Karol 15/08/2013Resenha para Livros Em Série.com.brMais uma vez, assim como no primeiro livro da série, Kimberly Derting me deixou bem impresionada com a capacidade que ela tem em misturar estórias típicas de adolescente com romance policial.
Um dos tópicos que elogiei na primeira resenha que fiz da série foi o enredo, e é o que elogio nessa resenha também. Como a gente já sabe, a protagonista Violet tem o dom de encontrar corpos, os diferenciando através de diferentes sensacões, e de reconhecer esses mesmos ‘ecos’ nos seus assassinos. Depois de passar por apuros no primeiro livro, Violet se vê mais madura, mais independente porém, com sua liberdade limitada pela preocupação de seus pais e de seu namorado, Jay.
Quando, um dia sem querer, ela encontra um eco vindo de dentro de um container, ela é posta em uma situação difícil, sem querer preocupar os que a amam, mas sem conseguir deixar aquele corpo, e aquele eco, para trás. Então, ela parte em uma aventura sozinha, sem a ajuda de ninguém e sem contar o que está acontecendo para ninguém.
Além desse corpo, Violet começa a ser perseguida por diferentes pessoas, e sem saber a real intenção delas – e em situações, até mesmo quem é o seu perseguidor- ela vai se fechando para os outros, principalmente para seu namorado, que sempre foi seu melhor amigo e por quem seus desejos adolescentes cada vez afloram mais.
Nesse livro conhecemos uma Violet mais madura, porém no meio do livro ela chegou a me parecer meio idiota e me deu uma certa raivinha. Truque, que mais tarde notei, da autora para enrolar um pouco mais o enredo do livro. Fora essa enrolaçãozinha, o livro começa muito interessante e termina melhor ainda.
Não é tão bom quanto o primeiro, mas não chega a acabar com toda a graça da série, ele é bem intrigante e você se vê meio perdida, no bom sentido dos livros policiais, quando a estória começa a tomar seu caminho de conclusão. Acho que esse livro foi mais um link esperto, e interessante, que a autora criou para juntar duas fases diferentes da vida da personagem, do que um mistério contagiante.