Escravos

Escravos Kangni Alem




Resenhas - Escravos


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Bru 28/02/2023

O livro relata desde da deposição do rei Adandozan do Daomé até a revolta dos malês. A partir da segunda parte foca no personagem ministro dos rituais, escravizado como Miguel, retornando à África como Sule.

Sule foi obrigado a ajudar no golpe contra Rei Adandozan, por seu chefe dos exércitos e sobrinho, Gankpé, que tomou seu lugar como rei, renomeado Guézo.

Sule ou Miguel foi vendido como escravo e enviado para o Brasil, a principio Sergipe, onde conheceu um Haucá chamado Sule, de quem adotou o nome posteriomente. O velho Sule, como chamado, lhe ensinou a sua religião e muito mais. Após dois anos foi enviado para Bahia, com a recomendação do original Sule ao Félix Santana, que estava planejando a revolta, que passou ser conhecida como a dos malês.

Vale muito a leitura, que além de permitir um aprendizado da real história, ainda é contada de maneira leve e fluída.
Marry 01/08/2023minha estante
É uma leitura tranquila pra adolescentes?




Stela 13/06/2019

Escravos
História de escravos trazidos para o Brasil. Suas vidas mutiladas na África e continuadas por aqui, sem identidade, família ou liberdade.
comentários(0)comente



Marcos Faria 06/01/2015

Comprei ano passado, na Primavera dos Livros. Faz parte da minha intenção de ler mais autores periféricos. E, como tem acontecido na maioria das vezes que procuro algo diferente, o resultado foi muito bom. O livro começa num jogo de esconde-esconde com o leitor, com falsos começos, tramas que parecem ser a principal mas depois se mostram secundárias, e o resultado é que lá pela metade da história, quando o protagonista esquece seu nome, eu fui me dar conta de que também não lembrava o nome dele. Voltei alguns capítulos e só então fui ver que, de fato, o nome não aparecia – ele era apenas “o mestre do culto”, o “sacerdote”. Essa desidentificação acabou na verdade reforçando a identificação entre personagem e leitor – de forma tardia, porém eficaz. Ajudou muito, claro, a inesperada mudança de rumo, trazendo a história do Daomé para Pernambuco e depois Bahia. O clímax na Revolta dos Malês é escrito com uma riqueza que dá a impressão de que o autor estava lá.

Apesar de ter começado a ler nos últimos dias de 2014, terminei em janeiro de 2015. Por isso, é o post inaugural deste blog.

site: https://registrosdeleitura.wordpress.com/2015/01/02/escravos/
Silvania 14/01/2016minha estante
Comprei esse livro com muito entusiasmo, pelo fato do autor ser africano, e ainda mais, por ele falar de tráfico de escravos entre Brasil e Africa. Contudo, a leitura me foi muito decepcionante, por haver erros grosseiros sobre algumas questões históricas do Brasil.




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