Olhai os Lírios do Campo

Olhai os Lírios do Campo Erico Verissimo




Resenhas - Olhai os Lírios do Campo


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Leila171 05/03/2023

Releitura.

Olhai os Lírios do Campo foi relido em 2023, depois de um intervalo de quase trinta anos.

Apesar de me lembrar dos principais plots da narrativa, o encantamento que tenho por esse texto continua o mesmo, principalmente, pelas reflexões que Veríssimo faz sobre o homem e sobre o sentido da vida. Coisa de quem ama Filosofia.??

Nosso protagonista, Eugenio, ao longo de sua vida, nos apresenta a crueldade e a miséria humana e o quanto ele próprio é humano, demasiado humano. Ainda assim, Olhai os Lírios do Campo tem uma alma otimista.

Érico Veríssimo é incrível!
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RaquelC_Torres 28/02/2023

A vida começa todos os dias
O livro é dividido em duas partes, antes e depois de Eugênio, o personagem principal, saber de fato o que aconteceu com Olívia, pessoa com grande força transformadora na sua vida e que está entre a vida e a morte.
A história é incrível, com descrições de ambiente muito boas e personagens complexos. Tive muita identificação com Eugênio, com suas inseguranças, seus traumas e seu pessimismo. É muito bonito ler sobre a sua evolução como pessoa, até porque a história debate muito sobre o ser humano ser bom e mau simultaneamente, porém cabe a ele escolher qual das partes vai se sobressair. Pra mim, assim como para o Eugênio, a Olívia é um mistério. Uma mulher forte, com uma visão de mundo muito otimista e, além de tudo, generosa.
Ao final do livro consegui ver porque essa é a história mais vendida e famosa do Erico Verissimo.
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Babi 23/02/2023

Refletivo
Este é um livro que nos leva a refletir sobre a vida. A aprender a admirar as pequenas coisas, valorizar o próximo, perceber que a riqueza e os status social não são sinônimos de felicidade. É muito lindo ver o amadurecimento e a mudança do personagem.
" A bondade não é uma virtude passiva".
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Beatriz Moura 21/02/2023

Maravilhoso
Tinha um pouco de medo da leitura, mas é uma história cativante. Realmente recomendo! É muito bonito o caminho percorrido pelo personagem.
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Pedro.Martins 21/02/2023

O melhor livro que já li
Olhai os Lírios do Campo é o melhor livro que já li.
Ele é um livro, sobretudo, sobre a vida, ele ele aborda a vida através da morte e das escolhas que nós fazemos.
Um romance de formação que nos mostra da infância à vida adulta de Eugênio e seus relacionamentos, principalmente consigo mesmo.
Ele não consegue se relacionar consigo mesmo, ele se odeia, se sente preso, esmagado por sua própria existência. Tudo é amargo. Talvez essa seja a palavra mais usada no livro, "amargo".
Ele é atormentado por aquilo que poderia ter sido, aquilo que poderia ter ocorrido.


Se você está lendo essa resenha, por favor, leia esse livro.
asisoynara 27/02/2023minha estante
Sem dúvidas, o melhor!




Rodrigo1001 21/02/2023

Estol (Sem Spoilers)
Título: Olhai os Lírios do Campo
Autor: Érico Verissimo
Editora: Globo
Número de páginas: 290

Foi com uma certa surpresa que li a autocrítica feita por Verissimo quanto ao seu quinto e um dos seus mais famosos livros. Em um primeiro momento, disse o autor: “?Posso afirmar que só depois do aparecimento de Olhai os Lírios do Campo é que pude fazer profissão de literatura”?.

Já em um segundo momento, o mesmo autor confessa o seguinte: “?Não tenho muita estima por este romance. Acho-o hoje um tanto falso e exageradamente sentimental”?.

Minha surpresa não diz respeito ao abismo entre as duas avaliações completamente antagônicas, mas sim por expressarem tão bem o sentimento que tive ao chegar na última página. Fiquei completamente dividido.

O principal ponto positivo de Olhai os Lírios do Campo é a estrutura narrativa da primeira parte da obra. Ocupando praticamente metade do livro, essa parte mostra o protagonista Eugênio se deslocando ao encontro de uma amiga de infância. Durante essa viagem, deveras angustiante e desesperada, a memória do personagem vai reconstituindo os acontecimentos passados, desde a infância de Eugênio até bem próximo da ação presente, até que eles expliquem completamente o drama vivido por ele. É elegante, pois o autor faz uso da combinação de dois eixos temporais na narrativa (técnica, inclusive, que seria usada anos mais tarde na escrita de seu outro livro O Tempo e o Vento). Bem escrita, redonda e empolgante, o livro decola e crava no leitor as garras da curiosidade. A velocidade de leitura aumenta.

O problema, então, vem na segunda parte. Pra usar de uma analogia, posso dizer que o livro entra em estol. Explico: quando um avião ultrapassa o limite máximo de inclinação, chamado de ângulo de sustentação máxima, ele entra em estol e perde sustentação rapidamente, ocasionando a perda de altitude. O estol acontece porque a inclinação impede que o ar circule sobre a parte superior da asa. E isso faz a aeronave despencar.

Pois é bem aí que falta oxigenação e que entra o sentimentalismo exacerbado, a filosofia salvacionista que coloca em xeque a qualidade do livro. O aprimoramento técnico da primeira parte é abandonado, o enredo se torna quase que inteiramente linear e, temo dizer, monótono. Tem-se uma incômoda impressão de se estar lendo quase sempre a mesma coisa. O leitor já sabe que se trata de uma redenção do personagem, mas se sente saturado por páginas intermináveis que tentam explicar o que já está muito claro. Se torna repetitivo, pra ser exato.

Por fim, o livro perde o brilho, inverte o movimento de curiosidade crescente e aterrissa em um pouso sem maiores emoções. Voo de galinha.

Dito isso, deixo um alerta: é evidente que a valorização temática de Olhai os Lírios do Campo oscila de acordo com as perspectivas do leitor e tenho certeza absoluta que para algumas pessoas esse é ou será o seu livro de cabeceira. Para mim, malgrado seja, não o vejo como nada além de uma literatura mediana, morna, que não é absolutamente ruim, mas que poderia ter sido muito melhor.

Leva 2.5 de 5 estrelas.

Passagens interessantes:

“Só foge da solidão quem tem medo dos próprios pensamentos, das próprias lembranças” (pg. 92)

“A vida começa todos os dias” (pg. 151)
edu basílio 22/02/2023minha estante
as metáforas de que você se vale em suas resenhas já valem os livros em si :-)


Rodrigo1001 22/02/2023minha estante
Sempre um gentleman! Obrigado pelos comentários e por permanecer ;-)




Amarildo Jr 19/02/2023

A moralidade intrínseca nas relações sociais
A obra “Olhai os Lírios do Campo”, do escritor gaúcho Erico Verissimo, foi escrita no período conturbado do século XX e faz parte da segunda geração do modernismo. De certo, o livro discorre sobre a realidade social e econômica da época. Por fim, todos esses prismas estão ligados diretamente com a questão da moralidade – para mim, o ponto mais interessante.

Nesse viés, acompanhamos a vida de Eugênio desde a infância pobre e difícil até a hipócrita vida adulta resultante do complexo de inferioridade do jovem. Certamente, esse personagem causará ao leitor repugnância em diversas passagens, dado que fará de tudo em prol de sua ambição egoísta de se tornar médico, ter ascensão financeira e prestígio social. Entretanto, ao conhecer Olívia que possui convicções completamente diferentes e, posteriormente, Ana Maria, Genoca entrará em conflito com seus ideais. Enfim, veremos a dualidade de um indivíduo dividida em primeiro e segundo capítulo.

Diante disso, o livro é um clássico, visto que expõe diversos temas que sempre estarão presentes na sociedade e, principalmente, pautados de forma intrínseca nas relações sociais e econômicas.
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liviawnery 17/02/2023

Realidade
Minha mãe me deu esse livro em 2018 e só fui parar pra ler agora mas enfim?
esse livro me ensinou muito sobre a vida e sobre as coisas que realmente importam. não dinheiro ou fama, mas sim a felicidade e o amor, porque com isso, vem a paz. esse livro se mantém na realidade, contando coisas da realidade de uma maneira bonita e direta, sem finais felizes de contas de fada. esse livro diz que as melhores coisas da vida são encontradas nos lugares mais inesperados.
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tici 12/02/2023

Meu primeiro favorito do ano e acho que será um dos favoritos da vida ?
Esse livro tem uma força e ao mesmo tempo uma delicadeza tão intensas. Várias vezes me emocionei e me vi sendo atingida com essa leitura. Esse é um livro que, como um dos personagens expressa, é para quem gosta de colocar o dedo na ferida. Pra quem é inquieto e carrega as dúvidas do mundo em si. Com tantas incertezas, no final dessa obra, você acaba por sair com a impressão de que pode ficar tudo bem assim mesmo.
tici 12/02/2023minha estante
Através desse livro, me apaixonei pela escrita e pelas reflexões de Veríssimo de uma forma mais íntima.




JV 08/02/2023

O pior arrependimento é a falta de coragem
Um amor não vivido, uma decisão não tomada ou uma situação jamais experenciada. Muitas vezes essas coisas não têm volta. Arrependam-se daquilo que fizeram e não passem a curta existência remoendo aquilo que a vida poderia ter sido e nunca foi. Não vivam como Eugênio, jamais deixem que as mazelas da vida mudar a sua essência.

"Quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves no céu"

A vida é um sopro.
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Cinthia 05/02/2023

?A vida começa todos os dias.?
Não sei nem por onde começar para falar sobre esse livro. Foram muitas emoções sentidas, muitas reflexões. Fala sobre como somos sucetíveis á mudanças e ao amadurecimento e que nunca é tarde demais. Foi escrito em 1938 e possui críticas que ainda são atuais. Eugênio se arrepende de muitas coisas e abre os olhos para a vida. Confesso que passei um pouco de raiva lendo, com a mesquinhez de Genoca e a parte que se recusa a ajudar Dora. Olívia foi uma personagem maravilhosa que me marcou muito, com falas precisas e extremamente importantes que eu queria deixar aqui nessa resenha.


?De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles??

?E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.?

?Só a vida ensina a viver, Genoca. É preciso a gente ver primeiro tudo que a vida tem de mau e de sórdido para depois podermos descobrir o que ela tem de belo e de profundamente bom.?
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Alberto.Tisbita 01/02/2023

O modernismo romântico
Olhai os Lírios do Campo é um livro composto pela soma de duas seções distintas. Na iminência do clímax, a parte 1 é narrada retrospectivamente, ao contrário do fragmento subsequente (e sim, o ápice está no meio, não no final). Tal variação contribui para a dinâmica da narrativa, causando aflição e fluidez, ou tensão e progressivo alívio, respectivamente.

É possível enxergar grande lucidez e maturidade do autor na autocrítica que tece ao prefaciar, tardiamente, a própria obra. A intensa carga sentimental atribuída ao passado do protagonista, em linha com a infalível abnegação de seu par, podem causar ao leitor desavisado a impressão de se estar perante um romance oitocentista: algo que, sob o viés da escola modernista, pode soar como demérito.

Resta incólume, entretanto, a perspicaz capacidade de leitura social de Erico Verissimo na conjuntura de seu tempo. Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, o autor não se furta de abordar pontos sensíveis, a exemplo das paixões totalitaristas que arrebanha[va]m multidões, e da crise sanitária que se prolongou por mais cinquenta anos e ainda não foi completamente resolvida. Dos dramas narrados, talvez o único obsoleto seja a existência de médicos que não nadam em dinheiro.
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Lara.Belvis 31/01/2023

Não gostei, trata de um relacionamento entre um homem que só pensa em seu futuro e em sua carreira e logo percebe a besteira q ele fez.
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Lívia.Carmo 26/01/2023

Livro surpreendente
Esse livro realmente me surpreendeu. Pensei que seria uma romancezinho meia boca, porém me iludi feio. Repleto de críticas sociais, super reflexivo, várias vezes me peguei refletindo e até chorando imaginando se não cometia os mesmos erros que o protagonista. Super recomendo este livro!
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