Niketche

Niketche Paulina Chiziane




Resenhas - Niketche


489 encontrados | exibindo 211 a 226
15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 |


Pedro Paulo 27/12/2022

Dançando contra o Racismo
Que potência tem Paulina.
Que livro poderoso, forte, cru, direto.
Que poder tem a mulher!

Dançando em meio às paginas de Niketche encarei alguns medos e traumas, mas aprendi bastante com outro país, outra cultura, outras tradições.
A literatura tem um poder sem igual.

Conhecer mais sobre os países do continente africano é uma forma de combatermos o racismo. Ser antirracista é também ler autores e autoras negras, autores e autoras africanos.
Que possamos encarar a sociedade machista, racista e heteronormativa da mesma forma que Rami, Lu, Ju, Saly e Mauá fizeram com Tony! Sejamos todos antirracistas!
Um belo livro, um belo ensinamento.
comentários(0)comente



Isabel.Maciel 27/12/2022

o livro é muito bom, li pra fazer a prova da uerj e achei q não ia gostar muito (geralmente não curto ler por obrigação) mas gostei bastante. me fez refletir muito e eu amei o final
comentários(0)comente



Grasiene 26/12/2022

Vestibular UERJ
Li o livro junto com meu filho que prestou vestibular para UERJA e o livro foi cobrado na redação, se não estou enganada, o livro tem um tema de relevância cultural, porque ele narra a forma como a mulher é tratada em outro país, e mostra a força que ela tem para se libertar das garras de um sistema, qual sistema? Um casamento de anos sendo subjugada. Valeu muito a pena ter lido.
comentários(0)comente



Raquel.Fernandes 17/12/2022

Relevante e potente
Um retrato da poligamia pela perspectiva feminina.
Desconfortável mas importante.
Muito bem escrito e de leitura fluida.
comentários(0)comente



luisa302 15/12/2022

o livro é otimo, mostra uma realidade mt diferente, e um pouco da africa que dentro de um mesmo país tem culturas tao diferentes. a trama é interessante e forma que foi escrito é bem bonita, quase poética
comentários(0)comente



[k] 12/12/2022

Subjetividade radical ou subversiva
Li para um componente da faculdade e me apaixonei pelo enredo. Simplesmente a caminhada de Rami através das assimilações resultantes da colonização até atingir a "subjetividade radical" (conceito de bell hooks) é extremamente cativante e merece muitas leituras. É daqueles livros que você retoma a cada período para criar novas sinapses.
comentários(0)comente



Vieira 11/12/2022

#lacrefeminista
Comecei lendo esse livro pra Uerj mas assim, ao longo dele só me deparei com a mais crua realidade de ser mulher em diferentes culturas
comentários(0)comente



JVSales 11/12/2022

COMPLEXIDADE ADAPTÁVEL
Em minha opinião, é um livro bastante complexo. Claro, é uma obra que pode ser compreendida, mas ao meu gosto, é algo que demora a se encaixar como agradável. A trama traz questões importantes e polêmicas, então, digo, vale muito à pena.
Niketche é um obra que não trata somente da poligamia como também da dependência emocional, dos maus tratos conjugais e, principalmente, de fidelidade. Confesso que não li a obra em circunstâncias que gostaria e, talvez, isso tenha afetado minha colocação. Provavelmente, daqui a um bom tempo, eu dou uma nova oportunidade e o conceito se eleve, porque é um drama que eu, inclusive, recomendo, mesmo sem dar uma nota alta, pois, de fato, não é algo que seja dos meus costumes.

Dito isso, Niketche é surpreendente.

Obs.1: O final permite ao leitor(a) um alívio. Ao menos achei dessa forma.
Obs.2: O espelho foi uma cartada genial, pois desenvolve a imaginação de quem lê a um novo horizonte. Seria somente mais uma personagem ou a inclusão das opiniões de Paulina Chiziane na narrativa?
comentários(0)comente



Jackson 11/12/2022

O Homem como rei, mulheres como vassalas.
O livro descortina as várias culturas reunidas de norte a sul de Moçambique. A condição da mulher negra/africana é o tema principal desse livro que vai contar a saga de Rami, uma mulher que descobriu que seu homem tem várias amantes e filhos. Rami vai atrás de cada uma e resolve instituir a tradição da poligamia, ela mesma sendo a rainha mãe de todas as outras mulheres.

A reflexão que fica é como as tradições rebaixam as mulheres negras e Africanas, fazem delas um objeto de uso, sem fala, sem vontade.

Em determinados pontos da narrativa, chega a ser inacreditável a forma como a "escravidão" feminina é naturalizada.

Um livro lento, demorado, mas com umas reviravoltas incríveis que faz dessa obra, para além da técnica e poesias belíssimas, o vencedor do prêmio Camões de 2021.
comentários(0)comente



Prissy021 10/12/2022

Enredo interessante, dá destaque para diversas culturas, possui personagens bem desenvolvidos e com personalidades muito bem construídas, achei genial. A trajetória que envolve o crescimento pessoal da personagem principal é incrível. Conseguiu me prender por um tempo, mas, devido a narrativa poética ? que pra mim é muito maçante ? comecei a ler bem mais devagar, o que tornou difícil de terminar.
júlia 20/12/2022minha estante
Engraçado como cada um tem uma experiência diferente! Justamente a escrita poética é o que mais me prende na leitura kkkkkkk




Adda 09/12/2022

Sempre tento ler os livros da UERJ, e adorei as escolhas para esse ano! Adorei a história de Niketche, apesar de não ter sido muito fã do modo como ela é escrita. A protagonista é genial.
comentários(0)comente



Dany 08/12/2022

Perfeito.
O livro te prende do início ao fim, ao começar a leitura você pensa que será algo fútil que se trata de uma mulher traída e futilidades, mas muito pelo contrário! O livro trás uma bagagem cultural e histórica gigantesca, trás ensinamentos reais e muito importante sobre a história dos povos africanos e sua cultura, mostra através de um evento fictício a realidade dos povos daquela cultura e a diferença entre eles, mostra a enorme diferença cultural, livro incrível, não tenho palavras para descrever o quanto essa leitura foi sensacional, todos deveriam ler! A forma que se descreve cada personagem, seus sentimentos, suas culturas de acordo com suas nacionalidades e seu povo, e principalmente o machismo estrutural presente nessa comunidade, sem contar que trás uma boa reflexão sobre a colonização e exploração que esse povo sofreu e como isso ainda se reflete até os dias atuais.
comentários(0)comente



misy 07/12/2022

claro que essa foi uma leitura obrigatória pra vestibular, pois não é o estilo de livro que gosto. apesar de eu ter lido bemm devagar, tem um enredo bem interessante. gostei muito da história se passar nesse ambiente e ainda mais ver a diferença das culturas. a visão que temos é de rami, uma mulher forte se unindo com as outras mulheres do marido, de forma poética.
comentários(0)comente



aninha 07/12/2022

Outro livro que comecei por obrigação para fazer a uerj, mas esse, diferente do Não me abandone jamais, eu curti do início ao fim. Amo história de mulheres fortes e que descobrem a sua forma. Vale super a pena ler, da para chorar, rir, refletir tudo em duzentas e poucas páginas. Apesar de ser um português diferente do brasileiro da para entender bem, tem até mesmo expressões iguais.


P.s.: Procurem a história da autora, por que vale e MUITO. Ela é uma mulher negra africana que foi a primeira mulher a publicar um livro em seu país.
comentários(0)comente



thai 07/12/2022

Uma dança, um pedido, um apelo
É fato que ?Niketche?, ilustre obra de Paulina Chiziane, foi plenamente lido nesse ano de 2022, pelo menos entre o grupo seleto de estudantes vestibulandos ansiosos para a realização da prova da UERJ. Eu, inclusa nesse tal ?grupo seleto?, fui agraciada por uma leitura tão poética, porém, ainda assim, tão contempladora da psique feminina e, sobretudo, humana.
?Niketche? conta a história de Rami, mulher solitária e desiludida, além de presa a um relacionamento escasso com seu esposo, Tony. Acontece que Rami descobre estar inserida em uma relação poligâmica compulsória, presente este cedido por seu amado Tony. O homem da relação, na posição de merecedor de respeito e posse, entende-se por conquistador e no pleno direito de expressar suas vontades carnais e físicas. Rami se sente desolada, por um instante.
A narrativa, no entanto, muda quando Rami, decidida a se encontrar no meio de tantas mulheres, reúne as esposas de Tony em uma espécie de ?junta feminina?. Agora empoderadas pela nova faceta de Rami, as mulheres, antes submissas, entendem-se por empreendedoras e conquistadoras.
Tony, por fim, de um jeito encantador para o leitor - que, espero eu, torce pela realização de Rami ?e agregadas?- torna-se ?pequeno pequeno? ao final da narrativa, quando a questão feminina toma forma e, as mulheres, uma a uma, compreendem seu real valor.
Consigo ressaltar, assim, que Paulina, com linguagem sensível e trechos marcantes, expressa uma grande problemática não só para as mulheres do seu entorno africano, visto que cada uma das esposas do Toni tem uma descendência distinta, porém também para a mulheridade no geral. Nomeadas como ?mulheres-metonímia?, Rami, Ju, Lu, Mauá e Saly expressam o feminino geral, além de mostrar questões de gênero de forma urgente, porém acalentadora.
Ler esta obra de Paulina foi um presente pra mim, como mulher, como jovem nessa tão extenso mundo e, acima de tudo, como pessoa.
comentários(0)comente



489 encontrados | exibindo 211 a 226
15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR