar eu velha demais para ser uma das "coroas". Bem, talvez não velha demais para bebê. Há! Isso vai dar uma lição nele.".
Um ponto que vale ressaltar é que A Casa dos Macacos não é uma história eletrizante, o que se poderia pensar ao ler a sinopse ou resumo na “orelha” do livro. Não há grandes perseguições ou reviravoltas e tudo acontece de forma mais cotidiana. Contudo o que cativa o leitor é a construção da narrativa, a forma que as cenas são contadas são muito gostosas de ler.
Durante a narrativa, a autora aborda uma infinidade de questões que vão fundindo-se umas às outras. Achei super interessante a Sara tratar de problemas recorrentes na profissão de jornalistas e de escritores. Para quem gosta dessa área de comunicação é ótimo você poder vivenciar um pouco como é complexo esse universo das letras e entrar em crise junto com os personagens.
No aspecto dos animais aparece a abordagem da crueldade em nome da ciência realizada em alguns laboratórios, esse é um ponto bem forte e difícil de ler. São trabalhados também os problemas de grupos extremistas que lutam contra algo ruim de maneira tão cruel quanto o que estão acusando. Porém o que achei mais incrível foi saber mais sobre os símios, especificamente, os bonobos.
A história retrata vários aspectos reais da vida dos bonobos: o fato deles serem um sociedade matriarcal e extremamente pacífica; de existirem pesquisas de linguagem com esses animais, nas quais os bonobos se comunicam com os humanos por meio de um amplo conjunto de símbolos; e um fato curioso, o de os animais vivenciarem muito o contato sexual, principalmente para aliviar a tensão. Este último aspecto é essencial na história para retratar o interesse da mídia em usar o macacos.
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Blog MVL - Nina 27/01/2012

Minha Vida por um Livro | www.minhavidaporumlivro.com.br | Marina Moura
Minha experiência anterior com a autora Sara Gruen não foi positiva. Quando li “Água para Elefantes” me desapontei principalmente com o desenvolvimento da trama, o triângulo amoroso forçado e narrativa tediosa. Eu sei, eu sei.... metade no universo literário amou o livro,e ainda me questiono a razão. Enfim, esta introdução basicamente reflete as minhas – baixas – expectativas para “A Casa dos Macacos”. Um conselho: A expectativa é a maior inimigo de um leitor. Portanto dessa vez a surpresa foi incrivelmente positiva. A escrita de Sara Gruen evolui imensamente, e penso que neste livro, ela conseguiu formular e responder às perguntas certas. O que faltou em sua publicação anterior.

O livro promete muitas emoções aos leitores. Apesar do tema complexo e denso, Sara Gruen consegue transmitir diversão e agonia em um intervalo de capítulos,e essa é sua maior qualidade enquanto escritora. Trazendo sempre animais em seus enredos e nos dando uma nova perspectiva sobre as proximidades emocionais entre nós humanos e eles. Eu fiquei verdadeiramente fascinada pela complexidade da comunicação dos macacos com a cientista. Sobretudo em virtude do grande conteúdo real que a autora depositou na estória e que explica melhor em seu argumento no final do livro. A autora explora o tema da opressão em relação aos animais de forma original ao construir a ideia de um reality show com os animais, solidificando enredo.

O aspecto que permanece a me incomodar no estilo de narrativa da autora Sara Gruen é o ritmo com o qual ela desenvolve sua estória. Existe um enredo central – um debate super interessante sobre os direitos dos animais, até que ponto os seres humanos devem interferir em suas vidas e habitat – enfim, eu realmente me interessei por esse elemento da trama. Contudo, a autora insiste em adicionar eventos, cenas, que nada tem a contribuir com a estória. Especialmente no que concerne ao casamento de John e sua esposa. Eu sinceramente não entendi a razão de tê-los adicionado ao enredo, já que no fim, as coisas terminam exatamente como começaram. Talvez, Sara Gruen deva estabelecer melhor os propósitos de seu trabalho. Seria menos cansativo para ela e mais útil para o leitor.

Em suma, ”A Casa dos Macacos” é um livro fascinante, a despeito de suas falhas. Em uma trama capaz de causar paixão e reflexão, Sara Gruen assegura sua posição como uma talentosa romancista da atualidade.
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Mandy 09/07/2016

A Casa dos Macacos
O livro conta a história de uma pesquisadora, Isabel Duncan, e dos bonobos: Mbongo, Bonzi, Sam, Jelani, Makena e Lola; Isabel é pesquisadora do Laboratório de Línguas dos Grandes Símios, e tem os macacos como sua família; mas sua pesquisa sofre constantes ataques de ativistas que protestam contra o "cativeiro" dos animais, uma coisa que era pacífica, toma uma proporção enorme quando o laboratório sofre um ataque brutal, colocando os bonobos e Isabel em risco. Os macacos são vendidos para um produtor do ramo de pornografia e acabam num reality show intitulado A casa dos macacos. Agora Isabel, com a ajuda de John Thigpen; um jornalista que dias antes foi até o laboratório fazer uma reportagem sobre os macacos e suas habilidades em comunicação LAS (Lingua Americana de Sinais); busca a libertação dos macacos desse destino cruel de exploração no mundo televisivo.

Não sei muito bem o que esperava da leitura desse livro, como não tinha pesquisado nada sobre ele eu fui totalmente sem nenhum tipo de expectativa, apenas de que fosse uma boa leitura, baseada na minha experiência de Água para elefantes; e posso dizer que não me arrependi da leitura dele. A história desse livro é um pouco diferente e a forma da escrita da autora também difere de seu outro livro, aqui ela trata do abuso de animais de uma forma mais profunda, você percebe que houve todo um cuidado em pesquisa para ser o mais fiel possível à fatos e construção da história, ao final do livro a autora comenta um pouco sobre a escrita dele e menciona isso, que alguns fatos ela mudou nomes, datas e lugares, mas outros preferiu deixar como são, e muitos dos diálogos do livro são baseados em conversas reais, em especial as interações com os macacos.

Outra coisa que achei bem legal foi o fato da história não rodar apenas em volta dos macacos e da pesquisadora, o jornalista que vai ajudar ela também tem grande papel na história, tanto em relação ao resgate dos macacos e a exposição de como eles são maltratados pela indústria televisiva, como também em sua vida pessoal, seus próprios dilemas; isso foi bom para dar uma fluidez maior na história, que intercalava a busca de Isabel para salvar seus bonobos, e de John em lidar com os problemas da vida pessoal, sua carreira e ajudar uma causa pela qual ele sabia que valia a luta.

"[...]Durante a visita, os bonobos demonstraram claramente sua capacidade de vocalizar informações específicas, como o sabor do iogurte e a localização de objetos ocultos, mesmo quando não tinham condições de verem uns aos outros. Olhou nos olhos deles e reconheceu sem sombra de dúvida aquele olhar sensível, de seres inteligentes. Era inteiramente diferente de olhar para a jaula do zoológico, e mudou a compreensão que ele tinha do mundo de forma tão profunda que se sentia ainda incapaz de articulá-la." pág 13

A única coisa que me irritou um pouco em relação a personagem Isabel foi que ela era um pouco ingênua algumas vezes, em especial sobre algumas descobertas que foram feitas ao longo da história, algumas vezes ela não queria saber de nada, mesmo estando curiosa ou sentir que algo estava errado, mas isso foi apenas em alguns momentos da história, depois ela acaba mudando e se tornando uma personagem bem legal e corajosa em seus atos para salvar os bonobos.

Ao longo do livro todo vamos também acompanhando os macacos quando separados de Isabel e acabamos nos apegando a eles e desejando um desfecho feliz para todos; acho que a mensagem que a autora quis passar através desse livro é muito bonita, não apenas tratar de como a exploração de animais acontece em diversos segmentos da indústria, infelizmente essa é uma dura realidade, mas também como eles podem ser amáveis e inteligentes e, assim como muitos outros animais, não merecem sofrer nas mãos de seres humanos.

site: http://www.pequenosvicios.com.br/2015/09/a-casa-dos-macacos-sara-gruen.html
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Garcia 27/11/2016

Resenha no blog
http://entrefrasesepalavras.blogspot.com.br/2016/11/a-casa-dos-macacos-sara-gruen.html

site: http://entrefrasesepalavras.blogspot.com.br/2016/11/a-casa-dos-macacos-sara-gruen.html
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Kymhy 20/03/2018

A Casa dos Macacos - Sara Gruen
Cansada de entender e tentar ter relações saudáveis com humanos, a Dra. Duncan encontra felicidade e conforto em uma família de macacos. Porém quando são sequestrados ela terá que fazer de tudo para tê-los de volta.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-a-casa-dos-macacos-sara-gruen/
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Eurico 29/04/2012

Não é tão impactante como Água para Elefante mas o tema é instigante. Viável e possível, também leva à reflexão sobre teses insinuadas. Probabilidades científicas aliadas à fraqueza humana. Vale a pena ler.
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Hilds 08/06/2024

A Casa dos Macacos.
A autora, abordou de forma simples e divertida informações sobre os bonobos.
A história é diferente e cheia de vivacidade e realismo. Às vezes parecia que eu ligaria a TV e a história estaria aparecendo nos noticiários.
Particularmente li o livro rapidamente e consegui captar desfechos da história, sem perder a graça. Gostei.
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