Incidente Em Antares

Incidente Em Antares Erico Verissimo




Resenhas - Incidente Em Antares


501 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Cintia (@jeitolivrodeser) 01/12/2023

É incrível que o Érico Veríssimo tenha conseguido publicar esse livro durante a ditadura militar. Ele foi simplesmente genial e certeiro em misturar todas as críticas sociais, políticas e econômicas dessa obra com elementos do universo fantástico e sobrenatural, sem falar no toque de humor nas narrativas.

Na adolescência li muitos livros do autor e fico feliz de ter deixado Incidente em Antares para este momento. Tenho certeza que naquela época não teria entendido o peso e a seriedade dos temas abordados nessa leitura.

Recomendo muito!! ? ?
comentários(0)comente



John 30/11/2023

Por que me calar, se já não tenho nada a perder?
Há aproximadamente 10 anos tentei ler Incidente na época de colégio, felizmente não consegui, creio que não teria a experiência que tive atualmente e não saberia aproveitar toda critica social que ele traz. O livro traça o panorama desde o surgimento até seu "desenvolvimento" , se assim podemos chamar, da cidade de Antares: uma cidade fictícia e pequena situada às margens do rio Uruguaia. neste local vemos todo um conjuntos de personagens da época, coronéis autoritários e relutantes com o progresso e mudanças de costumes, esposas entediadas com seus casamentos e traições, solteironas mexeriqueiras, bêbados, estudantes, etc.
A historia vai acompanhando a rivalidade de grandes famílias locais, os Vacarianos e os Campolargos, até o dia do fatídico incidente que é: devido a uma greve geral, inclusive de coveiros, sete mortos ficam insepultos, e por forças desconhecidas eles levantam de seus caixões e descem a cidade em busca do direito de serem enterrados. O interessante dessa descida é que eles já não tem o que perder, então para fazerem valer o direito de serem sepultados causam uma verdadeira desordem na cidade contando a todos que quiserem ouvir os podres e segredos sórdidos de todas as pessoas da cidade.
Além de divertido, traça uma critica social que até os tempos atuais se faz valer com temas corrupção, truculência de autoridades, hipocrisia, adultério, etc
Segue um trecho que achei bem interessante e digamos atual, onde um padre conversa com um cidadão Antarense sobre o delegado da cidade:
" -- Só Deus sabe, meu filho"
-- Padre, enquanto Deus não nos disser claramente o que Ele pensa de tudo isso, nós deveríamos em nome de Cristo, que era e é deste mundo, combater tipos como Inocêncio Pigarço, que matam em nome da Justiça do Capitalismo, do Comunismo, do Fascismo, da Família, da Pátria e (não ria!) até mesmo de Deus!" Érico Veríssimo, Incidente em Antares, página 394
comentários(0)comente



valentina 18/11/2023

Difícil acreditar que Veríssimo conseguiu publicar esse livro durante a ditadura militar, com uma história com críticas tão claras ao autoritarismo e figuras do conservadorismo político e cultural brasileiro. esse aspecto político nem tenta ser sutil, pelo contrário, é tão escancarado que às vezes beira o absurdo da sátira, mas que reflete bem o conflito de classes brasileiro.

gostei bastante da decisão de, antes de chegar realmente no “incidente” em si, conhecemos toda a história da cidade de Antares, através das várias gerações de coronéis que comandaram a região por quase um século. não temos tanta profundidade nos personagens dessa primeira parte, e entendo que possa desagradar algumas pessoas, mas acredito que isso seja mais uma questão de gosto, e pessoalmente não me importo nem um pouco, achei que foi muito bem construído.

minha única reclamação é que esse é o meu segundo romance de Veríssimo, e tive o mesmo problema que em “O resto é silêncio”: o livro tem tantos personagens, e quer dar atenção a tantos deles no decorrer da história, que em muito momentos alguém aparece e eu demoro bastante pra me lembrar quem é, e qual o contexto da história dela. principalmente com a maioria dos personagens sendo chamados tanto pelo nome como pela profissão, e em alguns momentos simplesmente não conseguia conectar um ao outro.

fora isso, foi uma ótima leitura, muito mais rápida e divertida do que eu esperava, recomendo muito.
comentários(0)comente



Alemão 15/11/2023

Incidente em Antares
Ótimo romance deste brilhante escritor brasileiro, Érico Veríssimo! Publicado no início dos anos 70, retrata a sociedade da pequena "Antares", bem como o "incidente" que dá origem ao título do livro! Recomendo a leitura deste excelente romance!!!
comentários(0)comente



Di3gao 13/11/2023

Enterre seus mortos junto de seus podres
Incidente em Antares me chamou muita atenção pela sua proposta incrível e diferente que parece até coisa de filme. Sejamos francos, quem não se interessaria por uma história onde um bando de mortos voltaram a vida e vão fofocar no coreto da cidade? Eu só não esperava que fosse me deparar com uma trama muito mais complexa e profunda do que isso.

O livro foi dividido em dois momentos: o primeiro se passa antes do incidente e o segundo algumas horas antes dele acontecer e suas consequências. Na primeira parte, o leitor é apresentado a história da pequena cidade fictícia de Antares, que é controlada por duas famílias diferentes e futuramente será palco do famoso incidente. O enredo construiu muito bem a história dessa cidade, estabeleceu quem são os moradores e a relação entre eles, manteve um ritmo consistente, foi muito interessante e traçou um paralelo político excepcional entre a política de Antares e a brasileira. Ele mostrou os períodos políticos brasileiros desde as missões jesuítas até o governo de Jango pelo ponto de vista da pequena cidade e serviu como um microcosmo do próprio Brasil, isto é, os problemas da cidade e as críticas realizadas acerca dela são uma referência ao próprio país. Por exemplo, Antares era uma cidade atrasada dominada por uma elite rural racista e conservadora que teme a mudança por não querer perder seus privilégios, um retrato perfeito do Brasil imperial e até mesmo atual.

Por sua vez, a segunda parte do livro larga o realismo que tornou crível a história de Antares para abraçar por completo a fantasia, sem perder sua essência. A trama gira em torno de sete mortos pressionando o governo da cidade para serem sepultados devidamente, pois os cemitérios foram fechados após uma greve operária estourar na cidade. A primeira parte dedicada totalmente à Antares foi justificada aqui, pois se fez muito necessário o leitor conhecer as origens e dinâmica da política da cidade, a população que a compõe e suas raizes racista e oligarca para compreender melhor as denúncias que os mortos fizerem e o porquê dos eventos terem se desenrolado de tal forma após o incidente.

Como dito anteriormente, o livro se utiliza de Antares para traçar um paralelo com o Brasil, mas ele também fez críticas gerais. Ao meu ver, cada morto representa um problema presente no Brasil e a volta a vida deles seria uma metáfora para os podres políticos que chegam à tona no conhecimento popular; e a relação do incidente com a greve não é coincidência, pois penso que esses dois acontecimentos possuem uma relação mútua, já que a greve acarretou nos "mortos" falarem e, só após as revelações feitas por eles, o povo vai tomar consciência de quem os governa e de seus direitos para a revolução poder acontecer. Visto isso, após o fim do discurso dos defuntos, o enxame de ratos que invadiu a praça, vindo da favela e de dentro das casas, representa a população marginalizada que vive de restos escondida nas sarjetas dentro da sociedade e, que ao tomarem consciência, se uniu para reinvidicar sua posição e inclusão social, sem contar também as pichações com mensagens políticas que passaram a aparecer nos muros.

Diante de todas essas qualidades ditas e da análise feita, é inegável que Erico Veríssimo tem uma mente brilhante e criativa, mas quero reforçar mais esse fato. A escrita do autor é muito fluída e envolvente, ele construiu toda a história com excelência, a narrativa é muito imersiva, ele transitou muito bem entre pontos de vista diferentes, a trama política e seus paralelos foram bem pensando e elaborados, toda a base histórica criada para a cidade é incrível, tem muitos diálogos filosóficos e as críticas feitas por meio do humor ácido e irônico dele tornam o livro tão especial. Além disso, Erico foi muito corajoso em lançar esse livro durante plena ditadura militar, pois ele crítica abertamente a tortura, o autoritarismo e a burguesia.

Portanto, Incidente em Antares tem uma história única e bem construída, uma leitura muito boa, um enredo com muitas camadas, críticas certeiras e é fundamental para compreender a atualidade por fazer o leitor se aprofundar e refletir sobre a história, a política e a sociedade brasileira. Aprendi mais sobre Era Vargas lendo esse livro do que em qualquer aula de história. Recomendo muito!!
Lucas2086 25/11/2023minha estante
Comprei este livro,estou no aguardo para ler .Ótima resenha


Di3gao 26/11/2023minha estante
Obrigado amigo. Vale muito a pena a leitura, com certeza vc vai gostar




Vitor16Hq 29/10/2023

Quando não se enterra os defuntos
Um dos grandes livros da literatura brasileira, é a primeira obra do Érico Veríssimo que leio, e já adianto que foi uma grande leitura.

A grande trama do livro do livro, demora um pouco para aparecer, o autor conta toda a história de Antares, essa primeira parte não é o que gerou o interesse pela leitura, mas é muito boa, o autor coloca muita política na trama, tem muita coisa que ele retrata aqui que ainda se vê nos dias de hoje.

Ele constrói a cidade, os principais moradores e insere as críticas. Tem um pedaço da história do Brasil sendo usada, mesmo o livro não saindo de Antares.

Um dos personagens, que é o Coronel Tibério, esse é um que não tem como gostar, pensa num sujeito asqueroso.

E então o livro chega na segunda parte, onde os defuntos levantam de suas covas, e essa se tornou uma das minhas cenas favoritas da literatura brasileira, a forma como o Veríssimo narrou isso, é impactante e te deixa preso a leitura.

A sequência de acontecimentos, em que o livro vai ficando melhor a cada página, são os defuntos interagindo com os vivos, a parte da delegacia, os que negam o que tá acontecendo.

Isso vai acontecendo de um jeito, que é impossível parar de ler.

A parte da delegacia, o defunto vai se vingar dos que o torturaram até a morte, coisa que infelizmente foi muito comum na época em que o livro foi escrito, isso mostra que mesmo a história indo para um caminho insólito, as críticas a realidade continuam ali.

Como eu já disse, foi uma leitura ótima, eu quero ler mais obras do Érico Veríssimo, e eu realmente indico essa leitura.
Luiz Paulo Silvestre 29/10/2023minha estante
Me despertou a vontade de ler!


Di3gao 16/12/2023minha estante
Li a pouco tempo e achei genial esse livro




Lucas.Costa 26/10/2023

Como não virou filme?
Foi leitura obrigatória na época da escola. Mas a premissa, os personagens e as conclusões. Não perde pra nenhum filme de Hollywood, essa história tinha que ser mais conhecida
#Anafox 26/10/2023minha estante
Eu li pq fiquei curiosa de ter achado na biblioteca da escola um livro com o mesmo nome da minissérie que estava passando na TV. A inocente não sabia que a obra da TV vinha justamente do livro ?




Luiza Meneghini 26/10/2023

Primeiro Érico Veríssimo lido
Gostei muito do livro! Uma leitura instigante e rápida e além disso tem a memória afetiva de ter sido um dos livros que minha mãe leu quando estava grávida. Ele termina e você gostaria de ler mais.
Alan kleber 11/11/2023minha estante
"Olhai os lírios do campo" e "O continente" são antológicos também. Muito bons.




Vitória 21/10/2023

Apesar de já fazerem uns 8 anos que eu sou leitora assídua do Érico Veríssimo, a cada vez que pego uma obra dele sinto como se aquele fosse apenas o meu segundo ou terceiro contato com o autor. Esse foi o meu nono livro lido dele, mas acho que, devido ao fato de sete desses livros fazerem parte de uma série só, que é o meu amorzinho O Tempo e o Vento, e acompanharem a mesma família, eu sinto como se todos esses fossem apenas uma história gigantesca. Eu tinha algumas expectativas a respeito de Incidente em Antares, afinal, depois da série e de Olhai os Lírios do Campo, esse é o livro mais comentado do autor, mas venho aqui falar que, infelizmente, esse aqui não funcionou bem pra mim.
Acho que 90% das minhas questões com essa obra derivam da primeira parte da obra, intitulada Antares. Eu já sou acostumada com a forma com que o Érico conduz uma história que tem como cenário uma cidadezinha do sul, e gosto da maneira com que ele faz isso, mas o tom de livro didático de história durante essas primeiras 200 páginas me incomodou muito. No comecinho, quando ele fala da fundação da cidade e dos primeiros moradores, a gente pula de geração e de "patriarcas" dos Vacarianos e Campolargos com uma velocidade tão grande que eu sequer conseguia decorar o primeiro nome dos personagens, quanto mais me apegar a qualquer um deles. Como uma leitora que preza demais por desenvolvimento de personagem, isso prejudicou demais o meu ritmo de leitura, e quando eu percebi eu estava há 5 dias presa num trecho de 200 páginas que eu conseguiria facilmente, no meu ritmo normal, engolir em no máximo um dia e meio.
Nas últimas páginas da primeira parte da obra as coisas começam a melhorar, afinal o autor chega à época do incidente e se prende muito mais aos protagonistas que a gente vai acompanhar pelo resto da história, e isso só melhora quando os mortos finalmente voltam à vida. Aqui eu tenho que dizer que já estava exausta dessa narrativa, que a minha vontade era jogar o livro pela janela e nunca mais lembrar que eu comecei a lê-lo, e que só não fiz isso porque eu sou a besta que não consegue abandonar livros, mas o Érico ainda conseguiu fazer milagre com o que ele tinha nas mãos, porque as coisas melhoraram demais. Todos os mortos são muito diferentes entre si, e ocupam lugares muito diversos dentro da hierarquia da cidade, por isso o Érico consegue trazer, a partir de um microcosmo minúsculo, um panorama muito amplo e verdadeiro de Antares. Como uma pessoa nascida e criada em cidade pequena, eu vou precisar aplaudir mais uma vez esse homem por algo que eu disse que ele era mestre em todos os livros da série de O Tempo e o Vento: ele sabe como uma cidadezinha funciona, e retrata isso tão bem que eu, que moro na outra ponta do país, e que tenho costumes completamente diferentes, consegui ver em diversos momentos a minha cidade descrita ao pé da letra aqui.
Quanto aos mortos (e sim, vou chamar eles assim) eu gosto de todos, mas tenho meus favoritos. Não é novidade pra ninguém que um dos meus momentos favoritos dos livros do Jorge Amado, que é o meu escritor favorito e o grande amor da minha vida, é quando ele coloca as prostitutas no foco da cena e as deixa falar (Tereza Batista, eu te amo), e aqui o Érico me ganhou pelo mesmo motivo. Fiquei abismada como em plena ditadura militar o cara conseguiu publicar uma obra com tantas críticas e com um protagonista que é morto durante uma sessão de tortura e volta pra falar do que passou. Ainda que ele seja o que menos fale, literalmente, creio que os trechos dele tiveram um peso ainda maior por causa disso. Érico traz pra ficção a realidade brasileira daquela época de que as vítimas da ditadura não tinham o poder de falar por si próprias, e que precisavam esperar que outras pessoas fizessem isso por elas. Também é incrível ver como a estrutura da cidade e a sua reputação é construída em cima de um alicerce fraco, e como isso é destruído com uma tarde de fofoca gritada em alto e bom som na pracinha. Gosto também do fato de que ele traz o que aconteceu após o incidente, e as coisas que os poderosos e aqueles com interesse foram capazes de fazer pra abafar o caso ou distorcer a história ao seu favor. Peguei a referência a O Tempo e o Vento e gritei alto quando a minha querida Bibiana foi citada. No fim das contas essa leitura só serviu pra me fazer sentir saudade dos Cambará. Se não fosse pela primeira parte, esse livro teria virado um favorito meu facilmente, mas a nota mais baixa vai permanecer aqui porque acho que preciso ser verdadeira com a minha experiência de leitura. Agora que li todas as obras famosas do Érico eu não faço a mínima ideia de pra onde ir daqui pra frente, mas tenho tantos livros desse homem aqui em casa que em algum momento eu devo achar o meu caminho, só espero que eu não demore tanto pra voltar pra ele.
comentários(0)comente



Matheus.Vanin 18/10/2023

Na prateleira dos favoritos
Genial. Na primeira parte, narrando a história da formação de Antares, Veríssimo faz uma habilidosa cronologia de fatos históricos e políticos que tratam de forma muito emblemática a história da cidade e do Brasil. Na segunda parte, trazendo o mote da narrativa fantástica (a indignação de 7 mortos que não haviam sido sepultados por uma greve geral), o autor retrata a indignação das personagens com o status quo. Ao final do livro, e apesar do efetivo posicionamento de Veríssimo sobre a conjuntura histórica brasileira da década de 70, fiquei com a sensação de que, na verdade, o melhor está no que é indiretamente exposto. O romance ficcional em si é muito bom. Mas são os elementos externos, pretéritos e projetivos que dão a verdadeira densidade da obra.
comentários(0)comente



Lari 03/10/2023

Melhor leitura do ano
Quando me falaram que esse livro era um daqueles que você ?precisa ler?, não imaginei o quanto de contexto histórico e principalmente político ele poderia abordar.

É um livro um pouco mais longo, mas que a cada capítulo você consegue extrair mais dos personagens e entender o contexto. Vi algumas pessoas falando que o livro poderia ser menor, mas eu vejo que é essa riqueza, junto com as sátiras que o autor faz em cima dos personagens, que o faz ser tão bom.

Recomendo muito a leitura!
comentários(0)comente



Karina.Maman 25/09/2023

Um dos melhores
Classicásso atemporal, muito bem humorado... aquela coisa do "seria cômico se não fosse trágico"! Kkkkkk
Érico era um gênio e esse livro só escancara esse fato!
Me diverti muito!
No início fica uma coisa meio Gênesis e até bem cansativo, mas na segunda parte toda aquela treta de famílias faz todo sentido!
Tinha horas que parecia que uma das minhas tias o interior do RS estava me contando uma grande fofoca.
Ler esse livro foi uma bela surpresa, com certeza vou atrás de outros livros do autor.
comentários(0)comente



Di Morais 21/09/2023

Incidente em Antares
A história, dividida em duas partes (Antares e o Incidente), gira em torno de uma pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul que tem a sua rotina completamente virada de cabeça para baixo após uma greve geral.
comentários(0)comente



Hugo 21/09/2023

Uma leitura agradável
Comecei a ler este livro, pois me interessei pela história dos mortos que se revoltam por não serem enterrados. Mas o livro é bem mais que isso.
Uma parte considerável do livro narra a história de uma cidade sob a perspectiva de duas famílias rivais, através de um coronealismo que passa por vários fatos importantes de nossa história, associando fatos históricos aos fatos ficticios desses coronéis, principlamente Tibério Vacariano.
O livro me surpreendeu, fui preparado para ser um livro massante, mas é bem o contrário. Vale muito a leitura
comentários(0)comente



venusy 21/09/2023

A minha tristeza é pensar que nunca vão escrever algo como isso aqui outra vez.

erico veríssimo construiu nesse livro uma narrativa instigante e envolvente, combinando assuntos como política e história com devido humor. os personagens são retratos vívidos da sociedade brasileira em um reflexo microscópico do nosso país, representado pela figura da cidade de Antares.

o melhor aqui, além de entender o contexto geral da obra, é conseguir compreender tudo que o autor tenta expressar nas entrelinhas, tendo em vista a política brasileira da época.
comentários(0)comente



501 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |