Literatura, pão e poesia

Literatura, pão e poesia Sérgio Vaz




Resenhas - Literatura, pão e poesia


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Flavia.Santana 12/12/2020

Literatura, pão e poesia
Como um bom antropofagista, Sergio Vaz consome as quebradas e como base nelas se apresenta nesse livro com suas ideias, sentimentos e revoluções.
Suas crônicas, embebidas de poesia, nos faz sorrir e chorar como se fossemos nós ali descritos.
Seu famoso dedo na ferida, nos faz repensar nosso posicionamento perante essa sociedade à qual fazemos parte.
Uma leitura imperdível.
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Ana 27/06/2020

"Autodidata, aprendi a sofrer por conta própria".
Crônicas que narram histórias da vida real, das periferias, da infância, do amor à leitura, utilizando recursos literários  como analogias e metáforas, como no texto de título "Poeta é preso em flagrante sorriso" em posse de duas ou três risadas, levado para presídio de solidão máxima. Leitura que nos conduz através de diversas emoções, desde a alegria e a diversão, até a tristeza e a reflexão.
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vidacomleitura 22/06/2020

Sérgio Vaz é poeta da periferia e transformou um bar em centro cultural. Já recebeu prêmios Trip Transformadores e Heróis invisíveis, sendo reconhecido como uma das pessoas mais influentes do Brasil. Essas informações dizem mais sobre quem ele é do que 30 linhas formais com início, meio e fim. Ele é do povo, da comunidade e da juventude. Acredita no acesso à cultura e no acesso à educação. Suas palavras são políticas, mas não é simpático à nenhuma multidão. Os seus livros não falam de um lugar distante, o seu trabalho não é sobre ficção. Mudar um mundo fantasioso? Tirem ele dessa, pois já tem muito "corre" por aqui. Amor, paz, luta, carnaval, tudo é poesia. E poesia existe para ser compartilhada e recitada. Transparência, simplicidade e inquietação. Sérgio Vaz é tudo o que a gente precisa.
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bartoleti 13/06/2020

Literatura Marginal
https://www.instagram.com/p/CBTv_hpFKgD/?igshid=xu2k880pmamb
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Renata 26/05/2020

I love quebrada
A voz de uma periferia sofrida mais cheias de arte e sonhos. Como confortar corações com dom de declamar palavras ao vento.
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Clube Tripas 01/04/2020

[Resenha #tbt]
Conteúdo: Livre
Livro: Literatura, pão e poesia
Autor: Sérgio Vaz @poetasv
Editora: @globaleditora
Páginas: 192
Avaliação: Adorei (5/5)
Mês: Junho/19
Bibliotecário: Oscar Garcia / Cotia - @oscargbr1

Um livro tocante!!! Um livro especial!!!
São 56 crônicas, contos e poesias de Sérgio Vaz, o grande poeta das periferias. Fundador da Cooperifa, transforma botecos da periferia em centros culturais, realizando toda semana o Sarau da Cooperifa, aberto ao povão, subir e declamar a sua poesia!

Entre as histórias do livro são tantos destaques:
Novos dias ('não aceite nada de graça, nada. Até o beijo só e bom quando é conquistado'). Felicidade ('Pratique esportes como arremesso de olhar, beijo na boca, poema no ouvido dos outros, andar de mãos dadas com a pessoa amada'). Pode crer, amizade! ('Rir com um amigo, conhece uma religião melhor?'). Guerreiros da chuva ('... depois de crescido, já me molhei várias vezes (praguejei todas elas), mas nunca mais tomei banho de chuva, nunca mais com aquela mesma alegria'). Mil graus na terra da garoa ('É ser rap, soul, funk ou metal de primeira'). Deusas do cotidiano (sobre as mulheres das periferia), A fina flor da malandragem (vários tipos de malandros e malandragens). Atestado de antecedência (sobre as durezas de conseguir um emprego).

E as duas melhores para mim são:
Escola é da hora que fala sobre as visitas do poeta para escolas de periferia ('Quando vou no noturno, supletivo ou no Cieja - Educação de Jovens e Adultos - digo que quem lê beija mais na boca). Quem lê enxerga melhor que fala sobre os prazeres da leitura e a dificuldade do incentivo a leitura no Brasil. ('Nos bancos dos ônibus só deveriam sentar gestantes, idosos, deficientes físicos e pessoas portando livros. Aliás, quem não gostasse de ler deveria vir correndo atrás do busão. Não tenho dó de quem sofre, tenho raiva de quem faz sofrer.').

Uma obra para ser lida, relida, lida mais uma vez, muitas vezes mais! Uma obra que não se esgota! Uma obras essencial.Uma obra para se presentear! A todos, aos amigos, aos não tão amigos, ao leitor, a quem não lê. Uma obra para todos!!!

site: https://www.instagram.com/p/B-TBG2cjrey/
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Jackson.Santos 21/02/2019

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Não tenho palavras para descrever os poemas do Vaz, praticamente lembrei da minha infância e de onde vim..
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Jainei Santos 13/05/2016

A poesia assumindo diversas linguagens.
O autor Sergio Vaz mostra em suas crônicas outro modo de ver o discurso. Ele aborda questões da nossa sociedade ,tidas como tabus ,questões que pouco falamos hoje . Sobre esse olhar levantas questionamentos e discussões,sempre trabalhando com a classe oprimida de nossa sociedade e desmistificando ideologias que nos rodeiam até hoje , através de discursos preconceituosos.
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Nati Pesciotta 02/09/2015

Não é literatura, é a vida que interessa
Acabar o livro de crônicas do Sergio Vaz dá uma certa tristeza. É como se alguém vai embora quando a conversa ainda está boa. Dá vontade de ficar mais com a dignidade que o poeta esbanja. Tem muito amor e muita raiva na medida certa nos textos dele, por isso eles têm força e funcionam. Ele mesmo define: "Escrevo ora com um sorriso no rosto, ora com uma pedra na mão". Além do autor escrever bem e com fluidez, as crônicas chamam atenção por abrir as portas da rua para a literatura. Por quantos séculos as crônicas sobre a própria vida falaram de flores, saias, mares? Sergio Vaz fala de amor também, mas dos personagens dos bairros, dos romances da periferia, da elegância discreta de Taboão da Serra. Não esquece também da tristeza, da revolta e da desilusão, que pode ser por um amor perdido ou pelo campinho da infância ter virado um cemitério.
Minhas partes preferidas do livro são as que descrevem pessoas reais da vida real, como uma vendedora do escadão, um professor da infância, a primeira ida ao estádio, um amigo feito num enterro. Também valem muito a pena as narrações tocantes de Sérgio sobre seu trabalho nas escolas, em que apresenta poesia e literatura para os jovens, e sobre o Sarau da Coperifa, que organiza sem arrogância alguma no Jardim São Luiz. "Dias em que a vida não dói", como ele diz.Tem um trecho dele que acho que resume tudo: "Os livros precisam ser profanados, as pessoas é que são sagradas. Não é literatura, é a vida que realmente nos interessa".
O autor dos textos é sem dúvida a mesma figura forte que vi no sarau da Coperifa, comandando a coisa com jeito e maestria, sem deixar ninguém de fora, mas também sem deixar ninguém de fora botar banca. Numa das crônicas, ele descreve uma pessoa que "tem o sorriso tão grande que sorri também pelas pessoas tristes". Eu diria que, nos textos dele, tem amor pela vida que ama também pelas pessoas desiludidas.
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