Grande Sertão: Veredas

Grande Sertão: Veredas João Guimarães Rosa
Eloar Guazzelli




Resenhas - Grande Sertão: Veredas


674 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Margô 22/04/2021

Tatarana é só o começo...
Não tenho sinônimo para classificar, cunhar esta obra gigantesca.
Às vezes, principalmente no início da leitura, é uma peleja para continuar em um ritmo normal. Falta fôlego!

Mas depois de algumas páginas, você se afeiçoa à Riobaldo, à sua prosa contínua, aos neologismos e regionalismos, e a toda escrita rica e edificante. As palavras se atropelam, se arrumam, como em um intricado jogo de xadrez. E tome-lhe xeque -mate do mestre Rosa!

Repito, as palavras se atropelam, parecem surgir do nada, para construir o tudo!

Nunca imaginei que vivenciaria tantas batalhas no sertão, que vagaria pelas geraes, e que viveria tal qual Riobaldo na expectativa de decifrar Diadorim.
Ele e seu amor íntegro.

Quem não alimenta a esperança de que os dois possam ser felizes? ( Eu levei um Spoiler, e descobri o final...?)
Da vida de Jagunços, pouco sabia. Mas a leitura de 400 e tantas páginas, traz um diário completo do que é a vida no confronto da Jagunçada, as batalhas com rajadas de balas, a guerra com o tempo, a terra, a fome, a sede, a morte.
Fiz a Travessia!

"O diabo na rua, no meio do redemunho"
re.aforiori 04/07/2021minha estante
Ótima resenha, Margô! Este é um livro que tenho na estante há anos, e sempre estou postergando a leitura. E sua resenha trás uma vontade de lê-lo o mais breve possível.
???




Katielly 13/06/2021

"Como é que posso explicar o poder de amor que eu criei?"
Ahhh, esse livro é genial, genial, genial!! Termino com os olhos marejados e com um sorriso enorme no rosto por ter vivido essa história. Fui me salvando em cada página. Eu só digo uma coisa: eu nem sei o que dizer. Surpreendente. Épico. Impecável. Nesse livro, temos a história de Riobaldo e Diadorim, esses dois jagunços sentem um amor profundo e extremamente lindo um pelo outro no coração do sertão e no meio de tudo que fazia esse amor tornar-se impossível de se manifestar. Riobaldo é o jagunço da dualidade, que contesta, que conversa com o nosso mais íntimo e promove essa explosão de reflexões: Deus e Demo? Amor e ódio? Coragem ou medo? Vida e morte? Mentira e verdade?  Diadorim é  coragem, é amor, é vida... mas também ambiguidade. O sertão, as geografias do sertão, as vidas do sertão, os saberes-fazeres do sertão, ah, a travessia é inesquecível. ?O sertão é o mundo. É dentro da gente?. As vertentes das veredas, os buritizais, o manuelzinho-da-crôa, o urutú-branco, o rio que se alarga, o rio que se estreita ? o corguinho, os jagunços, a vegetação, o dia e a noite, o sossego e a guerra, o bem e o mal, o silêncio e o barulho, o amor... Sertão: toda junção de vida e de sentimentos. Leiam esse livro, se entregue à ele, conheçam a construção/descrição magnífica desse sertão repleto de surpresas e coisas lindas! Este livro permanecerá em mim pra sempre: Riobaldo e Diadorim.
comentários(0)comente



Day 08/07/2021

Minha Travessia
Levei 13 anos para ler esse livro. Ele me trouxe até aqui aonde estou hoje. Então não tem como falar dele, sem falar de mim.
Uma vez eu li uma resenha bem leve sobre o que seria esse livro, e o personagem Diadorim me ganhou. Puxa era um personagem tão corajoso, ele transbordava coragem, e naquele momento era tudo o que eu precisava pra superar algo que eu não lembro agora. Adotei esse nome como um codinome, nas redes sociais, e em tudo que pudesse, sem nem ter lido o livro. Tudo o que eu queria era incorporar toda a coragem daquele personagem em mim. Eu ganhei o livro de presente dos meus colegas, no meu aniversário de 2008, fazia 22 anos. Era um sonho ter o livro e poder ler ele. Comecei a ler, e foi um balde de agua fria. Eu não entendia muita coisa que estava escrita, o livro não tem capítulos, são 608 páginas de um personagem contando uma história, com um linguajar que tem muitas palavras que eu não conheço. Eu sempre tive a mania de sinalizar e procurar no dicionário cada palavra desconhecida. Mas aquelas palavras não existiam em lugar algum. Um tempo depois, pesquisando na internet descobri todo o Neologismo em cima do livro, palavras que foram criadas, um idioma próprio. Fora o regionalismo totalmente longe do meu, sou do Sul, então muitas expressões locais (Minas Gerais, Bahia, Goiás) são desconhecidas. Enfim, isso minou minha leitura, e o livro pairou esquecido, salvo algumas lembranças ocasionais e rompantes de término, que acabavam fracassando.
Esse ano, eu tive crises de ansiedade, crises de pânico, parei de trabalhar e tive (ainda tenho as vezes) medo de sair de casa. Uma fobia limitante causada pela Pandemia e seus desdobramentos. Em casa, coloquei na cabeça que iria terminar o livro, lendo 10 páginas por noite. Segui firme e terminei. Não liguei para as palavras que não conhecia, apenas segui entendendo o contexto.
Terminei.
Senti um misto de coisas que não conseguia expressar. Parecia que algo faltava, que eu não tinha compreendido tudo o que Guimarães Rosa queria dizer. Li trechos para meu marido, em voz alta. Ao ler em voz alta compreendi palavras que eu não tinha compreendido antes --> palavras que foram escritas para serem ouvidas, e não lidas.
Isso me deixou em choque. Pesquisei no Youtube trechos lidos, queria uma voz para dar vida a uma nova interpretação, achei trechos lidos por Maria Bethania. Chorei. Pela primeira vez o livro tinha me tocado, tinha chacoalhado meu ser. Então comecei a pesquisar videos falando sobre o livro, talvez alguém me ajudasse a enxergar o que eu não via. Achei um video de um canal chamado Canal Bitinices que vale super a pena ver, quem está lendo ou vai ler. E a explicação de apenas uma das muitas visões sobre muitos assuntos que o livro traz, me fez amar ainda mais o personagem que escolhi pra mim. Grande Sertão: Veredas exige uma maturidade pessoal, para entendê-lo. Uma maturidade contextual, histórica, regional, política, social e de muitas formas, que aos 22 eu não tinha, e que ainda hoje aos 35 estou construindo, mas consigo absorver mais coisas a ponto de perceber a grandiosidade dessa obra.
E num processo de Catarse, eu lembrei de quem eu era antes de iniciar o livro, e o porque de ter escolhido Diadorim pra mim! Isso me libertou e me ajudou muito a enfrentar meus medos e minhas fobias. Fiz avanços que nem imaginava conseguir, pq lembrei que, nas palavras de Diadorim: "É PRECISO TER CORAGEM".
E Diadorim me mostrou toda a coragem que existe em mim, e me lembrou de quem eu era e de quem eu quero ser.
Obrigada por isso, Diadorim.
Leiam.
Mesmo quando seu cérebro quiser explodir. Leia em voz alta, coloque trechos para ouvir.
Leia guiado por alguem que vai te mostrar tudo o que essa obra quer dizer, leia com um intérprete. E não deixe que a sua imaturidade te permita DESISTIR.
Vou deixar o link do video se alguem quiser se inspirar.

https://www.youtube.com/watch?v=i5Q6DilECJ0

https://www.youtube.com/watch?v=oOdGvuzQjbA
raafaserra 13/07/2021minha estante
Que lindo isso que você falou das palavras não terem sido feitas para serem lidas, mas sim ouvidas. Arrepiou


Day 13/07/2021minha estante
Obrigadaa! Foi muito emocionante essa descoberta! Quando puder veja o vídeo da Maria Bethânia lendo.. é maravilhoso


raafaserra 13/07/2021minha estante
Vou assistir siim




Amanda.Cristina 27/07/2020

Valeu a pena
Confesso que desisti algumas vezes de terminar este livro, mas sempre acabava insistindo, lendo mais algumas página, parando novamente, me sentia totalmente perdida. Mas em certa altura do livro as coisas começaram a fazer sentido, a leitura engatou de uma maneira que era quase impossível parar de ler, e a cada página, a prosa do jagunço Riobaldo ficava mais natural para mim. Eu achei que ao final do livro eu teria a sensação de dever cumprido, mas no fim não consigo chamar de dever uma leitura que, apesar de sofrida no começo, se tornou tão prazerosa. Agradeço a mim mesma por ter terminado e conhecido a saga do Riobaldo e sua história de amor que acho que foi uma das mais fortes que já vi!
Ah e foi muito importante e me ajudou muito a leitura coletiva do canal ler antes de morrer, mais alguém aqui também participou dessa leitura coletiva?
ingridayremoraes 27/07/2020minha estante
Estou lendo e adorando! Vale a pena


Amanda.Cristina 27/07/2020minha estante
Que bom Ingrid, espero que você termine ele com a mesma perplexidade que eu!




LiteraLucas 09/02/2023

ASSOMBROSO!
Foi o livro mais desafiador que eu já li. Navegar por suas linhas era como tatear no escuro os caminhos de um mundo estranho e ao mesmo tempo familar. Muito mais intuição do que dedução. Se existe uma história de amor mais bela que essa eu desconheço.
comentários(0)comente



Fabio.Nunes 17/06/2022

Leia como um boi
Certa vez Guimarães Rosa escreveu: "meus livros não são feitos para cavalos, que vivem comendo a vida toda, desbragadamente. São livros para bois. Primeiro o boi engole, depois regurgita para mastigar devagar e só engole de vez em quando tudo está bem ruminado. Essa comida vai servir, depois de tudo, para fecundar a terra."

Esse livro fala de um Brasil pouco conhecido, o Brasil dos caboclos sertanejos.
Narrado em primeira pessoa, pelo cangaceiro Riobaldo, o que se lê é uma linguagem quase nova. Português de um Brasil que fala diferente, sem deixar de se entender.
Não vou falar mais sobre a obra, por que isso pode quebrar o encanto da leitura.
Tendo demorado bastante nessa obra eu entendo o que o autor quis dizer quando afirma que ela precisa ser ruminada.
Terei de revisitá-la no futuro para absorver como boi o que, como cavalo, não consegui.

A inovação linguística é o que faz a leitura ser mais demorada, mas ao mesmo tempo é o que faz a narrativa ser tão real.

Leia com calma.
Leia como um boi, mas jamais seja gado.
Daniel 17/06/2022minha estante
Ótima resenha, Fábio!




jessiarchive 19/10/2020

Eu nem tenho palavras.
Apenas leiam!!!
É genial, delicado e ao mesmo tempo forte! Um turbilhão de emoções.
comentários(0)comente



Luana 23/09/2020

o sertão é profundo!
"(...) eu não sentia nada. Só uma transformação, pesável. Muita coisa importante falta nome."

Comecei lendo Grande Sertão sabendo que estava cumprindo um desafio.

Guimarães Rosa escreve de forma poética a realidade do jagunço Riobaldo, que vive em um dualismo interno muito conflituoso.

Foi uma leitura muito difícil pela densidade da escrita, pois demanda muita atenção em todo acontecimento. É uma literatura rica, sendo possível criar facilmente as cenas enquanto se lê.

Riobaldo narra sua vida enquanto jagunço, descrevendo não só os acontecimentos, mas seus sentimentos, pensamentos e vontades. É muito humano e verdadeiro, maleável as situações, conflituoso, vivendo em busca de uma verdade que ele reinventa a cada momento. É envolvente perceber o crescimento do personagem durante a narrativa, coisa que Guimarães Rosa consegue passar muito bem. Também há Diadorim (e seus olhos verdes), personagem que acompanha Riobaldo durante quase toda história, que dispõe ser alguém de muita força e determinação desde o primeiro surgimento na narrativa, e que faz você torcer e se apaixonar.

É um livro apaixonante que eu recomendaria para qualquer um em qualquer fase da vida!
comentários(0)comente



Ratinha de Biblioteca 24/11/2020

Linguagem estilizada
Esta é uma leitura de "peso"! Não só pelo tamanho do livro (que não é pequeno, convenhamos...) mas também pela linguagem que por vezes nos força a reler trechos para compreender o que está sendo dito.
Pode-se considerá-lo um romance de formação: acompanhamos o jagunço Riobaldo de sua meninice, adolescência até o "ápice", como chefe de bando de jagunços. No entanto, a história começa pelo "meio" e vai e volta várias vezes no tempo.
Outro detalhe que torna a leitura hermética: não é uma narrativa comum, é como se fosse uma conversa entre o personagem Riobaldo e outra pessoa, que no caso somos nós, leitores.
Mas, mesmo com toda a dificuldade da obra, é ótimo acompanhar essa história tão brasileira!
comentários(0)comente



Milena 13/07/2020

Incrível
As primeiras 100 páginas são difíceis... mas depois a história desenrola e fica impossível parar de ler!!
comentários(0)comente



Olívia Giacomin 09/06/2021

viver é um descuido prosseguido
é sempre difícil escrever sobre os livros que me despertam sentimentos variados, coisas que eu não consigo definir, esse livro é um exemplo. vou tentar explicar melhor, existem livros que eu termino e consigo pontuar com facilidade o que eu gostei, o que mais mexeu comigo, e não é o caso de grande sertão: veredas, porque não consigo ter essa clareza ao pensar nele, meu coração ainda tá tão apegado que as vezes eu tô fazendo outras coisas e me pego pensando ?riobaldo fez isso porque se sentiu assim, faz sentido? ?diadorim só tomou essa decisão porque pensou isso é aquilo? ?o sertão representa isso, faz sentido? eu ainda estou digerindo, sabe?! acho que vou passar o resto da minha vida assim, numa tentativa falha de entender a profundidade desse livro, mas sinto que ele sempre vai ser maior, ter mais coisa a me ensinar. ainda bem.

as primeiras páginas desse livro são um pouco difíceis, parece que a gente tá tateando no escuro, meio perdido sem entender o que tá acontecendo, mas aos poucos a história vai ganhando forma e a gente entende que existe um personagem principal, o riobaldo, e que ele tá contando pra alguém coisas que ele viveu enquanto foi jagunço no interior de minas, ele vai narrando as memórias, por isso os acontecimentos não são sempre lineares, ele conta algo, ai volta num episódio anterior e por aí vai.

é um livro completo, te entrega todas a sensações, você tem uma história de amor que te tira o fôlego, você tem perseguições, você tem reviravoltas, tem também política, tem cultura brasileira, tem personagens que te cativam, tem TUDO. a escrita do livro dispensa comentários, é de uma beleza sem igual, não vou dizer que é uma escrita fácil, porque em diversos momentos não é, mas já deixo aqui uma dica: leia em voz alta, o guimarães escreve usando expressões, dialetos, frases bem típicas do interior de minas, ele escreve do jeito que a gente fala aqui, então as vezes você vê uma palavra e não faz muito sentido, mas se você fala em voz alta, presta atenção no contexto, você entende.. não sei se a dica foi útil, mas isso me ajudou muito, ou talvez só me ajudou porque sou mineira kk.

quando passou pela minha cabeça que talvez seria um bom momento pra ler esse livro, fui comentar com uma professora minha (super fã de grande sertão) que eu tinha um medinho desse livro, pela fama de difícil que a escrita do guimarães tem, ela me tranquilizou, disse que dava pra ler e eu comecei, e eu fui surpreendida, lendo eu me senti tão acolhida, parecia meu avô me contando uma história, me senti em casa. que sorte a minha.

deixo aqui a minha indicação: leiam grande sertão: veredas. um livro que não termina. uma história que ensina. espero que os corajosos que se dispuserem a encarar esse sertão façam uma boa travessia.
comentários(0)comente



Márcia 16/04/2023

Esse é o livro mais brasileiro que eu já li.
Na estória que se passa no sertão do nosso país.
Nas palavras que são tão particulares ao nosso país e às pessoas que vivem no sertão.
Nas mais diferentes sensações que ele provoca no leitor que vão desde medo até compaixão, desde raiva até amor, desde Deus até o Diabo.
Além de nos provar que os nossos brasileiros sentimentos são universais...
Fantástico é falar o português brasileiro e poder compreender essa obra inesgotável.
Gleidson 17/04/2023minha estante
Estou lendo esse livro e já posso dizer que vai ficar fácil fácil entre os favoritos da vida.




Romeu Felix 23/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
Grande sertão: veredas é um romance do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, publicado em 1956. A história é narrada por Riobaldo, um jagunço que atua no sertão de Minas Gerais e que conta suas aventuras, amores e conflitos, além de refletir sobre temas como a vida, a morte, a religiosidade, a violência e a identidade.

O livro é composto por uma linguagem complexa, que inclui neologismos, arcaísmos, regionalismos e expressões populares, e pela estrutura fragmentada e não linear, que reflete a forma como a mente de Riobaldo funciona.

A narrativa é construída a partir de uma conversa entre Riobaldo e um interlocutor desconhecido, em que ele conta suas histórias e reflexões, alternando entre lembranças do passado e comentários sobre o presente.

O personagem principal passa por diversas situações e encontros, como o amor por Diadorim, também jagunço, o encontro com o diabo, o conflito entre as facções dos Hermógenes e dos Joca Ramiro, a participação na Guerra de Canudos e a busca pelo sentido da vida.

Análise:

Grande sertão: veredas é considerado uma obra-prima da literatura brasileira, e é frequentemente mencionado como um dos livros mais importantes do século XX. Sua linguagem complexa e estrutura fragmentada são exemplos da inovação e experimentação literária característica do modernismo.

A obra retrata o sertão de forma única, com suas paisagens, costumes e personagens marcantes, e revela as contradições e conflitos dessa região, como a violência, a religiosidade e a luta pelo poder.

A temática da identidade é um dos pontos centrais da narrativa, e é representada pela dualidade entre Riobaldo e Diadorim, que revela a complexidade e fluidez da identidade humana.

Além disso, o livro aborda questões existenciais, como a busca pelo sentido da vida, a mortalidade e a relação entre o homem e o divino.

Conclusão:

Grande sertão: veredas é um livro de grande importância para a literatura brasileira e para a cultura do país como um todo. Sua linguagem complexa e estrutura inovadora, aliadas à riqueza de temas e personagens, tornam a obra um desafio para o leitor, mas também uma experiência única e enriquecedora.

A obra de Guimarães Rosa é uma ode ao sertão, mas também uma reflexão sobre a condição humana e os dilemas que a cercam. Sua mensagem é atemporal e sua influência perdura até hoje, sendo um exemplo de como a literatura pode ser transformadora e inspiradora.

Fiz uma segunda conclusão com base na segunda leitura:

"Grande Sertão: Veredas" é uma obra que desafia definições e rotulações, uma vez que apresenta uma linguagem poética e uma narrativa fragmentada que, a princípio, pode confundir o leitor. No entanto, trata-se de uma obra-prima da literatura brasileira, que retrata a cultura e a vida no sertão mineiro de forma singular e profunda.

O livro é uma grande reflexão sobre a condição humana, a complexidade das relações interpessoais e a busca por sentido e significado na vida. A história é narrada por Riobaldo, um ex-jagunço que conta suas experiências no sertão, suas aventuras, seus conflitos e seus amores, em uma linguagem que mistura a oralidade, a poesia e o regionalismo.

A leitura de "Grande Sertão: Veredas" é uma experiência única e enriquecedora, que permite ao leitor se imergir em um universo cultural e literário fascinante. A obra de Guimarães Rosa é uma prova da riqueza e diversidade da literatura brasileira, capaz de despertar emoções e reflexões profundas no leitor.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
comentários(0)comente



Ju 01/05/2023

Foi uma travessia bem longa, durante sete meses, com pausas e em pequenas doses fui descobrindo o sertão e conhecendo a história de Riobaldo.

Uma grande obra e que como leitora me sinto honrada em ter vivido a experiência que é ler Grande sertão: Veredas.
comentários(0)comente



674 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR