emi 13/01/2024
Zezé nunca perde sua essência!
O livro segue contando a história já iniciada em "o meu pé de laranja lima", onde um menino pobre vive fantasiando a realidade para lidar com a solidão e a rispidez dos adultos ao seu redor. Em "vamos aquecer o sol" zezé se muda para a família de um parente, lá em Natal. Na esperança de ter uma vida melhor, comparada ao seus irmãos.
No primeiro livro existe um zezé infantil, muito sonhador e arteiro, já no segundo, vemos um zezé um pouco mais crescido, buscando amadurecimento, mas sem perder o estilo sonhador, arteiro e sofrido.
Eu admiro muito a forma em que a história é contada, é tudo muito sentimental e detalhado. É claro e evidente as mudanças com o protagonista, o que cria um sentimento de amizade e até entendimento do lado do menino.
Achei o livro com certeza muito interessante, amei saber da continuidade da vida do menino inquieto. Porém, sem dúvidas, se comparado ao primeiro livro, este aqui perde (principalmente em questão de sentimentalismo).