O Homem Duplicado

O Homem Duplicado José Saramago




Resenhas - O Homem Duplicado


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Julio.Argibay 14/08/2019

O mago
O homem duplicado é um romance escrito por Saramago. O mesmo autor de Ensaio sobre a cegueira e O evangelho segundo Jesus Cristo. Eu tive a oportunidade de alguns anos atrá assistir a versão desse livro num filme e gostei, apesar de me lembrar muito pouco dele. Então, vamos lá, Máximo é professor de história e tem uma teoria sobre uma nova metodologia de ensino da História. Lendo esse livro, até o momento, tô achando bem diferente as duas versões já citadas. Apenas a ideia principal é coerente com o livro, qual seja, a descoberta de uma pessoa igual a outra chamado Daniel Santa-Clara. Em ambas as versões esse fato desencadeia nele a vontade de procurar esse clone descoberto através de um filme assistido pelo personagem Tertuliano Máximo Afonso. Não sei por que motivo ele não se abre para sua namorada, Maria da Paz, e conta a ela os motivos de sua aflição (bom agora já sei, ele quer cair fora dessa relação). Sendo assim Máximo procura através dos catálogos dos filmes assistidos por ele, nos quais o ator trabalhou, uma pista para que ele possa entrar em contato seu clone. Depois de alguma pesquisa ele descobre o nome do ator, Antonio Claro, e onde mora seu sósia. Eles se falam por telefone mas Claro não se interessa por encontrar Máximo, pelo menos naquele momento. No dia seguinte ele fica inquieto assim como sua esposa, Helena, com a chegada desse novo personagem em suas vidas. Vamos ver o que acontece. Eles se encontram num sítio e conversam sobre sua digamos duplicação. Tertuliano vai visitar sua mãe e conta a estória a ela. Enquanto Antonio vai atrás de Maria da Paz. Tertuliano após conversar com a mãe resolve contar a Maria da Paz sobre o relacionamento deles e quem sabe morarem juntos. Os dois sósias se encontram e daí surge uma ideia por parte de um deles que faz com que a estória tome um rumo diferente e bem apocalíptico. Agora é com vocês.
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Mariana 29/06/2019

o caos é uma ordem por decifrar
O Homem Duplicado trata de um personagem curioso chamado Tertuliano Máximo Afonso, um homem melancólico, medíocre, e como diz Saramago, ensimesmado. Ele é um professor de história que leva uma vida pacata, desmotivado com sua rotina imutável. Em um belo dia, Tertuliano assiste um filme e descobre que existe um ator IGUAL a ele: na aparência física, nos gestos e até mesmo na idade. A partir disso ele entra num estado quase paranoico de investigação, para descobrir quem é esta cópia e o que faz ela no mundo.

No livro, um dos importantes conflitos entre os personagens é a tentativa de descobrir quem é a cópia do outro, isto é, quem veio primeiro. E essa possível perda do individualismo parece perturbar bastante os duplicados. Por que a perda da construção do nosso "eu" nos assusta tanto? No enredo, Saramago faz este conflito ultrapassar os limites do absurdo, expondo um questionamento: o que é necessário para que duas pessoas sejam realmente idênticas? Na busca por uma resposta, entre os personagens acontecem diálogos cheios de significado, rancores e atitudes motivadas por ego masculino (que me incomodaram muito).
"Quanto mais te disfarçares, mais te parecerás a ti próprio."

Quanto à escrita em si, uma das coisas mais incríveis que eu aproveitei nesse livro foi o narrador. Saramago faz referências a sua própria ação de narrar que são muito cômicas, zoa os personagens e suas ações desacertadas (como a ação da mãe de Tertuliano em dar ao filho um nome esquisito assim), além de brincar com o ridículo da vida humana. Também faz pausas na história pra refletir sobre linguagem, palavras e os dilemas comunicação.

"...aquelas três palavras, Não Teve História, empregam-se quando há urgência em passar ao episódio seguinte ou quando, por exemplo, não se sabe muito bem que fazer com os pensamentos que a personagem está a ter por sua própria conta"

Em especial, adorei os diálogos entre Tertuliano e o personagem do Senso Comum. Em momentos de desastre ou tragédia, esse tal conselheiro aparecia, personificando o Senso Comum com letra maiúscula e corpo de gente.

"O papel do senso comum na história da vossa espécie nunca foi além de aconselhar cautela e caldos de galinha, principalmente nos casos em que a estupidez já tomou a palavra e ameaça tomar as rédeas da ação."

Para fechar minha opinião sobre o livro, creio que em certo ponto a enrolação me cansou (Saramago dá voltas e voltas), mas no fim foi uma leitura muito diferente. A princípio me pareceu um romance novelesco, com drama e relações humanas, mas a mensagem final da história vai muito além disso. A reflexão que norteia todo o romance é sobre IDENTIDADE. Paradoxalmente, buscamos a construção de uma identidade própria, mas nos igualamos cada vez mais uns aos outros ao suprimir diferenças e estabelecer padrões restritos. Somos únicos no mundo? O que falta para sermos cópias?

Saramago não te deixa perceber o que ele quer dizer até a última linha do livro. Nobel da Literatura não é à toa né?

"Todos os dicionários juntos não contêm nem metade dos termos de que precisaríamos para nos entender uns aos outros."
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AndrA.BrandAo 22/04/2019

livro sensacional. o final é maravilhoso. saramago é o cara
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Di 21/04/2019

Sonífero!!!
Livro chato do inferno! Finalmente o acabei. Personagens chatos, história entediante, nada acontece durante as cem primeiras páginas e depois só piora. História sem pé nem cabeça, começa do nada e termina em lugar algum, as pontas soltas não são resolvidas os personagens não passam de meros figurantes sem importância e ao final da história nada se resolve, nada se conta e nada se conclui. Só encheção de linguiça do inicio ao fim.
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Lucas Canabarro 17/04/2019

Eu sempre ouvi comentários da dificuldade de ler um Saramago, mas que suas histórias valiam tanto a pena que a dificuldade era apenas um obstáculo a se superar. Li Ensaio sobre a Cegueira, e eu me apaixonei por tudo aquilo. Quis me aprofundar nas obras do autor, buscando coisas menos badaladas. E o que, para mim, antes era só uma dúvida, com o término dessa leitura é uma certeza:
Saramago tem boas ideias para as suas histórias, e a trama de O Homem Duplicado é uma prova disso. Lendo uma sinopse qualquer, você cria interesse imediato. Mas a execução é lenta demais. Tão lenta que eu julgo que Saramago escrevia sem o uso de backspace. Elementos chave da trama poderiam surgir mais rápido - o livro em si poderia ser mais rápido, mas o autor se perde em reflexões que nada contribuem com a trama (e isso está sendo uma resenha sem spoiler, mas há um fato que posso citar para corroborar com essa minha crítica: num dado momento, ele nos diz que estamos no final de semana, e ele se alonga por quase TRÊS páginas falando o funcionamento do final de semana, dos seus dias, etc. É necessário? Claramente que não).
A ideia é boa, a conclusão é surpreendente, mas os meios foram cansativos demais. Talvez num futuro eu repense esse livro de outra maneira. Talvez o ache melhor, que julguei errado. Mas um bom livro tem que ser, no mínimo, interessante por inteiro. Sua trama tem que ser interessante, o que acontece durante a trama também. E nesse quesito, esse livro pecou e muito.
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Lya 31/03/2019

Um baita final
Esse livro tem um desenvolvimento muito complicado, demorei pra engatar na leitura, acho a escrita do Saramago bem complexa em alguns pontos, mas se você conseguir vencer esse desafio, o final é recompensador. Recomendo!
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Michele 12/03/2019

"Estive com ele, e agora não sei quem sou"
O Homem Duplicado (Companhia das Letras, 288 páginas) é um romance obra do escritor José Saramago, que foi agraciado com o Premio Nobel de Literatura em 1998. Entretanto, o presente livro foi escrito após sua homenagem, no ano de 2002, e migrou para as telas do cinema onze anos depois, em 2013.

Acredito que, por pura má sorte, tenha escolhido a pior edição para ler uma primeira obra de Saramago, a ausência de indicações de diálogos até acredito que permaneçam nos demais, como uma espécie de assinatura literária do autor, mas o espaçamento apertado, até mesmo para um livro pocket, é difícil de aguentar. E quando você fica sabendo que a pedido do autor estamos lendo em português de Portugal (whaaaat?), sim, da até vontade de desistir. Mas é só pegar as primeiras páginas pra você sentir que essa ideia está fora de questão.

O enredo pode ser até um pouco parado por conta dos diálogos, já que não só há diálogos entre personagens, como também há os diálogos dos personagens com eles próprios, diálogos entre o interlocutor e leitor, e até mesmo devaneios do interlocutor, e se não for muito longe nós mesmos nos pegamos tendo diálogos após ler algumas passagens. Exemplo?

“Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros, e que, para maioria, é só um dia mais”

“O melhor caminho para uma desculpabilização universal é chegar à conclusão de que, porque toda a gente tem culpas, ninguém é culpado.”

“É um plano absolutamente diabólico, Humano, meu caro, simplesmente humano, o diabo não faz planos, aliás, se os homens fossem bons, ele nem existiria”

Saramago não só tem o dom de nos apresentar a uma história fascinante como também nos faz mergulhar nas mais profundas questões humanas, só de ler esses trechos já dá vontade de reler esse romance de clímax intenso e de final aterrorizante, na verdade só de ler esses trechos já dá vontade de ler toda a obra desse senhor das letras, quiçá senhor desta nossa língua, que ainda que um pouco diferente nos passa seu significado preciso e ideal.
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Cecilia.Rabelo 10/12/2018

Perturbador e genial
Saramago descarrega genialidade (novamente) nesse livro tenso e praticamente filosófico. Reflexões profundas, enredo digno de filme (há uma adaptação) e tensão até o fim. Daqueles tipos de livros que você termina e tem a sensação de que deveria ter mais umas páginas pra te tirar daquela angústia. Simplesmente genial.
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Danniki 25/11/2018

Um português f****!
Eu já tinha ouvido falar do autor português Jose Saramago, que eu não assistir, Ensaio sobre a cegueira. Mas nunca passou na minha cabeça ler uma obra dele e um dia, na Megastore Saraiva, vi (novas) capas dos livros do autor, que são simples e chamativas nas suas cores únicas, e um deles me chamou atenção: O homem duplicado.
Que titulo interessante, eu pensei. Após ler a sinopse, eu fiquei curiosa e decidi pegar de empréstimo da bvlbiblioteca, só que para minha infelicidade o livro é da edição de bolso e possui 288 páginas, então a fonte da letra é minúscula, o que foi sofrimento para mim e a outra supresa foi estar lendo no idioma oficial do portugal, a pedido do autor em manter a versão original.
Tecnicamente foi tontura ler ao começo até se acostumar, porém confesso que continuei confusa por causa das palavras desconhecidas e de todos tipos de narracao ao mesmo tempo num texto sem freio de paragrafo. Mas... valeu a pena! O final me surpreendeu, me questionei sobre a ciência, ser humano não tem limite de curiosidade, e se trata de loop, mas no final não terei uma resposta, mas me fez refletir o nosso comportamento e isso, o autor conseguiu, pois não se trata de apenas do que você faria se descobrisse uma outra pessoa idêntica a você, mas a forma que você trata as pessoas e a sua visão a sociedade. Um português f***!
Nadia 23/02/2019minha estante
Se gostou deste, leia tbm As Intermitências da Morte. É absurdo e fantástico!


Danniki 24/02/2019minha estante
Oi Nadia! Acabei de colocar na lista ?Quero ler?. Obrigada pela dica!




Lela.Rossetto 19/08/2018

O homem duplicado
Maio de 2018. Fui ver a exposição sobre Saramago no Farol Santander (SP). Sai envolvida pelas palavras e frases que marcaram as etapas de sua vida. No dia seguinte encontrei esse livro - edição portuguesa - em um livreiro na rua. Demorei 2 meses para ler a escrita caudalosa de suas 330 páginas. Poucas páginas ao dia mas com muito prazer querendo saber onde a estória ia me levar.
Tudo acontece porque Tertuliano Máximo Afonso vê em um filme classe B uma pessoa que é idêntica à ele. Não parecida, mas absolutamente idêntica, inclusive nas cicatrizes e manchas. E na voz descobriria depois. Esse fato vira obsessão. Como era um ator secundário, para descobrir seu nome (Daniel Santaclara) assiste vários filmes até descobrir o nome. Vai atrás dele ( Antônio Claroh e a vida dos dois entra em convulsão. Estabelece entre os dois um clima de ódio, competição e vingança. Trocam de identidade com fim trágico para os dois.
Uma delicia se envolver na escrita de Saramago. Um canto longo e cadenciado, com palavras bem colocadas que vão puxando outras e mais outras...admiração!
O final é totalmente inesperado.
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Gaby.Cardoso 13/08/2018

O homem duplicado - José Saramago - 5 / 5 estrelas.
"Tanto é que precisamos de lançar culpa a algo distante quando o que nos faltou foi a coragem de encarar o que estava na nossa frente." (Pág. 9)

É o primeiro livro de José Saramago que leio e, devo confessar que não foi fácil. Isso aconteceu porque, primeiramente, é uma edição de bolso e, por isso, o espaçamento é reduzido e a fonte das letras é diminuída; o livro é escrito em português de Portugal e esse é outro motivo que dificultou a leitura, já que muitas palavras utilizadas no livro não são comumente utilizadas. Apesar do que foi citado logo acima, a magnitude da leitura e, especificamente, da obra não foi minimizada, é um livro fantástico!

"O caos é uma ordem por decifrar." (Pág. 90)

O livro conta a história de um professor de história que, após a indicação de um filme feita por um colega de profissão, acaba percebendo que um dos atores secundário é, nada mais, que a sua cópia. Após isso, Tertuliano Máximo Afonso parte em uma busca desenfreada para descobrir a veracidade do caso.

Saramago consegue prender o leitor e fazer com que este questione e reflita aspectos da psique, da personalidade humana. Traz, durante a narrativa, temas como personalidade, relações humanas e a complexidade do sujeito, e o principal: a perda da identidade do sujeito, algo muito recorrente na nossa atual sociedade.

"Ao contrário do que julga o senso comum, as coisas da vontade nunca são simples, o que é simples é a indecisão, a incerteza, a irresolução." (Pág. 28)

Ao longo da leitura é possível refletir sobre o que é relatado e se questionar em relação à própria vida, "quem eu sou?", "o que faço ou pretendo fazer?" e "qual o papel que exerço na sociedade?".

Não há nada como sair do que é costumeiramente lido com a obra clássica de Saramago. Confesso que essa primeira leitura não me assustou e me fez querer lê-lo ainda mais. Além disso, ao terminar a obra, a primeira coisa que pensei foi: "preciso ler esse livro novamente".
Vale a pena ler, é uma obra maravilhosa!
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Hildeberto 04/04/2018

Alguns livros nos dão sono, enquanto outros nos fazem ficar despertos até às duas da madrugada para descobrir seu desfecho. "O Homem Duplicado" pertence a esta segunda categoria de livros que nos despertam nos seus mais variados sentidos.

Tertuliano Máximo Afonso, ao assistir um filme, encontra um ator secundário idêntico a si. Daí parte toda a trama, pois Máximo Afonso irá tentar desvendar os mistérios por trás desse seu "duplicado".

Ler Saramago é como ouvir estórias contadas ao fim de tarde. A narrativa envolve os diálogos e acontecimentos, mas também comentários irônicos, pensamentos, possibilidades que de fato não ocorrerão, personagens metafísicas como o "Senso Comum" e uma boa dose de sarcasmo.

Sobre o que trata "O Homem Duplicado"? Para mim, uma das questões mais marcantes é a linguagem, sua função e suas potencialidades. Em diversos momentos o autor volta a este mesmo ponto.

Além disso, trata da complexidade do ser humano e das relações humanas, temas recorrentes na produção de Saramago.

Por fim, há o ponto central da narrativa, os dois duplicados. Especificamente, o autor questiona a identidade individual. Porém, tenho alguns questionamento. Afinal, embora os duplicados possuam aparência idêntica, no decorrer da leitura fica evidente que possuem personalidades distintas (o que já seria possível antever pelas suas escolhas profissionais). No meu entendimento, a questão da identidade do livro deve ser analisada a partir da busca no mundo de um espaço individual, mas não a uma perca de identidade. A problemática toda está nas relações sociais, não no que os duplicados são internamente. Eles não perdem suas respectivas identidades, apenas sentem ameaçado sua "face social", sua individualidade como vista pela sociedade. E talvez seja este o ponto: embora os seres humanos possuam múltiplas diferenças, tanto psicológicas como físicas, o atual panorama social nos toma como iguais pelos aspectos exteriores, ao induzir a uma redução das diferenças física e padronizar-nos, como se fôssemos produzidos em série. As diferenças que nos tornam únicos são ignoradas e, afinal, nos tornamos substituíveis. Embora tenhamos identidades particulares, a sociedade age como se não a tivéssemos devido à uma semelhança exterior e estereotipada baseada em hábitos, roupas e gostos.

Eis a grande questão do livro: embora idênticos em tudo na aparência, inclusive nas digitais, os dois duplicados teriam a mesma identidade? Poderiam ser substituíveis entre si?

Enfim, grande livro de um grande autor, que demonstra segurança notável na sua escrita (efeito Nobel?). Se tiver a oportunidade, leia.
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Andrade 21/10/2017

Saramago me surpreendeu bastante. Ao longo da narração muitas das vezes comparei a obra com ''O duplo''de Dostô. O escritor consegue trabalhar muito bem a psique do ser humano.

Tertuliano, ao assistir um filme indicado pelo professor de matemática, acha que viu o ''duplicado'' dele mesmo . Nisso ele passa a investigar e gera no leitor aquela velha dúvida: será que isso é mesmo verdade? Ou coisa da cabeça dele mesmo? Para mim, é fantástico essa sacada do Saramago. Fico embasbacado como ele consegue trabalhar tão bem a mente do ser humano, conseguindo prender a atenção do leitor.

''Ao pai, não terá outra solução que ir visitá-lo ao cemitério, assim é a puta da vida, sempre se nos acaba.''

Um ponto bem crucial do livro, para mim, é a negação da morte. Se todos nós iremos morrer, para quê tentar fugir?

O autor nos traz aquela velha questão da nossa atual sociedade: por que muita das vezes nós perdemos nossa identidade?
Flávia 22/10/2017minha estante
Nunca li O Duplo (já quero!). Creio que irás gostar tb do ensaio sobre a cegueira.




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