O Seminarista

O Seminarista Bernardo Guimarães




Resenhas - O Seminarista


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Tinthia(: 05/09/2016

Emocionante, com final surpreendente. Aquele tipo de livro que todos precisam ler...
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z..... 02/09/2016

Eugênio e Margarida tem uma história triste, que comove e faz pensar em valores que são importantes, referentes à liberdade da escolha no que entendemos como felicidade.

A publicação é do século XIX e representou um manifesto contra as imposições da sociedade patriarcal e da igreja em seu tradicionalismo forçado. É um romance com poucas personagens, sem ramificações significativas em historias secundárias, mantendo-se sempre no drama amoroso que envolve os jovens protagonistas. A leitura, apesar da linguagem arcaica em determinados momentos (como no uso da palavra tafularia, que não conhecia), é envolvente, instigante, emotiva e sugestiva de reflexão. Foi a terceira vez que li e esses aspectos se fizeram presentes como da primeira vez em minha saudosa e longínqua 8ª série, quando fui impactado com o livro e, desde aquela época, tornou-se um de meus preferidos.

Vemos principalmente o conflito de Eugênio em sua imposta vocação clerical e o que se nota em Margarida é uma determinação bonita em seu idealismo. Vale uma citação a coadjuvantes importantes na disposição dos jovens: o padre-diretor do seminário e a senhora Umbelina, mãe de Margarida. Paralelos ilustrativos do conflito que se apresenta.
O padre-diretor mostra o conservadorismo e imposição da igreja, mostrando-se insensato e alheio à importância de reconhecimento vocacional. Para esse posicionamento o autor teceu considerações interessantes e críticas no Capítulo X: "Se o padre-diretor ao chamar o estudante ao seu quarto lhe tivesse dito simplesmente: - menino, tens no coração uma afeição mundana, que não pode compadecer-se com o estado a que te destinas, e que é preciso que combatas. Mas se acaso não puderes banir do teu coração esse afeto, que pode ser puro e legítimo, podes continuar a estudar, porém não para o estado eclesiástico - se tivesse procedido assim, o padre teria talvez conseguido melhor seu intento." Os pais de Eugênio tem também visão conservadora e esses tradicionalismos (patriarcal e clerical) se fortalecem mutuamente..
Em relação à Umbelina, uma conferida em sua visão de vida, caracterizada no capítulo XVI, revela uma pessoa, em sua simplicidade, que valoriza a escolha por perceber a correlação com a felicidade. As disposições de um e outro são o que o autor quer enfatizar e tornar notório a seus leitores, despertando criticidade. Afinal, é no conflito dessas visões em que se inserem Eugênio e Margarida, determinando seu futuro, realização, felicidade ou infelicidade.

O autor conta esse drama com um paralelo também à história do Éden, com um Adão e Eva sendo expulsos de seu jardim de felicidades (a fazenda) em face a uma proibição demonizada sobre o amor. Tem até um episódio esdrúxulo envolvendo a menina Margarida e uma serpente, para correlacioná-la em um misticismo popular com a tentadora Eva. E para por aqui as comparações. A história do Éden termina em conciliação e felicidade e esta aqui em grandes temores da humanidade: morte e loucura.

Curiosidade intrigante. O livro traz uma observação curiosa do autor em relação à obra de Aleijadinho. Apesar de ser uma obra de ficção, o parecer é de caráter histórico, pois retrata a opinião de Bernardo Guimarães, surpreendendo negativamente. As impressões tem caráter pejorativo e até preconceituoso aos conceitos modernos do escultor. Veja o texto e tire suas conclusões no capítulo IV. Uma parte do texto para ilustrar:
"Parece que essas estátuas são cópias toscas e incorretas de belos modelos da arte, que o escultor tinha diante dos olhos ou impressos na imaginação. Mesmo assim quanto não são superiores às quatro disformes e gigantescas caricaturas de pedra, que ornam... quero dizer, que desfiguram os quatro ângulos da cadeia de Ouro Preto!"
Oh, Bernardo! Que foi isso para um escritor de propostas inovadoras, como a contestação a velhos conceitos patriarcais e religiosos...

Uma história apaixonada e apaixonante. Entenda-se a que...
Samara 03/09/2016minha estante
Qual seu autor desse tipo de leitura preferido? O meu é José de Alencar


z..... 03/09/2016minha estante
Oi Samara! Gosto tambem do Alencar e estou relendo alguns livros. Ê o maior nome da prosa romantica no Brasil do sec. XIX. Foram os livros dele que li inicialmente na transiçao da serie Vaga-lume para serie Bom Livro. Entenda-se infantojuvenis para livros "mais adultos".


Samara 03/09/2016minha estante
O meu preferido de todos é O guarani, vou reler e fazer uma boa resenha sobre ele


z..... 03/09/2016minha estante
Samara! Uma sugestão. Estou relendo os classicos com auxilio de audiobook. Acompanho o audio lendo o livro. Tem sido uma boa experiencia, que agiliza a leitura e tem aumentado meu nível de atenção. Tenho muitos audiobooks, que podem ser baixados na net. Apesar de não gostar, as vezes apelo para os audiobooks do youtube quando são minha unica opção. So não gosto muito dos audios desse canal porque são emendados. Gosto de ouvir por capitulo e, de preferencia, coloco no celular ou pendrive para mp3 na televisão. Estou curtindo muito tudo isso e recomendo. Vou reler O Guarani desse jeito e fiquei instigado em ler sua resenha, ja que é um de seus livros preferidos.




Qlucas 14/12/2015

Ótimo
O livro é bastante cirúrgico em desenha a sociedade brasileira trmpos atrás, onde a religião católica possuía uma maior presença social. O drama vivido entres os personagens é comovente. Belas metáforas. Um final intrigante. Da alta literatura.
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Thiago 10/12/2015

Um livro que desafia a tradição
O livro é uma afronta deliciosa às tradições e superstições tão comuns nas famílias da época (e isso pode ser transportado para os tempos atuais também). É uma crítica à falta de liberdade e uma denúncia da hipocrisia existente no meio "religioso". Literatura brasileira sempre brilhando.
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Marquesca 23/11/2015

É um livro bem curto e excelente para quem quer começar a se aventurar nos clássicos brasileiro
A linguagem utiliza muitas palavras não mais usadas nos dias de hoje, um tanto quanto arcaica, porém são de fácil interpretação pelo contexto rico na descrição de detalhes, assim a leitura é fluente e te envolve.
O livro é uma reflexão sobre como a vocação religiosa e amor serem incaptáveis. O autor envolve o leitor numa trama em que os protagonistas são impedidos de viver um grande amor por causa da imposição dos pais,de Eugênio, que almejam com grande determinação que seu filho siga o sacerdócio.
A história se encerra com um desfecho trágico e comovente.
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PheNobre 04/09/2015

Um pouco cansativo
Li durante o ensino médio, achei a leitura um pouco cansativa, estava repleta de palavras que não conhecia, mas é de fácil entendimento graças ao contexto rico.
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Miria80 18/06/2015

Crítica ao celibato
Sempre haverá um bom motivo para um clássico ser digno das aclamações que recebe e com esse não é diferente. Confesso que não foi uma das minhas leituras prediletas e para mim, algumas partes foram difíceis de fluir, enquanto outras foram muito prazerosas. O livro narra a história de amor de Eugênio e Margarida, crianças que nasceram e passaram parte da adolescência vivendo juntos como irmãos e que depois se apaixonaram ardentemente. Porém, Eugênio estava encaminhado para o seminário. Todos acreditavam (família, pais) que ele nascera para o celibato e este deveria ser o seu destino quer ele goste ou não. Ao meu ver, o enfoque principal da narrativa é o fanatismo religioso da época e a maneira como os pais tinham o poder de decidir o futuro dos filhos. Realmente o fanatismo religioso descrito no livro é muito acirrado e eu diria até ''diabólico'', por relatar penitências, jejuns exagerados e outras formas de mortificações da carne para que o espírito fique ''mais forte''. Nessa época era muito comum forçar os filhos a seguirem uma determinada carreira, ainda que os mesmos aparentem não ter a menor vocação. E foi isso que aconteceu com Eugênio e Margarida, que tiveram o seu destino amoroso interrompido por causa da religião. O final é triste, mas muito surpreendente!
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Marques 10/06/2015

Literatura clássica. Nunca entendi por que esse livro é leitura obrigatória no Ensino Médio, pois ele é tão denso e problemático que dificilmente um adolescente irá aproveitar a obra em sua completude.

O dilema do protagonista é boa, mas a 'resolução' da trama é um pouco decepcionante.
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Simone 30/01/2015

Simples porém surpreendente
O livro é bem curto (pouco mais de 100 páginas) excelente para quem quer começar a ler clássicos brasileiros.A linguagem não é muito arcaica como muitos destes livros, é uma leitura bem fluente e que te envolve, e surpreende porque apresenta poucos personagens mas o autor realmente vai ao que interessa, que é a reflexão sobre vocação religiosa (celibato) e amor serem incompatíveis. Este é um tema polêmico e delicado e me surpreendeu ele ter abordado isto naquela época, bem mais conservadora e da forma que ele abordou o que deixou claro a opinião e crítica dele sobre o assunto.Por isto dei 5 estrelas, o livro correspondeu muito bem e até mais do que era esperado para ele.Estou ansiosa agora para ler " A escrava Isaura" do mesmo autor.
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felipe 24/10/2014

resenha 1
eu acho o livro muito interessante principalmente no começo que conta a historia dos dois personagens principais (Eugênio e Margarida) quando eram crianças.
uma das partes mais legais do começo, é entre o segundo e o quinto capitulo, que fala de onde eles moravam e como era os pais deles, e como eles se conheceram quando criança.
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Gerle 24/10/2014

seminarista é legal
bem.É um bom livro é muito bom , por o autor ser bem descritivo , e em terceira pessoa.

Gerle

O livro começa com uma breve demostração do local onde margarida e elgenio vivem. E logo no começo a pessoa nota as duas crianças brincando na casa de umbelina(mãe de Margarida),que fica dentro da posse do senhor Antunes(Pai de Eugenio).

Em fim, Eugenio e Margarida eram duas crianças que gostavam de bricar , e que sempre andavão juntas. essaS crianças foram pegas por uma onda de tristeza. por que o Eugenio era muito religioso, e a sua mãe notava isso. E resolvel colocalo em um seminário , para tornalo um seminarista , para quando atingir a idade ser um padre, que no tempo onde eles estavam era uma grande glória.

Bem , Eugenio foi para o seminário som uma grande tristeza , pois ia passar anos e anos longe de sua amiga de infancia.
E entãp de separaram. E enquanto Eugenio estava no seminario.Ficava com grandes lembranças de sua velha amiga,Margarida.

Ao passa de algun tempo no seminario. os padres descobriram que ele fazia versos para margarida . e isso o causou umka grande sentensa.
Por isso ele pois na cabeça que deveria esquecer Margarida, Ate que consegui um pouco , apagar os laços de sua amiga de infancia.

Ao passar de alguns anos Eugenio voltou para sua familia . bem desnutrido,palido e timido.E teve uma bela surpresa quando viu a sua bela amiga de infancia. A margarida...



Fernandes:
O livro fala de uma historia muito legal.São duas pessoas que são muito amigas vão se gostamdo cada vez mais. O tempo vai passando e eles vão crescendo e tormando caminhos diferentes.quamdo Eugenio vai embora para ser padre em outra cidade, Margarida ela chora muito porque ela gosta muito dele.Mais isso não adiantou ppor que ele foi do mesmo jeito.....
draven 22/10/2014minha estante
tipo float né




May 22/10/2014

Muito bom
É bastante interessante e comovente. Conta a história de Eugênio e de Margarida, que desde crianças eram inseparáveis amigos. Até que um dia Eugênio vai para o Seminário, realizando o desejo de sua mãe. La sente muita falta de Margarida e sofre com isso, ela também sente muita saudades dele.

VALE A PENA LER, POR FAVOR, NÃO DEIXE DE LER!
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Nyta 22/10/2014

O Seminarista
Na minha opinião o enredo da historia é algo muito além de um simples romance, onde envolve duas famílias com expectativas diferentes. A família de Eugênio sonhava em ver seu pequeno menino se tornar um padre, porém esta não parecia sua real vocação ou escolha. Já a doce menina Margarida aceitava bem a ideia de uma vida camponesa onde cuidava da fazenda que era da família de Eugênio, Margarida teve a condição de cuidar deste lugar pois com a morte do pai e com falta de meios da mãe não tinha como viver ou onde morar.
Um dia ao brincar na fazenda com Margarida, Eugênio a disse que iria estudar e passaria tempo sem vê-la. Semanas depois ja pronto para partir, sua mãe o preparou para ir e ele então correu para casa de sua melhor amiga para se despedir no alto do morro. Depois foram em busca dos dois que estavam abraçados e chorando.
Tempo depois já no seminário começa a lembrar-se da face da adorável Margarida e como amava literatura decidiu usa-la como fonte de inspiração.
Percebeu então um sentimento maior de afeição, seus colegas do seminario começaram a perceber algo diferente com ele. Ninguém neste lugar poderia descobrir que usava como inspiração uma mulher, cujo estava descobrindo que era então sua amada. Um dia ao se descuidar alguns dos colegas curiosos para descobrir o que tanto escondia, entraram eu seu quarto e revistaram tudo, achando assim o poema, "Poema de Margarida". Eles os denunciaram e todos que o admiravam tanto por sua inteligência se decepcionaram.
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draven 22/10/2014minha estante
ei lixo




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