Salomé

Salomé Oscar Wilde




Resenhas - Salomé


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Regis 27/12/2023

Um início promissor que vai esvanecendo aos poucos
Oscar Wilde escreveu a peça Salomé em 1891 em francês e só três anos depois foi traduzida para o inglês.
O autor recontou uma história da mitologia cristã nos moldes do romantismo do século XIX fazendo que a personagem Salomé pedisse a morte de Iokanaan por causa de um amor não retribuído ao invés dos motivos políticos da história original.

Iokanaan era como a lua para Salomé, fascinante, misterioso, belíssimo e inacessível.
Como Salomé, filha de Herodias, princesa da Judeia, que tinha tudo que queria, poderia suportar tal desfeita?

A peça é contada em um único ato e apesar da escrita cativante e prazerosa do autor, não consegui me sentir totalmente envolvida e nem sentir a intensidade que é muito comentada nas críticas. Após a metade da peça meu envolvimento foi minguando aos poucos e me fazendo questionar as atitudes e os sentimentos dos personagens. A história não foi minha favorita, mas reconheço a beleza da tragédia escrita lindamente por Oscar Wilde, apesar, da peça não ter conseguido me envolver completamente.

Recomendo a leitura para os fãs do autor e de sua belíssima escrita.
Bruno M. Silva 27/12/2023minha estante
Bela resenha, Régis!
O retrato de Dorian Grey foi durante muito tempo um dos meus livros favoritos, mas é o único que li do autor.


Regis 28/12/2023minha estante
Obrigada. Eu também adoro O Retrato de Dorian Grey, Bruno! ?


HenryClerval 05/01/2024minha estante
???


Regis 05/01/2024minha estante
Obrigada, Leandro!??




Marc 16/04/2023

Se tornou um hábito reabilitar personagens femininas do passado, dando a suas histórias novas interpretações para mostrar que foi o preconceito, o patriarcado que deturpou suas personalidades e influenciou aquilo que pensamos sobre diversas mulheres. As bruxas, dizem, foram apenas mulheres que ousaram enfrentar o poder e acabaram, além de mortas, difamadas para sempre. Agora pense em Salomé, uma mulher sensual que conseguiu manipular o padrasto para conseguir decapitar João Batista e mostrar seu enorme poder. Por que uma mulher assim não se torna um símbolo de desafio, ousadia? Alguém que não cedeu ao poder masculino, que subjugou a vontade de homens e os fez realizarem aquilo que não queriam.

Ela provavelmente era mais inocente do que a história nos legou. Ao que tudo indica, foi sua mãe, Herodíade, quem a influenciou a pedir a cabeça de João Batista depois da famosa dança para Herodes. A menina era ainda muito jovem e provavelmente não havia sequer entrado na puberdade, o que reforça a interpretação de que ela não tinha capacidade de compreender do que se tratava e nem a gravidade do pedido que faz ao padrasto. A meu ver, seria até bastante fácil redimir essa personagem de toda a carga de violência e maldade que se atirou sobre ela, desde que se ignore o impacto da história em que ela está inserida. Mas fazer isso, da maneira como estou dizendo aqui, surtiria pouco efeito simbólico, porque é preciso haver escolhas e uma pré-adolescente, tem pouca noção do que realmente é a vida. Salomé parece, portanto, condenada ao abandono pelo movimento feminista.

Nessa versão de Oscar Wilde, a personagem é uma jovem de grande beleza e com desejos por João Batista. Ela exige que o profeta a beije, que se entregue a seus encantos. Mas como ele resiste, ela se vinga exigindo a cabeça do profeta como pagamento pela dança sensual feita a Herodes. O autor não deixa de criar uma das cenas mais macabras de toda a literatura ao descrever o júbilo por sua vitória diante do homem que lhe negara.

Quando li esse texto pela primeira vez, não deixei de pensar sobre o que aconteceria a João Batista. O significado dessa figura e de sua morte naquele contexto. É aqui, acredito, que está um ponto que podemos aprofundar um pouco. Não creio que valha a pena comentar sobre a questão do poder sexual da mulher sobre o homem, de como ela se vale de seus encantos para conseguir o que quer, já que não é capaz de conduzir pela força. Isso tudo é muito óbvio e faz parte do senso comum sobre esse texto. No entanto, se juntarmos tudo isso, todo esse poder, o poder de Herodes, de sua esposa (foram as críticas de João Batista a essa mulher que, supostamente, o levaram à prisão), enfim, esse círculo das pessoas mais poderosas da região, como eles poderiam se importar com uma pessoa que vivia em trajes desgastados, comendo com o que lhe doavam, que havia abandonado totalmente qualquer perspectiva materialista da vida?

A resposta a isso é o mais perturbador nesse texto. O poder secular, por mais forte que seja, mais capaz de assustar, de usar o terror como meio de controle da população, ele nada pode contra um tipo de poder que o transcende, que tem outra essência. João Batista era portador do Espírito Santo, era um homem de Deus e anunciava a vinda de Jesus. Ora, nada mais esperado que ele criticasse aqueles que viviam em rota de colisão com a Verdade que ele anunciava. E mesmo que suas pregações pudessem não se dirigir diretamente a uma pessoa, o poder não poderia tolerar uma mudança de direção tão radical.

Então veja os métodos que o poder secular precisa usar para condenar o Bem e a Verdade: mentiras, sensualidade, quebra de tabus dentro da família, violência, etc. Tudo isso expressa o desespero de uma estrutura que não sabe como lidar com algo que a despreza, que desloca o interesse das pessoas para um ponto em que ele não tem como alcançar e nem como legislar. Quando dizem que basta um santo para destruir um império, certamente essa é uma das histórias que melhor ilustram essa ideia. E, especificamente no caso de João Batista, o conteúdo de suas pregações (ele ensinava sobre a importância do arrependimento e da renúncia ao mundo, pois ele afasta os homens de Deus) cai como um bomba para o poder. Como enfrentar algo dessa natureza?

Não se trata de dizer que os religiosos sejam revolucionários. Longe disso. Aliás, bem o contrário, pois não lhes interessa modificar a ordem das coisas nesse mundo. Mas não resta nada ao poder secular que não seja usar seus instrumentos de coerção; ele não tem outros meios. E João Batista é referido como o maior dos homens, ou seja, aquele que conseguiu se aproximar mais do que Deus espera de todos nós. Mas, do ponto de vista do poder, a pregação religiosa será sempre contestadora, porque atinge o cerne do que ele é. Se os homens não se entregam mais com tanto afinco ao líder, se passam a desprezar o que ele pode lhes oferecer, se tem seus olhos voltados para um outro lugar, o poder precisa “resgatar” sua influência sobre as pessoas; caso contrário, o solo sobre o qual se ergue terá sido solapado. É por essa razão que os religiosos são ameaça aos poderosos e serão sempre perseguidos ao longo da história. Segundo a lógica do poder, qualquer homem que não lhe adore é um inimigo, uma perda de poder, literalmente.

Em resposta a isso, muito depois do tempo de João Batista, muitos filósofos se dedicaram a tentar criar um sentimento de adoração quase religiosa, de culto ao Estado e ao líder (os totalitarismos do século XX foram todos baseados nessa ideia) e obtiveram relativo sucesso. É por essa razão que todos os totalitarismo também perseguiram as religiões. O poder secular não pode aceitar um tipo de concorrência que contesta sua base. Dizendo de outro modo, a religião lida com o transcendente, com a salvação da alma e o poder secular tenta descaracterizar essa promessa, direcionando a expectativa da salvação para a vida material, presente. Nos adiantamos um pouco na história, esse comentário abre para uma discussão bastante interessante, mas não pode ser feito aqui.

O desfecho que Oscar Wilde construiu, que não está presente de forma alguma na Bíblia, pode ser interpretado como uma vitória da sensualidade (aqui entendida num sentido amplo, como aquilo que é do corpo, material, em contraposição à vida espiritual) sobre o espírito, mas não acho que seja isso. Como Judas, que traindo Jesus acaba confirmando todas as Suas promessas e Lhe permite vencer a morte, Salomé imagina vencer o profeta, mas apenas confirma seus avisos: a humanidade se corrompe e não mede esforços para alcançar o prazer e o poder. Se ela não ousasse algo tão perigoso e violento, jamais teria confirmado essas palavras. Acho que o texto consegue um feito muito importante ao mostrar o embate entre uma linguagem do poder — que é sempre política e só compreende a política —, e a religião, que despreza o jogo político, sendo até mesmo incapaz de reconhecer alguma validade nele. A maneira como termina sua história explicita isso, porque se pudéssemos ler o que o profeta estaria pensando, haveria alegria em seu olhar, pois sua fala estaria confirmada.

Acho que, voltando ao tema dos motivos pelos quais essa personagem não foi reabilitada pelo feminismo, podemos dizer que a chave de tudo está aqui. Por um lado, a menina não tinha sabedoria e inteligência suficiente para transgredir, o que retira o impacto simbólico de seu ato (dentro desse âmbito, mas nunca em relação ao profeta, como dissemos); por outro lado, mantê-la como a mulher violenta e sensual, transgressora e manipuladora, que quebra o poder dos homens, tem o mesmo efeito, porque ela só fez reiterar o sentido das palavras do profeta. Em sua história, Salomé não consegue transgredir de fato, porque suas ações terminam desvelando uma lógica anterior que regia os atos de todos e que ninguém — a não ser o profeta — conhecia. Salomé está condenada, seja qual for a maneira que a olharmos, a confirmar as palavras de João Batista.
Pedróviz 17/04/2023minha estante
Excelente.


Marc 17/04/2023minha estante
Obrigado.


Silvestarley Oliveira 18/04/2023minha estante
Acurado!


Marc 18/04/2023minha estante
Estou tentando, Silvestarley.




Reccanello 02/06/2022

Que cara chato esse profeta!
Mais um livro que, infelizmente, não posso afirmar ter gostado. A história é legal? Até que é! Herodes era um escroto? Certamente! Salomé era uma bisca? Ô! Mas daí a eu ver alguma razão nas palavras do profeta vai um abismo! Sim, o contexto é importante, mas mesmo assim, não consigo enxergar na história nada além de um cara extremamente chato que, se achando investido do poder de Deus, fica incomodando os outros e cagando regras!
"- Arrependa-se ou irá ao inferno.
- Beleza, já ouvi e estou de boas.
- Não, arrependa-se.
- Cara, estou de boas.
- Não, você precisa de arrepender ou vai para o inferno.
- Pombas, cara, já disse que estou de boas.
- Não, arrependa-se.
- Segurança, corte a cabeça desse cara chato, por favor."
Enfim, uma prova de que, no fundo, as pessoas não temiam as leis de Deus, mas quem as aplicava.
Prada 30/11/2022minha estante
Isso que você escreveu é lixo. Salomé é uma obra de arte. Na arte não existe opinião própria, mas algo inerente ao ser humano de cada época. Você pensa como um fanático, engessado, A religião inventou o céu e o inferno, o bem e o mal. As pessoas em pleno século 21 estão com as mentes na época medieval. Não se questionam e não questionam regras religiosas estabelecidas dentro nas instituições de Estado. Vamos evoluir!!!!


Reccanello 21/07/2023minha estante
Mais um cagador de regra. ??




Luiza.Cabeceira 03/07/2015

Salomé
É angustiante o desenvolvimento da peça. Acompanhar os personagens faz com que você sinta a loucura, a opulência e o poder que habitavam aquele palácio. Simplesmente incrível!
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Matheus Valei 23/07/2015

Pura sensualidade
É uma história forte, amoral, sensual, picante, não tem nada de romântica. Pra quem gosta de uma coisa diferente, de variar seu cardápio literário, aconselho a ler.
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condadodeyork 12/01/2017

Salomé e sua dança dos sete véus
Em formato teatral, a peça escrita originalmente em francês foi o início da internacionalização de Óscar Wilde.
A história de Salomé é um mito fundador da cultura ocidental. Trata-se do desejo desenfreado... aquilo que não se contenta e não consegue deslocar. Esta além da destruição do objeto desejado.
Todas as falas transmitem muita sexualidade.
Duas observações:
1) São João Baptista é chamado de Iokanaan, e no texto da contracapa está são João Baptista... Achei interessante a questão do nome e acho que isso mereceria um espaço no texto de apresentação ou no posfácio

2) Alguns desenhos Aubrey Beardsley, que acompanham o texto, são encantadores...

Enfim... Coisas a serem pesquisadas neste pós leitura.
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Ana 18/11/2017

Lírico e Trágico
Esse é um livro bastante lírico e trágico, bem ao estilo de Wilde. Trata-se da história em forma de peça de teatro, de alguns personagens bíblicos do Novo Testamento, como Salomé e João Batista. Salomé é filha da esposa do Tetrarca, e desperta o desejo do poderoso homem, seu padrasto. Mas a dançarina ama João Batista. Para quem conhece minimamente a Bíblia, sabe que acabará tudo em tragédia.
Escrita em 1892 para ser representada por ninguém menos que Sarah Bernhardt, em Paris, a peça é um dos trabalhos que mais refletiu a personalidade humana e literária de Wilde.
Ilustrações belas e ousadas de Aubrey Beardsley. Um primor.

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Carlos 08/01/2018

"¿Es que me he convertido en vuestro enemigo por deciros la verdad?" (Gálatas 4,16).

Una idea central puede ser extraída de esta magnífica pieza de autoría del gran Oscar Wilde: A NADIE LE GUSTA QUE SE LE DIGA LA VERDAD, sobre todo si la conducta en cuestión se halla lejos del sendero correcto, sea éste desde el punto de vista de las leyes terrenas o divinas, y esto se aplica a todas las situaciones que vivimos. ¿Cuántas veces nos hemos enfadado con alguien por decirnos que actuábamos de manera errada? ¡Cuántas veces reñimos con nuestros padres, amigos o pareja por ello!

La cita bíblica con la que abro esta reseña se aplica a la perfección al caso tratado por Wilde en esta corte pero profunda obra teatral. Ubiquémonos en el marco temporal: estamos en lo que actualmente son Israel y Palestina, el Imperio Romano es gobernado por Tiberio, Jesucristo acaba de iniciar su vida de prédica y Juan el Bautista (Yokanaan en el libro, se utiliza el nombre en hebreo) está preso a cargo de Herodes (no confundir con Herodes el Grande, que había ordenado la matanza de los niños, han pasado treinta años, éste es el hijo). Éste ha ordenado dar muerte a su hermano a fin de casarse con su mujer, Herodías, quien detesta al Bautista pues éste denuncia la situación de pecado en que ésta se encuentra luego de desposar al hermano de marido (reitero, éste fue asesinado por el actual esposo).

Juan el Bautista denuncia con vehemencia el pecado de ambos, lo cual afecta con particular encono a Herodías, de lo cual se aprovecha ésta cuando su hija, pide a Herodes la cabeza del bautista en una bandeja de plata. Esta historia es relatada de una manera reducida en los Evangelios, al punto que allí siquiera se hace referencia a la hija de Herodías por su nombre (Salomé, que da título a la obra), empero gracias al magistral estudio preliminar de esta versión pude enterarme que fue el historiador romano Flavio Josefo quien expuso el nombre por primera vez.

La personalidad compleja de los personajes está perfectamente retratada y la brevedad de esta obra, que no por su escasa extensión pierde profundidad.
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lalinha 26/10/2020

apenas para o amor se deve olhar
leitura rápida e bem tranquila. gosto desse tipo de escrita pois consigo me visualizar muito bem enquanto assisto a peça
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Carlos Nunes 04/11/2020

Uma peça de Oscar Wilde
Inspirada na famosa narrativa bíblica da princesa israelita que pediu a cabeça do profeta João Batista como prêmio por uma apresentação de dança, a peça, em um único ato, transcorre durante uma festa no palácio do rei Herodes Antipas. Nesta festa, Salomé se insinua para o profeta Iokannan (nome hebraico de João Batista), que estava preso no palácio por ter denunciado publicamente o casamento incestuoso do rei com sua cunhada. Repelida por ele, que lhe naga um beijo, Salomé vê no pedido de uma dança feita pelo rei, a oportunidade de vingança. A moça apresenta aos convidados a famosa "dança dos sete véus" (expressão que foi cunhada por Wilde nessa peça) e, extasiado e bêbado, Herodes promete a Salomé o prêmio que desejar, ainda que seja metade do seu reino. Ela, instigada pela mãe, pede a cabeça de iokannan em uma bandeja de prata. Assustado, pois teme a ira divina caso mate o profeta, o rei tenta a todo custo dissuadir Salomé desse pedido, mas acaba cedendo.
Embora na Bíblia a história termine aqui, Wilde avança mais um pouco, dando à tragédia um final inesperado. É uma peça bem interessante, escrita com os requintes estilísticos de Wilde. Salomé é o estereótipo da mulher fatal, que vai às últimas consequências para conseguir seus intentos, inclusive a vingança. Todo o clima da peça é bem tenso: sinais se manifestam a todo tempo, num clima de inquietude e prenúncio de que algo ruim está prestes a acontecer. Com encenação proibida na Inglaterra por muitos anos, a peça aos poucos foi se tornando popular e é encenada até hoje nos palcos mundiais, atestando o grande valor do famoso escritor e dramaturgo.
Resenha completa no link abaixo.

site: https://youtu.be/dQ6tU83mG7M
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Willy_Rodrigues 16/03/2021

Um amor estranho
Eu não consigo ler Salomé de Oscar Wilde sem me atiçar pela alta quantia de simbolismos presentes na obra. Além de uma intensa adaptação do conto bíblico, o autor consegue brincar com as significações presentes em cada linha, trazendo uma obra cujo deleite satisfaz meus mais intensos desejos literários.
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Dayane 25/09/2021

Leitura Intrigante
A proposta de edição da Principis, é trazer a história de Salomé e do Profeta, exatamente como o Oscar Wilde escreveu na época. Como uma peça de dramaturgia. Não é um estilo confortável de ler, o que me faz pensar que é uma leitura voltada para um público específico: o teatro. Quem trabalha com essa disposição de textos, com certeza vai AMAR Salomé, quem não tem costume como eu de ler textos nesse estilo, sentirá certo estranhamento, mas isso não dificulta o entendimento da obra. A mensagem principal é passada para os leitores de forma clara e objetiva. Ler Salomé foi uma experiência bacana.
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Drubzy 25/10/2021

Sobre o livro todo
A história em si é muito interessante, apesar de ser tão exagerada em alguns pontos que chega a ser cômico. Tudo é tão ao extremo. Mas nessa edição em específico, o ponto alto, pelo menos pra mim, é a parte sobre a vida e a obra do autor.
Eu não conhecia muito sobre o Oscar Wilde além de que ele tinha um estilo diferenciado, e saber como foi a vida dele também diz muito sobre o seu tempo.
Recomendo principalmente pra quem quer saber mais sobre o autor, e mesmo quem não tinha interesse nele até então porque realmente vale a pena.
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