Niketche

Niketche Paulina Chiziane




Resenhas - Niketche


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Vênus 26/11/2023

Niketche
Essa leitura, foi tudo aquilo que eu não esperava. Comecei meio confusa, depois dando risada e no meio pro final triste e entendendo como as coisas funcionam em uma realidade diferente da minha, o tal do choque cultural e de ideias. É um livro EXELENTE, que eu facilmente recomendaria pra quem gostou também de "É assim que acaba".
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GermanoAraujoSampa 25/11/2023

Leitura necessária. Obra nos traz reflexões preponderantes sobre o machismo estrutural e a condição da mulher em Moçambique.
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Juliene 13/11/2023

Esse livro é maravilhoso.
Esse livro é uma das minhas melhores leituras do ano! Ele é muito sobre o papel da mulher, muito sobre a cultura, sobre as marcas do colonialismo e principalmente como a mulher foi afetada por isso. Sobre a união de mulheres que vivem um mesmo contexto. É um livro necessário de uma escrita muito linda.
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BcFaber 10/11/2023

Ai, Rami. Mesmo sendo homem, sofri com você as dores dessa sociedade machista e patriarcal. Rami, você foi forte até nas suas fraquezas. Vou sentir saudades tuas, Rami! Boa sorte na sua vida, ficarei torcendo por você. Livro fantástico.
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Andre.Pithon 02/11/2023

Como a primeira autora moçambicana a publicar em seu país, Paulina Chiziane carrega um papel culturalmente muito importante, e acredito (no pouco que minha opinião aqui vale), que este livro é fortemente representativo dessa voz. Niketche é um mergulho na cultura de Moçambique, em suas tradições e vivências, e permite o contato com uma sociedade distante e distinta, mas que inevitavelmente ainda divide problemas com a nossa, a posição precária da mulher sendo em Moçambique permitindo uma reflexão sobre seu papel geral.

O livro possui uma voz forte, poética, que constantemente se perde em digressões introspectivas, com a personagem lutando com suas crenças e sentimentos durante todo o decorrer do livro. Rami, a protagonista, descobre que o marido está lhe traindo, vai atrás da amante para tirar satisfação, e descobre que não existe apenas uma amante, mas quatro. Todas eventualmente se unem em um sindicato poligâmico, impondo suas vontades, unindo-se como mulheres, usando o instituto da poligamia como uma arma precária contra um homem (e uma sociedade) que lhes nega amor, respeito e companheirismo.

Alguns momentos são bons, existe uma lenta inversão de poder e aquisição de autonomia que, mesmo sofrida, é boa de ver, a obra caminha para uma conclusão de resistência e de revolta, através das armas disponíveis, sejam quais forem.

Muitos dos eventos são um pouco circulares, e os mesmos acontecimentos repetem e repetem até se firmarem, situações paralelas repetitivas poderiam ser reduzidas sem perdas para a narrativa geral, um tema central poderoso que por vezes reforça demais seu tema ao ponto do cansaço. A narrativa introspectiva também circula tempo demais nos mesmo sentimentos, letárgica e repetitiva. É um livro de forte peso social e cultural, marcando tradições moçambicanas, mas que se alonga um pouco demais e perde muito rapidamente o fôlego dinâmico e cativante dos primeiros capítulos, engatinhando até um final que perde impacto por demorar em demasia para chegar.
Rayanna14 02/11/2023minha estante
Eu to lendo "balada de amor ao vento" dela, e to gostando muito


Andre.Pithon 02/11/2023minha estante
Está na minha lista, pretendo ler eventualmente! Esse foi um primeiro contato ótimo com a obra




Patty Lima 29/10/2023

Comecei a leitura com "o pé atrás" acreditando que não gostaria. Enganada pela sinopse. Porém é uma leitura riquíssima, envolvente do início ao fim. O que há de riqueza cultural de norte a sul da África não cabe numa resenha. Além disso o desfecho é o mais imprevisto possível. Quanta beleza a Chizziane produziu aqui.
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Joana L. N Rocha 27/10/2023

Ao futuro leitor: ler este livro é um exercício
Ler este livro é um exercício de duas coisas: Empatia e respeito.

Empatia ao sofrimento alheio. E respeito à cultura alheia. Digo isto porque, durante toda a leitura, tive de praticar isso. Colocar-me no lugar de uma mulher negra e africana, que sofre pelas adversidades da vida: algo que não é difícil; é muito fácil se colocar no lugar não só de Rami, mas das outras quatro esposas. E, também, tive de entender, compreender e respeitar muitas tradições e hábitos que se diferem, e muito, com a nossa cultura (por exemplo, o fato da viúva ter de se "deitar" com o irmão do marido morto).

Sendo bem franca, não é um livro que leria. Não me considero conservadora, mas quando o assunto é sobre poligamia, torno-me uma mulher idosa arcaica e retrógrada (não me orgulho disso, estou tentando me "desconstruir"). Contudo, é leitura obrigatória da Unicamp, então tive de ler... E obrigada, Unicamp! É um livro que vai muito além desse tópico de um homem e várias esposas, é um verdadeiro estudo sobre a mulher e sua posição na sociedade, ainda mais a sociedade de Moçambique.

Há toda reflexão acerca da população feminina e seu papel na vida, na relação entre elas e com os homens. Toda uma desconstrução psicológica, especialmente de Rami, e depois uma construção, mostrando ao leitor, peça por peça, da psique de uma mulher que, desde o nascimento, é tratada como inferior. Não só a protagonista, mas todas as mulheres, inclusive as coadjuvantes. Como nós, mulheres, somos tratadas como subalternas e palanque aos homens, como a tradição nos obriga a servir ao sexo masculino, e como a tradição atua como grilhões.

Somos carne, somos osso que deve ser roído, senão pelo marido, por outro homem; não podemos estar livres porque não nascemos para ser livres, nascemos para sermos usadas na juventude e descartadas na velhice: essa é a visão da sociedade. Aqui, a visão da sociedade moçambicana. E é nesse contexto que Rami e as outras quatro esposas (Ju, Lu, Saly e Mauá) lutam contra essa visão e com os próprios sentimentos de inveja e ciúmes, e encontram a força interior.

Passamos raiva ao longo do processo, como leitor? Sim, mas essa caminhada de redescoberta não é doce e prazerosa mesmo. É uma estrada amarga e de espinhos, perfuram os pés e açoitam as costas. E o livro exprimiu isso de forma incrível.

Tenho muitos outros elogios, mas vamos nos ater aqui.

Se assim como eu, você está aqui por causa do vestibular: leia de coração aberto, permita-se sentir a experiência. A Unicamp não escolheu essa obra a toa.

Se você está aqui por outra razão: leia.
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mel! 24/10/2023

Achei o livro muito repetitivo. acho que podia ter umas 30 páginas a menos sem a enrolação. tirando isso, a história é legal, e foi interessante conhecer ritos diferentes dos que eu vivo como brasileira.
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Lets 23/10/2023

Leitura que tem sua importância, porém não gostei da escrita! As descrições eram toscas e me dava preguiça o tom meio poético (que eu achei brega) durante o livro
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Xitzu 23/10/2023

Li esse livro por causa do vestibular da UERJ e eu adorei. Toda essa questão de clones, sentimentos, tópicos relacionados a sexualidade, muito bom de verdade!
A UERJ nunca decepciona!!
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Leonardo1121 22/10/2023

Sobre Niketche
O sofrimento cultural, religioso, patriarcal é nesse livro mostrado pela beleza de uma cultura africana totalmente modificada pelo imperialismo, mas mais do que isso, ressalta-se a completa manobra social que exclui as mulheres, tanto africanas, quanto europeias, do mundo ao seu redor, ou por meio da poligamia e das justificativas naturais, ou mesmo pela monogamia que prende a mulher como propriedade privada do homem, enquanto esse é livre para viver a sua poligamia sem pudor ou julgamentos, afinal, cabe à sua esposa prendê-lo, logo a culpa é dela.
Um livro lindo e que me surpreendeu muito!
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Samanta.Caberlon 19/10/2023

CARACA!
Que livro sensacional!
Escrita impecável, história incrível!
O começo é meio cansativo, mas foi incrível conhecer Rami e toda sua força, além de toda a cultura envolvida na história.
Um final merecido, e emocionante!
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Moisés 15/10/2023

Traição na família tradicional moçambicana
O livro retrada o papel de uma mulher na sociedade patriarcal e machista moçambicana, em que certa esposa descobre que seu marido tem outras 4 esposas sem ela saber ?. A partir disso é um grande casos de familia que começa a se tornar sororidade entre as esposas revoltosas com o marido. Resumindo, todo o desenrolar é muito interessante?
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Nellaaaahh 12/10/2023

Niketche, a dança do amor e da dor.
Virou um favorito meu, gostei muito de ler.

Esse livro fala bastante sobre como era e ainda é difícil ser mulher na sociedade, onde muitas ideologias são machistas e denigrem mesmo sem perceber a imagem da mulher, esquecendo a importância delas não só como mães mas tbm como humanos assim como todos os outros.
É um assunto importante, e até hoje, infelizmente muita gente é ignorante e não percebe o quão bosta suas atitudes são.
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Lolis 11/10/2023

?
Uma leitura imponente e profunda, todas as nuances dessa narrativa mostram pra gente uma realidade dolorosa e realista. Apesar do teor meio melancólico do livro é muito fácil você se pegar rindo com alguns diálogos e refletindo sobre eles, os personagens cativantes, em sua maioria, ajudam nisso. Niketche é um símbolo de feminilidade e solidariedade, a união essas mulheres é de uma força sem igual, juntas ou separadas elas lutam pelo direito de ser e estar, essa narrativa nos embala até um final surpreendente e bem feito. Este livro é um exemplo de literatura e me sinto agraciada em poder ter lido ele.

P.S. A única coisa que me incomodava era o foto de que as vezes as reflexões da personagem eram as mesmas da mesma forma em segmentos diferentes da narrativa, penso em exposições na minha cabeça, porém isso ainda deixou a leitura um pouco arrastada em certos momentos e isso não foi muito bom.
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