Resenhas - A Volta do Parafuso

Andreza 30/10/2023

O livro tem seus momentos de tensão e afrouxar, a história te traz mais dúvidas que certezas fazendo com que você seja paete da construção do enredo. O que acontece afinal?

Campa0 30/10/2023

Legal!
O livro é curto, mas a linguagem é antiga e densa. A história é legal, deixa a gente em dúvida se é algo sobrenatural ou algo psicológico afetando os personagens.
Basicamente, uma babá vai para uma mansão no campo, cuidar de duas crianças, Fora e Miles órfãs, a pedido do tutor e tio,muito rico, para educadá-los. O pagamento é alto, mas o tutor pede pra não ser incomodado de forma nenhuma.
A história é contada no diário da babá, este é lido por Douglas, que conheceu a dina do diário, para um grupo de amigos que estavam reunidos contando histórias assustadoras.
Apesar de curta, a gente continua pensando bastante na história apos o término. Interessante, prende, e tem tem diversas nuances.
Vale a pena ler.

Emma 30/10/2023

Um bom começo
Essa novela é um grande começo para quem é medroso, assim como eu, na literatura gótica e de fantasmas.

KelenDZ 29/10/2023

Livro rápido de ler, mas a linguagem da época e as partes bastante descritivas deixam a leitura um pouco cansativa.
A história é boa mas deixa muitos pontos em aberto, e acaba que não sabemos o que aconteceu com as crianças e seus antigos funcionários, o que Miles falou na escola, e que fim levou Flora.

Nati Sampaio 29/10/2023

É realmente um livro meio complicado, então entendo a nota baixa e as resenhas negativas sobre ele. Mas eu, pessoalmente, gostei bastante, nessa segunda releitura. Na primeira vez que li, não tinha gostado muito e nem me aprofundado na história, estava lendo de forma muito superficial. Dessa vez eu gostei mais.
Não vou debater aqui sobre o que era ou não real na narrativa da preceptora, que por sinal não tem nome. Me atenho apenas na figura dela: uma mulher forte, que foi corajosa e que tentou salvar as crianças, da maneira que ela achou cabível. Se ela fez certo ou não, não saberemos. Mas foi real pra ela, o que já me dá
uma ideia.
Acho também que ela comandava as narrativas é direcionava as conversas para chegar a um ponto em que ela queria provar. Mas que também não era de todo errado, uma vez que ela acertou bastante coisa.
Enfim, uma leitura mais difícil, complicada, cheia de nuances e camadas que precisam ser avaliadas e discutidas com calma - o que não torna uma leitura ruim. Na verdade, eu gostei bastante. Recomendo!

Melancia_Loka 29/10/2023

Curioso e confuso
Gostei dessa leitura. Não sei se por ter começado sem qualquer expectativa, ou por certas semelhanças com a série ? como os nomes dos personagens. Isso já me agradou, embora o enredo não seja o mesmo.

Ler ?A outra volta do parafuso? foi um misto de sentimentos. A ansiedade das cenas de suspense, e o afeto que tive pelos personagens ? talvez por ter visto a série primeiro, tenha sido mais rápida a identificação com eles. Os trechos que a governanta fala das crianças são impecáveis, você sente o amor que ela tem por eles ? não tão saudável, mas completamente sincero.

Senti que o livro começou melhor do que terminou. Seu começo interessante te prende com facilidade, mas com o decorrer certas coisas/atitudes se tornam repetitivas. E sem dúvida a resenha de David Bromwich no posfácio é essencial e esclarecedora. Foi bom ver o livro pelo olhar dele, e entender melhor certos trechos.

Em resumo, gostei do livro. Foi bom ler algo diferente do que normalmente leio. Mas o enredo da série me agrada mais.

Jose 29/10/2023

Suspense?
De fato um clássico. Livro com uma escrita um pouco arrastada, reflexo do período que foi escrito. Um ótimo suspense, e que acaba ainda no suspense, sem revelar NADA de importante!

Candido Neto 29/10/2023

Intenso e sútil simultaneamente. (!!!!!!)
Dar outra volta no parafuso aumenta a tensão, mas diminui o movimento.

A história contada é cheia de "fatos", sem coisas não ditas onde se pretende revelações de mistério, esse é o primeiro truque de sua escrita.

Há uma aura de fascinação da criada e da tutora por suas crianças, uma vassalagem servil comum à sua época. O autor não a exalta como valor moral, nem a denuncia como exploração de classe. Apenas expõe. Ambiguidade, traço machadiano, autores escrevam assim? Segundo truque.

O terceiro truque se assemelha ao segundo: crianças boníssimas, talentosíssimas e lindas (exaltando seus traços loiros - ! - sabe aquela época?) encantam a protagonista para algumas vezes lhe pegar travessuras assustadoras. Crianças diabólicas de forma não caricatural? Sim queremos.

A protagonista "é seduzida" por seu contratante a quem quer encantar obedecendo a sua única ordem, jamais o incomodar, nunca. E transfere inconsciente e sútil sua devoção ao cavalheiro para o "pequeno cavalheiro", protagonizando diálogos que antecedem uma tensão sexual entre uma jovem impressionável de vinte e um ou dois anos e um garoto de dez. Quem pensou isso? Ela ou ele? O autor de outrora ou seu 'insonhado' leitor de hoje? Truque extraordinário, o quarto, não sei se gosto. Não gosto! (a senhora Grose fala na página 34 sobre o medo da protagonista de ser "contaminada" por Miles, num jogo de palavras que me fez rir).

Onde há fantasmas e também há orações, missas e caminhadas a igreja, duas devotas em nenhum momento procuram ajuda do padre. Não confiam no poder da igreja ou no de Deus? Não sei se isso foi intencional, mas a ironia tão machadiana está lá novamente. Nem é um truque, é a piadinha para presentear a leitura que quer dar outra volta sem estourar o parafuso.

Há, por fim, o truque final. São fantasmas do além túmulo ou de sua própria cabeça? Nem vou falar sobre essa ambiguidade que parece apagar tudo o que os apressados não podem ler pra ver.

Mas nessa ambiguidade recai uma certeza. Uma mulher seria desacreditada fossem os fantasmas imaginários ou não. Se fosse um homem a ver os fantasmas não haveria ambiguidade, era uma história de terror. Isso não era uma possibilidade de visão para esse autor, visto sua época e lugar de classe, de espaço físico e vantagem de gênero dominante. Mas me remeteu aO papel de parede amarelo (excelente novelinha). Silenciamento feminino nunca é com um cala a boca, não dá pra gritar de volta contra o machismo estrutural.

O Douglas, que conta a estória, diz que quando a conheceu houve um interesse romântico frustrado por ela ser dez anos mais velha que ele. (Oi, machismo estrutural, que saudade que não sentimos de você!).

No mais é falar do trabalho gráfico e de edição acima da média, impecável. A tradução me travou em algumas frases, recorri à tradução da Penguin, aí destravou. Pode ser uma escolha por uma tradução que visasse o eruditismo de uma época, então, excelente, mas pra mim, não funcionou.

Para nossa época de dedos rápidos em telas ainda mais rápidas esse livro é chato. Para formas orgânicas de leitura esse livro é muito curto para tanto a ser revelado, bem forjado e com nuances e matizes que não conhecem vulgaridade. Mas o joguinho sexual entre a protagonista e Miles e a tradução lhe dão quatro estrelas.

Bê. 29/10/2023

A Netflix me iludiu
Esse foi um livro que de certa forma me decepcionou, especialmente por ter assistido à série ?A maldição da mansão Bly? da Netflix, que resulta da mescla da adaptação de varia obras, entre elas a presente.
Criei tantas expectativas de um suspense fluido, de um mistério mais detalhado, entretanto o livro apresenta uma narrativa extremamente truncada? É compreensível porque se trata do ponto de vista de uma narradora em conflito com um terror que ela não compreende e é perceptível como a mente nervosa e em crescente estresse dela é refletiva em suas palavras. Infelizmente essa justificável confusão se torna irritante.
Quanto ao mistério em si: NOSSA! Tinha tanto potencial? gostaria que tivesse sido melhor desenvolvido, por exemplo, não há nenhuma explicação para as ações de Peter e srta. Jessel, não há uma explicação clara sobre o tipo de relação que eles possuíam, nem mesmo o interesse nos menores ou qual a relação com a mansão ou a família, ou do motivo do destino do Miles?
Talvez pela série citada acima ter sido excelente não consegui ser cativada pelo livro? Enfim? Não releria.

Rosie 28/10/2023

FANTASMAS
Já fazia um tempão que queria ler esse livro, mas toda vez que pegava ele, não conseguia engatar na leitura.

A história é um pouco confusa, principalmente na parte II do livro. A governanta aqui fica obcecada com os tais "fantasmas" que ela vê e enfia na cabeça que as duas crianças que ela cuida conspiram com esses fantasmas.

No finalzinho eu estava duvidando da sanidade da senhora Grose, mas no final só me fez ter certeza que quem estava com a sanidade duvidosa era a governanta.

Final extremante aberto: De fato eram fantasmas? Ele morreu por qual razão, foi a governanta que acabou matando ele ou ele de fato viu o fantasma e com esse susto o morreu? O que aconteceu com a outra criança e a sra Grose? O que acontece com a mansão Bly?

Enfim, é uma narrativa confusa e você precisará se concentrar muito para acompanhar o ritmo, além de se fazer necessário umas releituras para entender mais camadas desse mistério.

Nessa edição da penguin, foi bem interessante pois tem um posfácio de David Bromwich onde é explicado algumas cenas e falas dos personagens do livro do começo ao fim, o que me ajudou muito entender algumas partes.

Lilliancs 28/10/2023

A outra volta do parafuso
Achei essa história muito arrastada, um livro tão curto e tão cansativo. Entendo a época e contexto histórico em que foi escrito, mas mesmo assim não consegui gostar.
Talvez, minha mente muito poluída por todas as histórias de terror com fantasmas e aparições tenha atrapalhado minha leitura, não sei.
Apesar de ter gostado da dúvida que autor coloca na nossa cabeça ao decorrer dos acontecimentos, interpretação e comportamento da narradora, não funcionou muito para mim.
De repente, em algum outro momento com a mente mais aberta, releia e tenha outra opinião. Muitas vezes o resultado da leitura é influenciado diretamente pelo momento em que estamos lendo.

Diego642 28/10/2023

Livro muito intrigante
Este livro trata de uma governanta que foi contratada para cuidar de duas crianças numa mansão em bly. Entretanto, no decorrer desse novo job, está mulher pira vendo aparições por todo o lado numa onda de situações em que paira a dúvida sobre a realidade de tais assombros ou se tudo se trata de alucinações da pobre moça. A ambiguidade é tanta, que por muitos anos tal história é alvo de tentativas de entender que nunca se sustenta por completo devido os detalhes que impedem a adoção de uma ou de outra teoria. Livro profundo, linguagem difícil do século passado, mas com enredo bem interessante E muito bem criado. Vale a pena a leitura!

Math 27/10/2023

Eu estranhei um pouco o comeco do livro por conta do estilo de escrita, mas não é nada absurdo e com o tempo você pega o jeito. Achei a história boa e bem construída, mas o final.... a princípio achei o final péssimo e "anti-clímax", mas depois de um tempo digerindo acabei cedendo. Não é a toa que se discute tanto se o relato da protagonista é verdadeiro ou fruto da imaginação dela, em certo ponto da história eu mudava de opinião a cada dois minutos.
Só não dou uma nota maior porque não foi uma leitura que dispertou o "terror" enquanto eu lia, nesse quesito achei mais do mesmo depois de tantos anos sendo enfiado goela a baixo um monte de filme e história de espírito.

Selkie 25/10/2023

A Volta do Parafuso
Essa obra foi o primeiro contato que tive com o autor e posso dizer que amei a escrita do mesmo.
A trama é simples e clássica para uma estória te terror: uma casarão afastado de tudo, fantasmas maléficos, crianças indefesas e uma jovem disposta a impedir todo o mal do lugar. Então qual o diferencial desse livro para continuar sendo relevante até hoje e servir de inspiração para outros escritores e diretores de cinema? A execução do autor, os plot-twists constantes e uma narradora não confiável.
Do meio para o final do livro não é possível saber se tudo não passa de histeria da narradora ou se realmente aconteceu, o que para mim só deixa tudo melhor.
Mas confesso que o final ficou um pouco aberto e eu gostaria de saber como certeza o destino das personagens.

Vini 24/10/2023

Eu preciso parar com essa ideia de me sentir mal quando não gosto de um clássico. Mas é que a leitura realmente não me cativou, fico triste pois queria ter gostado.